Deus é Fiel

Deus é Fiel

sexta-feira, 11 de julho de 2014

EBD: A Importância da Sabedoria Humilde


Para a realização da sua obra Deus sempre vocacionou pessoas. Na Antiga Aliança Deus chamou, capacitou e enviou: profetas, sacerdotes, reis, levitas, escribas e sábios. Os sábios estão presentes na narrativa do Antigo Testamento como homens tementes a Deus e obedientes à Palavra. Os três principais sábios citados na Bíblia são: José, Salomão e Daniel. Salomão pediu a Deus sabedoria, porém no fim da sua carreira falhou por lhe faltar humildade e temor ao Senhor. Já no Novo Testamento Deus “deu uns para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores” (Ef 4.11), logo os doutores são sábios e receberam de Deus a sabedoria para a edificação e crescimento da igreja.
Além do livro de Provérbios o livro de Gênesis ressalta o valor da sabedoria. Fator também determinante para os estudiosos da Bíblia é a concepção da afirmação em ser o livro de Gênesis a obra Sagrada que valoriza a sabedoria.
A sabedoria humilde outorga amor, proporciona unidade e define o sucesso nos relacionamentos.
I – A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5).
1- A sabedoria que vem de Deus.
2- Deus é doador da sabedoria.
3- Peça a Deus sabedoria.
Comentário:
Há três tipos de sabedoria: a humana, a diabólica e a divina.
A sabedoria humana é tendenciosa e orgulhosa, pois busca a satisfação dos desejos carnais.
Já a sabedoria de origem em Satanás é pretenciosa ao pecado.
Por fim, a sabedoria que tem a sua origem em Deus é libertadora, pois outorga ao ser humano o conhecimento do bem e conduz o mesmo a tomar decisões que agrade a Deus.
Todos que desejam a sabedoria deverão pedir a Deus e a busca-la. Salomão assim escreveu: “eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão” (Pv 8.17). Os que buscarem a sabedoria a encontrarão. Buscar significa desejar e correr atrás para obtê-la.
Salomão no início do seu reinado pediu a Deus sabedoria para governar um povo grande e numeroso.  
Por fim, a sabedoria é fundamental para uma liderança eficiente e eficaz (Gn 41.39), e também muito importante para a tomada de decisões (At 15.13-34).
II – A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13).
1- A sabedoria colocada em prática.
2- A humildade como prática cristã.
3- Obras em mansidão de sabedoria.
Comentário:
A sabedoria torna-se notória por meio das palavras ou por meio das obras. Sendo assim, Tiago conclama os membros da igreja cristã a demonstrar a sabedoria. Quando o indivíduo demonstra sabedoria com o intuito de menosprezar outros, tal sabedoria não tem origem em Deus, pois a que procede de Deus outorga benefícios aos envolvidos na comunidade cristã.
A sabedoria humilde não apresenta o eu, mas outorga honra e glória a Jesus. A humildade foi a virtude que Jesus enfatizou na noite da santa ceia aos seus discípulos. Jesus lavou os pés dos seus discípulos para ensinar que Ele não veio para ser servido, mas para servir (Jo 13).
A sabedoria proporciona ao cristão a mentalidade de que o mesmo foi chamado para servir e não para ser servido. É triste, porém, é uma realidade, nos dias atuais há líderes que querem sugar a lã das ovelhas e para isto apresentam-se superiores aos demais e por status brigam entre si.
III – O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGANCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18).
1- Administrando a sabedoria.
2- Sabedoria verdadeira e a arrogância do saber.
3- Atitudes a serem evitadas.
Comentário:
A administração da sabedoria deverá ser executada na subtração da arrogância e da inveja, na adição da dependência divina e na multiplicação da humildade.
Arrogância corresponde com a ausência da humildade.
Inveja corresponde com o sentimento de tristeza por não possuir o que outros possuem.
Dependência divina corresponde com ligação direta com Deus e com as coisas que pertencem a Deus.
Humildade “no campo teológico, a humildade é mais que essencial para se apropriar do conhecimento divino” (ANDRADE, p.150).
A sabedoria divina outorga ao indivíduo saúde física, financeira, emocional e espiritual “que possamos conjugar mentes sábias e corações humildes para a glória de Deus” (COELHO; DANIEL, p.45).
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário