O
ministério apostólico foi outorgado à igreja para expansão do Evangelho de Jesus Cristo. Conforme
escreveu o apóstolo Paulo “e deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e
outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores” (Ef
4.11). Com base neste texto as lições a partir desta, até a décima, estará estudando
os dons ministeriais.
O
dom ministerial de apóstolo corresponde com aquele que é enviado pelo Senhor
Jesus. É alguém que diretamente é pelo Senhor Jesus chamado para expandir a
mensagem da salvação.
I
– O COLÉGIO APOSTÓLICO
1- O termo “apóstolo”.
2- O colégio apostólico.
3- A singularidade dos doze.
Comentário:
Apóstolo
é aquele que é chamado diretamente por Jesus e enviado pelo Senhor para
propagar a mensagem, logo o apóstolo também é chamado de mensageiro das boas
novas. O Novo Testamento permite definir que apóstolo é enviado, assim, como
Jesus foi enviado pelo Pai, tendo como missão do ofício: salvar o pecador com
autoridade, pregar o evangelho com poder, exercer o ofício com graça e amor.
Por fim, assim como Jesus desenvolveu seu ministério com autoridade, poder,
graça e amor. Nos dias atuas assim deverá ser o ministério do apóstolo.
No
Antigo Testamento havia a escola dos profetas. Jesus ao iniciar o seu
ministério chamou para si doze homens e fez deles pescadores de almas. Eles
foram discipulados e preparados por um pouco mais de três anos com o objetivo
darem continuidade a obra do Reino de Deus.
Estes
homens em comum possuíam: convocação direta por parte de Jesus, palmilharam ao lado do
mestre e foram dotados de poder para pregarem o Evangelho.
Ao
outorgar poder aos discípulos Jesus queria que eles proporcionassem alegria
para milhares de pessoas. Portanto, o que não pode se esquecer é que milagre
proporciona: vitória
para o necessitado, evangelização ao sedentos e glorificação a Deus.
II
– O APÓSTOLO PAULO
1- Saulo e sua conversão.
2- Um homem preparado para servir.
3- “O menor dos apóstolos”.
Comentário:
Saulo, o mesmo que
Saul, tem como significado o desejado foi em sua prática de fé judaica
assolador da igreja primitiva (At 8.3), invadia as casas, arrastava e lançava
na prisão os cristãos, porém Deus o chamou para ser propagador do evangelho aos
gentios, reis e aos filhos de Israel (At 9.15).
O chamado de Paulo. De Saulo a Paulo,
enquanto o nome Saulo indica o sentimento de desejo, o nome Paulo passa a
indicar o sentido de pequeno, pois em meio ao conhecimento de Paulo o evangelho
seria propagado mediante a graça transformadora de Cristo (Fp 3.8, 2 Co 12.9).
Como bom judeu o apóstolo no período anterior a sua conversão queria ser útil a
Deus, por isso, Paulo tornou-se um perseguidor da fé cristã, pois via na mesma
uma ameaça aos princípios do judaísmo. Antes a sua conversão, Paulo já se
destacava por sua entrega e veemência a uma missão (At 9.2). Logo após a conversão
o apóstolo Paulo não perdeu o desejo de ser útil a Deus, sendo assim dedicou
com toda veemência à propagação do evangelho chegando a realizar três viagens
missionárias (At 13.2,3).
Identificação do apóstolo nas epístolas. O apóstolo Paulo em
suas 13 cartas se apresenta de três maneiras: servo, apóstolo e prisioneiro. As
cartas antigas começam com o nome e credenciais do remetente e também uma
saudação ao destinatário. Com estas três credenciais torna-se notório que o
apóstolo Paulo exercia com primazia o ministério no qual tinha sido chamado.
Como servo (Rm 1.1,Fp 1.1, Tt 1.1), o apóstolo Paulo foi submisso a Deus e não
teve medo de assumir riscos em prol do Evangelho. Por tal atitude Paulo foi um
servo sofredor (2 Co 11.23-28). Além de servo, Paulo em algumas das suas cartas
se apresenta como apóstolo (Rm 1.1, 1Co
1.1, Cl 1.1), como apóstolo Paulo queria demonstrar para as igrejas a validade
de seu chamado. E por fim, como prisioneiro Paulo se apresenta a Filemon tanto
para demonstrar a sua situação no momento como prisioneiro e para introduzir o
assunto que tinha a expor com Filemon (Fm 1.1).
Paulo e o fim da
carreira.
A prática de um chamado estruturado será confirmada no fim da carreira
ministerial. Paulo encerra suas atividades ministeriais se apresentado como soldado (combati
o bom combate), como atleta (acabei a carreira) e como mordomo (guardei
a fé). Como soldado Paulo foi valoroso e estratégico, isto em sua missão, como
atleta o apóstolo foi incansável e submisso e, como mordomo Paulo concretiza o
valor da paciência e da esperança para ser bem sucedido ministerialmente.
III
– APOSTOLICIDADE ATUA (Ef 4.11)
1- Ainda há apóstolos?
2- Apóstolos fora dos doze.
3- O ministério apostólico atual.
Comentário:
Por
fim, o ministério apostólico existe nos dias atuais, porém, o que estar
ocorrendo é que lideranças cristãs que querem para si os olhares da multidão se
separam com títulos.
Não
basta ter o título de apóstolo o que os servos de Cristo devem possuir nos dias
atuais é o desejo de serem servos e úteis à obra do Senhor.
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