Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – AS PROMESSAS DE DEUS PARA ISRAEL
Conforme a Verdade Prática:
Ainda que queda espiritual
tenha ocorrido com Israel, há uma gloriosa promessa ao remanescente fiel.
Da verdade prática compreende-se que:
Israel desobedeceu a Deus,
e caiu espiritualmente;
Deus tem uma promessa
gloriosa para com o Israel fiel;
Deus sempre conta com o
remanescente fiel.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Detalhar a promessa divina
a Abrão acerca de tornar a sua descendência uma nação sacerdotal que
testemunharia os feitos de Deus entre as nações;
Elencar as promessas de
Deus a respeito de Israel para o seu desenvolvimento como nação;
E, Destacar a posição de
Israel no tocante à salvação e a promessa quanto ao seu futuro espiritual.
A palavra-chave
para a presente lição é descendência.
I – ISRAEL: A
PROMESSA DA CRIAÇÃO DE UMA GRANDE NAÇÃO
O presente Tópico realiza uma análise a
respeito de Gênesis 12.2-4, sendo que do texto pode-se compreender que:
[...] Conforme os três
primeiros versículos do capítulo doze, a chamada de Abrão (pai da altura) tinha
uma ordem sair da terra que lhe pertencia, sair do meio da sua parentela e
também sair da casa do seu pai, uma ordem em três dimensões.
a) Sai- te da tua terra.
Ao chamar o homem Deus o consagra. A chamada de Abrão não é diferente, pois uma
condição é imposta sair. Na primeira dimensão desta ordem Deus ordena Abrão a
sair da sua terra o que corresponde a afastar de uma cultura corrupta e cheia
de práticas contrárias a vontade do Criador.
b) Sai da tua parentela.
Se o sair da terra correspondia a uma cultura corrupta, o sair da parentela
correspondia ao afastamento de uma subcultura, ou seja, a parentela de Abrão
estava submersa aos princípios culturais da mesopotâmia (Js 24. 2).
c) Sai da casa de seu pai.
Em nossa vida o primeiro lugar deverá pertencer a Deus, o segundo a nossa
família, todavia nunca os planos da família poderão omitir os planos de Deus
para a nossa vida. O sair da casa de seu pai cabia a Abrão demonstrar o seu
amor para com Deus.
Portanto, o chamado de
Abrão possuía uma promessa com três palavras-chave: abençoar, bênção e
benditas. Deus promete abençoar a Abrão e fazer dele uma bênção e por ele
tornar bendita as famílias da terra (Gn 12.3).
2- De Abrão ao povo
israelita. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Sl
30.5). Para o personagem Abrão a noite não durou apenas uma média de doze
horas, mas uma abrangência de 25 anos. Ao sair das terras de sua origem Abrão
tinha 75 anos (Gn 12.4), e ao ver o cumprimento da promessa possuía 100 anos de
idade (Gn 21.5) isto indica que quem tem promessa de Deus não morrerá sem que
elas se cumpram. Assim de Abraão veio Isaque e deste os doze patriarcas que
entram no Egito em um número de 75 pessoas (At 7.14).
A escolha de Israel como
nação em relação ao chamado de Abrão corresponde a abençoar a todas as famílias
da terra. (Silva, Ano 9, Edição 28, p. 13, 14).
II – OUTRAS PROMESSAS A ISRAEL
Para Abraão o Senhor fez a
promessa de um filho. Já para Isaque a promessa se confirma. Enquanto a Jacó a
promessa é ratificada por meio da renovação.
Porém, o que mais marca é a
promessa do Reino do Messias que em todo o Antigo Testamento é visualizada como
a preparação para com o estabelecimento do Reino Messiânico.
Associando a promessa
estudada no tópico anterior com as promessas presentes no tópico em apreço
compreende-se que:
A promessa a
Abraão abrange três posteridades: a de Ismael, a de Israel e a da Igreja. A de
Ismael é puramente carnal, a de Israel é carnal e espiritual, e a da Igreja é
puramente espiritual (Gn 17.20; Rm 4.11; Gl 3.14). Portanto, a aliança de Deus
para com Abraão é abrangente e graciosa, tornando-se eficiente e eficaz pela obra
redentora de Jesus (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 56).
III – A PROMESSA
DE SALVAÇÃO PARA ISRAEL
Ao escrever a Igreja em Roma o apóstolo Paulo nos capítulos 9, 10 e 11 trata-se
do tema salvação pela fé. No entanto no decorrer da escrita o apóstolo
apresenta sua tristeza pela incredulidade dos israelitas.
Sendo que o
apóstolo Paulo demonstra sua tristeza pela incredulidade dos seus irmãos na
carne, assim como o seu amor, desejando que estes viessem a ter um
relacionamento com Cristo. O amor do apóstolo aos israelitas é tão grande ao
ponto de desejar separar de Cristo para que os filhos da promessa alcançasse a
salvação.
Paulo lista
oito grandes privilégios outorgados por Deus ao povo da promessa: adoção de
filhos, glória, concerto, lei, o culto, a promessa, os pais e o maior
privilégio, Cristo (Silva,
Ano 15, Edição 49, p. 54).
Por fim, Paulo apresenta que a rejeição dos judeus para com a promessa
tornou-se benéfica, pois:
Da queda de Israel veio à salvação para com os gentios (Rm 11.11).
Na queda de Israel estar à riqueza do mundo (Rm 11.12).
A rejeição de Israel proporcionou a reconciliação do mundo (Rm 11.15).
Por fim, todos os acontecimentos escatológicos tem como propósito básico
a salvação de Israel.
Referências:
SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Cronologia
Bíblica. Revista Manancial, Ano 9,
Edição 28.
SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta aos
Romanos. Revista Manancial, Ano 15,
Edição 49.
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