A
verdade prática ratifica uma das verdades bíblica: “somente aqueles que foram gerados pela Palavra
da Verdade são guiados pelo Espírito Santo”.
Logo, duas doutrinas merecem atenção no que corresponde ser gerados e
ser guiados, e elas são: regeneração e santificação.
A
regeneração corresponde com a ação divina em tornar o indivíduo uma nova
criatura, enquanto a santificação corresponde com a separação e com o progresso
do cristão na dimensão espiritual.
I
– A RELAÇÃO ENTRE OS POBRES E OS RICOS DA IGREJA (Tg 1.9-11).
1- Os pobres na Igreja do
primeiro século.
2- Os ricos na Igreja
Antiga.
3- Perante Deus, pobres e
ricos são iguais.
Comentário:
Socialmente
a pobreza é um fator decisivo para a exclusão de uma pessoa. A exclusão gerada
pela pobreza limita o indivíduo de participar de atividades recreativas,
educacionais e até mesmo de ser beneficiada pelos próprios direitos, como por
exemplo: saúde de qualidade, educação de qualidade e a segurança etc.
No
contexto social eclesiástico a pobreza é notória na vida de muitos dos membros,
assim como a riqueza é visível na vida de outros tantos. Jesus disse que os
pobres sempre estariam presentes no contexto histórico da humanidade (Jo 12.8).
Os
cristãos não poderão se limitar na ótica de que todos os pobres são destituídos
da glória de Deus e que todos os ricos são avarentos e egoístas. Os pobres no
seio da igreja, assim como os que estão na redondeza são pessoas dignas de
assistência social. Logo, a responsabilidade de assistir os necessitados nas
suas fragilidades pertence aqueles a quais Deus os abençoou financeiramente.
O
propósito da prosperidade divina se resume nas seguintes citações:
O
objetivo de Deus prosperar a igreja e a cada um individualmente está associado
à manutenção própria de cada pessoa e também o compromisso da igreja como
organização.
Em
segundo para que a obra evangelizadora seja exercida, cada cristão deverá ser
um verdadeiro evangelista, e esta atividade é desenvolvida pela contribuição,
pela oração e pela entrega ao serviço de evangelização.
E por fim, Deus prospera a cada cristão para
que o mesmo auxilie os necessitados.
Pastor
Daniel assim escreve: “Jesus não pregou a pobreza como uma virtude. Ser rico e
ser pobre não tem nada a ver com caráter ou qualidade de vida espiritual”
(COELHO; DANIEL, p.51).
II – DEUS SÓ FAZ O BEM (Tg 1.16,17).
1- Não erreis (v.16).
2- Todo dom e boa dádiva vêm
de Deus.
3- A origem de tudo o que é
bom está no Pai das Luzes.
Comentário:
O
cristão a cada dia deverá buscar a presença de Deus. Porém, isto não indica que
o mesmo não sofrerá tentação e provações. As tentações são humanas, e por isso,
cabe ao cristão não se deixar ser levado pela concupiscência. No relato bíblico
quatro mundo são nítidos: o mundo cósmico, o mundo humano, mundo material e mundo
espiritual.
O
mundo cósmico corresponde com toda a criação de Deus.
O
mundo humano corresponde com os seres humanos que por Deus foram e são amados.
O
mundo material está diretamente relacionado com os prazeres materiais da vida,
e é corresponde a este mundo que o cristão não pode errar, ou deixar se levar
pela concupiscência.
E
o mundo espiritual corresponde com o mundo invisível.
A
principal de todas as dádivas de Deus para o cristão se encontra no versículo
17 da carta de Tiago, que é a regeneração. Regeneração é a ação de Deus em
tirar o homem do mundo. Tal ação só tornou-se possível pelo amor de Deus que
foi revelado em Cristo Jesus na cruz.
III – PRIMÍCIAS DE DEUS ENTRE AS
CRIATURAS (Tg 1.18).
1- Algo que somente Deus faz.
2- A Palavra da verdade.
3- O propósito de Deus.
Comentário:
O propósito de Deus é salvar a todos, pois
isto é agradável (1 Tm 2.4). E os que são regenerados por Deus tornam se as primícias
do Senhor.
O presente tópico trás três temáticas
importantes no contexto doutrinário.
“A regeneração é um milagre proveniente do
Pai...” Regeneração
é o ato de nascer de novo. Milagre que se dá na vida de quem aceita a Cristo
como o único e suficiente Salvador (ANDRADE, p.215).
“... podemos aplicar essa verdade afirmativa que somos filhos de
Deus...” No contexto bíblico quatro são os tipos diferentes de filhos
de Deus. Primeiro, o filho de formação, Adão. Segundo, os filhos de criação, os
anjos. Terceiro, os filhos da eleição, Israel. Quarto, os filhos de adoção, a
igreja.
“Escolhido por Deus e nomeado por Ele para proclamar as virtudes
do Senhor neste mundo”. Isto corresponde com o chamado de Deus. Três
são os chamados de Deus na vida do cristão. Chamado para a salvação. Chamado
para o ministério. E por fim, o chamado para a glorificação.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa.
Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de
Janeiro: CPAD, 1997.
COELHO, Alexandre. DANIEL,
Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para
uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
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