Glorificados
em Cristo
A presente lição tem
como texto áureo Filipenses 3.20, versículo que descreve a respeito da nova
cidade que está nos Céus, sendo que a verdade prática se notabiliza em
descrever as seguintes palavras: a plena
glorificação dos salvos se dará na segunda vinda gloriosa de Cristo.
O objetivo geral da
presente lição é mostrar que a plena glorificação dos salvos se dará na segunda
vinda gloriosa de Cristo.
E como objetivos
específicos:
Explicar qual é a
esperança dos salvos em Cristo.
Compreender que a
salvação plena foi garantida por Jesus e confirmada pelo Espírito Santo.
I –
A GLORIOSA ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO DOS SANTOS
1- A ressurreição dos santos.
2- O destino eterno dos salvos.
Comentário:
Dois temas
importantes são trados neste tópico: primeiro, a ressurreição, e segundo, o
destino dos salvos.
Ressurreição
significa “volta miraculosa à vida”. E no contexto Sagrado há três tipos de
ressurreição: ressurreição de mortos, ressurreição dentre os mortos e
ressurreição dos mortos.
Ressurreição de mortos. É o tipo de ressurreição que abrange todos aqueles que
por milagre divino tiveram suas vidas restabelecidas. Os exemplos são: o filho
da viúva de Sarepta (1 Rs 17.21-22), o filho da Sunamita (2 Rs 4.34,35), o
homem que tocou os ossos de Eliseu (2 Rs 13.43,44), o filho da viúva de Naim
(Lc 7.11-17), a filha de Jairo ( Mc 5. 40-42), Lázaro (Jo 11.43,44), Tabita (At
9.40,41) e o jovem Êutico (At 20.9-12).
Ressurreição dentre os mortos. Neste segundo tipo de ressurreição encontra pela
ordem a ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23), os que ressuscitarão no
momento do arrebatamento da igreja (1 Co 15.23,24), as duas testemunhas (Ap
11.11,12) e a ressurreição dos mártires da grande tribulação (Ap 20.4).
Ressurreição dos mortos. É o tipo de ressurreição que abrange a todos aqueles
que morreram em seus delitos e pecados, ou seja, é a ressurreição geral (Jo
5.29).
Já o segundo tema
permite entender que anterior ao Calvário os justos eram conduzidos pelos os
anjos (Lc 16.22). Já após o Calvário os justos são recebidos pelo Senhor Jesus
(At 7.59).
Conforme Lima
(p.149):
Os
justos estão vivos, e mantem sua identidade pessoal, sua personalidade e
consciência. Moisés, tendo sido sepultado por Deus, aparece, falando com Jesus,
no monte da transfiguração (Mt 17.3; Lc 9.30-32), ao lado de Elias. Deus não é
Deus dos mortos, mas dos vivos (Lc 16.22; ver 1 Ts 5.10; Rm 8.10; Ap 6.9-11).
Já para os ímpios a
realidade é totalmente diferente, pois estes serão conduzidos para o hades.
Lugar de sofrimento em que os ímpios estarão conscientes de tudo que fizeram na
terra, não haverá consolo e nem possibilidade de comunicação com os vivos, pois
este é conhecido como o lugar de tormento.
II –
APLENA SALVAÇÃO NOS CÉUS
1- Ausência de pecados e dores.
2- A plenitude nos céus.
Comentários:
A frase “na casa de
meu Pai há muitas moradas” transmite dois ensinamentos básicos:
Primeiro ensino, a
casa pertence ao Criador.
E segundo, nesta casa
há muitas moradas.
Na tradução NVI a
expressão muitas moradas corresponde a uma casa pequena com muitos cômodos
envolta de um pátio que é o pondo de encontro para o lazer dos filhos que mora
envolta do seu pai. Na Nova Jerusalém os filhos de Deus estarão envoltos do Pai
celestial.
Os detalhes inseridos
no texto sagrado da nova Jerusalém indica que ela é uma cidade real. Cidade
cujo construtor também é real (Hb 11.10). Se o mundo atual afetado pelo pecado
possui as suas maravilhas o que será dito da nova cidade em que nela não haverá
maldição (Ap 22.3), não haverá necessidade dos governos naturais que governam
os dias e as noites - sol, lua e estrelas – (Ap 22.5), não haverá mais morte,
nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap
21.4).
Para um mundo
perfeito é necessário que exista uma composição com elementos essenciais como a
de um governo capaz somada com habitantes conscientes, que desfrutem de
conhecimentos, comunhão e vivam em amor. Por muitos anos esta tem sido à busca
de homens para uma sociedade melhor, porém, estas teorias ao serem executadas
pelo o homem eliminou o essencial que é a presença de Deus. Ou seja, não haverá
uma sociedade justa com a ausência de Deus. Na nova Jerusalém a perfeição será
real porque o próprio Deus a governará, com isto os habitantes serão os salvos
de todas as épocas que possuirão conhecimento perfeito e desfrutarão da
perfeita comunhão e do perfeito amor.
Na Nova Jerusalém o
amor de fato será sincero, generoso e longânimo. A perfeição do amor de Deus na
nova Jerusalém se manifestará no amor que galardoa os salvos (Tg 1.12).
Referência:
DE LIMA, Elinaldo Renovato. O Final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio
de Janeiro: CPAD, 2015.
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