A
palavra-chave para a 11ª lição deste 4º trimestre é “templo”. A palavra-chave templo corresponde ao espaço ou
ao edifício destinado a culto religioso.
O
profeta Ageu profetiza no período pós-cativeiro, ou seja, em tempo de
restauração. Segundo a ciência cronologia bíblica este momento histórico é
interligado com o tempo do cativeiro. Portanto, Ageu é um profeta pós-exílio.
Neste
momento histórico o questionamento era respeito da indiferença do povo para com
o templo.
1. Contexto histórico.
2. Vida pessoal.
3. Zorobabel.
4. Estrutura e mensagem.
Comentário:
Ageu
assim se apresenta “no ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia
do mês, veio a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel,
filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo
sacerdote”. Logo notaremos que a identificação e o tempo são expostos com
clareza pelo profeta e também define a quem é enviada a mensagem do Senhor.
Três
personagens:
Ageu; este é o autor do livro, levantado por Deus
no período profético pós-exílio que objetivou seu ministério na reedificação do
templo, que há 14 anos tinha sido suspenso.
Zorobabel; foi líder do povo e teve como obras a
restauração do culto verdadeiro (Ed 3) e a reedificação do templo, este que
ficou conhecido na história como o Templo de Zorobabel.
Josué; sumo sacerdote no período pós-exílio.
A
identificação do ofício de Ageu aparece nas primeiras linhas, profeta. O
profeta tinha como missão maior levar ao povo a Palavra do Senhor, isto é o que
de fato é feito por Ageu.
Esboço
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Tema
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Texto
Base
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A primeira mensagem: concluir a construção
do Templo.
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1.1-15
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A segunda mensagem: a promessa de maior
glória.
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2.1-9
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A terceira mensagem: a chamada à santidade.
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2.10-19
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A quarta mensagem: uma promessa profética.
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2.20-23.
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Tema do Livro é a
reedificação do Templo.
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II – RESPONSABILIDADE E OBRIGAÇÕES.
1. A desculpa do povo.
2. Inversão de prioridades (vv.3,4)
3. Um convite à reflexão.
Comentário: constantemente no
decorrer da história bíblica Deus chama Israel de meu povo, já na profecia
entregue a Ageu Deus não chamou o povo de seu, mas ao contrário usou o termo
“este povo”. O povo utilizou a fórmula mãe de fugir da responsabilidade; a desculpa. Quem tanto se desculpa é
porque deve, e de fato os judeus deviam e muito deviam por omitir a sua missão.
A
prioridade do povo não era o Templo e sim as suas casas adornadas. Nos dias
atuais não poderemos perder o foco: Deus é o centro da nossa vida. Se perdermos
a divindade representada pela letra D e, se perdermos a santidade, representada
pela letra S ficará: DEUS, ou seja,
o eu prevalecerá.
No
versículo 5 do capítulo 1, Deus fala ao povo para aplicar o coração ao caminho,
portanto, se cremos demonstremos a nossa fé.
III – A EXORTAÇÃO DIVINA.
1. Crise econômica.
2. A solução.
3. O SEGUNDO Templo.
Comentário: havia uma crise no
meio dos judeus, e isto estava ocorrendo por causa da desobediência do povo.
Toda consequência possui uma causa. A crise era uma consequência que foi gerada
pela desobediência do povo que omitiram a reedificação do Templo.
E a
solução era simples e de fácil atitude: obedecer. Não esqueçamos que o alfabeto
de Deus possui quatro letras: O,B,D,C.
É
importante compreendermos que no Templo de Zorobabel não tinha a presença da
arca que foi desaparecida na destruição do primeiro Templo. Mas, boa parte dos
vasos do Templo foi restaurada. O segundo Templo permaneceu durante quase 500
anos.
Como
conclusão deste comentário é importante notarmos que o livro de Ageu nos
apresenta que não podemos deixar as coisas que agrada a Deus em segundo plano.
Os judeus colocaram o Templo em segundo plano o que correspondeu a colocar o
próprio Deus em segundo lugar. Coloquemos em prática: primeiro o querer de Deus, depois o nosso.
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