Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A CONSPIRAÇÃO DE HAMÃ CONTRA OS JUDEUS
Conforme a Verdade Prática:
Quando nos tornamos agradáveis
ao mundo é sinal de que nossa fidelidade a Deus está em crise.
Da verdade prática compreende-se que:
Torna-se agradável aos
impulsos do mundo é torna-se inimigo de Deus.
O cristão não poderá
deixar que ocorra uma crise entre a sua intimidade com o Senhor.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Explicar o plano odioso de
Hamã;
Destacar a tristeza de
Mardoqueu, dos judeus e de Ester;
E, Apontar o perigo e a
crueldade do antissemitismo moderno.
A
palavra-chave para a presente lição é conspiração. O termo conspiração permite
compreender o que se trata de uma maquinação ou trama contra alguém, o que na
presente lição corresponde com a maquinação de Hamã contra Mardoqueu e contra
os judeus.
I – O PLANO ODIOSO
DE HAMÃ
Hamã como líder permite compreender o que foi
escrito por Salomão sobre o domínio dos justos e dos ímpios:
Quando os justos se engrandecem, o povo se
alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme (Pv 29.2).
O existir e o ser dos judeus, propriamente no
caso em estudo a pessoa de Mardoqueu, fez com que um plano odioso fosse
desenvolvido por Hamã, válido relatar que não corresponde com o único fato da
história em que alguém procurou acabar com os judeus.
O fato de Assuero mostrar ser facilmente
manipulado levar a entender que o líder de maneira alguma deverá deixar de lato
a prudência e a sabedoria, e é claro que a sabedoria tem sua origem no Senhor.
II – A TRISTEZA DE
MARDOQUEU, DOS JUDEUS E DE ESTER
A ordem era que matassem e lançasse a prender
todos os judeus, desde moço até aos velhos, notificação que gerou pavor,
tristeza, insegurança e proporcionou que houvesse um clamor e como resultado do
clamor veio a consolação.
É perceptível que a oração protege o cristão
de ser enganado a respeito da vontade de Deus, pois conforme o apóstolo Paulo a
vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Rm 12. 2). Porém, para alcançar a
bem-aventurança é necessário que o crente tenha intimidade com Deus em oração,
pois por meio da oração o cristão compreenderá a vontade do Senhor. O que de
fato torna-se compreensível na história de Israel em que houve um clamor.
Lembrando que: em qualquer circunstancia a
vontade do Senhor sempre será boa. No que tange em ser a vontade do Senhor
agradável compreende-se que ela gera bem-estar. Por fim, a vontade do Senhor é perfeita,
ou seja, a vontade de Deus para com os homens não apresenta erros.
Sobre Romanos 12.2 e 3 Gonçalves faz a
seguinte narrativa que agrega valores importantes para a compreensão da vontade
de Deus:
[...] Há uma natureza
adâmica que guerreia conta a nova vida. Essa natureza é estimulada pela cultura
mundana que também está afastada de Deus. O crente, portanto, vive em um mundo
que lhe é hostil. Seus inimigos são o Diabo, a carne e o mundo. O que fazer
então para não se deixar subjugar diante dessa cultura caída? [...]
Uma mente transformada e
renovada está pronta para a adoração verdadeira. Não há dúvida de que a pobreza
de nossa adoração é um reflexo das mentes velhas que participam do culto.
Somente uma mente renovada experimenta a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus (2016, p. 107).
III – O PERIGO E A
CRUELDADE DO ANTISSEMITISMO MODERNO
O propósito
corresponde ao inimigo é destruir a Israel, porém o que se aprende no contexto
histórico é que Deus tem guardado e continuará guardando ao seu povo.
[...] O que os inimigos de
Israel querem não é um acordo que lhes garanta um lugar para viver. A sua
verdadeira causa é o extermínio dos judeus. Só Jesus, o Messias, salvará
Israel, quando da sua conversão nacional (Is 11.10-16; Ez 37.12-14; Zc 12,13;
14.4-9; Rm 11.26; Ap 1.7) (Queiroz, 2024, p. 111).
Referências:
GONÇALVES,
José. Maravilhosa Graça: o evangelho
de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
QUEIROZ,
Silas. O Deus que governa o mundo e
cuida da família. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.