Deus é Fiel

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domingo, 13 de outubro de 2024

AS PROMESSAS DE DEUS PARA IGREJA

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – AS PROMESSAS DE DEUS PARA IGREJA

Conforme a Verdade Prática:

As promessas de Deus para a Igreja são gloriosas: promessas de vida eterna, de poder e glorificação final do nosso corpo.

Da verdade prática compreende-se que:

A promessa de Deus para com a Igreja é gloriosa;

 Promessa de vida;

Promessa de poder;

E, promessa de glorificação final.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apresentar as promessas de Deus para a Igreja de Cristo;

Pontuar o efeito das promessas divinas para a execução da Grande Comissão, missão da Igreja no mundo;

E, Conscientizar acerca das condições para vivenciar tais promessas.

A palavra-chave para a presente lição é Igreja. O termo Igreja pode ter como significado prático congregação, assembleia ou até mesmo convocação, do último vocábulo descrito percebe-se o grande significado da palavra, Igreja significa os que foram tirados para fora, tirados para fora do mundo para gozarem da presença e do governo de Cristo.

A palavra Igreja deriva se do vocábulo grego ekklesia, que tem por significado assembleia pública. O termo aparece no Novo Testamento, quando Jesus disse que edificaria a sua igreja.

A doutrina que estuda a igreja é conhecida como eclesiologia, sendo, que essa doutrina expõe diferença entre igreja local (visível) e igreja universal (invisível). A igreja invisível se caracteriza por todos que receberam a Jesus como único Salvador, já a visível trata se do grupo local de irmãos que se reúnem para adorarem a pessoa do Senhor Jesus.

I – A NATUREZA DA PROMESSA DE DEUS PARA A IGREJA

A natureza da promessa de Deus para com a Igreja se caracteriza com a missão real da Igreja, isto é, com a capacidade outorgada a Igreja no nome de Jesus presenciará os milagres do Senhor, mas para que ocorram os sinais é necessário o cumprimento da promessa do revestimento de poder.

A Igreja é a concretização do poder de Deus, assim como escreveu o evangelista João:

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que Deus o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).

Poder transformador, que transforma o mais indigno dos homens em um príncipe que tenha o direito a vida eterna.

Poder direcionador, que orienta o mais imprudente dos condutores a palmilhar mediante a vontade divina.

Poder que capacita, isto é, outorgando meios e instruções para que o homem realize ações conforme o beneplácito do Senhor.

II – AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA

Três promessas são visíveis no presente tópico, são elas:

Os crentes não são eternos, porém Deus outorga a oportunidade de viverem a eternidade com Ele, promessa de vida eterna.

Já em pentecoste cumpriu a promessa de ser revestido de poder.

Por fim, os cristãos tem a promessa de ter o corpo glorificado como do Senhor Jesus.

Silva ratifica que a vida eterna será marcada pela ausência do pecado ao afirmar que:

Se o mundo atual que está afetado pelo pecado possui maravilhas, o que será dito quando o cristão passar a ter o seu corpo glorificado e a viver na nova cidade em que nela não haverá maldição (Ap 22.3), pois, não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap 21.4).

E Deus limpará de seus olhos toda lágrima (Ap 21.4). As lágrimas enxugadas pelo Senhor indicam o fim da dor. Porque já as primeiras coisas são passadas, isto é, toda tristeza será substituída pela alegria eterna. A alegria eterna será identificada pelos seguintes indicadores: a glorificação do crente e a habitação do tabernáculo divino com os vencedores.

A glorificação do crente indica que o cristão será: salvo de um mundo de pecado, liberto da presença do pecado, habilitado a desfrutar da graça que se estenderá por toda a eternidade e, por fim, ocorrerá quando o cristão chegar ao céu (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 35 e 36).

III – CONDIÇÕES PARA VIVER AS PROMESSAS DE DEUS

O presente tópico apresenta três condições que são: crer, fidelidade e obediência.

Sobre a fidelidade compreende-se que no grego πιστιϛ (pistis) significa fé, confiança, compromisso, fidelidade, confiabilidade, lealdade e comprometimento.

[...] frequentemente significa a confiança expressa numa vida de fé. Nesse contexto, significa fidelidade. A fidelidade reflete a natureza do nosso Pai celeste. Ele é fidedigno. Sua paciência para conosco nunca se esgota, por mais vezes que o tenhamos decepcionado. Ele tem um compromisso conosco, à altura do seu grande plano de redenção! Devemos refletir diante dos outros as características divinas (Horton, 1996, p. 491).

Portanto, a fidelidade é uma virtude desenvolvida pela ação do Espírito Santo, quando mais o cristão se consagra a Deus, por meio da leitura das Sagradas Escrituras, da presença na Igreja tendo como objetivo adorar a Deus, e por meio da oração e jejum, o cristão desenvolverá as virtudes do Espírito.

Deus é fiel. A fidelidade de Deus corresponde a um atributo moral, que expressa a majestade da natureza divina. A fidelidade de Deus é constatada no cumprimento das promessas.

Fidelidade é uma palavra importante, pois [...] descreve o homem em cujo serviço fiel podemos confiar e cuja palavra podemos aceitar sem reservas. Descreve o homem com a fidelidade inflexível de Jesus Cristo e a total fidedignidade de Deus (Barclay, 2010, p. 105).

Referências:

BARCLAY, W. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.

HORTON, S.M. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta aos Romanos. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.

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