Deus é Fiel

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sábado, 10 de março de 2012

Evangelho de João

É o quarto livro do Novo Testamento. O evangelho é de estilo literário reflexivo e cheio de imagens e figuras de linguagem. A autoria é direcionada para o evangelista João, o discípulo amado. E ao escrever o livro o evangelista João tinha como propósito: “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo tenhais vida em seu nome” João 20.31. O alcance do livro é universal, pois a relação direta para a abrangência da mensagem é tanto para judeus, assim também como para gentios, portanto a escrita deste livro é endereçada a igreja no geral, ou seja, ao conjunto de todos os salvos em Cristo.

O livro é divido em quatro partes: primeira, a introdução (Jo 1.1-18); segunda, ministério público de Jesus (Jo 1.19-12.50); terceira, ministério particular de Jesus (Jo 13.1-17.26) e a quarta, acontecimentos finais (João capítulos 18,19,20 e 21).

Na introdução Jesus é apresentado como o Verbo de Deus. Dois pontos são fundamentais para conhecer o verbo. Primeiro, a identidade do verbo. É necessário conhecer de fato quem é o verbo. E como resposta a tais perguntas o evangelista João no primeiro versículo do livro escreve: “No princípio era o verbo (o verbo é eterno), e o verbo estava com Deus (o verbo é distinto de Deus não em essência, mas em pessoa) e o verbo era Deus” (o verbo é Deus). Segundo, na introdução o evangelista cita as obras do verbo, que são: criar (todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. v.3), iluminar (ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo. v. 9), regenerar (os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas da vontade de Deus. v.13) e revelar (Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer. v. 18).

A partir do versículo dezenove do capítulo um ao capítulo doze, Jesus atende as necessidades dos homens. Duas são as divisões do ministério público apresentado no livro em análise. No início do ministério de Jesus em atender as necessidades dos homens, teremos os testemunhos, da parte dos homens a respeito de Jesus (Jo 1.19-54), o testemunho do sinal (Jo 2.1-12) e o testemunho da morte e da ressurreição prevista (Jo 2.13-25). Em continuação o evangelista cita os acontecimentos que compõem o evangelho anunciado (Capítulos 3 e 4). Já na segunda divisão teremos a partir do capítulo cinco a manifestação de fé e incredulidade. A partir daí os acontecimentos serão fundamentais, assim como os nomes de Jesus que serão apresentados, também como o assunto do capítulo e por fim, a manifestação de fé ou incredulidade.

Nos capítulos treze ao dezessete Jesus atende as necessidades dos discípulos. Jesus e seu exemplo (capitulo 13). Jesus e seu Pai (capítulo 14). Jesus e seus discípulos (capítulo 15). Jesus e o Espírito Santo (capítulo 16). E Jesus e sua oração (capítulo 17).

Já nos capítulos finais teremos o julgamento de Jesus, sacrifício de Jesus, a ressurreição de Jesus e o epílogo. Estes dados históricos compreende os acontecimentos finais do ministério de Jesus.

E sobre a autoria do evangelho pertencer ao apóstolo João é ratificada por provas históricas e provas do próprio livro. As provas históricas correspondem aos primeiros teólogos (Tertuliano, Irineu, Clemente de Alexandria e Justino), ao primeiro historiador (Eusébio) e a prova das testemunhas vivas (Policarpo e Papias). Já as provas do próprio livro são indiretas, porém são provas autênticas e por exegese bíblica o discípulo amado é o apostolo João o escritor do quarto evangelho.

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