Deus é Fiel

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quarta-feira, 10 de abril de 2013

PRESBÍTERO, MINISTRO DA PALAVRA.


TEXTO ÁUREO: Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbítero. (1 Tm 4.14).
Introdução
A palavra presbítero tem como significado ancião. Aos presbíteros está a missão de cuidar da congregação, assim como é função do pastor. No Novo Testamento os termos: pastor, bispo e presbíteros passam a ter a mesma função, a de dirigir a congregação local e de certa maneira cuidar das necessidades espirituais.
Portanto, as ações administrativa e evangelística do presbítero deverão ser desenvolvidas mediante a palavra de Deus. Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra (2 Tm 3.16,17).
I – PERTNECENTE AOS PRESBÍTEROS.
Sendo de fato o presbítero responsável pelo ensino da Palavra de Deus notamos que é pertencente aos presbíteros o cuidado com o crescimento da igreja mediante o ensino bíblico sem somar ingredientes que não são por Deus aprovados. O presbítero torna-se um apologista da sã doutrina.
1- O presbitério é uma excelente obra. Há bênçãos universais, isto é, bênçãos que pertence a todos por uma ação divina, porém notaremos que, para aqueles que se entregam a obra de Deus serão por Deus abençoados de maneira majestosa (Mt 19.29). Todo individuo ao criar seus sonhos deseja de fato ser bem sucedido na vida. Não difere quando o assunto é a obra de Deus. Devemos anelar por coisas que nos outorgarão felicidade e nos dará o sentimento de utilidade no Reino de Deus. O presbítero é de fato servo de Deus na seara do Senhor e para que seu trabalho seja útil é necessário que o mesmo faça além daquilo que corresponde ao seu chamado (Lc 17.10).
O ministério do presbítero é uma excelente obra, por ensinar a palavra de Deus (Mt 28.19), e também por ser o presbítero uma das representações físicas a  respeito da administração da igreja, pois quem de fato governa a igreja é o Espírito Santo. O governo do Espírito Santo é realizado pela bíblia e também pela consciência do cristão.
2- Presbítero bom administrador. Ao escrever a Timóteo, o apostolo Paulo enfatiza que o presbítero deverá governar bem a sua própria casa (1 Tm 3.4,5). Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar. É função ao ministério do presbítero; planejar, ou seja, estabelecer objetivos para as atividades concernentes ao crescimento da Igreja. Assim como também é pertencente ao presbítero à função de auxiliar o pastor na organização, direção e coordenação da igreja. Entretanto, a administração do presbítero inicia se na sua própria casa, pois o mesmo mostrará como bom governante para a igreja local quando tiver seus filhos submissos a ele (1 Tm 3.4). Ao ser provado na administração da sua própria casa, assim o presbítero passa a ser aprovado como ministro da casa do Senhor.
Portanto, o presbítero deverá entender que a administração eclesiástica não é algo aleatório, pois a administrar da casa de Deus exige: objetivos, organização, planejamento, tempo e comando. Se o lar não tem objetivo, não é organizado, não tem planejamento, não tem tempo para os membros da família e não tem comando, como escrever ou até mesmo falar de uma igreja sem tais premissas da sua direção.
3- Não neófito (v.6). O presbítero não poderá ser um recém-admitido no corpo de Cristo, pois é necessário que aja tempo para a preparação e crescimento espiritual. Para cuidar dos outros é necessário que o cristão tenha preparo e conhecimento, logo para chegar ao presbitério é necessário que o anelante ao ofício cresça na graça e no conhecimento de Cristo Jesus (2 Pe 3.18).
II – EVANGELISTA JOÃO E O LEGADO DE UM PRESBÍTERO.
Era comum no período dos apóstolos e assim foi realizada pelos mesmos, a escrita de cartas sobre o pilar da identificação. A identificação de quem escrevia continha credenciais. O apóstolo João ao escrever sua segunda (2 Jo v.1) e  terceira epístola logo expõe sua credencial, presbítero (3 Jo v.1).
1- Legado de um brilhante mestre do ensino da palavra. O apóstolo João é bem claro em seus escritos. A clareza revelada na escrita de seu evangelho e assim como nas suas três cartas e no apocalipse indicam que o apóstolo João era um homem preocupado com a mensagem do evangelho. A clareza está na objetividade dos escritos. João escreveu o evangelho com o propósito que creiais que Jesus é o Cristo o Filho de Deus e para que crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20.31). Jesus é apresentado com dois nomes: Cristo e Filho de Deus. Cristo indica ungido, termo que João utiliza para chamar a atenção dos judeus. Porém, o nome Filho de Deus é o termo que João utiliza para chamar a atenção dos gentios. Em seguida vem o informativo que a vida que necessitamos está no nome de Jesus.
Na sua primeira epistola o evangelista João assim escreve o propósito da carta: estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creais no nome do Filho de Deus (1 Jo 5.13). Após crer e permanecer firme a vida eterna é futuro pertencente à igreja.
Como mestre João defendeu a divindade de Jesus Cristo. Seus escritos passaram a serem importantes para a compreensão da pessoa de Jesus. Verdadeiro Deus e verdadeiro homem. 
2- Legado de companheirismo. O evangelista João é citado na bíblia como o discípulo a quem Jesus ama (Jo 13.23; 19.26) e é quem reclina sobre o peito de Jesus (Jo 13.25). Jesus teve doze apóstolos e apenas três eram próximos dEle e apenas um era íntimo. João era este apóstolo íntimo do seu mestre Jesus. Nesta atitude vivida pelo evangelista aprendemos que o companheirismo verdadeiro e real e necessário.
III – O valor da Bíblia.
Nas cartas de Paulo ao jovem Timóteo a informações a respeito do que não se pode ensinar advertir a alguns que não ensinem outra doutrina (1 Tm 1.3) e também a presença da abordagem legalista e rebelde desconsiderando a autoridade da Bíblia.
1- O relacionamento com a Bíblia Sagrada possui um custo.
Quando decidimos seguir o caminho que é definido pela Escritura passamos para a condição de alvos. De fato passamos por perseguições e aflições (2 Tm 3.11).
2- O relacionamento com a Bíblia provoca conflito.
Entre a antiga maneira de viver e ao permanecer naquilo que aprendemos e de que fomos inteirados (2 Tm 3.14).
Na carta do apóstolo Paulo aos romanos há citações no que corresponde a características do velho homem: murmuradores, aborrecedores, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe, infiéis aos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis e sem misericórdia (Rm 1. 30,31).
Porém, a nova vida em Cristo é movida pelo fruto do Espírito que são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl 5. 22)
3- Valores proporcionados pela Escritura Sagrada.
A Escritura é proveitosa para ensinar, ou seja, proporcionar o conhecimento que outorga libertação; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32).
Há proveito na Bíblia para redarguir. Aqui tem como missão central condenar atos que desagradam a Deus.
Ao ser redarguido o indivíduo poderá ser corrigido, isto é ser restaurado ao estado correto. Por isso, que Jesus na oração sacerdotal pediu ao pai para nos santificar na verdade, pois a tua Palavra é a verdade (Jo 17.17).
E por fim, ao sermos conhecedores da verdade, e a cada dia buscarmos a santidade assim estaremos prontos para sermos instruídos em justiça. Ser instruídos em justiça é além de tudo viver para Deus.
CONCLUSÃO 
A principal missão do presbítero é servir a Deus, assim como esta também é a missão do diácono. Porém, o serviço a ser realizado pelo presbítero corresponde à administração da casa do Senhor no campo espiritual e esta administração é principalmente realizada pelo ensino autêntico da palavra de Deus. Igreja que recebe diariamente o ensino da palavra de Deus é uma igreja forte e feliz.
 

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