Subsídio
para aula da Escola Bíblica Dominical – SOMOS CRISTÃOS
Conforme a Verdade Prática:
O cristianismo é uma religião
de relacionamento pessoal com o Cristo ressuscitado e não um conjunto de regras
e ritos.
Da verdade prática compreende-se que:
O cristianismo é uma
religião;
O cristianismo proporciona
o relacionamento pessoal da pessoa convertida com o Senhor Jesus;
O cristianismo não é um
conjunto de regras.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Apontar a tendência
judaizante predominante entre os primeiros cristãos;
Elencar as pressões
sofridas pelos os apóstolos por parte dos judaizantes que se opunham ao
Evangelho da graça;
E, mostrar de que forma a
doutrina judaizante se faz presente entre os cristãos atualmente.
Evangelho é
a palavra-chave da presente lição. O mais claro significado da palavra
Evangelho trata-se das Boas Novas, isto é, Boas Novas de salvação para todos
aqueles que aceitarem ao Senhor Jesus.
I – PREVENINDO-SE
CONTRA A TENDÊNCIA JUDAIZANTE
Para compreensão do presente tópico o escrito
de Paulo aos gálatas merece atenção:
Depois, passados catorze anos,
subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito.
E subi por uma revelação, e
lhes expus o evangelho, que prego entre os gentios, e particularmente aos que
estavam em estima; para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse
corrido em vão.
Mas nem ainda Tito, que estava
comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se (Gl 2.1-3).
O apóstolo Paulo juntamente com Barnabé e
Tito foram a Jerusalém tendo como propósito expor a dinâmica do Evangelho
pregado para com os gentios. Também revela que Tito diferente de Timóteo não
foi circuncidado, pois se caso:
[...] Circuncidá-lo teria sido
um sinal para todos os outros gentios de que o homem deveria seguir a Lei
judaica para se tornar cristão. Como Paulo explica nesta carta, isso seria uma
rejeição das boas-novas de que a salvação é dom de Deus para aqueles que creem
em Seu Filho (Radmacher; Allen; House,
2013, p. 398).
Fato corroborado por Paulo ao escrever:
Aos quais nem ainda por uma
hora cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre
vós (Gl 2.5).
II – A TENDÊNCIA JUDAIZANTE NO INÍCIO DA IGREJA
A igreja na Galácia foi corrompida por
ensinamentos não proferidos de Deus. “Há alguns que
querem transtornar o evangelho de Cristo”, alguns, isto é, há um
pequeno número de indivíduos que são instrumentos de Satanás para levarem
outros ao afastamento do evangelho. Logo o apóstolo Paulo fica decepcionado,
pois outros ensinaram doutrinas falsas e ganharam crédito por parte da igreja.
Os irmãos da Galácia foram infantis, por dois
motivos: tiveram uma atitude rápida “tão depressa” e tiveram uma atitude
menosprezível a Cristo “passásseis daquele que vos chamou à graça”.
Válido ressaltar que os judaizantes eram
falsos crentes que tinha como objetivo conduzirem os verdadeiros cristãos à
servidão, conforme escreveu o apóstolo Paulo:
E isto por causa dos falsos
irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade,
que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão (Gl 2.4).
III – A TENDÊNCIA
JUDAIZANTE HOJE
Não contradição entre o ministério dos apóstolos Paulo e Pedro, o primeiro
foi conduzido a pregar o Evangelho aos gentios, enquanto que o segundo foi o
responsável para instruir os judeus na fé cristã. Porém, a mensagem foi a mesma,
tendo como foco o ensino em que Jesus é o centro.
Para o crente judaizante a Lei tinha valor implícito para a caminhada
cristã, daí o olhar obediente para com os ensinos de retidão para com algumas
práticas do judaísmo.
Nos dias atuais alguns perigos estão presentes no desenvolver dos cultos
em que objetos são utilizados no decorrer dos trabalhos tendo como objetividade
à adoração, exemplo, a utilização do talit no momento das orações.
O estudo sistemático do Antigo Testamento, especialmente o Pentateuco,
permite compreender a divisão das Leis em três grupos: Lei cerimonial, Lei
civil e Lei moral. No que tange a fala do Senhor Jesus em retornar aos
princípios divinos em conformidade o agradável a Deus, trata-se da Lei moral,
que tem como essência o decálogo.
Referência:
RADMACHER, Earl D.
ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel,
2013.
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