Deus é Fiel

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sábado, 10 de janeiro de 2015

Subsídio para a E.B.D – Não terás outros Deuses


Subsídio para a E.B.D – Não terás outros Deuses
A Verdade Prática afirma que “o primeiro mandamento é muito mais que uma apologia ao monoteísmo, trata-se da soberania de um Deus que libertou Israel da escravidão do Egito”.
Monoteísmo é a crença em um único Deus, enquanto o politeísmo é a crença em várias divindades. Já o panteísmo é a crença que Deus é tudo e tudo é deus. Para Claudionor de Andrade “nesse sistema, não se faz distinção entre o Criador e a criatura”.
O primeiro mandamento tem como objetivo: levar Israel a amar e a temer a Deus, e a adorar somente a Deus com sinceridade.
I – A AUTORIDADE DA LEI.
1- A fórmula introdutória do Decálogo.
2- As partes do concerto.
3- O Senhor do universo.
4- A libertação do Egito.
Comentário:
O versículo: “Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão”, possui duas cláusulas.
A primeira cláusula descreve a pessoa de Deus, Eu sou o Senhor, teu Deus. Cláusula que ratifica a existência de um único Deus, sendo este Senhor, isto é, misericordioso, e sendo Deus, isto é, o Todo Poderoso.
Já a segunda cláusula fala da ação divina em libertar o povo de Israel da escravidão, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão.
Mais uma Palavra - Os anos de Israel no Egito
Os israelitas foram conduzidos para as regiões férteis, logo os anos de dor não correspondem aos 430 anos de passagem da nação israelita no Egito. Para compreender Gênesis 50.26 a Êxodo 1.8 é necessário entender que nesse período há um intervalo de mais ou menos 300 anos.
Ao passar os 300 anos, agora com uma nova liderança sobre as terras egípcias os israelitas foram submetidos a trabalhos pesados, porém quanto mais os israelitas eram afligidos tanto mais se multiplicavam (Êx 1.11,12). 
A segunda medida contra os israelitas foi à ordem do rei do Egito às parteiras das hebreias para matar os meninos para que o número de homens dos israelitas não aumentasse. Sendo assim Sifrá e Puá desobedeceu a voz do rei por temerem a Deus (Êx 1.15-17).
As perseguições aos israelitas despertaram os mesmos para clamarem ao Senhor e o clamou subiu a Deus. E os resultados da oração foram (Êx 2. 24,25):
a) “e lembrou – se Deus do seu concerto com...” o termo lembrou – se, utilizado no texto não quer dizer que Deus tinha esquecido da promessa a Abraão, mas que os israelitas tinha esquecido da promessa e enveredado por caminhos que desagradavam a Deus, como por exemplo: a idolatria egípcia.
b) “e atentou Deus para os filhos de Israel” quando o texto utiliza a termologia que atentou, refere que a ação de Deus em atentar para os israelitas correspondia a reparar, observar, prestar atenção, refletir e até mesmo ficar atento nas consequências do clamor dos israelitas, isto é, se os mesmo tinham se arrependido dos seus pecados e se de fato teriam voltado para Deus.
c) “e conheceu – os Deus” ao atentar para os filhos de Israel Deus os conheceu e visualizou no povo o arrependimento e o sofrimento.
II – O PRIMEIRO MANDAMENTO.
1- Um código monoteísta.
2- Idolatria do Egito.
3- Como Israel preservou o monoteísmo de Abraão?
Comentário:
No período antediluviano o pecado se manifestou pela maldade, ou seja, por atos perversos e cruéis. Também por atos de corrupção e violência. Já no período pós-dilúvio além destes pecados a narrativa histórica expõe que a construção da torre de babel se formalizaria em culto idólatra. Portanto, aqui suje a idolatria no contexto histórico da humanidade. Imagine quantas consequências à humanidade já sofreu por causa do pecado de idolatria adorando aquele que não nada pode fazer (Sl 115. 4-8).
Povos antigos e suas divindades
Babilônicos
Adoravam a Sin, a Istar, deusa do amor e da guerra e também a Enlil, deus do vento e da terra.
Assírios
Adrameleque e a Nisroque.
Egípcios
Osíris, ísis e Hórus.

O desprezo dos egípcios para com os criadores de ovelhas foi fundamental para que os israelitas permanecessem separados dos costumes dos egípcios.
III – EXEGESE DO PRIMEIRO MANDAMENTO.
1- Outros deuses.
2- O ponto de discussão.
3- O politeísmo.
Comentário:
O primeiro mandamento indica que Deus é único. E diante dEle, ou acima dEle, ou além dEle não existe deus algum, porque Ele é único.
Sobre outros deuses o que pode ser explicado é que eles existem apenas na mente daqueles que não conhecem a Deus e são frutos de mercadores para se enriquecerem a custa da fé alheia. Porém, outro fato importante a ser observado é que a adoração a outros deuses passa a ser adoração a demônios.
IV – O MONOTEÍSMO.
1- Os mandamentos, os estatutos.
2- O maior de todos os mandamentos.
3- A Trindade na unidade.
Comentário:
No versículo 7 do capítulo 11 de Gênesis, está escrito: desçamos e confundamos ali a sua língua. Aparece no plural o desçamos e confundamos. Duas ações descer e confundir ambas no plural. As ações do homem outorga lhe benefícios ou prejuízos. O descer de Deus poderá ser em benefício humano em possibilitar segurança, paz e prosperidade ou como no texto em analise outorgando danos sociais. Os termos; desçamos e confundamos assim como no período antediluviano corresponde a Trindade Divina, ou seja, um único Deus (Gn 6.4) em três pessoas: o Pai (Mt 28. 19, Jo 1.1) o Filho (Jo 1.1) e o Espírito Santo (At 5. 3,4).

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