A LEI E OS EVANGELHOS REVELAM JESUS
O termo Lei tem como definição aplicativa
seta, ou seja, a Lei tem como objetivo mostrar o caminho. Já o termo evangelho
corresponde ao anúncio das boas novas, isto é, as boas novas que mostra o
caminho. Portanto, é nítido que o Caminho é Jesus. Logo, a Lei tem como
objetivo mostrar Jesus, a semente da mulher que pisaria na cabeça da serpente
(Gn 3.15).
[...] A função da Lei era
transitória; ela revela o pecado, mas também aponta o plano da salvação em
Cristo (Gl 3.24,25) (BAPTISTA,
2022, p. 92).
A lição em apreço apresenta a seguinte
descrição na verdade prática:
A Lei não salva, mas esboça o
plano da redenção em Cristo confirmado nos Evangelhos.
Sendo que a presente lição tem como objetivos
específicos: Apontar que a Lei era transitória e
esboçava o plano da redenção em Cristo; Afirmar que os Evangelhos são
boas-novas do Reino de Deus e da salvação em Cristo; e, Ressaltar que a Lei não
salva, mas a obediência ao Evangelho transforma as vidas.
I – O
PENTATEUCO: ALEI DE DEUS
Os primeiros cinco livros do AT são
conhecidos como Pentateuco, que nos manuscritos hebraicos se encontravam unidos
a um mesmo pergaminho, porém com a tradução dos setenta (septuaginta) se dividiram
em 5 livros.
Gênesis – livro do princípio. Narra os
primeiros acontecimentos da história da humanidade até a morte de José no
Egito.
Êxodo – Livro da saída do Egito para a Terra
Prometida.
Levítico – livro da santidade. Deus fala a
Moisés.
Números – livro das contagens.
Deuteronômio – livro da repetição da Lei.
Moisés fala ao povo.
Sobre a grandeza da Lei pode resumir que a
mesma está divida em três aspectos: morais, cerimoniais e civis.
O aspecto moral da lei permanece, ou seja,
corresponde em função e validade com grau de importância e obediência para
todos os povos. Enquanto que parte cerimonial se relaciona apenas para com os
judeus no período correspondente com a Antiga Aliança, propriamente os atos litúrgicos.
Por fim, a civil corresponde ao dia a dia dos judeus como cidadão.
II – OS EVANGELHOS:
A MENSAGEM DE CRISTO
Os quatro evangelhos são chamados de
bibliográficos por narrarem fatos marcantes da vida de Jesus, como: o
nascimento, o batismo, a unção, os milagres operados, o ministério particular e
os acontecimentos finais.
Os evangelhos de Mateus, Marcos e de Lucas
são chamados de sinópticos por serem semelhantes. Outro fator decisivo na
compreensão dos evangelhos está no destino em que cada obra possuía, isto é,
Mateus escreveu para os judeus, Marcos aos romanos, Lucas a um doutor grego e
João para os gentios e também para os judeus, isto é, para a igreja.
2.1.1- O Evangelho de Mateus. É conhecido como o
Evangelho do Rei. Tendo como destino os judeus. A mensagem central deste
evangelho é sintonizar os judeus com a chegada do Messias.
2.1.2- O Evangelho de Marcos. É conhecido como o
Evangelho do Servo. A chave do livro encontra-se em Marcos 10.45: “Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido,
mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”. O evangelho foi escrito para a igreja que se
encontrava em Roma, que segundo dados históricos, sofria naqueles dias terrível
perseguição que havia se originado do incêndio provocado por Nero.
2.1.3- O Evangelho de Lucas. É
conhecido como o Evangelho do Filho do Homem. Lucas não fazia parte do grupo
dos apóstolos, mas como historiador narrou com clareza a biografia de Jesus.
2.1.4- O Evangelho de João. É conhecido como o
evangelho do Filho de Deus. Sendo que o propósito que levou João a escrever o
evangelho encontra se nas seguintes palavras; “estes,
porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e
para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31).
III – UMA MENSAGEM
TRANSFORMADORA
O termo caráter no grego χαρακτήρ significa
reprodução ou representação. Corresponde a uma ferramenta para gravação, isto
é, uma coisa estampada, cunhada, ou seja, um caráter, uma marca, ou sinal de
distinção. Caráter é a qualidade inerente a um indivíduo e corresponde
com o temperamento próprio e a índole de cada pessoa. É fundamental compreender
que o caráter é transformado pela Palavra de Deus.
O divórcio no Antigo Testamento só poderia
ser efetuado sobre o pedido do marido. E de fato nos dias de Moisés o divórcio
tinha tornado um fenômeno social natural. Sendo assim coube a Moisés definir
normas para que o povo no deserto vivesse bem a vida a dois sem tantas
decepções.
Provavelmente um dos vilões no relacionamento
dos israelitas no deserto era a infelicidade (Dt 24.5). Por isso, o soldado
recém-casado tinha o privilégio de passar um ano inteiro em sua casa com a
esposa para fazê-la feliz. O casamento é indissolúvel, isto é, o casamento é a
junção de duas pessoas que se tornam uma única carne.
Por fim, a mudança de
caráter implica mudança de comportamento
(BAPTISTA, 2022, p. 101).
Referência:
BAPTISTA,
Douglas. A Supremacia das Escrituras:
a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.
Nenhum comentário:
Postar um comentário