Deus é Fiel

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domingo, 20 de julho de 2014

EBD: Gerados pela Palavra da Verdade


A verdade prática ratifica uma das verdades bíblica: “somente aqueles que foram gerados pela Palavra da Verdade são guiados pelo Espírito Santo”. Logo, duas doutrinas merecem atenção no que corresponde ser gerados e ser guiados, e elas são: regeneração e santificação.
A regeneração corresponde com a ação divina em tornar o indivíduo uma nova criatura, enquanto a santificação corresponde com a separação e com o progresso do cristão na dimensão espiritual.
 I – A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11).
1- Os pobres na Igreja do primeiro século.
2- Os ricos na Igreja Antiga.
3- Perante Deus, pobres e ricos são iguais.
Comentário:
Socialmente a pobreza é um fator decisivo para a exclusão de uma pessoa. A exclusão gerada pela pobreza limita o indivíduo de participar de atividades recreativas, educacionais e até mesmo de ser beneficiada pelos próprios direitos, como por exemplo: saúde de qualidade, educação de qualidade e a segurança etc.
No contexto social eclesiástico a pobreza é notória na vida de muitos dos membros, assim como a riqueza é visível na vida de outros tantos. Jesus disse que os pobres sempre estariam presentes no contexto histórico da humanidade (Jo 12.8).
Os cristãos não poderão se limitar na ótica de que todos os pobres são destituídos da glória de Deus e que todos os ricos são avarentos e egoístas. Os pobres no seio da igreja, assim como os que estão na redondeza são pessoas dignas de assistência social. Logo, a responsabilidade de assistir os necessitados nas suas fragilidades pertence aqueles a quais Deus os abençoou financeiramente.
O propósito da prosperidade divina se resume nas seguintes citações:
O objetivo de Deus prosperar a igreja e a cada um individualmente está associado à manutenção própria de cada pessoa e também o compromisso da igreja como organização.
Em segundo para que a obra evangelizadora seja exercida, cada cristão deverá ser um verdadeiro evangelista, e esta atividade é desenvolvida pela contribuição, pela oração e pela entrega ao serviço de evangelização.
 E por fim, Deus prospera a cada cristão para que o mesmo auxilie os necessitados. 
Pastor Daniel assim escreve: “Jesus não pregou a pobreza como uma virtude. Ser rico e ser pobre não tem nada a ver com caráter ou qualidade de vida espiritual” (COELHO; DANIEL, p.51).
II – DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17).
1- Não erreis (v.16).
2- Todo dom e boa dádiva vêm de Deus.
3- A origem de tudo o que é bom está no Pai das Luzes.
Comentário:
O cristão a cada dia deverá buscar a presença de Deus. Porém, isto não indica que o mesmo não sofrerá tentação e provações. As tentações são humanas, e por isso, cabe ao cristão não se deixar ser levado pela concupiscência. No relato bíblico quatro mundo são nítidos: o mundo cósmico, o mundo humano, mundo material e mundo espiritual.
O mundo cósmico corresponde com toda a criação de Deus.
O mundo humano corresponde com os seres humanos que por Deus foram e são amados.
O mundo material está diretamente relacionado com os prazeres materiais da vida, e é corresponde a este mundo que o cristão não pode errar, ou deixar se levar pela concupiscência. 
E o mundo espiritual corresponde com o mundo invisível.
A principal de todas as dádivas de Deus para o cristão se encontra no versículo 17 da carta de Tiago, que é a regeneração. Regeneração é a ação de Deus em tirar o homem do mundo. Tal ação só tornou-se possível pelo amor de Deus que foi revelado em Cristo Jesus na cruz.
III – PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS CRIATURAS (Tg 1.18).
1- Algo que somente Deus faz.
2- A Palavra da verdade.
3- O propósito de Deus.
Comentário:
O propósito de Deus é salvar a todos, pois isto é agradável (1 Tm 2.4). E os que são regenerados por Deus tornam se as primícias do Senhor.
O presente tópico trás três temáticas importantes no contexto doutrinário.
A regeneração é um milagre proveniente do Pai...” Regeneração é o ato de nascer de novo. Milagre que se dá na vida de quem aceita a Cristo como o único e suficiente Salvador (ANDRADE, p.215).
“... podemos aplicar essa verdade afirmativa que somos filhos de Deus...” No contexto bíblico quatro são os tipos diferentes de filhos de Deus. Primeiro, o filho de formação, Adão. Segundo, os filhos de criação, os anjos. Terceiro, os filhos da eleição, Israel. Quarto, os filhos de adoção, a igreja.
“Escolhido por Deus e nomeado por Ele para proclamar as virtudes do Senhor neste mundo”. Isto corresponde com o chamado de Deus. Três são os chamados de Deus na vida do cristão. Chamado para a salvação. Chamado para o ministério. E por fim, o chamado para a glorificação.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

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