Deus é Fiel

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domingo, 9 de setembro de 2012

Subsídio da lição - EBD: As dores do abandono – Leitura em Classe II Tm 4.9-18.


A palavra-chave para a 12ª lição deste 3º trimestre é “abandono”. Abandono é deixar só, desamparar. O ser humano sofre o abandono nos momentos mais difíceis, sendo até mesmo esquecido por pessoas queridas. Imagine o sentimento de um soldado esquecido pelos companheiros no campo de batalha. Ou um pastor que dedicou toda vida cuidando do rebanho e agora se encontra na velhice esquecido pelos discípulos que foram formados pelo mesmo na prática ministerial. Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, me não esquecerei de ti (Is 49.15), o versículo citado trata-se do amor de uma mãe para seu filho e a impossibilidade da mesma abandonar o filho, mas se ela se esquecer, Deus de maneira alguma abandona os teus.
Não estamos só temos o consolador.
I – O abandono familiar.
1- Na doença.
2- No vício.
3- Na melhor idade.
Comentário: no contexto bíblico os leprosos eram excluídos do convívio social por causa da doença. Imagine a dor de um pai que não podia abraçar o filho pela manhã e dizer o quanto o amava ou abraçar a esposa e expressar o seu carinho e amor. A doença tirava do doente alguns privilégios. Porém, o leproso estava ali para não prejudicar os demais e não era esquecido pelos familiares. Mas, hoje há casos de pessoas deixadas nos hospitais ou abandonadas sem cuidado algum pelos seus parentes e há caso de consorte que casa com outra pessoa por não querer cuidar da pessoa que tanto lhe deu felicidade. Lembre-se: na saúde e na doença.
Não poderemos abandonar os jovens na promiscuidade das drogas. Socialmente existem dois tipos de drogas as lícitas e as ilícitas. As drogas lícitas são representadas por cigarro e bebidas, enquanto as ilícitas são; maconha, craque e outros. Para os cristãos não existe drogas lícitas ou ilícitas o que existe são drogas que estão acabando com a paz e a harmonia na família.
As causas que proporciona a entrada do individuo ao mundo das drogas:
Ø     Ausência de afeto.
Ø     Curiosidades.
Ø     Convívio social.
Ø     Busca de aprovação social.
E as consequências são:
Ø     Perca da noção do certo e do errado.
Ø     Criminalidade.
Ø     Dependência.
Ø     Morte.
Ø     Suicídio.
Já aos mais velhos deveremos respeitá-los e ouvi-los e nunca abandoná-los. O diaconato foi criado para servir dentre tantos os órfãos e as viúvas, logo os cuidados com os idosos estar sobre a responsabilidade dos diáconos, da igreja, assim como da família.
  II – O abandono em situações difíceis
1- No desemprego.
2- Da amizade.
3- Da igreja.
Comentário: quando o individuo perde a vaga de emprego e passa meses e meses desempregado e as aplicações mensais estão se findando surge a pergunta onde estão os amigos? Logo, some amigos e familiares e o motivo é único não emprestar dinheiro. É o abandono na crise financeira.
Rute assim disse a Noemi: Não me instes para que te deixe e me afaste de ti; porque, aonde quer que tu fores, irei eu e, onde que pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus (Rt 1.16). Nem todos terão amigos como Rute. O apóstolo Paulo, por exemplo, foi abandonado pelos amigos. Aqui teremos uma crise emocional.
Há momentos que na crise espiritual pessoas são esquecidas e abandonadas. Portanto, não poderemos esquecer-nos de exemplos de pessoas que desistem da fé e não querem de maneira alguma a visita dos irmãos. Lembro que na igreja em que pastoreamos um determinado irmão afastou da igreja e juntamente com outros membros fomos atrás do mesmo, porém, a nossa visita estava sendo incomoda. Notando que éramos incomodo em um encontro com aquele irmão deixei bem claro a realidade espiritual que o mesmo se encontrava. A igreja não pode deixar de ir ao encontro dos necessitados e feridos e nem mesmo esquecer-se de orar por todos que estão passando por privações. Somos um corpo e devemos tratar da saúde do mesmo. Seja em privações espirituais, físicas, financeiras e emocionais, como igreja deveremos estar ao lado dos irmãos.
III – O Deus que não abandona
1- Na angústia.
2- O amigo.
3- A sua igreja.
Comentário: angústia é uma forte sensação psicológica, caracterizada por abafamento, insegurança, falta de humor e dor. Elias passou por angústia por causa da perseguição que sofria da parte de Jezabel. Portanto, em Deus temos esta confiança, e invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás (Sl 50.15).
Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão (Pv 17.17). Segundo Demetrio de Falero, discípulo de Aristóteles, que viveu de 350 a 280 antes de Cristo, sobre os verdadeiros amigos:
"Os amigos verdadeiros são aqueles que vêm compartilhar a nossa felicidade quando os chamamos, e a nossa desgraça sem serem chamados."
Três características de um amigo verdadeiro: o amigo verdadeiro ama em todos os tempos e inclusive nos dias de angústia; segunda característica do amigo verdadeiro é o querer o bem estar do outro e como terceira característica o amigo verdadeiro demonstra o amor leal. Portanto, estas características encontraremos exclusivamente no Amigo dos amigos, ou seja, na pessoa do Senhor Jesus Cristo.
Jesus nos assegura na sua palavra que nós não ficaremos órfãos Ele enviaria o Bom Consolador o Espírito Santo (Jo 14. 18, 26, 16. 7).
Finalizamos com as palavras iniciais da conclusão: ainda que a família e os amigos venham a abandonar-nos, Deus sempre nos acolherá.

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