Deus é Fiel

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domingo, 14 de dezembro de 2014

EBD: Um tipo do futuro anticristo


Conforme a verdade prática; as conquistas ditatoriais e as atrocidades de Antíoco Epifânio dão uma noção do que será o futuro anticristo na grande tribulação.
Duas atitudes de Epifânio são fundamentais para associar o mesmo com o anticristo. A primeira atitude está relacionada na descrição do nome, pois ele chamava a si mesmo de Teos Epifanes, ou seja, deus revelado ou deus ilustre. Já a segunda atitude está relacionada com o ódio que Epifânio possuía para com o povo de Israel.
I – PREDIÇÕES PROFÉTICAS CUMPRIDAS COM EXATIDÃO (11.2-20).
1- A revelação sobre o fim do Império Medo-Persa (11.2).
2- Um rei valente (11.3).
3- A divisão do reino entre quatro generais (11.4-20).
Comentário:
O período interbíblico corresponde aos 400 anos em que Deus não enviou mensagem profética aos israelitas. Inicia – se com o fim do ministério profético de Malaquias e vai até o nascimento de Cristo Jesus.
Interbíblico quer dizer entre a Bíblia, ou seja, é o período que vai do último mensageiro do Antigo Testamento até o anuncio profético de João Batista, a voz que clama no deserto (Is 40.3, Mt 3.3). Corresponde a um período de silêncio da parte de Deus, onde não houve revelação e nem inspiração para a escrita de livros sagrados. Por outro lado este momento histórico foi marcado pelo domínio das grandes civilizações do mundo antigo.
Com o aparecimento de João Batista o silêncio profético foi quebrado, pois a sua mensagem tratava-se do advento do Messias ao mundo, e com isto inicia – se o Novo Testamento.
O silêncio de Deus.
Houve um silêncio profético. Nenhum livro considerado inspirado por Deus foi escrito neste período. Ao escriba e sacerdote Esdras coube à responsabilidade de revisar e editar as Sagradas Escrituras, depois que voltou do cativeiro, segundo os mais sábios dos judeus “se a Lei não tivesse sido dada por Moisés, Esdras mereceria a honra de ser o legislador dos hebreus”. Portanto, Esdras era um escriba versado na lei (Ed 7.6).
No silêncio Deus fala sem palavras e a palavra fala em silêncio. O silêncio de Deus em não levantar profetas e nem inspirar os homens a escrever obras canônicas não quer dizer que Deus estava distante dos judeus, pois no silêncio de Deus manifesta em nós o maior milagre. O milagre que ocorre no período interbíblico para com os judeus é a dedicação sincera deste povo ao Senhor, exemplo claro desta conversão é a origem da festa da dedicação. A festa da Dedicação era anual e iniciava no dia 25 de dezembro e durava oito dias, era comemorado a dedicação da purificação do templo, que tinha sido profanado por Antíoco Epifanes, que também forçou a helenização dos judeus com a proibição do culto judaico, a observação do sábado, questões alimentares e a circuncisão foi proibida. Antíoco pretendia instalar a estátua de Zeus no templo em Jerusalém. E o pior de tudo foi quando Antíoco predispôs a sacrificar um porco sobre o altar, três anos após tal profanação iniciou-se a festa da dedicação.
A festa da dedicação encontra-se nos relatos do Novo Testamento. Em João 10.22 a festa da dedicação é o acontecimento do capítulo. O assunto do capítulo é Jesus e a sua morte. Enquanto que o nome de Jesus é o Bom Pastor. Logo, só com a morte de Jesus é possível ter a nossa vida dedicada ao Senhor.
Com base no contexto histórico que deu origem a festa da dedicação, concluímos que às vezes é no silêncio que nos chegamos mais a Deus.  Em meio às lutas se não ouvirmos a voz de Deus deveremos entender que desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti (do nosso) que trabalha para aquele que nele espera (Is 64.4).
Acontecimentos do período Interbíblico.
1. A interpretação do sonho de Nabucodonosor. No livro de Daniel é narrado o sonho do rei Nabucodonosor que por Deus é revelado (Dn 2.28), pois o próprio monarca tinha esquecido o sonho que tinha sonhado (Dn 2.8). O sonho e a interpretação foram descritos da seguinte maneira:
a) uma grande estátua, cujo esplendor era excelente (v.31).
b) cabeça de ouro (v. 32), que corresponde ao império babilônico (v. 37,38).
c) peito e braços de prata (v. 32), que corresponde ao império medo-persa que foi fundado por Ciro.
d) ventre e coxas de cobre (v. 32), que corresponde ao império grego.
e) pernas de ferro (v. 33), que corresponde ao império romano.
f) pés em parte de ferro e em parte de barro (v. 33), que corresponde aos estados nacionais pós-império romano que diretamente se relaciona ao período do anticristo.
2. Impérios do período interbíblico que interferiram na cultura judaica.
a) a supremacia Greco-macedônica (333-323 a.C), império liderado por Alexandre o Grande que tratou com tolerância os judeus.
b) a dominação egípcia (323-198 a.C), neste período foi feita a tradução do Antigo Testamento para o grego, mundialmente conhecida como Septuaginta.
c) dominação sírio (198-166 a.C), que corresponde as ações profanas de Antíoco.
d) libertação pelos macabeus (166-63 a.C), houve prosperidade e liberdade política neste momento histórico e além de tudo houve a purificação do templo e a restauração do culto  a Deus.
e) domínio romano (63 a.C), período histórico em que Herodes o Grande reconstruiu o templo (Jo 2.20).
II – O CARÁTER PERVERSO DE ANTÍOCO EPIFÂNIO (11.21-35).
1- Antíoco Epifânio foi um rei perverso e bestial.
2- Antíoco Epifânio invadiu Jerusalém.
3- Antíoco Epifânio era cruel (vv.31-35).
Comentário:
Nestes dois últimos tópicos reescrevemos parte do que foi citado e estudado em lições anteriores deste tão importante trimestre.
O anticristo só manifestará quando a igreja for arrebatada. É evidente que o diabo por não saber a hora em que a igreja será arrebatada tem sempre pessoas em sues plano como possíveis gestores da grande tribulação, porém, no longo da história muitos homens se passaram por Cristo, entretanto, o verdadeiro Cristo já se manifestou neste mundo com toda a sua glória e em um dia certo virá e arrebatará sua igreja.
Antíoco é um protótipo de Cristo, isto é, ele é um tipo do anticristo, assim como Antíoco perseguiu a Israel, também isto será feito pelo anticristo na tribulação. Logo, Antíoco é o tipo do anticristo em atitudes morais e espirituais.
Um pequeno chifre se levantará após os dez e abaterá os três primeiros, o que representa no decorrer da história o monarca Antíoco e no decorrer das interpretações escatológicas ao Anticristo.
E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão (Dn 7.27).
O reino eterno pertence a Deus. O Senhor está no controle de todas as coisas. Os decretos de Deus deixa esta verdade notável, quando se aprende que os decretos de Deus são eternos, são para a sua glória e são imutáveis. E os decretos de Deus se manifestam na criação, na providência divina, na restauração espiritual e na consumação de todas as coisas.
III – ANTÍOCO EPIFÂNIO, TIPO DO ANTICRISTO.
1- O homem vil que chegou ao poder.
2- O futuro governante mundial no tempo do fim.
3- Precisão profética.
Comentário:
Setenta semanas, cada dia da semana representa um ano. Logo:
Uma semana é igual a (7) sete anos.
Sessenta e duas semanas correspondem a (434) quatrocentos e trina e quatro anos.
Setenta semanas trata-se de (490) quatrocentos e noventa anos.
Estes anos estão distribuídos em:
Sessenta e nove semanas, isto é, quatrocentos e oitenta e três anos, correspondentes com as datas 444 a.C, o decreto da restauração, a 33 d.C, o evento da entrada triunfal de Jesus.
Há um intervalo de tempo que abrange a retirada do Messias à retirada da igreja. Logo após ocorrerá a última semana, isto é, a grande tribulação. A grande tribulação será dividida em dois momentos: primeiro, metade de uma semana, falsa paz; e, no segundo momento, o reconhecimento de que o líder que impera no mundo é o falso messias. Portanto, a tribulação será um período histórico da operação da falsidade.
O anticristo só manifestará quando a igreja for arrebatada. É evidente que o diabo por não saber a hora em que a igreja será arrebatada tem sempre pessoas em sues plano como possíveis gestores da grande tribulação, porém, no longo da história muitos homens se passaram por Cristo, entretanto, o verdadeiro Cristo já se manifestou neste mundo com toda a sua glória e em um dia certo virá e arrebatará sua igreja.
A grande tribulação corresponde com o governo a ser desenvolvido em um período de sete anos pelo trio do pecado, isto é, pelo falso profeta, o anticristo e o diabo.
A grande tribulação será dividida em dois momentos: no primeiro momento haverá uma paz aparente com duração de três anos e meio, já no segundo momento a paz será cessada na terra, logo o povo escolhido perceberá que o governo é uma armação maligna contra a nação israelita.
Os três personagens da grande tribulação serão julgados, anterior à instauração do Juízo Final. A Besta como representante da política suja deste mundo sofrerá a condenação sem direito ao último julgamento. Já no caso do falso profeta que é a representação de toda religiosidade suja surgida desde as narrativas de Gênesis aos dias da ocorrência do Juízo Final, entre a maldade, violência, corrupção e em destaque a idolatria, também será condenado sem direito ao último julgamento. É importante notar que estes inaugurarão o lago de fogo e enxofre.
Já o diabo será lançado no abismo por mil anos (Ap 20.3) e acabando-se os mil anos, satanás será solto (Ap 20.7) e porá a prova a geração da era milenar assim como foi provado Adão. Sendo assim ocorrerá o Gogue e Magogue, ou seja, peleja final e o fim será o diabo lançado no lago de fogo e enxofre (Ap 20.10).

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