Deus é Fiel

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Relacionamentos Frutíferos

Texto: Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa, a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor. I Tm 1.1,2

Como indivíduos racionais vivemos sobre a harmonia produzida dos relacionamentos que mantemos no cotidiano. A verdade é que a sociedade moderna se apega e cultiva relacionamentos impróprios ou relacionamentos por interesse. Há pessoas que se relacionam somente com aqueles que poderão em algum momento serem possíveis soluções de problemas.

Mas, todo ser humano deverá analisar quais os tipos benéficos de relacionamentos. E para isto é necessário que o indivíduo tenha relações com pessoas preparadas. Como exemplo a relação com um mentor, tendo como exemplo clássico os apóstolos com o Senhor Jesus e Josué com Moisés. Pois, o relacionamento com o mentor proporciona visão de vida. Andar com pessoas que possuem objetivos certos nos possibilita a vivermos sobre a busca de realizações de planos e a criações dos mesmos. Por conseguinte é necessário relacionarmos com indivíduos que comungam dos mesmos ideais que defendemos.
A carta de Paulo a Timóteo demonstra tipos fundamentais de relacionamentos e como nos devemos comportar com a manutenção dos mesmos.


I – O relacionamento com o pai na fé.

O apóstolo Paulo endereça a carta a Timóteo e o chama de meu verdadeiro filho na fé ( I Tm 1.2), sendo assim os desejos de pai para filho é identificado nas palavras; graça, misericórdia e paz. Quem é o pai que não deseja aos seus filhos o dom gratuito de Deus, a ação compassiva em atos de misericórdia de Cristo para os seus filhos. Assim como Paulo possuía de Deus a graça, a misericórdia e a paz, assim o mesmo desejava isto como elementos presentes no ministério de Timóteo, que ainda como jovem já era obreiro fiel e exemplo para os demais (I Tm 4.12).
Além dos desejos presentes na saudação Paulo tinha total confiança em Timóteo (v.3), por este ter ficado em Éfeso e combatido as heresias. A confiança é conquistada por aqueles que obedecem.
Como mentor do jovem Timóteo nos versículos 18 e 19 do primeiro capítulo, Paulo recomenda ao jovem obreiro a ser militante segundo o chamado de Deus.
Para militar segundo o chamado de Deus Timóteo deveria valorizar o dom que tinha sido confirmado através de profecias (I Tm 4.14). Sem permitir o desprezo de outros a sua baixa idade pelos padrões da cultura judaica (I Tm 4.12). Para os judeus quando um homem alcançava idade de 40 anos chegava se ao período de entendimento e já aos 50 anos a idade de aconselhamento. Logo, a descrição indicada é que Timóteo possuía idade abaixo de 40 anos.
Porém o auge dos conselhos do apóstolo está no versículo 16 do capítulo 4, tem cuidado de ti mesmo e da doutrina, persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.

II – Relacionando com a sociedade.

É dever de todo cristão orar pelas autoridades, fazendo pelos mesmos deprecações, ou seja, súplica de perdão; orações, ou seja, mediando por proteção; intercessão, ou seja, pedido em favor do sucesso das mesmas e além de tudo fazer ações de graças por todos os homens. Com os seguintes propósitos termos uma vida quieta e sossegada em toda piedade e honestidade (I Tm 2.2) e também pela salvação de todos os homens (I Tm 2.4).

III – Relacionando com a igreja.

Por congregarmos em uma determinada igreja, comungamos com a visão de trabalho e também com a linhagem teológica ensinada e propagada por esta assembléia. E ao fazermos parte buscamos propagar os ensinamentos bíblicos cada um conforme o seu chamado. Porém, a alguns que desejam o episcopado (I Tm 3.1). Que Paulo considera excelente obra deseja e assim como instrutor Paulo expõe as qualificações indispensáveis para a liderança eclesiástica: irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos fiéis, não soberbo, não iracundo, não dado ao vinho, não espancador, não ganancioso, dado a hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperado, retendo firme a Palavra, capaz de admoestar com a sã doutrina e capaz de convencer os contradizentes (I Tm 3. 2-6, Tt 1.5-9).

IV – Relacionando com a família.

Como cristãos devemos cuidar primeiro da nossa família (I Tm 5.8). Proporcionando para os mesmos cuidados médicos, sociais e principalmente espirituais.
No cotidiano tornou se natural as separações de casais, as constantes brigas, o aumento das doenças venéreas, a gravidez indesejada, os abortos provocados e o aumento de filhos órfãos de pais vivos. Todos estes fenômenos possuem como motivo básico na maioria das vezes o sexo antes ou fora do casamento. E cabe ao cristão ser marido de uma mulher sendo ele obreiro ou não. Não é permitido ser um namorador. Mas é um dever ser fiel (I Tm 3.2).
E por fim, cabe ao cristão ser excelente administrador da sua casa (I Tm 3.5).

Para obtermos relacionamentos frutíferos cabe a cada indivíduo o reconhecimento de que não somos melhores do que os outros e nem tanto piores. Todos os homens são dependentes de Deus e temos a mesma origem. Mas, é pertencente aos seres humanos o cultivo das relações. E para isto cabe a cada um responder as seguintes perguntas. Com quem eu ando? Onde ando? O que faço? E com quem faço? Estas e outras perguntas ao serem postas em prática da maneira correta proporcionaram relacionamentos frutíferos.

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