Deus é Fiel

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

SOMOS CRISTÃOS

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – SOMOS CRISTÃOS

Conforme a Verdade Prática:

O cristianismo é uma religião de relacionamento pessoal com o Cristo ressuscitado e não um conjunto de regras e ritos.

Da verdade prática compreende-se que:

O cristianismo é uma religião;

O cristianismo proporciona o relacionamento pessoal da pessoa convertida com o Senhor Jesus;

O cristianismo não é um conjunto de regras.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apontar a tendência judaizante predominante entre os primeiros cristãos;

Elencar as pressões sofridas pelos os apóstolos por parte dos judaizantes que se opunham ao Evangelho da graça;

E, mostrar de que forma a doutrina judaizante se faz presente entre os cristãos atualmente.

Evangelho é a palavra-chave da presente lição. O mais claro significado da palavra Evangelho trata-se das Boas Novas, isto é, Boas Novas de salvação para todos aqueles que aceitarem ao Senhor Jesus.

I – PREVENINDO-SE CONTRA A TENDÊNCIA JUDAIZANTE

Para compreensão do presente tópico o escrito de Paulo aos gálatas merece atenção:

Depois, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito.

E subi por uma revelação, e lhes expus o evangelho, que prego entre os gentios, e particularmente aos que estavam em estima; para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão.

Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se (Gl 2.1-3).

O apóstolo Paulo juntamente com Barnabé e Tito foram a Jerusalém tendo como propósito expor a dinâmica do Evangelho pregado para com os gentios. Também revela que Tito diferente de Timóteo não foi circuncidado, pois se caso:

[...] Circuncidá-lo teria sido um sinal para todos os outros gentios de que o homem deveria seguir a Lei judaica para se tornar cristão. Como Paulo explica nesta carta, isso seria uma rejeição das boas-novas de que a salvação é dom de Deus para aqueles que creem em Seu Filho (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 398).

Fato corroborado por Paulo ao escrever:

Aos quais nem ainda por uma hora cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós (Gl 2.5).

II – A TENDÊNCIA JUDAIZANTE NO INÍCIO DA IGREJA

A igreja na Galácia foi corrompida por ensinamentos não proferidos de Deus. “Há alguns que querem transtornar o evangelho de Cristo”, alguns, isto é, há um pequeno número de indivíduos que são instrumentos de Satanás para levarem outros ao afastamento do evangelho. Logo o apóstolo Paulo fica decepcionado, pois outros ensinaram doutrinas falsas e ganharam crédito por parte da igreja.

Os irmãos da Galácia foram infantis, por dois motivos: tiveram uma atitude rápida “tão depressa” e tiveram uma atitude menosprezível a Cristo “passásseis daquele que vos chamou à graça”.

Válido ressaltar que os judaizantes eram falsos crentes que tinha como objetivo conduzirem os verdadeiros cristãos à servidão, conforme escreveu o apóstolo Paulo:

E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão (Gl 2.4).

III – A TENDÊNCIA JUDAIZANTE HOJE

Não contradição entre o ministério dos apóstolos Paulo e Pedro, o primeiro foi conduzido a pregar o Evangelho aos gentios, enquanto que o segundo foi o responsável para instruir os judeus na fé cristã. Porém, a mensagem foi a mesma, tendo como foco o ensino em que Jesus é o centro.

Para o crente judaizante a Lei tinha valor implícito para a caminhada cristã, daí o olhar obediente para com os ensinos de retidão para com algumas práticas do judaísmo.

Nos dias atuais alguns perigos estão presentes no desenvolver dos cultos em que objetos são utilizados no decorrer dos trabalhos tendo como objetividade à adoração, exemplo, a utilização do talit no momento das orações.

O estudo sistemático do Antigo Testamento, especialmente o Pentateuco, permite compreender a divisão das Leis em três grupos: Lei cerimonial, Lei civil e Lei moral. No que tange a fala do Senhor Jesus em retornar aos princípios divinos em conformidade o agradável a Deus, trata-se da Lei moral, que tem como essência o decálogo.

Referência:

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.


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