Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – JESUS É DEUS
Conforme a Verdade Prática:
A divindade de Jesus está
muito clara e direta na Bíblia, além de ser revelada no seu ministério terreno,
na manifestação dos seus atributos e obras divinas.
Da verdade prática compreende-se que:
A divindade de Jesus está
clara na Bíblia;
A divindade de Jesus está
diretamente revelada no desenvolvimento do ministério terreno;
Os atributos e as obras
divinas estão diretamente descritas à pessoa do Senhor Jesus.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Demonstrar na Bíblia a
natureza divina de Jesus;
Explicar a heresia do
Arianismo;
E, Apresentar as
implicações do Arianismo na atualidade.
Emanuel é a palavra-chave
da presente lição. Emanuel tem como significado Deus conosco.
I – A DOUTRINA
BÍBLICA DA DIVINDADE DE JESUS
Há três razões para compreender a Bíblia
quando ensina que o Senhor Jesus é Deus: primeira razão, Jesus é mencionado com
os nomes que revelam a divindade; segunda razão, Jesus possui atributos corresponde
aos atributos divinos; e, terceira razão, Jesus faz as obras unicamente desenvolvida
por Deus.
Os nomes unicamente correlacionados ao Senhor
em que Jesus recebe menção, são: Senhor (Jo 20.28), e Deus (Jo 20.28; Fl 2.6; Tt
2.23).
Já os atributos divinos que Jesus é
reconhecido como detentor, são os seguintes: onipotência (Mt 28.18), eterno (Jo
1.1), onipresença (Mt 28.20), e onisciência (Jo 1.47).
Assim como Jesus desenvolveu as obras
unicamente realizadas por Deus, são elas: criar (Jo 1.3), iluminar (Jo 1.9), e regenerar
(Jo 1.12).
João 1.1: No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Versículo que apresenta a riqueza do
Evangelho. Primeiro, no princípio era o Verbo, frase que indica que o Verbo é
eterno. Segundo, e o Verbo estava com Deus, frase que apresenta distinção entre
o Verbo e o Pai, logo são duas pessoas distintas. E, em terceiro, e o Verbo era
Deus, frase que corresponde em dizer que Jesus é Deus.
É importante ressaltar que existem inúmeros
versículos que faz referência à divindade de Jesus Cristo:
Em Isaías 7.14 – Emanuel, Deus Conosco, isto
é, Jesus é chamado de Emanuel.
Em Isaías 9.6 – Maravilhoso, Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, isto é, Jesus é chamado de Deus
Forte, nome que revela um dos atributos pertencente unicamente a Deus.
II – A HERESIA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS
Ariansimo é uma corrente herege que negava e
nega a divindade de Jesus. Em resumo compreende que o arianismo se caracterizava
em:
Negar a natureza divina de Jesus;
Apresentar Jesus como criatura e não como
criador;
Classificar Jesus em natureza inferior a
divindade;
Negar a eternidade de Jesus.
Para explicar a palavra de ordem do arianismo
“houve tempo que o Verbo não existia” Ário e os seguidores da presente heresia
citavam Colossenses 1.15: O que é a imagem do Deus invisível, o primogênito de
toda a criação.
[...] A palavra não descreve Cristo como o primeiro ser criado em se tratando de tempo [...] (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 544). Mas subentende-se que [...] Ser primogênito referia-se mais à posição e ao privilégio do que à ordem de nascimento. Sendo Deus, Cristo tem a posição mais alta em relação a toda a criação (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 545).
III – IMPLICAÇÕES
DO ARANISMO NA ATUALIDADE
O grande erro do arianismo moderno é não compreender a respeito da
natureza divina e natureza humana do Senhor Jesus. Isto é, Jesus é 100% Deus e
aqui na terra viveu 100% como homem.
Conforme João 1.14, o Verbo se fez carne, verdade que se trata da
encarnação do Verbo, ou seja, Jesus se fez carne.
A necessidade da encarnação do Verbo tendo como foco a morte de Jesus na
cruz pode ser definida em:
1- A Santidade
de Deus tornou-a necessária (Hc 1.13).
2- O amor de
Deus tornou-a necessária (1 Jo 4.10).
3- O pecado do
homem tornou-a necessária ( 1 Pe 2.25).
4- O
cumprimento das Escrituras tornou-a necessária (Lc 24.25-27).
5- O propósito
de Deus tornou-a necessária (At 2.23). (BANCROF, 2006, p. 143-145).
Ao relatar a respeito de Jesus como homem é necessário entender que
Jesus em sua natureza humana teve mãe e não teve pai. Jesus em sua natureza
divina tem Pai e não tem mãe.
Referência:
BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora
Batista Regular, 2006.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE,
H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo
Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
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