Deus é Fiel

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segunda-feira, 25 de junho de 2018

Subsídio da EBD: Levítico, adoração e serviço ao Senhor


Levítico, adoração e serviço ao Senhor

Mais um trimestre para honra e glória do Senhor Jesus, e nesta nova etapa de estudos, o livro de Levítico será a fonte de análise doutrinária. A primeira lição tem como objetivo geral mostrar que a verdadeira adoração a Deus compreende o nosso serviço voluntário, santo e amoroso ao seu Reino.
E como objetivos específicos:
Apontar a canonicidade, o gênero literário, autoria e data do livro de Levítico.
Explicar a razão do livro de Levítico.
Compreender que o livro de Levítico era o manual do sacerdote.
As palavras adoração e serviço estão diretamente associados ao terceiro livro da Bíblia Sagrada que ressalta os seguintes temas: os sacerdotes santos, os sacrifícios santos, e a vida santa. Logo, percebe-se que a santidade está sempre presente na escrita do livro.
I – SOBRE O LIVRO DE LEVÍTICO
1- Canonicidade.
2- Gênero literário.
3- Autoria.
Comentário:
O termo Levítico no hebraico é vaicrá que significa “e chamou”, que pode também ser definido pelos seguintes termos: separado e consagrado. Cujo tema central é: santidade ao Senhor.
O esboço do livro poderá ser encontrado de diferentes formas por concepções dos estudiosos, porém o que se encontrará em comum serão os pontos que interligam as mensagens ao tema: santidade.
O livro poderá ser assim distribuído em tópicos:
Ofertas e sacrifícios (1.1-7.38).
Consagração do sacerdote (8.1-10.20).
Leis referentes à pureza e impureza legais (11.1-15.33).
O dia da expiação (16.1-34).
A Lei da santidade (17.1-25.55).
Bênçãos e maldições (26.1-46).
Sobre o que é consagrado a Deus (27.1-34).
No que refere ao autor é notável que o livro tenha como autoria a Moisés. Grande legislador do povo de Israel que em sua trajetória escreveu os cinco livros do Pentateuco.
A percepção tradicional é de que Moisés escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia (o Pentateuco ou livro de cinco volumes), embora alguns achem que suas histórias só foram escritas muito tempo depois. Mas uma vez que Moisés mantinha registros escritos (Êx 17.14; 24.4; 34.27), não parece haver nenhum bom motivo para duvidar de sua autoria, à medida que Jesus mesmo a confirmou (Mc 7.10; 12.26). (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.130).
II – A RAZÃO DO LIVRO
1- Purificar Israel das abominações do Egito.
2- Preservar Israel das iniquidades de Canaã.
3- Transformar Israel num povo santo, adorador e obreiro.
Comentário:
Portanto, tendo como propósito ensinar o povo de Israel a viver em segurança diante do Deus Santo, percebe-se que a nação estava saindo do meio de um povo idólatra (Egito) e passando para uma região em que predominava os cananeus que também se destacavam pela prática da idolatria. Para refutar esta prática pecaminosa o livro de Levítico outorga as seguintes razões para sua escrita: purificar, preservar e transformar.
A purificação corresponde com a retirada da existência de algum mal que prejudica a real convivência do indivíduo para com Deus. Enquanto a preservação relaciona com a não permissão do afetar com as coisas que prejudicam a real convivência para com Deus.
Já a transformação relata da preparação dos levitas ao serviço do Senhor como obreiros que exerçam o ministério santo como verdadeiros adoradores. O ministério dos levitas seria centrípeto, já a missão da Igreja é centrífuga. Ou seja, a missão da nação de Israel por meio dos levitas era fazer com que as nações fossem até Israel para serem abençoados por Deus. Já a missão da Igreja é diferente, pois a Igreja tem que ir até os confins da terra.
III – O MANUAL DO SACERDOTE
1- Atividades culturais.
2- Atividades santificadoras.
3- Atividades intercessoras.
Comentários:
No Antigo Testamento o homem deveria aproximar se de Deus através de um sacrifício e manter-se junto de Deus por meio da intercessão. O sacerdote era responsável pelo sacrifico e também pela intercessão. Logo, o sacerdote era o elo entre o homem e Deus. Ao contrário do profeta que era o elo entre Deus e o homem.
1- Sacrifício.  A principal função que vem a nossa mente do sacerdote é o sacrifício. Pois, o sacerdote tinha como principal função a de sacrificar, ou seja, oferecer vítimas a Deus. Porém, o sacrifício era incompleto, pois o sacerdote se apresentava constantemente perante Deus com sacrifícios.
No dia dez do sétimo mês, no contexto histórico da nação israelita no Antigo Testamento o sumo sacerdote tinha a oportunidade de entrar no Santo dos Santos para interceder por meio do sacrifício o perdão para com o povo (Êx 30.10, Hb 9.7, Lv 16).
2- Intercessão. Se a principal função de um sacerdote era o sacrifício. A ideia fundamental do sacerdote era a de um mediador entre o homem e Deus. Isto é, o sacerdote levava a Deus as necessidades dos homens e por meio de orações colocava o individuo diante de Deus. O homem chegava-se a Deus por meio de um sacrifício e se mantinham diante de Deus por meio da oração. Tanto o sacrifício e a intercessão cabiam ao sacerdote e por meio de tais ações o indivíduo aproximava-se de Deus.
Por meio do sacrifício Deus perdoava o indivíduo e pela intercessão Deus santificava o indivíduo. Seria hoje a conversão que é à saída do homem do mundo e também seria a santificação que é a saída do mundo de dentro do cristão. Logo, o perdão do pecado do povo era realizado por meio do sacrifício e por meio da intercessão.
Referência:
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Subsídio da EBD: Ética Cristã e Redes Sociais


Ética Cristã e Redes Sociais
A presente lição tem como objetivo geral conscientizar de que as redes sociais são um fenômeno social, porém os relacionamentos virtuais não podem substituir a relação interpessoal. A sociedade hodierna vivencia os efeitos diretos do capitalismo informacional (também chamado de técnico-científico-informacional), ou seja, um capitalismo voltado para o neoliberalismo político e para os avanços no contexto tecnológico, exemplo marcante é a internet e os seus derivados científicos.
I – REDES SOCIAIS
1- O que é a rede social?
2- Uma oportunidade para o Evangelho.
3- O uso da Rede Social.
Comentário:
O presente tópico tem como objetivo apresentar as redes sociais como um fenômeno social.
Portanto, as redes sociais podem ser consideradas de modo genérico como sites de relacionamentos. Como fator positivo, possibilitam às pessoas se relacionarem virtualmente; todavia oferecem riscos aos seus usuários (BAPTISTA, 2018, p.144).
É importante compreender que as redes sociais torna-se uma oportunidade direta para a evangelização. Pois, evangelizar por meio das redes sociais requer vocação por parte da pessoa que evangeliza, sendo que a mensagem deverá ser bíblica e cristocêntrica, e o evangelista deverá ter as habilidades específicas.
Há três tipos de chamados na Bíblia por parte de Deus ao homem:
Deus chama o homem para ser salvo.
Deus chama o homem para servir.
Deus chama o homem para ser glorificado.
Ao chamar o homem para servir, Deus proporciona meios para que este pregue o Evangelho. Na atualidade as redes sociais é um meio importante para a propagação do Evangelho.
A mensagem a ser pregada deve ser bíblica e deve ter Cristo como centro. Não é recomendável que o cristão crie discussões religiosas ou discuta religião nas redes sociais. Pois, o cristão deverá olhar para a internet como uma ferramenta para pregar-se a Cristo o único que salva e liberta o pecador de seus vícios.
II – O PERIGO DA RELAÇÃO DESCARTÁVEL E AS NOVAS TECNOLOGIAS
1- A distorção da felicidade.
2- O isolamento e a solidão.
3- Relações sociais efêmeras.
4- A falsa sensação de privacidade.
Comentário:
Mostrar os perigos das relações descartáveis e as novas tecnologias é o objetivo do presente tópico. Nos dias atuais tornou-se visível que as redes sociais aproximam os distantes e afasta os próximos. Porém, danos maiores têm sido contabilizados, que são: a distorção da felicidade, o isolamento e a solidão, relações efêmeras e a ausência de privacidade.
Para o cristão é notório que a felicidade só é possível em Cristo Jesus, porém para quem está entregue as práticas do pecado a procura da felicidade é voltada para as coisas materiais. Fato que conduz as pessoas a procurarem a felicidade em coisas fúteis e até mesmo em sorrisos falsos.
No aproximar os distantes por meio de conversas virtuais as redes sociais têm isolado os indivíduos das pessoas de seu convívio, basicamente transformando o indivíduo em uma máquina. O ser humano está integrado à tecnologia e tratado como se fosse também uma máquina. Essa falta de equilíbrio tem desencadeado crises emocionais, ansiedade e isolamento (BAPTISTA, 2018, p. 146).
Há também o curto tempo em que amizades são firmadas, pois a composição dos relacionamentos é proporcional a serem passageiras e não duradoras.
Por fim, não há privacidade nas redes sociais, sendo que a grande tristeza corresponde com a distribuição de fotos sensuais pelas redes sociais e até mesmos os nudes que provocam danos morais à pessoa, sem comentar o sofrimento originário na prática do bullying.
III – A REDE SOCIAL A SERVIÇO DO REINO
1- O bom testemunho nas redes sociais.
2- O uso correto da evangelização digital.
Comentário:
Discutir o uso das redes sociais para o sérvio do Reino de Deus é o objetivo especifico do presente tópico que descreve a respeito da importância do bom testemunho nas redes sociais para a propagação do Evangelho.
As redes sociais tem outorgar a oportunidade para a evangelização. Portanto, caberá ao cristão a estratégia para iniciar o processo da evangelização.
Logo, qual é o ponto de contato? Descubra e pregue o Evangelho.
No facebook compartilhe mensagens bíblicas, textos bíblicos e vídeos que proporcione paz para as outras pessoas. No whatsapp um meio instantâneo de comunicar permite que o cristão de maneira objetiva pregue o Evangelho.
Portanto, em tempo e fora de tempo o crente deve pregar o Evangelho. Utilize os meios digitais da melhor maneira para a propagação do Evangelho.
Referência:
BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Subsídio da EBD: Ética Cristã e Política


Ética Cristã e Política
A presente lição tem como objetivo geral mostrar que a política faz parte da vida em sociedade e que o crente deve ter consciência política. Sendo que a verdade prática ratifica que a política faz parte da vida em sociedade, logo o cristão não vive isolado, porém o mesmo deverá ter consciência da ciência política e lembrar sempre que é o sal e luz neste mundo.
O valor do sal só é notável na ação. Pois, o sal é importante no agir. No contexto histórico o sal teve grande participação para uma das maiores inovações no mundo do trabalho, isto é, o salário. Porém, o sal tem seu valor no agir, e se para isto, o mesmo não serve, deverá ser lançado fora. Já o valor da luz é notável no existir, pois, os benefícios da luz são inúmeros, como por exemplo: a visibilidade, o fornecimento de energia e a produção de alimentos.
I – UMA PERSPECTIVA BÍBLICA DA POLÍTICA
1- Deus governa todos os aspectos da vida humana, inclusive o político.
2- Deus levanta homens que o glorifiquem na política.
3- O Estado e a política.
4- O Estado e a Bíblia.
Comentário:
O presente tópico tem como objetivo apresentar uma perspectiva bíblica da política. E conforme o apóstolo Paulo o cristão deverá ser sujeito às autoridades, desde o momento em que esta é instrumento de Deus para a perpetuação da justiça.
O apóstolo não define que o cristão deverá ser submisso a autoridade tal, como por exemplo, submisso ao governo do Brasil. O que Paulo notifica é a existência de uma humanidade em que há autoridades e submissos a esta autoridade. Deus age por meio de seus decretos e o segundo decreto de Deus se chama providência, sendo que Deus prover por meio da organização, isto é, por meio da ordem, e as autoridades existentes são constituídas por Deus para manter a ordem.
Porém, quando a autoridade palmilha na contra mão do querer de Deus as mesmas não deverão ter o respeito e nem a submissão dos cristãos, mas importa obedecer a Deus do que aos homens (At 5.29).
Em suma, a obediência à autoridade deverá ocorrer:
Porque o governo civil está sujeito ao decreto de Deus.
E também, porque o estado foi instituído para ser agente da justiça (Rm 13.4).
Porém, quando o governo deixa de exercer sua função, este deixa de ser ordenança divina, pois abandonou o propósito da sua criação. O cristão não poderá obedecer ao estado quando este requer a desobediência a Palavra de Deus. Logo, surge também a definição do dever do cristão perante a ordem pública.
As autoridades foram instituídas por Deus, logo o primeiro dever das autoridades é uma ação competente para com a organização da sociedade. A organização social do governo deverá atender as necessidades básicas do povo, como por exemplo, administrar os recursos existentes e criar estratégias para o aumento destes recursos.
Vale citar que é dever do estado promover a paz, pois não traz debalde a espada (Rm 13.4). A presença da espada indica o poder da autoridade para punir os que fazem o mal, garantindo assim a paz pública.
Por fim, as autoridades foram instituídas por Deus, logo cabe às autoridades obedecerem a Deus e a Palavra de Deus.
O dever do cristão conforme o apóstolo Paulo pode ser definido em ser sujeito pela consciência e na lealdade ao pagamento dos impostos. A sujeição pela consciência corresponde a obedecer ao governo não apenas por ser um dever civil, mas por ser um dever espiritual. Os impostos existem para serem pagos. É de responsabilidade dos cristãos o pagamento dos impostos.
Portanto, a sujeição às autoridades deverá ser interpretada no seu aspecto histórico, pois no período em que Paulo escreve a Igreja em Roma, Nero era o imperador e perseguia os cristãos.  Mesmo assim, era dever dos cristãos obedecer ao sistema governamental até o ponto em que este não desobedecesse a Lei de Deus. Pois, o sistema governamental e não o governo é proveniente de Deus.
II – A SEPARAÇÃO DO ESTADO DA IGREJA: UMA HERANÇA PROTESTANTE
1- A união entre a Igreja e o Estado.
2- A separação entre a Igreja e o Estado.
3- O Modelo de Estado Laico Brasileiro.
Comentário:
Compreender que a separação do Estado da Igreja é uma herança protestante é o objetivo específico do presente tópico.
O Edito de Constantino ou Edito de Milão reconhecia e facultava o direito de cada indivíduo seguir a religião que escolhestes. O Edito de Milão pós-fim ao segundo período da Igreja, conhecido como período da Igreja perseguida, o cristianismo neste momento histórico pode ser assim resumido:
Um dos efeitos produzidos pelas provações por que passaram os cristãos desse período, foi uma igreja purificada. As perseguições conservavam afastados todos aqueles que não eram sinceros em sua confissão de fé. Ninguém se unia à igreja para obter lucros ou popularidade. Os fracos e os de coração dobre abandonavam a igreja. Somente aqueles que estavam dispostos a ser fiéis até à morte, se tornavam publicamente seguidores de Cristo. A perseguição cirandou a igreja, separando o joio do trigo (HURLBUT, p. 63).
Logo, o Edito de Milão outorgou liberdade e tolerância religiosa. Já o Edito de Teodósio estabeleceu o cristianismo como religião oficial do Império Romano.
Sobre os resultados desta oficialização descreve Hurlbut.
Apesar de os triunfos do Cristianismo haverem proporcionado boas coisas ao povo, contudo a sua aliança com o Estado, inevitavelmente devia trazer, como de fato trouxe, maus resultados para a igreja. Se o término da perseguição foi uma bênção, a oficialização do Cristianismo como religião do Estado foi, não há dúvida, maldição.
Todos queriam ser membros da igreja e quase todos eram aceitos. Tanto os bons como os maus, os que buscavam a Deus e os hipócritas buscando vantagens, todos se apressavam em ingressar na comunhão. Homens mundanos, ambiciosos e sem escrúpulos, todos desejavam postos na igreja, para, assim, obterem influência social e política. O nível moral do Cristianismo no poder era muito mais baixo do que aquele que distinguiam os cristãos nos tempos de perseguição.
Os cultos de adoração aumentaram em esplendor, é certo, porém eram menos espirituais e menos sinceros do que no passado. Os costumes e as cerimônias do paganismo foram pouco a pouco infiltrando-se nos cultos de adoração. Algumas das antigas festas pagãs foram aceitas na igreja com nomes diferentes. Cerca do ano 405 as imagens dos santos e mártires começaram a aparecer nos templos, como objetos de reverência, adoração e culto. A adoração à virgem Maria substituiu a adoração a Vênus e a Diana. A Ceia do Senhor tornou-se um sacrifício em lugar de uma recordação da morte do Senhor. O "ancião" evoluiu de pregador a sacerdote.
Como resultado da ascenção da igreja ao poder, não se vê os ideais do Cristianismo transformando o mundo; o que se vê é o mundo dominando a igreja. A humildade e a santidade da igreja primitiva foram substituídas pela ambição, pelo orgulho e pela arrogância de seus membros. Havia, é certo, ainda alguns cristãos de espírito puro, como Mônica, a mãe de Agostinho, e bem assim havia ministros fiéis como Jerônimo e João Crisóstomo. Entretanto, a onda de mudanismo avançou, e venceu a muitos que se diziam discípulos do humilde Senhor (HURLBUT, p. 73,74).
III – COMO O CRISTÃO DEVE LIDAR COM A POLÍTICA
1- O perigo da politicagem.
2- Como delimitar a atuação da igreja.
3- Ajustando o foco da igreja.
Comentário:
Há uma necessidade exclusiva que mostra como o cristão deve lidar com a política. Não sendo desenvolvida com base na politicagem que é a utilização da política para benefícios pessoais. Logo, assim, como no Antigo Testamento Deus usou profetas, sacerdotes, sábios, juízes e reis; Deus quer usar nos dias atuais pessoas compromissada com Ele em todos os âmbitos da sociedade garantindo que as instituições: igreja, estado, família, empresa e até a escola sejam abençoados pela dimensão da graça divina.
Como carreira o cenário político é igual a qualquer outra atividade secular. Que requer desenvoltura e compromisso. Assim sendo o cristão interessado com a vida pública deverá vigiar e orar para não cair em tentação. Já se houver obreiro interessado é fundamental deixar o exercício ministerial, pois “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida” (2 Tm 2.4).
Referência:
HURLBUT, Jesse Lyman. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida, 2001.

domingo, 3 de junho de 2018

Subsídio da EBD: Ética Cristã, Vícios e Jogos


Ética Cristã, Vícios e Jogos
A presente lição tem como objetivo geral explicar que Deus não criou o ser humano para ser escravo dos vícios nem dos jogos. Sendo que os princípios Bíblicos enaltecem ao trabalho, a vida moderada e a boa administração da família.
A Bíblia Sagrada enaltece a vida moderada, o trabalho honesto e a boa administração da família (1 Co 10.23; Ec 3.10; 1 Tm 5.8). Desse modo, as Escrituras eliminam qualquer possibilidade de o cristão envolver-se na prática os vícios ou jogos de azar (BAPTISTA, 2018, p.123).
I – VÍCIOS: A DEGRAÇÃO DA VIDA HUMANA
1- O pecado do alcoolismo.
2- A escravidão das drogas.
Comentário:
O presente tópico tem como objetivo apresentar os vícios como degradação da vida humana. As virtudes são qualidades morais e também intelectuais que caracterizam o indivíduo conduzindo-o à prática do bem. O cristão é seguidor de Jesus Cristo. O termo Cristo tem como significado ungido, e apenas os reis, sacerdotes e profetas eram ungidos na sociedade judaica. Sendo seguidor de Cristo indica que o cristão tem os sentimentos de Jesus e pratica as obras do Messias.
Fato que não se corrobora com a prática dos vícios que é o contrário da virtude, assim como o errado diverge do certo e as trevas fazem oposição à luz (BAPTISTA, 2018, p. 124).
Sobre o pecado do alcoolismo é necessário descrever que:
É um vício, assim como também é um pecado.
A embriaguez altera o raciocínio e o bom senso (Pv 31.4,5).
Conduz a pobreza e a graves problemas de saúde (Pv 23.21,31,32).
É um problema de ordem espiritual, médica e psicológica (BAPTISTA, 2018, p.124).
O fruto do Espírito que proporcionará o controle sobre o alcoolismo, assim como ao não consumir drogas, é a temperança. Temperança no grego εγκράτεια, (transliteração egkrateia) que significa autocontrole (At 24.25; Gl 5.23; 2 Pe 1.6), também poderá encontrar o termo έγκρατεύομαι  (transliteração agkrateuomai) que significa controlar-se, exercer autocontrole (1 Co 7.9; 9.25). E εγκρατής, (transliteração agkratés) definido por ter pleno controle de si mesmo, disciplinado (Tt 1.8).
Portanto, a temperança faz parte dos frutos do Espírito interligados com o relacionamento pessoal e é definido por autocontrole, ou exercício do autocontrole, e também por ser o pleno controle de sim mesmo, isto é, disciplinado. Disciplinado às questões impulsivas da carne, como sexuais e a glutonaria.
A palavra grega egkrateia significa temperança ou domínio próprio até sobre as paixões sensuais. Inclui, portanto, a castidade (HORTON, 1996, p. 492).
Gomes assim acrescenta a respeito da temperança:
Na temperança, o homem não se entrega a diversões ou prazeres dissolutos, corruptos, mas tem a posse de si mesmo, sabe controlar seus desejos, emoções (Gn 43.31). Muitos estudiosos falam que no aspecto ético o homem que tem controle de si é prova de que sua alma está agindo, de modo que ele repele aquilo que pode prejudicá-lo. Mas como isso é possível quando tudo no seu ser está contaminado pelo pecado? (2016, p. 133).
II – JOGOS DE AZAR: UMA ARMADILHA PARA A FAMÍLIA
1- A ilusão do ganho fácil.
2- Os males dos jogos na família.
3- As consequências para a saúde.
Comentário:
Por apresentar facilidade em sua propaganda, os jogos atraem inúmeras pessoas que querem ser beneficiadas, porém o que se percebe é que muitos indivíduos tornam-se presos a várias modalidades de jogos e cada vez mais se tornam endividados. Logo, compreender que os jogos de azar são uma armadilha para família é o objetivo do presente tópico.
Portanto, o jogo de azar é aquele em que o ganho ou a perca depende da sorte, fato que associa esta modalidade à cobiça. O décimo mandamento do Decálogo condena a cobiça, que é a raiz de todos os jogos de azar (Êx 20.17). (BAPTISTA, 2018, p. 127).
Os jogos de azar ensinam que o benefício de um será produzido pelo fracasso de outros. Fracasso que se estende para com a família, pois o viciado torna-se incontrolado no exercício prático das atividades cotidianas, tendo os impulsos, voltados para atos de corrupção, envolvimento com a marginalidade, violência e criminalidade, e por fim, tornando dependente de agiotas.
III – VIVAMOS UMA VIDA SÓBRIA HONESTA E FIEL A DEUS
1- A bênção da sobriedade.
2- Honestidade e fidelidade.
Comentário:
O objetivo do presente tópico é conscientizar a respeito da forma correta do crente viver: uma vida sóbria, honesta e fiel a Deus.
Uma vida sóbria corresponde com a capacidade de discernir, logo corresponde com indivíduos que conseguem discernir a negatividade em que está em torno dos vícios e dos jogos de azar. Sobriedade se notabiliza por meio da abstinência, tornando-se símbolo da moderação.
Bom seria que todas as pessoas fossem honestas para com o próximo, pois ser honesto corresponde com atos que não utiliza a exploração, isto é, denota sinceridade.
Por fim, a fidelidade corresponde ao compromisso afirmado com Deus e com a Palavra de Deus. Mesmo que alguns vícios e jogos de azar sejam lícitos pelas leis do Estado, o salvo em Jesus não se permite contaminar.
A vida sóbria é sinônimo de moderação. A honestidade denota sinceridade. A fidelidade é o compromisso do crente salvo com Deus e com a sua Palavra (BAPTISTA, 2018, p. 132).
Referência:
BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
GOMES, Osiel. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito, como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
HORTON, S.M. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.