Deus é Fiel

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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

A CONSPIRAÇÃO DE HAMÃ CONTRA OS JUDEUS

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A CONSPIRAÇÃO DE HAMÃ CONTRA OS JUDEUS

Conforme a Verdade Prática:

Quando nos tornamos agradáveis ao mundo é sinal de que nossa fidelidade a Deus está em crise.

Da verdade prática compreende-se que:

Torna-se agradável aos impulsos do mundo é torna-se inimigo de Deus.

O cristão não poderá deixar que ocorra uma crise entre a sua intimidade com o Senhor.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Explicar o plano odioso de Hamã;

Destacar a tristeza de Mardoqueu, dos judeus e de Ester;

E, Apontar o perigo e a crueldade do antissemitismo moderno.

A palavra-chave para a presente lição é conspiração. O termo conspiração permite compreender o que se trata de uma maquinação ou trama contra alguém, o que na presente lição corresponde com a maquinação de Hamã contra Mardoqueu e contra os judeus.

I – O PLANO ODIOSO DE HAMÃ

Hamã como líder permite compreender o que foi escrito por Salomão sobre o domínio dos justos e dos ímpios:

Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme (Pv 29.2).

O existir e o ser dos judeus, propriamente no caso em estudo a pessoa de Mardoqueu, fez com que um plano odioso fosse desenvolvido por Hamã, válido relatar que não corresponde com o único fato da história em que alguém procurou acabar com os judeus.

O fato de Assuero mostrar ser facilmente manipulado levar a entender que o líder de maneira alguma deverá deixar de lato a prudência e a sabedoria, e é claro que a sabedoria tem sua origem no Senhor.

II – A TRISTEZA DE MARDOQUEU, DOS JUDEUS E DE ESTER

A ordem era que matassem e lançasse a prender todos os judeus, desde moço até aos velhos, notificação que gerou pavor, tristeza, insegurança e proporcionou que houvesse um clamor e como resultado do clamor veio a consolação.

É perceptível que a oração protege o cristão de ser enganado a respeito da vontade de Deus, pois conforme o apóstolo Paulo a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Rm 12. 2). Porém, para alcançar a bem-aventurança é necessário que o crente tenha intimidade com Deus em oração, pois por meio da oração o cristão compreenderá a vontade do Senhor. O que de fato torna-se compreensível na história de Israel em que houve um clamor.

Lembrando que: em qualquer circunstancia a vontade do Senhor sempre será boa. No que tange em ser a vontade do Senhor agradável compreende-se que ela gera bem-estar. Por fim, a vontade do Senhor é perfeita, ou seja, a vontade de Deus para com os homens não apresenta erros.

Sobre Romanos 12.2 e 3 Gonçalves faz a seguinte narrativa que agrega valores importantes para a compreensão da vontade de Deus:

[...] Há uma natureza adâmica que guerreia conta a nova vida. Essa natureza é estimulada pela cultura mundana que também está afastada de Deus. O crente, portanto, vive em um mundo que lhe é hostil. Seus inimigos são o Diabo, a carne e o mundo. O que fazer então para não se deixar subjugar diante dessa cultura caída? [...]

Uma mente transformada e renovada está pronta para a adoração verdadeira. Não há dúvida de que a pobreza de nossa adoração é um reflexo das mentes velhas que participam do culto. Somente uma mente renovada experimenta a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (2016, p. 107).

III – O PERIGO E A CRUELDADE DO ANTISSEMITISMO MODERNO

O propósito corresponde ao inimigo é destruir a Israel, porém o que se aprende no contexto histórico é que Deus tem guardado e continuará guardando ao seu povo.

[...] O que os inimigos de Israel querem não é um acordo que lhes garanta um lugar para viver. A sua verdadeira causa é o extermínio dos judeus. Só Jesus, o Messias, salvará Israel, quando da sua conversão nacional (Is 11.10-16; Ez 37.12-14; Zc 12,13; 14.4-9; Rm 11.26; Ap 1.7) (Queiroz, 2024, p. 111).

Referências:

GONÇALVES, José. Maravilhosa Graça: o evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

QUEIROZ, Silas. O Deus que governa o mundo e cuida da família. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

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