O cultivo das relações interpessoais
Conforme a verdade prática Deus deseja que os cristãos cultivem relacionamentos
saudáveis, portanto apresente lição tem como objetivo geral compreender que os
crentes precisam cultivar relacionamentos saudáveis. Porém, é necessário saber
que existem ameaças para com as relações interpessoais.
I – A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES
INTERPESSOAIS
O cristão deve amar as pessoas e usar as coisas. No meio social
percebe-se que os seres humanos amam os objetos e usam as pessoas. Triste é
saber que esta realidade ocorre no cenário religioso, em que as pessoas não são
valorizadas.
Febe torna-se um exemplo de serva de Deus que amava as pessoas,
tanto que Paulo cita a atividade desenvolvida por ela em hospedar a muitos.
Serve é um verbo ligado ao
termo utilizado para o ofício de diácono (Fp 1.1; 1 Tm 3.8,10,12). O fato de
esse termo ser utilizado aqui com a expressão na igreja parece sugerir que Febe
ocupava uma posição oficial. Ao afirmar que Febe teria hospedado a muitos
(v.2), Paulo deseja afirmar que ela exercia a atividade de patrona ou
benfeitora, insinuando que ela era alguém dotada de posses e de boa posição (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, p.404).
Logo, percebe-se o valor do trabalho feminino e não apenas o
trabalho desenvolvido pelas mulheres, mas o valor das mulheres na Igreja de
Cristo. Assim como as mulheres serviram a Jesus em seu ministério terreno,
também estiveram presentes na propagação do Evangelho. Houve caso em que
mulheres estiveram na linha de frente, como por exemplo, Priscila que teve o
auxílio de seu esposo.
Descrever sobre a irmandade e companheirismo, nota-se que surge a
compreensão que a Igreja é uma família. Família abrangente que trata - se da
família que inclui membros por afinidade, ou seja, por laços afetivos. O grande
exemplo deste tipo de família é a igreja primitiva (At 2.46).
II – AS AMEAÇAS AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
O segundo tópico tem como objetivo identificar as atitudes que
ameaçam as relações saudáveis. Tendo Rm 16. 17,18 como texto chave.
A
frase os que promovem dissensões significa estar apartados, ou causar divisão.
No Novo Testamento, o termo grego com tais traduções possíveis só aparece aqui
e em Gl 5.20. A discussão e a dissensão são as causas das rivalidades que,
eventualmente, conduzem às divisões em uma igreja (Rm 13.13; Gl 5.20) Tal
dissensão causa escândalos, ou seja, torna-se uma armadilha. É o mesmo que
colocar tropeço no caminho alheio (essa palavra é utilizada em Rm 14.13). Os
contenciosos, as pessoas que gostam de fomentar divisões, podem fazer os outros
tropeçarem, e por causa disso eles devem ser evitados. Paulo ensina esse tipo
de disciplina como necessária à Igreja em outras de suas cartas (1 Co 5.9-13; 2 Ts 3.6; 2 Tm 3.5; Tt 3.10)
- (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.404, 405).
III – A FONTE DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
As relações interpessoais existem em razão da sabedoria e
soberania de Deus, assim como também em razão da graça de Deus.
O que concerne à soberania de Deus se identifica no plano da
salvação desenvolvido pelo Senhor para outorgar o livramento do pecado a todos àqueles
que se aproximarem de Deus.
Já o encontrar a fonte das relações interpessoais em razão da
graça de Deus é possível mediante a ação do Senhor em aproximar dEle a todos os
que estavam distantes e isto é mediante a graça.
Deus ordenou nas Escrituras
que o evangelho do reino seja pregado a todas as nações, a fim de que todas as
pessoas possam obedecer à Sua ordem de crer.
Deus, em sua sabedoria, salva
aqueles que, ao ouvirem a pregação da Sua Palavra, a Bíblia, especialmente o
evangelho, confiem em Jesus Cristo para todo o sempre
(RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, p.404, 405).
REFERÊNCIA
RADMACHER, Earl D.
ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
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