Subsídio da lição de EBD: O LIVRO DE ÊXODO
E O CATIVEIRO DE ISRAEL NO EGITO.
No presente subsídio dividiremos o tema em dois
tópicos. No primeiro trataremos sobre o Livro de Êxodo e o segundo sobre Os
anos de Israel no Egito.
O LIVRO DE ÊXODO.
É o segundo livro da Bíblia e tem como
objetivo mostrar a instalação de Israel no Egito, a aflição sofrida pelos hebreus
na nova gestão do Império Egípcio, o chamado de Moisés, a peregrinação pós o
livramento dos egípcios e dentre outros marcos a entrega dos Dez mandamentos do
Senhor para Israel.
Valtair Miranda em Fundamentos da Teologia
Bíblica assim introduze seu comentário sobre o Livro Do Êxodo:
Depois de uma série de acontecimentos, Jacó e seus descendentes partem
para o Egito. Será ali que o clã de Jacó, um grupo de doze famílias, se
transformará num povo. Ainda não possuíam terra, é verdade, mas já eram
verdadeiramente um povo. A família de Jacó chegou com setenta pessoas para
morar na região fértil do delta do Nilo e se tornou um grande povo com milhares
de pessoas que encheriam o Egito e provocariam o medo nos dirigentes egípcios.
Esse temor levou o Egito a escravizar os descendentes de Jacó.
O livro de Êxodo narra a importância do Egito
em garantir a salvação aos israelitas na época de fome, porém, mais tarde tornou-se
numa terra de opressão. Mas não se pode eliminar a importância do livro na
formação do povo. É tanto que a história de Israel poderia ser assim definida:
Introdução – Deus faz
promessa a Abraão de fazê-lo pai de uma grande nação. Por fim, a introdução é
caracterizada pelas promessas.
O Capítulo 01 desta história teria
como título: Formação
– O texto básico para compreensão da formação do povo israelita está no livro
de Êxodo.
O Capítulo 02 desta história teria
como título: Reformação
– isto é, fato que ocorre no período do exílio.
O Capítulo 03 desta história teria
como título: Transformação
– e os acontecimentos para a transformação são: a morte e a ressurreição de
Jesus.
Por fim, a Conclusão desta história teria
como descrição precisa a vinda de Jesus.
Logo, para a compreensão da história de Israel
é necessário o estudo do livro de Êxodo. Onde ocorre a narrativa da Formação do
Povo Israelita. Lembrando que o escritor desta obra é Moisés.
OS ANOS DE ISRAEL NO
EGITO
Os israelitas foram conduzidos a regiões
férteis, logo os anos de dor não correspondem aos 430 anos de passagem da nação
israelita no Egito. Para compreender a afirmação acima se torna necessário
entender que, de Gênesis 50.26 a Êxodo 1.8, há uma abrangência de mais ou menos
300 anos.
“Depois, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a
José, o qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito e
mais poderoso do que nós” (Êx. 1.8,9).
Ao passar os 300 anos, agora com uma nova
liderança sobre as terras egípcias os israelitas foram submetidos a trabalhos
pesados, porém quanto mais os israelitas eram afligidos tanto mais se
multiplicavam (Êx 1.11,12).
Segunda medida contra os israelitas foi à
ordem do rei do Egito às parteiras das hebreias para matar os meninos para que
o número de homens dos israelitas não aumentasse. Sendo assim Sifrá e Puá desobedeceu
a voz do rei por temerem a Deus (Êx 1.15-17).
As perseguições aos israelitas despertaram os
mesmos para clamarem ao Senhor e o clamou subiu a Deus. E os resultados da
oração foram (Êx 2.24,25):
a) “e lembrou – se Deus do seu concerto com...” o termo lembrou – se, utilizado no texto não quer dizer que Deus
tinha esquecido da promessa a Abraão, mas que os israelitas tinha esquecido da
promessa e enveredado por caminhos que desagradavam a Deus, como por exemplo: a
idolatria egípcia.
b) “e atentou Deus para os filhos de Israel” quando o texto utiliza a termologia que atentou, refere que a ação de
Deus em atentar para os israelitas correspondia a reparar, observar, prestar
atenção, refletir e até mesmo ficar atento nas consequências do clamor dos
israelitas, isto é, se os mesmo tinham se arrependido dos seus pecados e se de
fato teriam voltado para Deus.
c) “e conheceu–os Deus” ao atentar para os filhos de Israel Deus os conheceu e visualizou no
povo o arrependimento e o sofrimento.
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