Deus é Fiel

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sábado, 8 de dezembro de 2012

Subsídio da lição – Ageu – O compromisso o povo da aliança.


A palavra-chave para a 11ª lição deste 4º trimestre é “templo”. A palavra-chave templo corresponde ao espaço ou ao edifício destinado a culto religioso.
O profeta Ageu profetiza no período pós-cativeiro, ou seja, em tempo de restauração. Segundo a ciência cronologia bíblica este momento histórico é interligado com o tempo do cativeiro. Portanto, Ageu é um profeta pós-exílio.
Neste momento histórico o questionamento era respeito da indiferença do povo para com o templo.
I – O LIVRO DE AGEU.
1. Contexto histórico.
2. Vida pessoal.
3. Zorobabel.
4. Estrutura e mensagem.
Comentário: Ageu assim se apresenta “no ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote”. Logo notaremos que a identificação e o tempo são expostos com clareza pelo profeta e também define a quem é enviada a mensagem do Senhor.
Três personagens:
Ageu; este é o autor do livro, levantado por Deus no período profético pós-exílio que objetivou seu ministério na reedificação do templo, que há 14 anos tinha sido suspenso.
Zorobabel; foi líder do povo e teve como obras a restauração do culto verdadeiro (Ed 3) e a reedificação do templo, este que ficou conhecido na história como o Templo de Zorobabel.
Josué; sumo sacerdote no período pós-exílio.
A identificação do ofício de Ageu aparece nas primeiras linhas, profeta. O profeta tinha como missão maior levar ao povo a Palavra do Senhor, isto é o que de fato é feito por Ageu.

Esboço
Tema
Texto Base
A primeira mensagem: concluir a construção do Templo.
1.1-15
A segunda mensagem: a promessa de maior glória.
2.1-9
A terceira mensagem: a chamada à santidade.
2.10-19
A quarta mensagem: uma promessa profética.
2.20-23.
Tema do Livro é a reedificação do Templo.

II – RESPONSABILIDADE E OBRIGAÇÕES.
1. A desculpa do povo.
2. Inversão de prioridades (vv.3,4)
3. Um convite à reflexão.
Comentário: constantemente no decorrer da história bíblica Deus chama Israel de meu povo, já na profecia entregue a Ageu Deus não chamou o povo de seu, mas ao contrário usou o termo “este povo”. O povo utilizou a fórmula mãe de fugir da responsabilidade; a desculpa. Quem tanto se desculpa é porque deve, e de fato os judeus deviam e muito deviam por omitir a sua missão.
A prioridade do povo não era o Templo e sim as suas casas adornadas. Nos dias atuais não poderemos perder o foco: Deus é o centro da nossa vida. Se perdermos a divindade representada pela letra D e, se perdermos a santidade, representada pela letra S ficará: DEUS, ou seja, o eu prevalecerá.
No versículo 5 do capítulo 1, Deus fala ao povo para aplicar o coração ao caminho, portanto, se cremos demonstremos a nossa fé.
III – A EXORTAÇÃO DIVINA.
1. Crise econômica.
2. A solução.
3. O SEGUNDO Templo.
Comentário: havia uma crise no meio dos judeus, e isto estava ocorrendo por causa da desobediência do povo. Toda consequência possui uma causa. A crise era uma consequência que foi gerada pela desobediência do povo que omitiram a reedificação do Templo.
E a solução era simples e de fácil atitude: obedecer. Não esqueçamos que o alfabeto de Deus possui quatro letras: O,B,D,C.
É importante compreendermos que no Templo de Zorobabel não tinha a presença da arca que foi desaparecida na destruição do primeiro Templo. Mas, boa parte dos vasos do Templo foi restaurada. O segundo Templo permaneceu durante quase 500 anos.
Como conclusão deste comentário é importante notarmos que o livro de Ageu nos apresenta que não podemos deixar as coisas que agrada a Deus em segundo plano. Os judeus colocaram o Templo em segundo plano o que correspondeu a colocar o próprio Deus em segundo lugar. Coloquemos em prática: primeiro o querer de Deus, depois o nosso.

 

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