Deus é Fiel

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sábado, 17 de janeiro de 2015

Subsídio para a E.B.D – Não Farás Imagens de Esculturas


O apóstolo Paulo ao escrever à igreja em Coríntios aconselhou aos membros a fugirem da idolatria, pois a veneração aos deuses estava enraizada na cultura grega. Sendo que a adoração às divindades gregas era realizada em conjunto com atos de prostituição.
O apóstolo expressa que os ídolos em si não são uma ameaça, mas o problema está nos espíritos demoníacos diretamente relacionados com os ídolos (1Co 10.19,20).
A adoração a Deus não necessita de mediador, pois é uma adoração direta, logo não há necessidade de fabricação de objetos para representarem a pessoa de Deus, pois a adoração realizada a Deus deverá ser em espírito e em verdade.
I – PROIBIÇÃO À IDOLATRIA.
1- Ídolo e imagem.
2-Idolatria.
3- Semelhança ou figura.
Comentário:
Idolatria (grego, eidololatreia), teve origem historicamente após a morte de Ninrode. Anterior a este personagem bíblico o pecado por idolatria não era desenvolvido pela população mundial.
Ninrode foi engrandecido pelos seus compatriotas, logo após a morte deste a população da época desenvolveram mecanismos idólatras para não esquecerem a pessoa de Ninrode.
Com o passar do tempo às nações desenvolverem pelo próprio punho a cultura de adoração às imagens de escultura.
Quando Israel saiu do Egito em direção a Terra Prometida, as nações da época eram politeístas, e assim sendo, as nações desenvolviam cultos a deuses que de fato não era Deus. Portanto, coube a Israel como nação desenvolver o culto sacro ao único Deus. Com tal incumbência os israelitas seriam modelo para o mundo no que corresponderia ao verdadeiro culto e a adoração ao verdadeiro Deus. Por isso, o sacerdócio seria pertencente à nação de Israel.
O que Deus revela nos dois primeiros mandamentos
Mandamentos
O que Deus revela
1º Mandamento
Deus Soberano que libertou a Israel do cativeiro Egípcio.
2º Mandamento
A espiritualidade de Deus e somente Ele deve ser adorado.

Em pleno século XXI os ídolos reinam nos corações daqueles que possuem uma íntima comunhão com Deus, se no passado a maioria dos ídolos eram feitos em esculturas, hoje em dia os ídolos estão impregnados no coração humano, pois se alimentam de ambições e se revelam pelo egoísmo.
II – AMEAÇAS E PROMESSAS.
1- O Deus zeloso.
2- As ameaças.
3- As promessas.
Comentário:
Ser Deus zeloso indica que Ele é o único para Israel como Senhor e Deus.
As nomenclaturas Deus e Senhor possuem significados diferentes. Deus corresponde a poderio, ou a poder. Já a descrição correta ao termo Senhor corresponde com amor, ou a misericórdia. Portanto, Deus é zeloso, ou seja, Ele é o único para os israelitas.
Em Êxodo 20.5,6 duas coisas são essenciais para a compreensão do texto:
 Primeiramente as ameaças, “visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração”, visitar a maldade dos pais nos filhos enquanto estes palmilharem os mesmos passos dos pais, pois quando uma pessoa se converte ao Senhor Jesus torna-se uma nova criatura e as coisas velhas já se passaram (2Co 5.17).
Já a segunda coisa a ser observada são as promessas de Deus, que “faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos”. A misericórdia são para os que amam a Deus, que guardam os mandamentos de Deus, logo duas condições são definidas para os que recebem as misericórdias de Deus.
III – O CULTO VERDADEIRO.
1- Adoração.
2- Deus é espírito.
3- Deus é imanente e transcendente.
Comentário:
O louvor a Deus deverá ser realizado em espírito e em verdade porque Deus é Espírito. Quando o crente louva, Deus aplana o caminho, ou seja, Deus revela a sua vontade. O louvor é desenvolvido mediante a bondade do Senhor.
Características do verdadeiro adorador. Deus procura por verdadeiros adoradores, portanto os autênticos adoradores deverão possuir as seguintes características:
a) o verdadeiro adorador tem uma vida de oração. A oração é o diálogo realizado entre o cristão e Deus, e de fato na oração o cristão exerce a gratidão a Deus pelos feitos.
b) o verdadeiro adorador tem uma vida de testemunho. É reconhecido pelos outros pelo temor ao Senhor e como homem ou mulher de Deus.
c) o verdadeiro adorador é conhecedor da Palavra de Deus. A Bíblia é a palavra de Deus e a adoração é um ato de gratidão a Deus, portanto o verdadeiro adorador deverá conhecer a Palavra de Deus.
d) o verdadeiro adorador busca a excelência na adoração.  Em tudo que o cristão realiza busca agradar a Deus e assim fazendo está buscando a excelência na adoração.
e) o verdadeiro adorador abandona o pecado. Viver em pecado é viver longe da presença de Deus e não ter a adoração reconhecida por Deus, pois o pecado afasta o indivíduo da presença do Senhor.
f) o verdadeiro adorador não escolhe o lugar para adorar a Deus. O verdadeiro adorador sabe que a adoração não está relacionada ao lugar, mas está relacionada ao nível e a característica da adoração.
Deus é espírito, logo, Deus é uma pessoa, pois uma pessoa pensa, sente e deseja. Outra descrição importante ao descrever que Deus é espírito é que Deus não tem um corpo. Portanto, Deus é espírito indica que Deus não tem corpo e Ele é uma pessoa. Pessoa esta infinita, pois o homem é finito e Deus é infinito.
IV – AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO.
1- O que dizem os teólogos católicos romanos?
2- Uma interpretação forçada.
3- O uso de figuras como símbolo de adoração.
4- Mariolatria.
Comentário:
No período da igreja imperial (313-476), os cultos perderam a espiritualidade e símbolos pagãos foram anexados nas reuniões religiosas. “Cerca do ano 405 as imagens dos santos e mártires começaram a aparecer nos tempos, como objeto de reverência, adoração e culto” (HURLBUT, p.74).
A mariolatria significa culto à Maria. Porém, além de venerarem a Maria parte do cristianismo desenvolve um estudo sistemático sobre Maria, chamado de mariologia, outro erro bíblico desenvolvido pelo catolicismo corresponde ao dogma formalizado pelo papa Pio XII em 1.950, dogma que afirma que Maria não morreu, pois a mesma foi arrebatada em corpo e alma (ANDRADE, p. 178).
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
HURLBUT, Jesse Lyman. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida, 2001.

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