Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 29 de julho de 2014

Davi um dos escritores do livro de Salmos


Texto: E, depois, pediram um rei, e Deus lhes deu, por quarenta anos, a Saul, filho de Quis, varão da tribo de Benjamim. E, quando este foi retirado, lhes levantou como rei a Davi, ao qual também deu testemunho e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade. Da descendência deste, conforme a promessa levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel (Atos 13.21-23).
O livro de Salmos é composto por 150 cânticos que estão distribuídos em 2.461 versos. Os escritores dos Salmos são diversos, entre eles: Davi, Moisés, Salomão, Asafe e para alguns estudiosos os salmos anônimos são de autoria de Jeremias, Ageu e Zacarias. Os salmos são de adoração, de confissão, de arrependimento, de louvor e de adoração.
O livro de Salmos
O livro de Salmos é o segundo mais citado no Novo Testamento com 116 citações. Jesus ao fazer menção da terceira parte do Antigo Testamento assim expressou: que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos (Lc 24.44). Logo, o próprio Mestre deu ênfase ao livro de Salmos como sendo livro importante para a compreensão do Reino de Deus.
O livro pode ser classificado nas seguintes categorias: louvor, ação de graças, súplica e sapienciais.
Os salmos de Louvor enaltecem a soberania de Deus. Preparado está o meu coração, ó Deus; cantarei e salmodiarei com toda a minha alma. Despertai, saltério e harpa! Eu despertarei ao romper da alva. Louvar-te-ei entre os povos, Senhor, e a ti cantarei salmos entre as nações. Porque a tua benignidade se eleva acima dos céus, e a tua verdade ultrapassa as mais altas nuvens (Sl 108.1-4).
Os salmos de ação de graça engrandecem a pessoa de Deus pela ação divina em abençoar, proteger e outorgar vitória a seu povo. Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora, diga Israel: Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, eles, então, nos teriam engolido vivos, quando a sua ira se ascendeu contra nós; então, as águas teriam transbordado sobre nós, e a corrente teria passado sobre a nossa alma; então, as águas altivas teriam passado sobre a nossa alma (Sl 124.1-5).
os salmos de súplica ensinam que a confiança do servo de Deus deverá estar firmada na confiança que o Senhor agirá conforme a sua vontade. Salvo-nos, Senhor, porque faltam os homens benignos; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens (Sl 12.1).
Por fim, os salmos sapienciais, isto é, os salmos que ensinam a perceber a vontade divina. SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.
Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces. Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão. Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir
(Sl 139.1-6).
Davi, homem segundo o coração de Deus.
O nome Davi é de origem hebraica e tem como significado aquele que é amado ou predileto. Davi é o personagem que mais aparece na Bíblia Sagrada com 1.105 citações. Foi o segundo rei de Israel no período da unificação e governou o país por 40 anos e deixou como legado a conquista de Jerusalém. A cidade de Jerusalém também é conhecida como: Jebus (Jz 19.10), Sião (Sl 87.2), Ariel (Is 29.1), Cidade de Justiça (Is 1.26), Santa Cidade (Is 48.2), a cidade do grande Rei (Mt 5.35), a cidade de Davi (2 Sm 5.7). Conforme as narrativas dos livros históricos do velho testamento Davi expulsou os jebuseus de Jerusalém (2 Sm 5.7).
1- Davi o homem. Deus falou a Saul por intermédio de Samuel que já tinha buscado um homem segundo o seu coração (1Sm 13.14). A primeira análise a ser feita de Davi na Bíblia Sagrada é a de Davi como homem. Deus não falou que estava à procura de um semideus, mas sim de um homem. Assim como todos os homens Davi também cometeu agravos como: adultério (2Sm 11.4), assassinato (2Sm 11.14,15) dentre outros.
2- Davi o guerreiro. Como guerreiro Davi venceu Golias (1Sm 17. 32-58), liderou os exércitos de Israel em frente aos conflitos outorgando várias vitórias. O que levou as mulheres a cantarem “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18.7).
3- Davi o poeta. Dos cento e cinquenta salmos na Bíblia, setenta e três são atribuídos a Davi. Dentre tantos salmos pertencentes a Davi os mais citados são os de número, 1 e 23. Como poeta Davi foi inspirado por Deus a escrever os salmos (2Sm 23.2).
4- Davi o rei. Quando Jacó abençoou os seus filhos reservou a Judá a seguinte bênção: “O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos” (Gn 49.10). Como rei Davi já se encontrava nos planos de Deus. Segundo a narrativa bíblica Davi foi tirado do curral de ovelhas para ser chefe de Israel (1Cr 17.7).
5- Davi o servo. Assim Paulo citou em seu sermão na sinagoga; “Porque, na verdade, tendo Davi, no seu tempo, servido conforme a vontade de Deus, dormiu, e foi posto junto de seus pais, e viu a corrupção” (At 13.36). O segredo do sucesso de Davi encontra se no seu ato de ser servo. No ministério particular de Jesus, aonde as necessidades dos discípulos foram supridas, nota-se que Jesus sendo Mestre e Senhor lava os pés dos discípulos (Jo 13). O segredo para ser abençoado é servir a Deus de todo o coração.

EBD: O Cuidado ao Falar e a Religião Pura


A leitura Bíblica em classe poderá ser dividida em três partes com três profundos ensinos da parte de Deus, e são eles: “Princípios para uma boa comunicação, o cristão e a Palavra de Deus e as ações da verdadeira religião”.
Para uma boa comunicação é necessário prontidão para ouvir, cautela no falar e cautela no agir.
O cristão é moldado pela Palavra. “A leitura da Bíblia proporciona sabedoria, o acreditar na Bíblia possibilita salvação e o praticar o que está na Bíblia proporciona santificação”.
E as ações da verdadeira religião se resumem no cuidar das viúvas e no praticar a Palavra de Deus.
I – PRONTO PARA OUVIR E TARDIO PARA FALAR (Tg 1.19,20).
1- Pronto para ouvir.
2- Tardio para falar.
3- Controlar a sua ira.
Comentário:
O cristão tem que ser pronto para ouvir e tardio para falar. O que Tiago expõe corresponde com o dever do cristão, isto é, com atitudes que proporcione uma boa comunicação.
O termo prontidão deriva do grego que tem como significado rapidez. Logo é de responsabilidade do crente ouvir para depois falar. Porém, quando o assunto corresponde com o falar o cristão deverá ser sábio para não atropelar a realidade pelo impulso das palavras.
“O meu coração ferve com palavras boas; falo do que tenho no tocante ao rei; a minha língua é a pena de um destro escritor” (Sl 45.1).
As palavras boas deverão adentrar no interior do servo de Deus e ao adentrar que proporcione palavras dirigidas com sabedoria. Por fim, as palavras dirigidas do crente deverão: edificar os que ouvem, ensinar os que ouvem e influenciar os que ouvem.
Maxwell cita a seguinte frase de Rick Warren, “Você pode impressionar as pessoas à distância, mas tem de chegar perto para influenciá-las. (MAXWELL, p.112).
A palavra expressada da maneira certa e no momento certo eleva o grau de admiração das pessoas. Por isso, que o cristão não poderá se irar por palavras inseridas fora da regra da boa comunicação: pronto para ouvir e tarde para falar.
II – PRATICANTE E NÃO APENAS OUVINTES DA PALAVRA (Tg 1.21-25).
1- Enxertai-vos da Palavra.
2- Praticai a Palavra.
3- Persevere ouvindo e agindo.
Comentário:
Conhecimento da Bíblia proporciona vida abençoada
Espiritualmente. “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). Vida espiritual abençoada é proporcionada pelo conhecimento da Palavra de Deus.
Fisicamente. “Se vos estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15.7). O conhecimento da Escritura proporciona uma vida abençoada fisicamente.
Financeiramente. “Crede no Senhor, vosso Deus, e estarei seguros; crede nos seus profetas e prosperareis” (2 Cr 20.20b). A Palavra de Deus quando conhecida pelo cristão proporciona a este bênção financeira.
Emocionalmente. “Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu todavia, me não esquecerei de ti” (Is 49.15). O conhecimento do Senhor proporciona alívio e segurança ao cristão.
Ministerialmente. “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra” (2 Tm 3.16,17). O conhecimento do chamado proporciona despertamento para com a leitura da Bíblia.
A Bíblia é a palavra de Deus revelada aos homens e nela Deus é revelado como Pai e Senhor.  E é a Bíblia a única regra de fé e prática do cristão, por isso, é dever do cristão conhecer as Escrituras Sagradas. Por fim, a Bíblia proporciona uma vida abençoada em todas as áreas.
III – A RELIGIÃO PURA E VERDADEIRA (Tg 1.26,27).
1- A falsa religiosidade.
2- A verdadeira religião.
3- Guardando da corrupção.
Comentário:
A falsa religião é composta por pessoas que querem um reino próprio e visam o bem próprio. Já a verdadeira religião visa o Reino de Deus, o bem do próximo e o o guarda da corrupção.
Duas missões da igreja de Cristo são nítidas no presente texto: a assistência social aos desprovidos e a missão evangelizadora, pois apenas por meio da pregação da Palavra de Deus o homem não se corromperá com os manjares deste mundo.
Referência:
COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
MAXWELL, John C. Cinco Níveis da Liderança. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.

domingo, 20 de julho de 2014

EBD: Gerados pela Palavra da Verdade


A verdade prática ratifica uma das verdades bíblica: “somente aqueles que foram gerados pela Palavra da Verdade são guiados pelo Espírito Santo”. Logo, duas doutrinas merecem atenção no que corresponde ser gerados e ser guiados, e elas são: regeneração e santificação.
A regeneração corresponde com a ação divina em tornar o indivíduo uma nova criatura, enquanto a santificação corresponde com a separação e com o progresso do cristão na dimensão espiritual.
 I – A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11).
1- Os pobres na Igreja do primeiro século.
2- Os ricos na Igreja Antiga.
3- Perante Deus, pobres e ricos são iguais.
Comentário:
Socialmente a pobreza é um fator decisivo para a exclusão de uma pessoa. A exclusão gerada pela pobreza limita o indivíduo de participar de atividades recreativas, educacionais e até mesmo de ser beneficiada pelos próprios direitos, como por exemplo: saúde de qualidade, educação de qualidade e a segurança etc.
No contexto social eclesiástico a pobreza é notória na vida de muitos dos membros, assim como a riqueza é visível na vida de outros tantos. Jesus disse que os pobres sempre estariam presentes no contexto histórico da humanidade (Jo 12.8).
Os cristãos não poderão se limitar na ótica de que todos os pobres são destituídos da glória de Deus e que todos os ricos são avarentos e egoístas. Os pobres no seio da igreja, assim como os que estão na redondeza são pessoas dignas de assistência social. Logo, a responsabilidade de assistir os necessitados nas suas fragilidades pertence aqueles a quais Deus os abençoou financeiramente.
O propósito da prosperidade divina se resume nas seguintes citações:
O objetivo de Deus prosperar a igreja e a cada um individualmente está associado à manutenção própria de cada pessoa e também o compromisso da igreja como organização.
Em segundo para que a obra evangelizadora seja exercida, cada cristão deverá ser um verdadeiro evangelista, e esta atividade é desenvolvida pela contribuição, pela oração e pela entrega ao serviço de evangelização.
 E por fim, Deus prospera a cada cristão para que o mesmo auxilie os necessitados. 
Pastor Daniel assim escreve: “Jesus não pregou a pobreza como uma virtude. Ser rico e ser pobre não tem nada a ver com caráter ou qualidade de vida espiritual” (COELHO; DANIEL, p.51).
II – DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17).
1- Não erreis (v.16).
2- Todo dom e boa dádiva vêm de Deus.
3- A origem de tudo o que é bom está no Pai das Luzes.
Comentário:
O cristão a cada dia deverá buscar a presença de Deus. Porém, isto não indica que o mesmo não sofrerá tentação e provações. As tentações são humanas, e por isso, cabe ao cristão não se deixar ser levado pela concupiscência. No relato bíblico quatro mundo são nítidos: o mundo cósmico, o mundo humano, mundo material e mundo espiritual.
O mundo cósmico corresponde com toda a criação de Deus.
O mundo humano corresponde com os seres humanos que por Deus foram e são amados.
O mundo material está diretamente relacionado com os prazeres materiais da vida, e é corresponde a este mundo que o cristão não pode errar, ou deixar se levar pela concupiscência. 
E o mundo espiritual corresponde com o mundo invisível.
A principal de todas as dádivas de Deus para o cristão se encontra no versículo 17 da carta de Tiago, que é a regeneração. Regeneração é a ação de Deus em tirar o homem do mundo. Tal ação só tornou-se possível pelo amor de Deus que foi revelado em Cristo Jesus na cruz.
III – PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18).
1- Algo que somente Deus faz.
2- A Palavra da verdade.
3- O propósito de Deus.
Comentário:
O propósito de Deus é salvar a todos, pois isto é agradável (1 Tm 2.4). E os que são regenerados por Deus tornam se as primícias do Senhor.
O presente tópico trás três temáticas importantes no contexto doutrinário.
A regeneração é um milagre proveniente do Pai...” Regeneração é o ato de nascer de novo. Milagre que se dá na vida de quem aceita a Cristo como o único e suficiente Salvador (ANDRADE, p.215).
“... podemos aplicar essa verdade afirmativa que somos filhos de Deus...” No contexto bíblico quatro são os tipos diferentes de filhos de Deus. Primeiro, o filho de formação, Adão. Segundo, os filhos de criação, os anjos. Terceiro, os filhos da eleição, Israel. Quarto, os filhos de adoção, a igreja.
“Escolhido por Deus e nomeado por Ele para proclamar as virtudes do Senhor neste mundo”. Isto corresponde com o chamado de Deus. Três são os chamados de Deus na vida do cristão. Chamado para a salvação. Chamado para o ministério. E por fim, o chamado para a glorificação.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

EBD: A Importância da Sabedoria Humilde


Para a realização da sua obra Deus sempre vocacionou pessoas. Na Antiga Aliança Deus chamou, capacitou e enviou: profetas, sacerdotes, reis, levitas, escribas e sábios. Os sábios estão presentes na narrativa do Antigo Testamento como homens tementes a Deus e obedientes à Palavra. Os três principais sábios citados na Bíblia são: José, Salomão e Daniel. Salomão pediu a Deus sabedoria, porém no fim da sua carreira falhou por lhe faltar humildade e temor ao Senhor. Já no Novo Testamento Deus “deu uns para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores” (Ef 4.11), logo os doutores são sábios e receberam de Deus a sabedoria para a edificação e crescimento da igreja.
Além do livro de Provérbios o livro de Gênesis ressalta o valor da sabedoria. Fator também determinante para os estudiosos da Bíblia é a concepção da afirmação em ser o livro de Gênesis a obra Sagrada que valoriza a sabedoria.
A sabedoria humilde outorga amor, proporciona unidade e define o sucesso nos relacionamentos.
I – A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5).
1- A sabedoria que vem de Deus.
2- Deus é doador da sabedoria.
3- Peça a Deus sabedoria.
Comentário:
Há três tipos de sabedoria: a humana, a diabólica e a divina.
A sabedoria humana é tendenciosa e orgulhosa, pois busca a satisfação dos desejos carnais.
Já a sabedoria de origem em Satanás é pretenciosa ao pecado.
Por fim, a sabedoria que tem a sua origem em Deus é libertadora, pois outorga ao ser humano o conhecimento do bem e conduz o mesmo a tomar decisões que agrade a Deus.
Todos que desejam a sabedoria deverão pedir a Deus e a busca-la. Salomão assim escreveu: “eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão” (Pv 8.17). Os que buscarem a sabedoria a encontrarão. Buscar significa desejar e correr atrás para obtê-la.
Salomão no início do seu reinado pediu a Deus sabedoria para governar um povo grande e numeroso.  
Por fim, a sabedoria é fundamental para uma liderança eficiente e eficaz (Gn 41.39), e também muito importante para a tomada de decisões (At 15.13-34).
II – A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13).
1- A sabedoria colocada em prática.
2- A humildade como prática cristã.
3- Obras em mansidão de sabedoria.
Comentário:
A sabedoria torna-se notória por meio das palavras ou por meio das obras. Sendo assim, Tiago conclama os membros da igreja cristã a demonstrar a sabedoria. Quando o indivíduo demonstra sabedoria com o intuito de menosprezar outros, tal sabedoria não tem origem em Deus, pois a que procede de Deus outorga benefícios aos envolvidos na comunidade cristã.
A sabedoria humilde não apresenta o eu, mas outorga honra e glória a Jesus. A humildade foi a virtude que Jesus enfatizou na noite da santa ceia aos seus discípulos. Jesus lavou os pés dos seus discípulos para ensinar que Ele não veio para ser servido, mas para servir (Jo 13).
A sabedoria proporciona ao cristão a mentalidade de que o mesmo foi chamado para servir e não para ser servido. É triste, porém, é uma realidade, nos dias atuais há líderes que querem sugar a lã das ovelhas e para isto apresentam-se superiores aos demais e por status brigam entre si.
III – O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGANCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18).
1- Administrando a sabedoria.
2- Sabedoria verdadeira e a arrogância do saber.
3- Atitudes a serem evitadas.
Comentário:
A administração da sabedoria deverá ser executada na subtração da arrogância e da inveja, na adição da dependência divina e na multiplicação da humildade.
Arrogância corresponde com a ausência da humildade.
Inveja corresponde com o sentimento de tristeza por não possuir o que outros possuem.
Dependência divina corresponde com ligação direta com Deus e com as coisas que pertencem a Deus.
Humildade “no campo teológico, a humildade é mais que essencial para se apropriar do conhecimento divino” (ANDRADE, p.150).
A sabedoria divina outorga ao indivíduo saúde física, financeira, emocional e espiritual “que possamos conjugar mentes sábias e corações humildes para a glória de Deus” (COELHO; DANIEL, p.45).
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

sábado, 5 de julho de 2014

EBD: O Propósito da Tentação


O ato pecaminoso de Adão outorgou à humanidade três heranças: a morte, a culpa e a corrupção. A morte para ser consumada é posterior à enfermidade ou a um desastre. As doenças são descrições informativas da existência do pecado original. O pecado original corresponde com a transgressão de Adão à Palavra do Senhor (Gn 3.16-19).
A presente lição apresenta as seguintes palavras como chaves para a compreensão sistemática do tema: tentação, sofrimento e provação.
Duas perguntas surgem para início de conversa.
Qual a origem da tentação?
Por que o justo sofre?
Para Tiago nenhuma tentação é proveniente de Deus (Tg 1.13) e o sofrimento do justo está associado com a desobediência de Adão no Jardim do Éden, pois todos pecaram e distanciaram de Deus (Rm 5.12).
I – O FORTALECIMENTO PRODUZIDO PELAS ENTAÇÕES (Tg 1.2,12).
1- O que é tentação.
2- Fortalecimento após a tentação (v.12).
3- Felicidade pela tentação (v.12).
Comentário:
Tentação tem como significado (do grego, peirasmos), prova, provação ou teste. Daniel afirma que “ser tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação”. Logo, pecado é errar o alvo. O pecado poderá ser cometido por palavras, por ações ou por pensamentos. José foi tentado, porém, não pecou (Gn 39.12). Jó foi tentado, porém, não pecou (Jó 3.9).
Um dos objetivos da tentação para o cristão é o fortalecimento.  Pois, ninguém cresce na fé, sem passar por tentação. Isto porque as provas exercitam a fé do cristão. Logo, a tentação passa a ser uma disciplina que educa o cristão a ser forte, porém, quando este não é vencido pela tentação.
Se associar a tentação com a tribulação perceberá que após tribulação surgirá à paciência, a experiência e a esperança (Rm 5.3-5). Isto é, a tentação quando vencida proporciona fortalecimento, aumenta a paciência, desenvolve a experiência e como resultado proporciona a esperança.
Por fim, a tentação não é motivo para o isolamento do cristão, mas torna-se motivo de alegria, pois ao vencer a tentação o prêmio será a coroa da vida (Tg 1.12).
II – A ORIGEM DAS TENTAÇÕES (Tg 1.13-15).
1- A tentação é humana.
2- Atração pela própria concupiscência.
3- Deus nos fortalece na tentação.
Comentário:
Para a maioria dos cristãos a tentação é apenas diabólica, porém, é notório que Tiago não enfatiza a origem da tentação à Satanás, mas expõe com clareza o indivíduo como fonte, isto é, pela própria concupiscência.
Os servos de Deus deverão fugir de três terríveis inimigos que tem levado muitos a serem vencidos pela tentação.
Eles são: o dinheiro, o orgulho e as questões sexuais.
O dinheiro é um bom servo, porém, é um péssimo patrão (1 Tm 6.10). Já o orgulho corresponde com o sentimento de superioridade e de independência. Enquanto, que o sexo tem se tornado um problema enorme no seio da sociedade. O sexo após o casamento e entre o casal não é uma maldição, mas uma benção do Senhor, porém quando ocorrido fora da instituição acima citada transforma se em um terrível mal.
Para vencer a tentação o cristão deverá ser dependente de Deus, desenvolver uma vida de oração, prática constante da fé e conhecer a Palavra do Senhor (Jo 17.17).
III – O PROPÓSITO DAS TENTAÇÕS (Tg 1.3,4,12).
1- Para provar a nossa fé (v.3).
2- Produzir a paciência (vv.3,4).
3- Chegar a perfeição.
Comentário:
“O motivo pelo qual o cristão é provado não é outro senão para que persevere na vida cristã e atinja o modelo de perfeição segundo Cristo Jesus”. Perseverança e perfeição. Duas palavras diretamente associadas com a mensagem da Escritura Sagrada. Os que perseverarem até o fim repousará na sorte (Dn 12.13). E perfeição indica o objetivo final da caminhada cristã.
Por fim, a tentação, a prova e o sofrimento não poderão retirar dos cristãos a alegria e a certeza da salvação.
Mais uma palavra: A provação de Jó se resume na palavra PERCA e elas foram:
ü  Perca dos bens matérias: em um momento para o outro o patriarca perdeu toda riqueza.
ü  Perca de seus filhos: antes que o primeiro mensageiro terminasse a mensagem o segundo já se aproximava e transmitia a mais dolorosa de todas as más notícias daquele dia: “a morte dos filhos de Jó”.
ü  Perca da saúde física: Jó foi ferido com uma chaga maligna da cabeça aos pés.
ü  Perda do incentivo da esposa: as palavras da esposa de Jó foram: amaldiçoa a Deus e morre (Jó 2.9).
Portanto, da vivência de Jó fazendo aplicação à vida de cada cristão, deve ser entendido que tudo ocorre para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28).
Referência:
COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
Revista da Escola Bíblica Dominical. 3º Trimestre. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.