Vivendo com
a mente de Cristo
A presente lição tem
como texto áureo 1 Coríntios 2.16, versículo que descreve a respeito da posse
da mente de Cristo pelos cristãos, sendo que a verdade prática se notabiliza em
descrever as seguintes palavras: diante de um
mundo marcado pelos dias maus, não podemos viver sem ter a mente de Cristo.
O objetivo geral da
presente lição proporciona explicar porque
não podemos viver sem ter a mente de Cristo. E como objetivos
específicos: mostrar que somos peregrinos neste mundo
tenebroso; e, compreender que precisamos viver em esperança e com a mente de
Cristo.
I –
PEREGRINO NESTA TERRA
1- Peregrino na terra.
2- Cidadãos celestiais.
Comentário:
Quanto se trata do
cristão como peregrino desta terra é necessário compreender que o cristão não
se pode apegar com as coisas desta vida e também que a prioridade deverá ser as
coisas de cima.
Há dois versículos
importantes para compreender o presente tópico: 1 Pedro 2.11 e João 17.16.
Amados,
peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das
concupiscências carnais, que combatem contra a alma (1 Pe 2.11).
Como peregrinos, isto
é, por não pertencer a esta terra é necessário que os cristãos não se apeguem
as concupiscências, ou seja, aos desejos exagerados da carne, que combatem
contra o progresso espiritual.
Não são do mundo,
como eu do mundo não sou (Jo
17.16).
Na oração sacerdotal
o Senhor Jesus descreveu que os discípulos não são do mundo, se o cristão não
pertence ao mundo indica que nesta terra são forasteiros.
II –
VIVENDO EM ESPERANÇA COM A MENTE DE CRISTO
1- Passando pelas provações com a mente de Cristo.
2- Um olhar para além das circunstâncias.
Comentário:
A esperança cristã
pode ser definida como âncora da alma (Hb 6.19), o vocábulo esperança é usado de duas maneiras diferentes. No primeiro
caso significa grande coragem, aquela que permanece firme a despeito de todas as
tentações. No segundo caso, indica a salvação infinita que a esperança obterá;
no presente versículo (Rm 8.24) podem estar em foco ambos os aspectos
(LUTERO apud CHAMPLIN).
Para Lutero a
esperança outorgava coragem para enfrentar as tribulações do dia a dia e
proporcionava firmeza mediante toda desordem. Assim também como outorga certeza
da salvação mediante a continuação sincera diante de Cristo.
O cristão pode se
alegrar diante da esperança futura (Rm 5.2), isto é, a glória que o cristão
desfrutará ao lado do Criador. Este orgulhar demonstra total segurança, porque
Deus depositou no coração de cada cristão o Espírito Santo (Rm 5.5). Quem tem o
Espírito Santo tem a salvação.
A esperança não traz confusão, logo os servos de
Cristo não serão envergonhados ou humilhados por causa da esperança, pois ela
cumprirá (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013,
p.373).
Portanto, a esperança
é a certeza que em meio às crises o cristão é mais do que vencedor.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo
comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio
de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia
de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2014.
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