Deus é Fiel

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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Subsídio da EBD: Encontrando o Nosso Próximo


Encontrando o Nosso Próximo
Conforme escreveu o apóstolo Paulo três virtudes definem o autêntico cristão: a esperança, a fé e o amor. Portanto, o amor é a maior dentre todas as virtudes (1Co 13.13). Paulo salienta ainda que quem ama tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1Co 13.7).
Tendo como ponto central o amor ao próximo, a verdade prática transmite a seguinte descrição: Amar ao próximo inclui amar até mesmo aqueles que nos aborrecem, pois encontramos em Deus o maior exemplo de que tal amor é possível.
Traduzir os ensinamentos apreendidos nesta aula em prática na realidade é o objetivo geral da presente lição. E os objetivos específicos são:
Interpretar a parábola do bom samaritano;
Reafirmar que a compaixão e a caridade são intrínsecas à fé salvadora;
Conscientizar de que o nosso próximo é qualquer pessoa necessitada;
I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
A parábola em estudo apresenta os seguintes personagens: um viajante, os salteadores, o sacerdote, o levita, o samaritano e o hospedeiro.
O viajante de Jerusalém para Jericó é o personagem que receberá a atenção do samaritano, isto é, a demonstração de amor, porém é o mesmo personagem que recebeu a rejeição por parte do sacerdote e do levita, apesar de ter sido violentado pelos os salteadores.
Os salteadores representam aqueles que possuem como filosofia de vida: o que é seu é meu. Ou seja, os ladrões vivem por tirarem o que pertence ao próximo.
O sacerdote e o levita terão na parábola a mesma descrição filosófica: o que é meu é meu, logo não pertence ao próximo.
Portanto, o samaritano descreve na ação a filosofia de vida pertencente aos servos de Deus, o que é meu é seu, isto é, filosofia de vida que expressa a realidade do amor ao próximo.
Já o hospedeiro corresponde aquele que está de prontidão para receber e atender com dedicação os necessitados.
Para Champlin o próximo:
a) [...] pode ser uma pessoa inteiramente desconhecida. (b) O próximo pode ser uma raça diferente, e até mesmo desprezada.  (c) O “próximo” pode ser pessoa de outra religião, até mesmo conhecida como herética. (d) Contudo, os cuidados de Deus por toda a humanidade devem manifestar-se na vida de todos quantos são chamados pelo nome (apud GABY & GABY, 2018, p. 96).
II – COMPAIXÃO E CARIDADE SÃO INTRÍSECAS À FÉ SALVADORA
A ação do samaritano pode ser sintetizada com duas palavras: compaixão e caridade.
Compaixão é o ato de não ser indiferente ao próximo, enquanto a piedade corresponde em sentir a dor do próximo sem necessariamente se envolver com a solução do problema enfrentado pelo necessitado, já a compaixão se relaciona em por em prática à piedade pelo próximo, isto é, é a ação desenvolvida para solucionar o problema enfrentado pela pessoa carente. Fato que é visível com o personagem do bom samaritano que cuidou do viajante necessitado.
A caridade como termo linguístico tem sofrido variações significativas, a palavra no período bíblico tinha como significado o amor, porém na atualidade corresponde com ações voltadas a auxílio aos mais carentes. O bom samaritano demonstrou o amor ao próximo, logo foi caridoso para com o necessitado.
O samaritano da parábola não somente aproxima-se do jovem moribundo, não somente se compadece do mesmo, mas decide curá-lo, dar-lhe atendimento de emergência e conduzi-lo a uma estalagem. O amor do samaritano ao próximo é expresso em atitudes, em ações e não teme suportar os gastos quando promete ao estalajadeiro pagar todas as despesas que porventura tiver com o jovem ferido (GABY & GABY, 2018, p. 99).
III – O NOSSO PRÓXIMO É QUALQUER PESSOA NECESSITADA
Portanto, toda pessoa que necessita de auxílio é tido como o nosso próximo. Porém, ajudar o próximo não garante a salvação, mas corresponde com as ações daqueles que são salvos em Cristo Jesus.
O amor pelos outros é a regra de ouro do Novo Testamento. Nossos atos têm de ser determinados por isso; temos de fazer pelos outros – e tudo – o que esperamos que fizessem por nós.
[...]
Mas o amor não é tolo. Ele deseja sinceramente só o que ajuda, encoraja e beneficia os outros. Isso, às vezes, pode significar ajuda-los gentilmente a lidar com algum pecado ou falta em sua vida de fé. O amor tem origem na preocupação profunda e genuína pelo bem-estar dos outros (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, pp. 756,757).
Em suma, amar o próximo é auxiliá-lo a ter maior aproximação para com Deus. Pois, o bom samaritano usou azeite e vinho para cuidar das feridas do viajante, assim como pagou ao hospedeiro com dinheiro. O cristão necessita usar a unção outorgada por Deus (azeite), a alegria da salvação (vinho) e os dons (dinheiro) para conduzir os necessitados à presença do Senhor, ação a ser desenvolvida com amor.
REFERÊNCIA
GABY, Wagner Tadeu. GABY, Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus: As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

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