Texto: Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses pó
seus pais, porque viram que era um menino formoso;e não temeram o mandamento do
rei. Hb 11. 23.
Moisés é um dos maiores vultos da história.
Esta afirmação foi enfatizada sobre a pessoa de Abraão e também a utilizamos
nesta mensagem a respeito de Moisés que é considerado a maior autoridade do
Antigo Testamento. Estudar a vida de Moisés, nome que tem como significado
tirado das águas concretizará para nós que nenhuma Palavra do Senhor retorna
sem cumprimento (Is 55.11).
No período dos patriarcas Deus falou a Abraão
que a sua descendência ficaria quatrocentos anos em uma terra estranha (Gn
15.13), passados os anos Deus levanta Moisés para liderar o êxodo do povo
israelita.
Nesta exposição a respeito dos heróis da fé
falamos (escrevemos) a respeito do chamado que é confirmado mediante a fé.
Moisés acreditou em Deus o qual tinha o chamado e foi obediente. A respeito de
Abraão descrevemos que o chamado possui um preço a ser pago que é a renúncia já
a respeito de Moisés descrevemos que o preço a ser pago é o abandono e o
sentimento de se achar só.
I – Pela fé Moisés
foi protegido.
Anrão e Joquebede não temeram o rei do Egito
e por três meses esconderam Moisés da perseguição egípcia que era feita aos
meninos judeus (Hb 111.23).
Proteção é a ação de Deus em guardar os teus
filhos do mal. O mal corresponde a tudo aquilo que de alguma maneira tem como
ostentação a destruição da tranquilidade outorgada por Deus aos teus filhos.
Moisés era mais uma dádiva outorgada ao casal Anrão e Joquebede, pois no Antigo
Testamento não ter filho era sinônimo de castigo para o casal. Por isso, que
nos Salmos está escrito: Bem
aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos... A tua mulher
será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como
plantas de oliveira, à roda da tua mesa (Sl 128.1,3).
II – Pela fé Moisés
sobe escolher.
Como filho da filha de Faraó Moisés tinha
privilégios. E dentre tantos privilégios o mesmo gozaria de plena liberdade e
conforto. Mas para o legislador Moisés a liberdade não estava associada ao
poderio bélico do Egito e sim na beneficência do Senhor (Ex 15.13). Se fosse
comparar a realidade do palácio com o deserto é claro que o palácio é o único
neste caso apropriado para o descanso e para a tranquilidade, entretanto Moisés
escolheu recusar o direito de filho da filha de Faraó (Hb 11.24).
Escolhendo antes ser maltratado com o povo de
Deus do que possuir o gozo do pecado. Gozar a tranquilidade no palácio egípcio
era sinônimo de aceitação ao pecado cometido pela nação egípcia. A nossa
escolha deverá está focada na rejeição do pecado e na aproximação de Jesus.
Abandonar o pecado é
uma ação realizada por aqueles que possuem esperança (Hb 11.26).
III – Pela fé Moisés
saiu do Egito.
Pela fé, Moisés deixou o Egito, não temendo a
ira do rei (Hb 11.27). Os egípcios presenciaram e vivenciaram uma derrota
humilhante onde que os seus filhos foram mortos. E logo após veio mais uma
decepção a perca da submissão da nação israelita que proporcionavam privilégios
às classes dominantes.
Deixar o visível pelo
o invisível só é possível pela fé, e assim fez o legislador Moisés ao abandonar
o Egito não sabendo pela ótica humana o que iria acontecer, mas conforme a
citação de Paulo, os que aproximam de Deus anda por fé e não por vista (II Cor
5.7).
IV – Pela fé Moisés
celebrou a páscoa.
A páscoa conforme o significado é passagem,
ou seja, é a comemoração do êxodo e da libertação dos israelitas do Egito. De
iniciou a páscoa era comemorada com um cordeiro assado, pães asmos e ervas
amarga. O cordeiro servia como recordação do sacrifício, o pão
asmos da pureza e ervas
amarga da servidão amarga do Egito
(Ex 12.8).
Celebrar a páscoa é
para quem tem comunhão com Deus, pois a páscoa refere se a passagem e isto
corresponde ao passado, tornando se um memorial (Ex 12.14). Portanto, a páscoa é para quem tem
lembrança. Lembrança do que foi feito não por nós, mas por Deus. E quem
tirou o povo do Egito não foi o merecimento e nem a força do povo israelita,
mas a ação foi por Deus exercida e também para a gloria Dele (Dt 26.8,9). E por fim, celebrar a páscoa é para quem
espera em Deus. Portanto, o legislador Moisés tinha comunhão com Deus,
tinha lembrança da ação de Deus e esperava em Deus.
Estes três motivos levaram o estadista a
celebrar a páscoa. Sem esquecer que foi uma ordenança de Deus a Moisés.
V- Pela fé Moisés
contemplou maravilhas.
Pela fé, Moisés contemplou as maravilhas de
Deus em abrir as águas do Mar Vermelho e em destruir um exército ao permitir a
normalidade das águas do mar (Hb 11.29).
As maravilhas de Deus em abençoar o povo
israelita não se limitaram no milagre do Mar Vermelho. Deus por seu amor
incondicional ao povo outorgou maná dos céus, água doce e na minha ótica um dos
maiores milagres de toda abrangência na narrativa da Bíblia foram; as roupas e
sandálias dos judeus que cresceram acompanhando o desenvolvimento físico das
pessoas e também as mesmas não desgastarem (Dt 8.2-4).
Portanto, Moisés é considerado o maior vulto
do Antigo Testamento e isto só se tornou possível por Moisés ser temente a Deus
e por não andar por vista e sim andar pela fé. E Moisés se notabilizou como
historiador, libertador, estadista, poeta, moralista e legislador do povo
israelita. Grandes coisas, Deus fará quando o seu povo sem reservas confiarem
na sua atuação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário