Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – O LIVRO DE ESTER
Conforme a Verdade Prática:
A perfeita vontade de Deus é
nos guiar por caminhos que levem ao cumprimento de seus eternos propósitos.
Da verdade prática compreende-se que:
Há uma perfeita vontade de
Deus.
Vontade divina em guiar os
crentes por caminhos que cumpram os propósitos de Deus para com o homem.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Apresentar a organização
do livro de Ester;
Explorar o contexto
histórico do Livro de Ester;
E, Expor o propósito e a
mensagem do Livro de Ester.
A
palavra-chave para a presente lição é Ester, jovem judia, que entra no
histórico do povo de Deus no período pós-exílio. Ester tem como significado
estrela, provavelmente nome escolhido para representar a beleza da jovem.
I – A ORGANIZAÇÃO
DO LIVRO
O livro descreve a história do povo de Israel
no período pós-exílio, porém corresponde com o relato de parte de israelitas
que permaneceram foram do território de Israel, ou seja, de descentes de
israelitas que não regressaram para Jerusalém.
[...] Ester é, portanto, o
único livro da Bíblia do período pós-exílio cujo cenário da narrativa dá-se
inteiramente em terras do cativeiro babilônico (Queiroz, 2024, p. 69).
Portanto, trata-se de um livro histórico e um
marco presente no livro corresponde com o surgimento da festa de Purim.
Sobre a autoria compreende-se que se trata de
uma pessoa desconhecida, mas os relatos expressam alguém que conhecia bem o império
persa, principalmente a cidade de Susã. Lembrando que o livro foi:
[...] escrito
primeiramente para encorajar os remanescentes judeus no exílio, mostrando-lhes
a fidelidade e o cuidado de Deus com o seu povo, mesmo com os que não
obedeceram à ordem de voltar para Jerusalém (Queiroz,
2024, p. 69).
II – O CONTEXTO
HISTÓRICO
Sobre o fim do cativeiro Silva comenta:
Conforme Jeremias o
cativeiro duraria 70 anos e segundo a mensagem de Isaías 44.28, 45.1 Deus
levantaria Ciro, o qual é chamado de pastor e de ungido. Nenhuma palavra do
Senhor volta vazia, sem cumprimento (Is 55.11), pois Jeremias profetizou um
pouco mais de 70 anos antes o cativeiro, e o profeta Isaías profetizou cerca de
150 anos antes o nascimento de Ciro. E conforme os fatos posteriores Ciro
outorgou autorização aos judeus para voltarem para Jerusalém e reedificarem a
cidade e também o templo (Ed 1.1,2) (Revista Manancial, Ano 9,
Edição 28, p. 42).
Porém, nem todo judeu regressou, alguns
ficaram em cidades que até então eram dominadas pelo os babilônicos.
III – PROPÓSITO E
MENSAGEM
Não citação no livro de Ester do nome de Deus, porém não retira a compreensão da crença dos principais personagens citados no livro a respeito da ação divina em proteger e livrar os judeus.
Verdade que fica nítida na seguinte frase: Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de
outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem
sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? (Et 4.14)
O livramento
divino proporcionou o surgimento da festa de Purim:
[...] é o plural da
palavra acadiana pur, podendo ser entendida como lançar sortes. Conforme Ester
3.7, Hamã lançou sorte para estabelecer o dia da morte dos judeus, mas a
situação acabou se invertendo, tornando motivo para comemoração dos judeus. A festa,
portanto, comemora a frustração do nefasto plano de extermínio diante da
providencial ação divina para a libertação do seu povo (Queiroz, 2024, p. 77).
Por fim, o
livro de Ester demonstra o agir de Deus no decorrer da história pelo o ato da
providência.
Referências:
QUEIROZ,
Silas. O Deus que governa o mundo e
cuida da família. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
SILVA,
Andreson Corte Ferreira da. Cronologia
Bíblica. Revista Manancial, Ano 9, Edição 28.
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