Deus é Fiel

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terça-feira, 13 de maio de 2014

Bíblia: manual divino para uma vida abençoada emocionalmente

 “Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu todavia, me não esquecerei de ti” (Is 49.15).
 
O conhecimento do cristão a respeito do amor de Deus para com a sua vida proporciona alívio e segurança. A administração dos sentimentos pessoais é especialmente importante, visto que os sentimentos afetam todas as relações desenvolvidas pelo cristão.
Na atual conjectura da sociedade percebe se que as informações são rápidas e provocam bombardeios com informações benéficas e até mesmo com informações maléficas. Logo, surgem as seguintes interrogações: como ser feliz em um mundo cheio de ódio? Como se alegrar enquanto crianças morrem por desnutrição? Como se alegrar enquanto pessoas que outrora eram referência e agora percebe se que são seres limitados e cheios de falhas?
O cristão não pode desanimar, pois o que diferencia e outorgar sabor a este mundo é a vida daqueles que são guiados pelo Espírito Santo de Deus. Se há pessoas sofrendo é porque Deus tem por seu decreto solução para os problemas existenciais.
A formação de expectativas e as percas são as principais causas de tristeza nestes difíceis dias. Porém, para viver emocionalmente é necessário lançar sobre Jesus toda ansiedade, viver com atitude positiva e manter a mente com pensamentos saudáveis. Por fim, o relacionamento com Deus e com cônjuge proporciona alegria e energia para a vida.
Exemplo de homens que foram abalados pela tristeza
1- Jó. A tristeza de Jó foi tão grande que ele amaldiçoou o dia do seu nascimento (Jó 3.3), porém, ao contrário do que se esperava o patriarca demonstrou esperança em Deus “porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e morrer o seu tronco no pó, ao cheiro das águas, brotará e dará ramos como a planta. Morrendo o homem, porventura, tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança” (Jó 14.7-9,14).
Jó foi acometido pela tristeza por perder seus filhos, porém mesmo com grande vazio o patriarca não perdeu a esperança no Senhor (Jó 19.25).
2- Jacó. Ao ser enganado por seus filhos o patriarca Jacó, imaginado a morte de José, chorou por muitos dias chegando ao ponto de não aceitar que o consolasse (Gn 37.33-35). Mais uma vez percebe-se que a perca é fonte e causadora de tristeza.
3- Elias. Em oração o profeta Elias assim expressou: “já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais” (1 Rs 19.4). O profeta Elias criou expectativa das melhores para com o retorno da nação de Israel para o Senhor Deus, porém, o que ocorreu foi totalmente ao contrário. Aparentemente não vendo os resultados o profeta após uma grandiosa batalha, mesmo saindo dela vitorioso, demonstrou frágil e desiquilibrado emocionalmente por não ver suas expectativas serem automaticamente concretizadas.
Emocionalmente saudável
1- Lançando sobre Ele toda vossa ansiedade.  Pedro escreveu a igreja que estava sendo vitimada pela perseguição. Os dias daqueles crentes eram difíceis. Não havia segurança. O temor nas viagens era grande. Porém, a presença de Deus era nítida, por isso, o apóstolo escreveu: “lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7).
Para viver bem emocionalmente o cristão reconhece que não é um super-homem, mas, ao contrário é um frágil ser humano dependente de Deus. Lançar sobre Jesus a ansiedade é depender e saber que dEle provem a vitória.
Os problemas não são os reais motivadores da ansiedade por parte dos cristãos. Mas, o que torna os crentes ansiosos é a incapacidade do mesmo diante dos dilemas da vida. Portanto, o cuidado de Deus para os seus, são notórios em cada porta que se abre ou em cada porta que se fecha.
2- Atitude positiva em relação à vida. Os irmãos de José imaginaram que após a morte de Jacó seriam condenados. Porém, José se mostrou fiel a Deus, respondendo aos patriarcas da seguinte maneira: “vos bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida a um povo grande” (Gn 50.20).
Os problemas do presente não podem ofuscar a manifestação da glória de Deus no futuro. Dilemas do passado não podem limitar atitudes positivas em relação à vida, mesmo que tudo demonstre o contrário. José assim agiu com seus irmãos, não condenando, mas engradecendo a ação divina.
3- Mantendo saudável a maneira de viver. “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8). A palavra virtude (gr. Arete) tem por significado excelência moral, sendo que esta excelência vem do Senhor. Para Paulo os filipenses deveriam pensar no que seria bom e puro. Logo, para viver bem emocionalmente o cristão necessariamente precisa pensar no que de fato proporcione alegria e virtude a sua pessoa e não se alimentar no que poderá trazer danos para a sua vida (Jó 3.25).
Relacionamentos que proporcionam energia
O cristão possui dois relacionamentos que são produtores de energia para uma vida emocionalmente bem sucedida: o relacionamento com Deus (Is 40.31) e o relacionamento com a família.
1- Relacionamento com Deus. O cristão precisa desenvolver alguns hábitos como a leitura devocional da Bíblia e a oração diária.
O relacionamento com Deus outorga ao cristão a força necessária para vencer os dilemas da vida. Este foi o segredo de Davi ao vencer Golias. Assim como torna nos dias de hoje o segredo necessário para que os cristãos sejam bem sucedidos em tudo.
2- Relacionamento com os membros da família. O relacionamento no seio familiar é uma fonte energética para que o cristão tenha alegria e motivação para viver conforme os padrões bíblicos.
2.1- Relacionamento conjugal. Se ficar perto de Deus as energias são restabelecidas o ficar próximo do cônjuge as energias são renovadas. O afastar do consorte proporciona frieza à relação, por isso, cabe a cada um dos consortes a abertura para o fortalecimento do lar.
2.2- Relacionamento com os filhos. A relação dos filhos para com os pais deverá ser com total submissão e dos pais para com os filhos com total amor, sendo este incondicional.
Qualquer outra atividade ou relacionamento desenvolvido pelo crente é um consumidor de energia, por isso, ficar perto de Deus e dos membros da família é produzir energia.
Em três níveis o cristão poderá se encontrar quando o assunto é alegria ou tristeza. O primeiro nível é o “dos dias de cima do monte”, ou seja, os dias de alegria e de júbilo. Já o segundo nível corresponde com “os dias comuns” isto é, não há explosão de alegria e nem de tristeza. Por fim, o terceiro nível corresponde com “os dias sombrios” quando tudo parece confuso e triste.

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