Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A PROMESSA DE SALVAÇÃO
Conforme a Verdade Prática:
A promessa da vida eterna é a
maior bênção divina para todo aquele que crê em Jesus Cristo.
Da verdade prática compreende-se que:
Vida eterna maior bênção
divina para aquele que crê.
Vida eterna é uma
promessa.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Explicar biblicamente a
promessa da salvação;
Mostrar a natureza da
promessa da salvação;
E, Refletir a respeito da
importância da promessa da salvação e a perseverança nela.
A palavra-chave
para a presente lição é salvação. O plano eterno de Deus
para lidar com o pecado humano, plano esse que atinge seu ponto culminante na
pessoa e obra de Jesus Cristo. A salvação é a transformação da natureza de uma
pessoa e de seu relacionamento com Deus por causa do arrependimento e fé na
morte expiatória de Cristo. Toda a humanidade precisa de salvação, e esta só é
possível por intermédio da fé no Salvador Jesus Cristo (Cantale et
al., 2013, p. 817).
I – A PROMESSA DA
SALVAÇÃO
Quem crê em Cristo não será condenado, porém
aquele que não crê será condenado, daí um versículo chave para compreender a
maravilhosa salvação foi escrito pelo apóstolo Paulo que assim expressa:
Porque a graça de Deus se há
manifestado, trazendo salvação a todos os homens (Tt
2.11).
Sendo que do versículo aprende três aspectos
da graça, que são:
O primeiro aspecto define a origem da graça,
é de Deus, isto indica que a graça pertence a Deus que é Santo, Fiel e Justo. Já
o segundo aspecto descreve que, a graça se há manifestado, descrição que
corresponde à manifestação de Jesus Cristo o Salvador, que era preparação na
antiga aliança, torna-se visível na nova aliança, pois o verbo se fez carne (Jo
1.14) a manifestação do verbo é a manifestação da graça outorgando paz (Jo 16.
33), vida em abundância (Jo 10.10) e principalmente o direito a vida eterna (Jo
17.3). E em terceiro, trazendo salvação a todos os homens, frase que corrobora
com a ação transformadora que se tornou possível graça a manifestação do Senhor
Jesus.
II – A NATUREZA DA PROMESSA DA SALVAÇÃO
Três elos ligados ao estudo
minucioso da salvação são estudados de forma didática no presente tópico, que
são: regeneração, justificação e santificação.
Regeneração - O novo nascimento é definido pela
palavra regeneração, que significa gerar novamente. Termo grego para
regeneração é παλιγγενεσία e significa novo nascimento, regeneração,
reprodução, sendo que no sentido moral corresponde com mudança pela graça,
sendo a mudança da natureza carnal para uma nova vida, ou mudança de uma vida
pecaminosa para uma vida santificada. Subentende ainda que regeneração pode ser
definida pelas seguintes palavras: retorno, renovação, restauração e
restituição.
O novo nascimento não
corresponde com a reencarnação, nascer em um novo corpo e em uma nova vida, mas
corresponde em mudança de vida e de atitudes por passar a ser morada do
Espírito Santo. É nascer da água e do Espírito, verdade que corresponde com o
arrepender de todos os pecados, e ser submisso e guiado pelo Espírito Santo.
Algumas referências Bíblicas
descrevem a necessidade do novo nascimento por parte dos homens:
Portanto, da mesma
forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim
também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5.12) – todos pecaram, logo é necessário que os que
ainda estão no pecado voltem para o Senhor Jesus, pois em Cristo Jesus somos
justificados.
Consequentemente,
assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim
também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os
homens (Rm 5.18) – a transgressão
resultou na condenação de todos os homens, isto é, o pecado presente na vida do
indivíduo efetua na condenação, logo é necessário que os que ainda estão no
pecado voltem para o Senhor Jesus, pois a justiça de Cristo resulta na
justificação que outorga vida com abundância.
A lei foi
introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o
pecado, transbordou a graça (Rm
5.20) – o pecado tem aumentado e destruído o convívio entre as pessoas, logo é
necessário que haja novo nascimento para que na vida destes transborde a graça
de Deus.
Justificação - A justificação é o elo da salvação
que retira a penalidade do pecado. A justificação pode ser entendida em ser:
Salvação dos pecados praticados no passado. Libertação da penalidade ou da
culpa do pecado. Um ato da graça. Momentânea. E ocorre enquanto o indivíduo
estiver no mundo.
Entretanto, sem a
ressurreição de Jesus não haveria a justificação. Pois, a ressurreição foi à
confirmação das palavras de Jesus: Quem come a minha
carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia (Jo 6.54).
Assim como a ressurreição de
Jesus também foi à confirmação de suas obras: Mas eu
tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que o Pai me deu para
realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou
(Jo 5.36).
E por fim, a ressurreição de
Jesus foi à confirmação de sua vida: Porque o Filho do
Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em
resgate de muitos (Mc 10.45).
Santificação - Primeiramente há uma necessidade da
santidade por que, por meio do pecado original todos pecaram e distanciaram de
Deus. Quando Deus escolheu Israel, a nação deveria vivenciar uma vida santa em
toda a maneira de viver, porém este querer divino não se concretizou. Logo, nos
dias atuais o novo Israel de Deus, a Igreja, deverá se santificar e vivenciar a
maneira de vida que agrada ao Senhor.
Como segunda necessidade da
santidade é necessário santificar para servir ao Senhor. Deus é Santo, logo
quem serve ao Senhor tem que se santificar a cada dia.
Já por terceira necessidade
percebe-se que sem santificação ninguém verá a Deus.
Levando em conta a
comparação entre Israel e a Igreja percebe-se que há três bênçãos em comum que
podem ser chamados de três privilégios, que são: propriedade peculiar, reino
sacerdotal e povo santo. O compromisso de
santidade dos israelitas é o mesmo dos cristãos, pois Israel foi resgatado do
Egito, da casa da servidão, e nós fomos libertados do poder das trevas. É assim
que pertencemos a Cristo e devemos viver em santidade (Soares, 2017, p.117).
Em suma, com Pedro (1.15-19)
se aprende três motivos pelos quais os cristãos devem se santificar
diariamente: primeiro, Deus é Santo; segundo, Deus conhece e julga de maneira
justa; e, terceiro, os cristãos são remidos pelo sangue de Jesus.
III – PROMESSA E
PERSEVRANÇA NA SALVAÇÃO
Por fim, o último tópico tem como destaque a palavra perseverança que
sobre o presente termo pode-se compreender que: Perseverança
na fé é uma das exortações bíblicas mais urgentes nos dias de hoje. A
perseverança na oração também é algo de suma importância para o discípulo de
Cristo. A oração é a comunicação vital dos discípulos com o Pai soberano nos
tempos perigosos até o estabelecimento final do Reino de Deus (Gaby; Gaby,
2018, p. 54). Portanto, perseverança é definida como virtude que permite ao
indivíduo a permanência naquilo que acredita ou naquilo que espera.
Referências:
CANTALE, Tony et al. Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
GABY, Wagner Tadeu. GABY, Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus: As verdades e
princípios divinos para uma vida abundante. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
SOARES, Esequias. A Razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
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