O apóstolo Paulo ao escrever à igreja em
Coríntios aconselhou aos membros a fugirem da idolatria, pois a veneração aos
deuses estava enraizada na cultura grega. Sendo que a adoração às divindades
gregas era realizada em conjunto com atos de prostituição.
O apóstolo expressa que os ídolos em si não
são uma ameaça, mas o problema está nos espíritos demoníacos diretamente
relacionados com os ídolos (1Co 10.19,20).
A adoração a Deus não necessita de mediador,
pois é uma adoração direta, logo não há necessidade de fabricação de objetos
para representarem a pessoa de Deus, pois a adoração realizada a Deus deverá
ser em espírito e em verdade.
I – PROIBIÇÃO À IDOLATRIA.
1- Ídolo
e imagem.
2-Idolatria.
3-
Semelhança ou figura.
Comentário:
Idolatria (grego, eidololatreia), teve origem historicamente
após a morte de Ninrode. Anterior a este personagem bíblico o pecado por
idolatria não era desenvolvido pela população mundial.
Ninrode foi engrandecido pelos seus
compatriotas, logo após a morte deste a população da época desenvolveram mecanismos
idólatras para não esquecerem a pessoa de Ninrode.
Com o passar do tempo às nações desenvolverem pelo
próprio punho a cultura de adoração às imagens de escultura.
Quando Israel saiu do Egito em direção a Terra
Prometida, as nações da época eram politeístas, e assim sendo, as nações
desenvolviam cultos a deuses que de fato não era Deus. Portanto, coube a Israel
como nação desenvolver o culto sacro ao único Deus. Com tal incumbência os
israelitas seriam modelo para o mundo no que corresponderia ao verdadeiro culto
e a adoração ao verdadeiro Deus. Por isso, o sacerdócio seria pertencente à
nação de Israel.
O que Deus revela nos dois primeiros mandamentos
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Mandamentos
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O que Deus revela
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1º Mandamento
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Deus Soberano que libertou a Israel do
cativeiro Egípcio.
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2º Mandamento
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A espiritualidade de Deus e somente Ele deve
ser adorado.
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Em pleno século XXI os ídolos reinam nos
corações daqueles que possuem uma íntima comunhão com Deus, se no passado a
maioria dos ídolos eram feitos em esculturas, hoje em dia os ídolos estão impregnados
no coração humano, pois se alimentam de ambições e se revelam pelo egoísmo.
II – AMEAÇAS E PROMESSAS.
1- O
Deus zeloso.
2- As
ameaças.
3- As
promessas.
Comentário:
Ser Deus zeloso indica que Ele é o único para
Israel como Senhor e Deus.
As nomenclaturas Deus e Senhor possuem
significados diferentes. Deus corresponde a poderio, ou a poder. Já a descrição
correta ao termo Senhor corresponde com amor, ou a misericórdia. Portanto, Deus
é zeloso, ou seja, Ele é o único para os israelitas.
Em Êxodo 20.5,6 duas coisas são essenciais para
a compreensão do texto:
Primeiramente as ameaças, “visito a
maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração”, visitar
a maldade dos pais nos filhos enquanto estes palmilharem os mesmos passos dos
pais, pois quando uma pessoa se converte ao Senhor Jesus torna-se uma nova
criatura e as coisas velhas já se passaram (2Co 5.17).
Já a segunda coisa a ser observada são as
promessas de Deus, que “faço misericórdia
em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos”. A misericórdia são para os que amam a Deus, que guardam
os mandamentos de Deus, logo duas condições são definidas para os que recebem
as misericórdias de Deus.
III – O CULTO VERDADEIRO.
1-
Adoração.
2- Deus
é espírito.
3- Deus é
imanente e transcendente.
Comentário:
O louvor a Deus deverá ser realizado em
espírito e em verdade porque Deus é Espírito. Quando o crente louva, Deus
aplana o caminho, ou seja, Deus revela a sua vontade. O louvor é desenvolvido
mediante a bondade do Senhor.
Características do
verdadeiro adorador. Deus procura por verdadeiros adoradores,
portanto os autênticos adoradores deverão possuir as seguintes características:
a) o verdadeiro adorador tem
uma vida de oração. A oração é o diálogo realizado entre o
cristão e Deus, e de fato na oração o cristão exerce a gratidão a Deus pelos feitos.
b) o verdadeiro adorador tem
uma vida de testemunho. É reconhecido pelos outros pelo temor
ao Senhor e como homem ou mulher de Deus.
c) o verdadeiro adorador é
conhecedor da Palavra de Deus. A Bíblia é a palavra de
Deus e a adoração é um ato de gratidão a Deus, portanto o verdadeiro adorador
deverá conhecer a Palavra de Deus.
d) o verdadeiro adorador
busca a excelência na adoração. Em tudo que o cristão realiza busca agradar a
Deus e assim fazendo está buscando a excelência na adoração.
e) o verdadeiro adorador
abandona o pecado. Viver em pecado é viver longe da presença de
Deus e não ter a adoração reconhecida por Deus, pois o pecado afasta o indivíduo
da presença do Senhor.
f) o verdadeiro adorador não
escolhe o lugar para adorar a Deus. O verdadeiro adorador sabe
que a adoração não está relacionada ao lugar, mas está relacionada ao nível e a
característica da adoração.
Deus é espírito, logo, Deus é uma pessoa, pois
uma pessoa pensa, sente e deseja. Outra descrição importante ao descrever que
Deus é espírito é que Deus não tem um corpo. Portanto, Deus é espírito indica
que Deus não tem corpo e Ele é uma pessoa. Pessoa esta infinita, pois o homem é
finito e Deus é infinito.
IV – AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO.
1- O que
dizem os teólogos católicos romanos?
2- Uma
interpretação forçada.
3- O uso
de figuras como símbolo de adoração.
4-
Mariolatria.
Comentário:
No período da igreja imperial (313-476), os
cultos perderam a espiritualidade e símbolos pagãos foram anexados nas reuniões
religiosas. “Cerca do ano 405 as imagens dos santos e
mártires começaram a aparecer nos tempos, como objeto de reverência, adoração e
culto” (HURLBUT, p.74).
A mariolatria significa culto à Maria. Porém,
além de venerarem a Maria parte do cristianismo desenvolve um estudo
sistemático sobre Maria, chamado de mariologia, outro erro bíblico desenvolvido
pelo catolicismo corresponde ao dogma formalizado pelo papa Pio XII em 1.950,
dogma que afirma que Maria não morreu, pois a mesma foi arrebatada em corpo e
alma (ANDRADE, p. 178).
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa.
Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de
Janeiro: CPAD, 1997.
HURLBUT, Jesse Lyman. História
da Igreja Cristã. São Paulo: Editora
Vida, 2001.
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