Deus é Fiel

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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Subsídio da E.B.D: Glorificados em Cristo

Glorificados em Cristo
A presente lição tem como texto áureo Filipenses 3.20, versículo que descreve a respeito da nova cidade que está nos Céus, sendo que a verdade prática se notabiliza em descrever as seguintes palavras: a plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.
O objetivo geral da presente lição é mostrar que a plena glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.
E como objetivos específicos:
Explicar qual é a esperança dos salvos em Cristo.
Compreender que a salvação plena foi garantida por Jesus e confirmada pelo Espírito Santo.
I – A GLORIOSA ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO DOS SANTOS
1- A ressurreição dos santos.
2- O destino eterno dos salvos.
Comentário:
Dois temas importantes são trados neste tópico: primeiro, a ressurreição, e segundo, o destino dos salvos.
Ressurreição significa “volta miraculosa à vida”. E no contexto Sagrado há três tipos de ressurreição: ressurreição de mortos, ressurreição dentre os mortos e ressurreição dos mortos.
Ressurreição de mortos. É o tipo de ressurreição que abrange todos aqueles que por milagre divino tiveram suas vidas restabelecidas. Os exemplos são: o filho da viúva de Sarepta (1 Rs 17.21-22), o filho da Sunamita (2 Rs 4.34,35), o homem que tocou os ossos de Eliseu (2 Rs 13.43,44), o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17), a filha de Jairo ( Mc 5. 40-42), Lázaro (Jo 11.43,44), Tabita (At 9.40,41) e o jovem Êutico (At 20.9-12).
Ressurreição dentre os mortos. Neste segundo tipo de ressurreição encontra pela ordem a ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23), os que ressuscitarão no momento do arrebatamento da igreja (1 Co 15.23,24), as duas testemunhas (Ap 11.11,12) e a ressurreição dos mártires da grande tribulação (Ap 20.4).
Ressurreição dos mortos. É o tipo de ressurreição que abrange a todos aqueles que morreram em seus delitos e pecados, ou seja, é a ressurreição geral (Jo 5.29).
Já o segundo tema permite entender que anterior ao Calvário os justos eram conduzidos pelos os anjos (Lc 16.22). Já após o Calvário os justos são recebidos pelo Senhor Jesus (At 7.59).
Conforme Lima (p.149):
Os justos estão vivos, e mantem sua identidade pessoal, sua personalidade e consciência. Moisés, tendo sido sepultado por Deus, aparece, falando com Jesus, no monte da transfiguração (Mt 17.3; Lc 9.30-32), ao lado de Elias. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos (Lc 16.22; ver 1 Ts 5.10; Rm 8.10; Ap 6.9-11).
Já para os ímpios a realidade é totalmente diferente, pois estes serão conduzidos para o hades. Lugar de sofrimento em que os ímpios estarão conscientes de tudo que fizeram na terra, não haverá consolo e nem possibilidade de comunicação com os vivos, pois este é conhecido como o lugar de tormento.
II – APLENA SALVAÇÃO NOS CÉUS
1- Ausência de pecados e dores.
2- A plenitude nos céus.
Comentários:
A frase “na casa de meu Pai há muitas moradas” transmite dois ensinamentos básicos:
Primeiro ensino, a casa pertence ao Criador.
E segundo, nesta casa há muitas moradas.
Na tradução NVI a expressão muitas moradas corresponde a uma casa pequena com muitos cômodos envolta de um pátio que é o pondo de encontro para o lazer dos filhos que mora envolta do seu pai. Na Nova Jerusalém os filhos de Deus estarão envoltos do Pai celestial.
Os detalhes inseridos no texto sagrado da nova Jerusalém indica que ela é uma cidade real. Cidade cujo construtor também é real (Hb 11.10). Se o mundo atual afetado pelo pecado possui as suas maravilhas o que será dito da nova cidade em que nela não haverá maldição (Ap 22.3), não haverá necessidade dos governos naturais que governam os dias e as noites - sol, lua e estrelas – (Ap 22.5), não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap 21.4).
Para um mundo perfeito é necessário que exista uma composição com elementos essenciais como a de um governo capaz somada com habitantes conscientes, que desfrutem de conhecimentos, comunhão e vivam em amor. Por muitos anos esta tem sido à busca de homens para uma sociedade melhor, porém, estas teorias ao serem executadas pelo o homem eliminou o essencial que é a presença de Deus. Ou seja, não haverá uma sociedade justa com a ausência de Deus. Na nova Jerusalém a perfeição será real porque o próprio Deus a governará, com isto os habitantes serão os salvos de todas as épocas que possuirão conhecimento perfeito e desfrutarão da perfeita comunhão e do perfeito amor.
Na Nova Jerusalém o amor de fato será sincero, generoso e longânimo. A perfeição do amor de Deus na nova Jerusalém se manifestará no amor que galardoa os salvos (Tg 1.12).
Referência:

DE LIMA, Elinaldo Renovato. O Final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

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