Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – AS PROMESSAS DE DEUS PARA IGREJA
Conforme a Verdade Prática:
As promessas de Deus para a
Igreja são gloriosas: promessas de vida eterna, de poder e glorificação final
do nosso corpo.
Da verdade prática compreende-se que:
A promessa de Deus para
com a Igreja é gloriosa;
Promessa de vida;
Promessa de poder;
E, promessa de
glorificação final.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Apresentar as promessas de
Deus para a Igreja de Cristo;
Pontuar o efeito das
promessas divinas para a execução da Grande Comissão, missão da Igreja no
mundo;
E, Conscientizar acerca
das condições para vivenciar tais promessas.
A palavra-chave
para a presente lição é Igreja. O termo Igreja pode ter como significado
prático congregação, assembleia ou até mesmo convocação, do último vocábulo
descrito percebe-se o grande significado da palavra, Igreja significa os que
foram tirados para fora, tirados para fora do mundo para gozarem da presença e
do governo de Cristo.
A palavra
Igreja deriva se do vocábulo grego ekklesia, que tem por significado assembleia
pública. O termo aparece no Novo Testamento, quando Jesus disse que edificaria
a sua igreja.
A doutrina
que estuda a igreja é conhecida como eclesiologia, sendo, que essa doutrina
expõe diferença entre igreja local (visível) e igreja universal (invisível). A
igreja invisível se caracteriza por todos que receberam a Jesus como único
Salvador, já a visível trata se do grupo local de irmãos que se reúnem para
adorarem a pessoa do Senhor Jesus.
I – A NATUREZA DA PROMESSA
DE DEUS PARA A IGREJA
A natureza da promessa de Deus para com a
Igreja se caracteriza com a missão real da Igreja, isto é, com a capacidade
outorgada a Igreja no nome de Jesus presenciará os milagres do Senhor, mas para
que ocorram os sinais é necessário o cumprimento da promessa do revestimento de
poder.
A Igreja é a concretização do poder de Deus,
assim como escreveu o evangelista João:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que Deus o seu Filho
unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida
eterna (Jo 3.16).
Poder transformador, que transforma o mais
indigno dos homens em um príncipe que tenha o direito a vida eterna.
Poder direcionador, que orienta o mais
imprudente dos condutores a palmilhar mediante a vontade divina.
Poder que capacita, isto é, outorgando
meios e instruções para que o homem realize ações conforme o beneplácito do
Senhor.
II – AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA
Três promessas são visíveis
no presente tópico, são elas:
Os crentes não são eternos,
porém Deus outorga a oportunidade de viverem a eternidade com Ele, promessa de vida
eterna.
Já em pentecoste cumpriu a
promessa de ser revestido de poder.
Por fim, os cristãos tem a
promessa de ter o corpo glorificado como do Senhor Jesus.
Silva ratifica que a vida
eterna será marcada pela ausência do pecado ao afirmar que:
Se o mundo
atual que está afetado pelo pecado possui maravilhas, o que será dito quando o
cristão passar a ter o seu corpo glorificado e a viver na nova cidade em que
nela não haverá maldição (Ap 22.3), pois, não haverá mais morte, nem pranto,
nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap 21.4).
E Deus limpará
de seus olhos toda lágrima (Ap 21.4). As lágrimas enxugadas pelo Senhor indicam
o fim da dor. Porque já as primeiras coisas são passadas, isto é, toda tristeza
será substituída pela alegria eterna. A alegria eterna será identificada pelos
seguintes indicadores: a glorificação do crente e a habitação do tabernáculo
divino com os vencedores.
A glorificação
do crente indica que o cristão será: salvo de um mundo de pecado, liberto da
presença do pecado, habilitado a desfrutar da graça que se estenderá por toda a
eternidade e, por fim, ocorrerá quando o cristão chegar ao céu (Silva,
Ano 15, Edição 49, p. 35 e 36).
III – CONDIÇÕES
PARA VIVER AS PROMESSAS DE DEUS
O presente tópico apresenta três condições que são: crer, fidelidade e
obediência.
Sobre a fidelidade compreende-se que no grego πιστιϛ (pistis) significa
fé, confiança, compromisso, fidelidade, confiabilidade, lealdade e
comprometimento.
[...]
frequentemente significa a confiança expressa numa vida de fé. Nesse contexto,
significa fidelidade. A fidelidade reflete a natureza do nosso Pai celeste. Ele
é fidedigno. Sua paciência para conosco nunca se esgota, por mais vezes que o
tenhamos decepcionado. Ele tem um compromisso conosco, à altura do seu grande
plano de redenção! Devemos refletir diante dos outros as características
divinas (Horton,
1996, p. 491).
Portanto, a fidelidade é uma virtude desenvolvida pela ação do Espírito
Santo, quando mais o cristão se consagra a Deus, por meio da leitura das
Sagradas Escrituras, da presença na Igreja tendo como objetivo adorar a Deus, e
por meio da oração e jejum, o cristão desenvolverá as virtudes do Espírito.
Deus é fiel. A fidelidade de Deus corresponde a um atributo moral, que
expressa a majestade da natureza divina. A fidelidade de Deus é constatada no
cumprimento das promessas.
Fidelidade é uma palavra importante, pois [...] descreve
o homem em cujo serviço fiel podemos confiar e cuja palavra podemos aceitar sem
reservas. Descreve o homem com a fidelidade inflexível de Jesus Cristo e a
total fidedignidade de Deus (Barclay, 2010, p. 105).
Referências:
BARCLAY, W. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova,
2010.
HORTON, S.M. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta aos
Romanos. Revista Manancial, Ano 15,
Edição 49.
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