Deus é Fiel

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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Subsídio da E.B.D: A Segunda Vinda de Cristo

A Segunda Vinda de Cristo
O objetivo geral da presente lição é apresentar a doutrina bíblica a respeito da segunda vinda de Cristo; e como objetivos específicos: analisar os eventos futuros; identificar os termos bíblicos para a segunda vinda de Cristo. E, explicar os eventos da segunda vinda de Cristo.
A doutrina que estuda as últimas coisas é chamada de escatologia. A doutrina das últimas coisas abrange em análise os seguintes temas: arrebatamento da igreja, a grande tribulação, o milênio, o juízo final e o estudo sobre o novo céu e nova terra.
Sobre o arrebatamento da igreja é necessário compreender três pontos fundamentais: os sinais que antecedem o arrebatamento, as duas fases da segunda vinda de Cristo e a descrição bíblica de como será o arrebatamento.
Sinais que antecedem o Arrebatamento da Igreja
Os sinais que antecedem o arrebatamento da igreja são divididos de forma didática em duas partes. A primeira parte corresponde com sinais nos céus e a segunda com sinais na terra.
1- Sinais nos céus. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas (Lc 21.25). A lua desviou da órbita em cerca de vinte quilômetros, logo, a mudança na órbita define sinais presentes nesta obra criada. Para Dr. Crommeli, “algumas influências desconhecidas estão agindo sobre a lua, e não temos a menor ideia do que sejam” (apud BANCROFT, p.330).
Sobre as estrelas assim descreve Bancroft: em 1918, uma nova estrela de primeira grandeza foi descoberta por diversos olhos ao mesmo tempo, e imediatamente foi verificada pelo observatório de Greenwich.
Outras descobertas importantes no céu têm seguido em ordem e com suficiente frequência para trazer o mundo ciente dos sinais nas estrelas, que aumentarão, apontando a vinda de Cristo e o fim da dispensação (p.330).
2- Sinais na terra. Sinais que estão divididos em: naturais, políticos, tecnológicos e espirituais. Os sinais naturais se cumprem na natureza física e na humana. Na física haverá terremotos (Mt 24.7) e na humana haverá pestilência (Mt 24.7).
Os sinais na política serão notáveis nos acordos entre as nações (Dn 2.7) e nas guerras existenciais entre os povos (Mt 24.7).
Já os tecnológicos (Dn 12.4; Na 2.4) se define com o aumento dos transportes, tanto nacionais como internacionais, nada é senão verdadeiramente fenomenal, quer visto em relação aos indivíduos que participam dos mesmos, quer aos meios e métodos empregados (BANCROFT, p.331).
Por fim, os espirituais se tornarão notórios com o aumento da iniquidade (Mt 24.12), logo haverá uma apostasias (1 Tm 4.1).
As duas fases da Segunda Vinda do Senhor Jesus
1- A primeira fase. Será nos ares com o objetivo arrebatar a igreja (1 Ts 4.16,17). Não será visível a todos.
2- A segunda fase. Juntamente com os santos Jesus virá a terra para reinar por mil anos. Esta vinda será visível a todos (Mt 24.26,27).
O arrebatamento
O mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro (1 Ts 4.16).
Alarido significa grande barulho. No texto corresponde ao fato da ressurreição dentre os mortos que ocorrerá no momento do arrebatamento. Voz de arcanjo indica que israelitas convertidos ao Senhor Jesus serão também arrebatados para estarem com Cristo Jesus. Já a trombeta de Deus corresponde com a participação daqueles que estiverem vivos no momento do arrebatamento da igreja.
O arrebatamento será no abrir e fechar de olhos e tem como propósitos: a ressurreição dentre os mortos (1 Co 15.22,23), a transformação dos vivos (1 Co 15.51,52), o arrebatamento dos fiéis e a apresentação da igreja a Cristo na qualidade de esposa (Ap 19.7-9).
Por fim, o arrebatamento é o primeiro tema a ser analisado no que corresponde à doutrina das últimas coisas.
Além do arrebatamento da Igreja a presente lição também tratará de três outros temas escatológicos: grande tribulação, tribuna de Cristo e bodas do Cordeiro. Comentaremos a respeito da grande tribulação e da bodas do Cordeiro.
Os dois momentos da Tribulação
A Grande Tribulação será dividida em dois momentos: no primeiro momento haverá uma paz aparente com duração de três anos e meio, já no segundo momento a paz será retirada, e logo a nação escolhida perceberá que o governo é uma armação maligna contra os israelitas.
Os primeiros três anos e meio serão marcados por avanços e pela falsa descrição do anticristo, pois o mesmo aparentará ser bom homem e bom líder, com as características necessárias para a realidade inicial do período da tribulação. Porém, na metade da semana, o anticristo fará cessar o sacrifício, ou seja, o mesmo será conhecido, pois abolirá com a falsa paz (Dn 9.27).
A Grande Tribulação de forma didática é compreendida em sete verdades:
A primeira verdade é que a Grande Tribulação será abrangente, pois será de âmbito mundial.
Já a segunda verdade indica que a Grande Tribulação será o pior tempo de aflição e angústia sobre a Terra.
A terceira verdade é que a Grande Tribulação tem uma relação direta com Israel.
A quarta verdade é que o trio da maldade governará sobe a Terra por sete anos.
Já quinta verdade corresponde com a salvação no período da Grande Tribulação (Ap 7.9-17).
A sexta verdade corresponde com o sofrimento e perseguição para com os que não aceitarem a marca da besta (Ap 12.17;13.15).
E a sétima verdade é que no final dos sete anos Jesus vencerá o anticristo.
As bodas do Cordeiro
Há três destaques especiais em Ap 19.9, a bem-aventurança, os que são chamados e as bodas do Cordeiro. O termo bodas tem como definição celebração de aniversário de casamento. Porém, será naquele dia a ceia das bodas do Cordeiro. Em Apocalipse há sete bem-aventuranças (1.3; 14.13; 16.15; 20.5; 22.7,14), sendo Apocalipse 19.9 a quarta destas bem-aventuranças. O termo, chamados, tem como significado básico aqueles que são vocacionados para fazerem parte da noiva do Cordeiro, ou seja, chamados para a salvação em Jesus Cristo. E por fim, as bodas do Cordeiro, dia especial para todos os que foram e serão fieis até o dia da Vinda de Jesus.
Essa festa aqui é um tempo de alegre banquete para ser aproveitado pela Igreja e, principalmente, pelos vencedores que reinarão com Cristo. A chave para poder participar do banquete das bodas é a fidelidade a Deus (RADMACHER; ALLEN;HOUSE, p. 793).
As bodas do Cordeiro será o encontro glorioso da Igreja com o Cordeiro nos céus, de fato, será a união entre a Igreja e Cristo.
Todos os salvos de todos os tempos estarão presentes na lista dos chamados. Desde aqueles que morreram esperando e olhando para as profecias messiânicas, assim como aqueles que viveram nos dias em que as profecias se cumpriram, ou seja, as bodas do Cordeiro serão para todos os salvos.
Referência:
BANCROFT, Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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