EBD: O Tempo da profecia de Daniel
Conforme
a verdade prática; o tempo do fim é a ocasião em que Deus fará com
que o seu Reino triunfe sobres todos os poderes do mal.
Sobre o Reino de Deus é necessário
compreender que:
O Reino de Deus é um dom presente. Pois, o Reino de Deus não se limita ao domínio dinâmico
de Deus, mas é utilizado para designar e abranger a dádiva da vida e da
salvação pelo intermédio do Senhor e Salvador Jesus Cristo.
O Reino possui o Rei presente. Deus é o Senhor do Reino, logo, Deus é quem busca, Deus é quem convida,
Deus é paternal e Deus é quem julga.
Em terceiro o Reino não é a Igreja, mas a Igreja é criada pelo Reino e dá testemunho do Reino,
pois a Igreja é a agência do Reino e é a guardadora do Reino.
A presente lição tem como palavra chave,
ressurreição, que tem como significado, ato de ressurgir ou ressurgir, retorno
da morte à vida.
I – O
TEMPO DA PROFECIA (12.1)
1- Qual é o tempo (v.1).
2- A libertação de Israel.
3- Os anjos no mundo hoje.
Comentário:
A expressão tempo (v.1) refere-se com o
período da grande tribulação. Sobre este período escreveu o pastor Claudionor
de Andrade:
Período de aflição e angústia incomum que terá início após o
arrebatamento da Igreja. A grande tribulação terá a duração de três anos e meio
(Dn 9.27). Ou seja, abrangerá a última metade da septuagésima semana de Daniel.
A grande tribulação recebe ainda os seguintes nomes: Dia do Senhor,
dia da ira de Deus, angústia de Jacó e aflição.
Sobre os anjos é necessário compreender que
eles são: seres pessoais (Lc 1.19), são emotivos (Jó 38.7), são inteligentes e
possuem vontade própria e poder de decisão (Is 14.12-14; Jd v.6).
Para Bancroft:
Sem dúvida, os anjos foram criados espíritos inteligentes, cujo
conhecimento teve início em sua origem, continuando a se ampliar até os nossos
dias. As oportunidades de observação que os anjos têm, e as muitas experiências
que, nesse sentido, conforme podemos supor devem ter tido, juntamente com as
revelações diretas da parte de Deus, devem ter-se adicionado grandemente ao
acúmulo da sua inteligência original.
São designações aos anjos, ou seja, há anjos
com designações específicas: como os anjos de juízo (Gn 19.13), anjo destruidor
(1 Cr 21.15), anjo vigilante (Dn 4.12,23), anjo do Concerto (Ml 3.1), anjo das
águas (Ap 16.5), anjo do vento (Ap 7.1), os sete anjos (Ap 8.2), anjo do altar
(Ap 16.7).
II –
RESSURREIÇÃO E VIDA ETERNA (Dn 12.2-4).
1- Ressurreição.
2- As duas ressurreições.
3- A ciência se multiplicará (v.4).
Comentário:
Os tipos de Ressurreição
A
ressurreição é analisada de duas formas, como milagre e como o início do
processo eterno.
1- Ressurreição de mortos
Trata-se da ressurreição de pessoas que por ação de Deus retornaram a
vida. Exemplo: Lázaro, o filho da viúva de Naim ...
2- Ressurreição dentre mortos
Esta compreende cada uma por sua ordem a iniciar por Cristo, aos que
ressuscitaram por ocasião da ressurreição do Senhor Jesus, aos que serão
ressuscitados no arrebatamento, as duas testemunhas e os mártires da Grande
Tribulação.
3- Ressurreição dos mortos
O
tipo de ressurreição que é abrangente. Para o grande dia o dia do juízo final.
Já
sobre o aumento da ciência o texto bíblico corresponde com o conhecimento sobre
os conteúdos expostos no livro do profeta Daniel. (Caro
professor, deixo como dica: relembrar os temas estudados no livro de Daniel,
entre eles, o sonho de Nabucodonosor e a interpretação realizada por Daniel e
também as setenta semanas).
III – A
PROFECIA FOI SELADA (12.8-11)
1- A profecia está selada.
2- O tempo do fim.
3- Humildade e finitude.
Comentário:
Toda a Palavra de Deus possui veracidade. A
profecia selada indica que Deus não deixou segredo nenhum a respeito nos
anunciados escatológicos descritos na obra de Daniel.
Concluímos reescrevendo o que foi citado na
introdução do subsídio da primeira lição: Daniel foi um jovem levado cativo
para a Babilônia, e no desenrolar histórico o jovem no império no qual foi
conduzido se transformou em um grande líder e tornou-se reconhecido como um
grande profeta de Deus. O profeta Daniel foi usado por Deus para revelar fatos
que o alça ao título de profeta contemporâneo, pois sua mensagem corresponde
com fatos que aconteceram, estão acontecendo e hão de acontecer.
O livro de Daniel poderá ser dividia em duas
partes: a narrativa e a apocalíptica.
Na narrativa (Daniel 1-6) os relados da obra
correspondem com a vida de Daniel e com relatos de pessoas próximas do profeta.
Já na segunda parte, a apocalíptica, temas
como as setentas semanas, o anticristo e o prenúncio do tempo do fim, tornam-se
centrais.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico,
com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
BRACROFT, Emery H. Teologia Elementar: Doutrina e
conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
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