Deus é Fiel

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sábado, 5 de julho de 2014

EBD: O Propósito da Tentação


O ato pecaminoso de Adão outorgou à humanidade três heranças: a morte, a culpa e a corrupção. A morte para ser consumada é posterior à enfermidade ou a um desastre. As doenças são descrições informativas da existência do pecado original. O pecado original corresponde com a transgressão de Adão à Palavra do Senhor (Gn 3.16-19).
A presente lição apresenta as seguintes palavras como chaves para a compreensão sistemática do tema: tentação, sofrimento e provação.
Duas perguntas surgem para início de conversa.
Qual a origem da tentação?
Por que o justo sofre?
Para Tiago nenhuma tentação é proveniente de Deus (Tg 1.13) e o sofrimento do justo está associado com a desobediência de Adão no Jardim do Éden, pois todos pecaram e distanciaram de Deus (Rm 5.12).
I – O FORTALECIMENTO PRODUZIDO PELAS ENTAÇÕES (Tg 1.2,12).
1- O que é tentação.
2- Fortalecimento após a tentação (v.12).
3- Felicidade pela tentação (v.12).
Comentário:
Tentação tem como significado (do grego, peirasmos), prova, provação ou teste. Daniel afirma que “ser tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação”. Logo, pecado é errar o alvo. O pecado poderá ser cometido por palavras, por ações ou por pensamentos. José foi tentado, porém, não pecou (Gn 39.12). Jó foi tentado, porém, não pecou (Jó 3.9).
Um dos objetivos da tentação para o cristão é o fortalecimento.  Pois, ninguém cresce na fé, sem passar por tentação. Isto porque as provas exercitam a fé do cristão. Logo, a tentação passa a ser uma disciplina que educa o cristão a ser forte, porém, quando este não é vencido pela tentação.
Se associar a tentação com a tribulação perceberá que após tribulação surgirá à paciência, a experiência e a esperança (Rm 5.3-5). Isto é, a tentação quando vencida proporciona fortalecimento, aumenta a paciência, desenvolve a experiência e como resultado proporciona a esperança.
Por fim, a tentação não é motivo para o isolamento do cristão, mas torna-se motivo de alegria, pois ao vencer a tentação o prêmio será a coroa da vida (Tg 1.12).
II – A ORIGEM DAS TENTAÇÕES (Tg 1.13-15).
1- A tentação é humana.
2- Atração pela própria concupiscência.
3- Deus nos fortalece na tentação.
Comentário:
Para a maioria dos cristãos a tentação é apenas diabólica, porém, é notório que Tiago não enfatiza a origem da tentação à Satanás, mas expõe com clareza o indivíduo como fonte, isto é, pela própria concupiscência.
Os servos de Deus deverão fugir de três terríveis inimigos que tem levado muitos a serem vencidos pela tentação.
Eles são: o dinheiro, o orgulho e as questões sexuais.
O dinheiro é um bom servo, porém, é um péssimo patrão (1 Tm 6.10). Já o orgulho corresponde com o sentimento de superioridade e de independência. Enquanto, que o sexo tem se tornado um problema enorme no seio da sociedade. O sexo após o casamento e entre o casal não é uma maldição, mas uma benção do Senhor, porém quando ocorrido fora da instituição acima citada transforma se em um terrível mal.
Para vencer a tentação o cristão deverá ser dependente de Deus, desenvolver uma vida de oração, prática constante da fé e conhecer a Palavra do Senhor (Jo 17.17).
III – O PROPÓSITO DAS TENTAÇÕS (Tg 1.3,4,12).
1- Para provar a nossa fé (v.3).
2- Produzir a paciência (vv.3,4).
3- Chegar a perfeição.
Comentário:
“O motivo pelo qual o cristão é provado não é outro senão para que persevere na vida cristã e atinja o modelo de perfeição segundo Cristo Jesus”. Perseverança e perfeição. Duas palavras diretamente associadas com a mensagem da Escritura Sagrada. Os que perseverarem até o fim repousará na sorte (Dn 12.13). E perfeição indica o objetivo final da caminhada cristã.
Por fim, a tentação, a prova e o sofrimento não poderão retirar dos cristãos a alegria e a certeza da salvação.
Mais uma palavra: A provação de Jó se resume na palavra PERCA e elas foram:
ü  Perca dos bens matérias: em um momento para o outro o patriarca perdeu toda riqueza.
ü  Perca de seus filhos: antes que o primeiro mensageiro terminasse a mensagem o segundo já se aproximava e transmitia a mais dolorosa de todas as más notícias daquele dia: “a morte dos filhos de Jó”.
ü  Perca da saúde física: Jó foi ferido com uma chaga maligna da cabeça aos pés.
ü  Perda do incentivo da esposa: as palavras da esposa de Jó foram: amaldiçoa a Deus e morre (Jó 2.9).
Portanto, da vivência de Jó fazendo aplicação à vida de cada cristão, deve ser entendido que tudo ocorre para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28).
Referência:
COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
Revista da Escola Bíblica Dominical. 3º Trimestre. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

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