Conforme
a verdade prática; as conquistas ditatoriais e as atrocidades de
Antíoco Epifânio dão uma noção do que será o futuro anticristo na grande
tribulação.
Duas atitudes de Epifânio são fundamentais
para associar o mesmo com o anticristo. A primeira atitude está relacionada na
descrição do nome, pois ele chamava a si mesmo de Teos Epifanes, ou seja, deus
revelado ou deus ilustre. Já a segunda atitude está relacionada com o ódio que
Epifânio possuía para com o povo de Israel.
I –
PREDIÇÕES PROFÉTICAS CUMPRIDAS COM EXATIDÃO (11.2-20).
1- A revelação sobre o fim do Império Medo-Persa (11.2).
2- Um rei valente (11.3).
3- A divisão do reino entre quatro generais (11.4-20).
Comentário:
O período interbíblico corresponde aos 400 anos em que
Deus não enviou mensagem profética aos israelitas. Inicia – se com o fim do
ministério profético de Malaquias e vai até o nascimento de Cristo Jesus.
Interbíblico quer dizer entre a Bíblia, ou seja, é o
período que vai do último mensageiro do Antigo Testamento até o anuncio
profético de João Batista, a voz que clama no deserto (Is 40.3, Mt 3.3).
Corresponde a um período de silêncio da parte de Deus, onde não houve revelação
e nem inspiração para a escrita de livros sagrados. Por outro lado este momento
histórico foi marcado pelo domínio das grandes civilizações do mundo antigo.
Com o aparecimento de João Batista o silêncio profético
foi quebrado, pois a sua mensagem tratava-se do advento do Messias ao mundo, e
com isto inicia – se o Novo Testamento.
O silêncio de Deus.
Houve um silêncio profético. Nenhum livro considerado
inspirado por Deus foi escrito neste período. Ao escriba e sacerdote Esdras
coube à responsabilidade de revisar e editar as Sagradas Escrituras, depois que
voltou do cativeiro, segundo os mais sábios dos judeus “se a Lei não tivesse
sido dada por Moisés, Esdras mereceria a honra de ser o legislador dos
hebreus”. Portanto, Esdras era um escriba versado na lei (Ed 7.6).
No silêncio Deus fala sem palavras e a palavra fala em
silêncio. O silêncio de Deus em não levantar profetas e nem inspirar os homens
a escrever obras canônicas não quer dizer que Deus estava distante dos judeus,
pois no silêncio de Deus manifesta em nós o maior milagre. O milagre que ocorre
no período interbíblico para com os judeus é a dedicação sincera deste povo ao
Senhor, exemplo claro desta conversão é a origem da festa da dedicação. A festa
da Dedicação era anual e iniciava no dia 25 de dezembro e durava oito dias, era
comemorado a dedicação da purificação do templo, que tinha sido profanado por
Antíoco Epifanes, que também forçou a helenização dos judeus com a proibição do
culto judaico, a observação do sábado, questões alimentares e a circuncisão foi
proibida. Antíoco pretendia instalar a estátua de Zeus no templo em Jerusalém.
E o pior de tudo foi quando Antíoco predispôs a sacrificar um porco sobre o
altar, três anos após tal profanação iniciou-se a festa da dedicação.
A festa da dedicação encontra-se nos relatos do Novo
Testamento. Em João 10.22 a festa da dedicação é o acontecimento do capítulo. O
assunto do capítulo é Jesus e a sua morte. Enquanto que o nome de Jesus é o Bom
Pastor. Logo, só com a morte de Jesus é possível ter a nossa vida dedicada ao
Senhor.
Com base no contexto histórico que deu origem a festa da
dedicação, concluímos que às vezes é no silêncio que nos chegamos mais a
Deus. Em meio às lutas se não ouvirmos a
voz de Deus deveremos entender que desde a antiguidade não se ouviu, nem com
ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti (do nosso) que
trabalha para aquele que nele espera (Is 64.4).
Acontecimentos do período Interbíblico.
1. A
interpretação do sonho de Nabucodonosor. No livro de Daniel é
narrado o sonho do rei Nabucodonosor que por Deus é revelado (Dn 2.28), pois o
próprio monarca tinha esquecido o sonho que tinha sonhado (Dn 2.8). O sonho e a
interpretação foram descritos da seguinte maneira:
a) uma grande estátua, cujo esplendor era excelente
(v.31).
b) cabeça de ouro (v. 32), que corresponde ao império
babilônico (v. 37,38).
c) peito e braços de prata (v. 32), que corresponde ao
império medo-persa que foi fundado por Ciro.
d) ventre e coxas de cobre (v. 32), que corresponde ao
império grego.
e) pernas de ferro (v. 33), que corresponde ao império
romano.
f) pés em parte de ferro e em parte de barro (v. 33), que
corresponde aos estados nacionais pós-império romano que diretamente se
relaciona ao período do anticristo.
2.
Impérios do período interbíblico que interferiram na cultura judaica.
a) a supremacia Greco-macedônica (333-323 a.C), império
liderado por Alexandre o Grande que tratou com tolerância os judeus.
b) a dominação egípcia (323-198 a.C), neste período foi
feita a tradução do Antigo Testamento para o grego, mundialmente conhecida como
Septuaginta.
c) dominação sírio (198-166 a.C), que corresponde as
ações profanas de Antíoco.
d) libertação pelos macabeus (166-63 a.C), houve
prosperidade e liberdade política neste momento histórico e além de tudo houve
a purificação do templo e a restauração do culto a Deus.
e) domínio romano (63 a.C), período histórico em que
Herodes o Grande reconstruiu o templo (Jo 2.20).
II
– O CARÁTER PERVERSO DE ANTÍOCO EPIFÂNIO (11.21-35).
1- Antíoco Epifânio foi um rei perverso
e bestial.
2- Antíoco Epifânio invadiu Jerusalém.
3-
Antíoco Epifânio era cruel (vv.31-35).
Comentário:
Nestes dois últimos tópicos reescrevemos parte do que foi citado
e estudado em lições anteriores deste tão importante trimestre.
O
anticristo só manifestará quando a igreja for arrebatada. É evidente que o
diabo por não saber a hora em que a igreja será arrebatada tem sempre pessoas
em sues plano como possíveis gestores da grande tribulação, porém, no longo da
história muitos homens se passaram por Cristo, entretanto, o verdadeiro Cristo
já se manifestou neste mundo com toda a sua glória e em um dia certo virá e
arrebatará sua igreja.
Antíoco
é um protótipo de Cristo, isto é, ele é um tipo do anticristo, assim como
Antíoco perseguiu a Israel, também isto será feito pelo anticristo na
tribulação. Logo, Antíoco é o tipo do anticristo em atitudes morais e
espirituais.
Um
pequeno chifre se levantará após os dez e abaterá os três primeiros, o que representa
no decorrer da história o monarca Antíoco e no decorrer das interpretações
escatológicas ao Anticristo.
E o reino, e o
domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos
santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o
servirão, e lhe obedecerão (Dn 7.27).
O reino eterno pertence a Deus. O Senhor está
no controle de todas as coisas. Os decretos de Deus deixa esta verdade notável,
quando se aprende que os decretos de Deus são eternos, são para a sua glória e
são imutáveis. E os decretos de Deus se manifestam na criação, na providência
divina, na restauração espiritual e na consumação de todas as coisas.
III –
ANTÍOCO EPIFÂNIO, TIPO DO ANTICRISTO.
1- O homem vil que chegou ao poder.
2- O futuro governante mundial no tempo do fim.
3-
Precisão profética.
Comentário:
Setenta
semanas, cada dia da semana representa um ano. Logo:
Uma semana é igual
a (7) sete anos.
Sessenta e duas
semanas correspondem a (434) quatrocentos e trina e quatro anos.
Setenta semanas
trata-se de (490) quatrocentos e noventa anos.
Estes
anos estão distribuídos em:
Sessenta e
nove semanas, isto é, quatrocentos e oitenta e três anos, correspondentes com
as datas 444 a.C, o decreto da restauração, a 33 d.C, o evento da entrada
triunfal de Jesus.
Há um
intervalo de tempo que abrange a retirada do Messias à retirada da igreja. Logo
após ocorrerá a última semana, isto é, a grande tribulação. A grande tribulação
será dividida em dois momentos: primeiro, metade de uma semana, falsa paz; e,
no segundo momento, o reconhecimento de que o líder que impera no mundo é o
falso messias. Portanto, a tribulação será um período histórico da operação da
falsidade.
O
anticristo só manifestará quando a igreja for arrebatada. É evidente que o
diabo por não saber a hora em que a igreja será arrebatada tem sempre pessoas
em sues plano como possíveis gestores da grande tribulação, porém, no longo da
história muitos homens se passaram por Cristo, entretanto, o verdadeiro Cristo
já se manifestou neste mundo com toda a sua glória e em um dia certo virá e
arrebatará sua igreja.
A grande tribulação corresponde com o governo
a ser desenvolvido em um período de sete anos pelo trio do pecado, isto é, pelo
falso profeta, o anticristo e o diabo.
A grande tribulação será dividida em dois
momentos: no primeiro momento haverá uma paz aparente com duração de três anos
e meio, já no segundo momento a paz será cessada na terra, logo o povo
escolhido perceberá que o governo é uma armação maligna contra a nação
israelita.
Os três personagens da grande tribulação
serão julgados, anterior à instauração do Juízo Final. A Besta como
representante da política suja deste mundo sofrerá a condenação sem direito ao
último julgamento. Já no caso do falso profeta que é a representação de toda
religiosidade suja surgida desde as narrativas de Gênesis aos dias da
ocorrência do Juízo Final, entre a maldade, violência, corrupção e em destaque
a idolatria, também será condenado sem direito ao último julgamento. É
importante notar que estes inaugurarão o lago de fogo e enxofre.
Já o diabo será lançado no abismo por mil
anos (Ap 20.3) e acabando-se os mil anos, satanás será solto (Ap 20.7) e porá a
prova a geração da era milenar assim como foi provado Adão. Sendo assim
ocorrerá o Gogue e Magogue, ou seja, peleja final e o fim será o diabo lançado
no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10).
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