A palavra-chave para a 12ª lição deste 3º
trimestre é “abandono”. Abandono é deixar só, desamparar. O ser humano sofre o
abandono nos momentos mais difíceis, sendo até mesmo esquecido por pessoas
queridas. Imagine o sentimento de um soldado esquecido pelos companheiros no
campo de batalha. Ou um pastor que dedicou toda vida cuidando do rebanho e
agora se encontra na velhice esquecido pelos discípulos que foram formados pelo
mesmo na prática ministerial. Pode uma
mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho
do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, me não
esquecerei de ti (Is 49.15), o versículo citado trata-se do amor de uma mãe
para seu filho e a impossibilidade da mesma abandonar o filho, mas se ela se
esquecer, Deus de maneira alguma abandona os teus.
Não estamos
só temos o consolador.
I – O abandono familiar.
1- Na
doença.
2- No vício.
Comentário: no contexto bíblico os leprosos eram excluídos do
convívio social por causa da doença. Imagine a dor de um pai que não podia
abraçar o filho pela manhã e dizer o quanto o amava ou abraçar a esposa e
expressar o seu carinho e amor. A doença tirava do doente alguns privilégios.
Porém, o leproso estava ali para não prejudicar os demais e não era esquecido
pelos familiares. Mas, hoje há casos de pessoas deixadas nos hospitais ou
abandonadas sem cuidado algum pelos seus parentes e há caso de consorte que
casa com outra pessoa por não querer cuidar da pessoa que tanto lhe deu
felicidade. Lembre-se: na saúde e na doença.
Não
poderemos abandonar os jovens na promiscuidade das drogas. Socialmente existem
dois tipos de drogas as lícitas e as ilícitas. As drogas lícitas são
representadas por cigarro e bebidas, enquanto as ilícitas são; maconha, craque
e outros. Para os cristãos não existe drogas lícitas ou ilícitas o que existe
são drogas que estão acabando com a paz e a harmonia na família.
As causas
que proporciona a entrada do individuo ao mundo das drogas:
Ø Ausência de afeto.
Ø Curiosidades.
Ø Convívio social.
Ø Busca de aprovação social.
E as consequências são:
Ø Perca da noção do certo e do errado.
Ø Criminalidade.
Ø Dependência.
Ø Morte.
Ø Suicídio.
Já aos mais
velhos deveremos respeitá-los e ouvi-los e nunca abandoná-los. O diaconato foi
criado para servir dentre tantos os órfãos e as viúvas, logo os cuidados com os
idosos estar sobre a responsabilidade dos diáconos, da igreja, assim como da
família.
II – O
abandono em situações difíceis
1- No
desemprego.
2- Da
amizade.
3- Da
igreja.
Comentário: quando o individuo perde a vaga de emprego e passa meses
e meses desempregado e as aplicações mensais estão se findando surge a pergunta
onde estão os amigos? Logo, some amigos e familiares e o motivo é único não
emprestar dinheiro. É o abandono na crise financeira.
Rute assim disse a Noemi: Não me instes para
que te deixe e me afaste de ti; porque,
aonde quer que tu fores, irei eu e, onde que pousares à noite, ali pousarei eu;
o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus (Rt 1.16). Nem todos terão
amigos como Rute. O apóstolo Paulo, por exemplo, foi abandonado pelos amigos. Aqui
teremos uma crise emocional.
Há
momentos que na crise espiritual pessoas são esquecidas e abandonadas.
Portanto, não poderemos esquecer-nos de exemplos de pessoas que desistem da fé
e não querem de maneira alguma a visita dos irmãos. Lembro que na igreja em que
pastoreamos um determinado irmão afastou da igreja e juntamente com outros
membros fomos atrás do mesmo, porém, a nossa visita estava sendo incomoda.
Notando que éramos incomodo em um encontro com aquele irmão deixei bem claro a
realidade espiritual que o mesmo se encontrava. A igreja não pode deixar de ir
ao encontro dos necessitados e feridos e nem mesmo esquecer-se de orar por
todos que estão passando por privações. Somos um corpo e devemos tratar da
saúde do mesmo. Seja em privações espirituais, físicas, financeiras e emocionais,
como igreja deveremos estar ao lado dos irmãos.
III – O Deus que não
abandona
1-
Na angústia.
2-
O amigo.
3-
A sua igreja.
Comentário: angústia é uma forte
sensação psicológica, caracterizada por abafamento, insegurança, falta de humor
e dor. Elias passou por angústia por causa da perseguição que sofria da parte de
Jezabel. Portanto, em Deus temos esta confiança, e invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás (Sl
50.15).
Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão
(Pv 17.17). Segundo Demetrio de Falero, discípulo de
Aristóteles, que viveu de 350 a 280 antes de Cristo, sobre os verdadeiros
amigos:
"Os amigos verdadeiros são aqueles que
vêm compartilhar a nossa felicidade quando os chamamos, e a nossa desgraça sem
serem chamados."
Três características de um amigo verdadeiro: o amigo verdadeiro ama em todos os tempos e inclusive nos dias de
angústia; segunda característica do amigo verdadeiro é o querer o bem estar do outro e
como terceira característica o amigo
verdadeiro demonstra o amor leal. Portanto, estas características
encontraremos exclusivamente no Amigo dos amigos, ou seja, na pessoa do Senhor
Jesus Cristo.
Jesus nos assegura na sua palavra que nós não ficaremos órfãos Ele enviaria
o Bom Consolador o Espírito Santo (Jo 14. 18, 26, 16. 7).
Finalizamos com as palavras iniciais da conclusão: ainda que a família e
os amigos venham a abandonar-nos, Deus sempre nos acolherá.
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