Deus é Fiel

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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

AS PROMESSAS DE DEUS PARA ISRAEL

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – AS PROMESSAS DE DEUS PARA ISRAEL

Conforme a Verdade Prática:

Ainda que queda espiritual tenha ocorrido com Israel, há uma gloriosa promessa ao remanescente fiel.

Da verdade prática compreende-se que:

Israel desobedeceu a Deus, e caiu espiritualmente;

Deus tem uma promessa gloriosa para com o Israel fiel;

Deus sempre conta com o remanescente fiel.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Detalhar a promessa divina a Abrão acerca de tornar a sua descendência uma nação sacerdotal que testemunharia os feitos de Deus entre as nações;

Elencar as promessas de Deus a respeito de Israel para o seu desenvolvimento como nação;

E, Destacar a posição de Israel no tocante à salvação e a promessa quanto ao seu futuro espiritual.

A palavra-chave para a presente lição é descendência.

I – ISRAEL: A PROMESSA DA CRIAÇÃO DE UMA GRANDE NAÇÃO

O presente Tópico realiza uma análise a respeito de Gênesis 12.2-4, sendo que do texto pode-se compreender que:

[...] Conforme os três primeiros versículos do capítulo doze, a chamada de Abrão (pai da altura) tinha uma ordem sair da terra que lhe pertencia, sair do meio da sua parentela e também sair da casa do seu pai, uma ordem em três dimensões.

a) Sai- te da tua terra. Ao chamar o homem Deus o consagra. A chamada de Abrão não é diferente, pois uma condição é imposta sair. Na primeira dimensão desta ordem Deus ordena Abrão a sair da sua terra o que corresponde a afastar de uma cultura corrupta e cheia de práticas contrárias a vontade do Criador.

b) Sai da tua parentela. Se o sair da terra correspondia a uma cultura corrupta, o sair da parentela correspondia ao afastamento de uma subcultura, ou seja, a parentela de Abrão estava submersa aos princípios culturais da mesopotâmia (Js 24. 2).

c) Sai da casa de seu pai. Em nossa vida o primeiro lugar deverá pertencer a Deus, o segundo a nossa família, todavia nunca os planos da família poderão omitir os planos de Deus para a nossa vida. O sair da casa de seu pai cabia a Abrão demonstrar o seu amor para com Deus.

Portanto, o chamado de Abrão possuía uma promessa com três palavras-chave: abençoar, bênção e benditas. Deus promete abençoar a Abrão e fazer dele uma bênção e por ele tornar bendita as famílias da terra (Gn 12.3).

2- De Abrão ao povo israelita. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Sl 30.5). Para o personagem Abrão a noite não durou apenas uma média de doze horas, mas uma abrangência de 25 anos. Ao sair das terras de sua origem Abrão tinha 75 anos (Gn 12.4), e ao ver o cumprimento da promessa possuía 100 anos de idade (Gn 21.5) isto indica que quem tem promessa de Deus não morrerá sem que elas se cumpram. Assim de Abraão veio Isaque e deste os doze patriarcas que entram no Egito em um número de 75 pessoas (At 7.14).

A escolha de Israel como nação em relação ao chamado de Abrão corresponde a abençoar a todas as famílias da terra. (Silva, Ano 9, Edição 28, p. 13, 14).

II – OUTRAS PROMESSAS A ISRAEL

Para Abraão o Senhor fez a promessa de um filho. Já para Isaque a promessa se confirma. Enquanto a Jacó a promessa é ratificada por meio da renovação.

Porém, o que mais marca é a promessa do Reino do Messias que em todo o Antigo Testamento é visualizada como a preparação para com o estabelecimento do Reino Messiânico.

Associando a promessa estudada no tópico anterior com as promessas presentes no tópico em apreço compreende-se que:

A promessa a Abraão abrange três posteridades: a de Ismael, a de Israel e a da Igreja. A de Ismael é puramente carnal, a de Israel é carnal e espiritual, e a da Igreja é puramente espiritual (Gn 17.20; Rm 4.11; Gl 3.14). Portanto, a aliança de Deus para com Abraão é abrangente e graciosa, tornando-se eficiente e eficaz pela obra redentora de Jesus (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 56).

III – A PROMESSA DE SALVAÇÃO PARA ISRAEL

Ao escrever a Igreja em Roma o apóstolo Paulo nos capítulos 9, 10 e 11 trata-se do tema salvação pela fé. No entanto no decorrer da escrita o apóstolo apresenta sua tristeza pela incredulidade dos israelitas.

Sendo que o apóstolo Paulo demonstra sua tristeza pela incredulidade dos seus irmãos na carne, assim como o seu amor, desejando que estes viessem a ter um relacionamento com Cristo. O amor do apóstolo aos israelitas é tão grande ao ponto de desejar separar de Cristo para que os filhos da promessa alcançasse a salvação.

Paulo lista oito grandes privilégios outorgados por Deus ao povo da promessa: adoção de filhos, glória, concerto, lei, o culto, a promessa, os pais e o maior privilégio, Cristo (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 54).

Por fim, Paulo apresenta que a rejeição dos judeus para com a promessa tornou-se benéfica, pois:

Da queda de Israel veio à salvação para com os gentios (Rm 11.11).

Na queda de Israel estar à riqueza do mundo (Rm 11.12).

A rejeição de Israel proporcionou a reconciliação do mundo (Rm 11.15).

Por fim, todos os acontecimentos escatológicos tem como propósito básico a salvação de Israel.

Referências:

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Cronologia Bíblica. Revista Manancial, Ano 9, Edição 28.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta aos Romanos. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.

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