Deus é Fiel

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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Subsídio da EBD: Despertemos para a Vinda do Grande Rei


Despertemos para a Vinda do Grande Rei
A vinda do Senhor Jesus é certa, porém daquele dia e hora ninguém sabe, apenas Deus, por isso é necessário que o cristão esteja preparado, fato corroborado na Verdade Prática: Jesus pode voltar a qualquer momento, por isso temos de estar preparados.
A respeito do texto áureo pode definir que:
Essa é uma aplicação de Mateus 24.36-41. Assim como Noé estava atento e se preparou para o Dilúvio, as pessoas que passarem pela tribulação também deverão estar atentas e preparar-se para a volta de Cristo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.74).
O objetivo geral da presente lição é: ressaltar a necessidade de se estar preparado para a vinda do Grande Rei, pois ela pode acontecer a qualquer momento.
Já os objetivos específicos são:
Interpretar a parábola das dez virgens;
Repetir a verdade de que a Vinda do Senhor é uma realidade iminente;
Dramatizar o perfil das cinco virgens prudentes;
I – INTERPRETAÇÃO A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS
As estações de outono e inverno eram escolhidas pelos judeus para a realização dos casamentos por estarem associadas à diminuição das atividades no contexto agrícola, permitindo que maior número de pessoas participasse das festividades.
O cortejo iniciava na casa do noivo com os convidados do noivo até a casa da noiva, local onde estariam os convidados da noiva, ambos os convidados das partes deveriam ter lâmpadas que eram abastecidas com azeite. Como luz é símbolo de felicidade, velas e lâmpadas eram equipamentos essenciais para a festa de casamento (RICHARDS, 2008, p.80).
Quando o noivo chegava à casa da noiva iniciava-se uma peregrinação de retorno até a casa do noivo, sendo os noivos iluminados pelos convidados. Porém, era de comum a demora do noivo, fato associado com que tipo de presente este estaria outorgando aos parentes da noiva, isto é causado pelas negociações de última hora sobre os presentes que o noivo deve trazer aos parentes da noiva. Se a noiva for entregue por um valor pequeno, isto implica que ela não receberá muita consideração; se o noivo ignorar este processo isto poderá implicar que ele demonstra pouca consideração pelos parentes (RICHARDS, 2008, p.80).
Sobre o azeite pode sintetizar-se da seguinte maneira:
Levar consigo azeite reforça o conceito de que é preciso estar preparado. A falta de azeite significa não estar preparado, revestido de fé e de poder espiritual para a volta de Cristo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.74).
II – O ARREBATAMENTO DA IGREJA É IMINENTE
Os sinais que antecedem o arrebatamento da igreja são divididos de forma didática em duas partes. A primeira parte corresponde com sinais nos céus e a segunda com sinais na terra.
1- Sinais nos céus. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas (Lc 21.25). A lua desviou da órbita em cerca de vinte quilômetros, logo, a mudança na órbita define sinais presentes nesta obra criada. Para Dr. Crommeli, “algumas influências desconhecidas estão agindo sobre a lua, e não temos a menor ideia do que sejam” (apud BANCROFT, 2006, p.330).
Sobre as estrelas assim descreve Bancroft:
Em 1918, uma nova estrela de primeira grandeza foi descoberta por diversos olhos ao mesmo tempo, e imediatamente foi verificada pelo observatório de Greenwich.
Outras descobertas importantes no céu têm seguido em ordem e com suficiente frequência para trazer o mundo ciente dos sinais nas estrelas, que aumentarão, apontando a vinda de Cristo e o fim da dispensação (p.330).
2- Sinais na terra. Sinais que estão divididos em: naturais, políticos, tecnológicos e espirituais. Os sinais naturais se cumprem na natureza física e na humana. Na física haverá terremotos (Mt 24.7) e na humana haverá pestilência (Mt 24.7).
Os sinais na política serão notáveis nos acordos entre as nações (Dn 2.7) e nas guerras existentes entre os povos (Mt 24.7).
Já os tecnológicos (Dn 12.4; Na 2.4) se define com o aumento dos transportes, tanto nacionais como internacionais, nada é senão verdadeiramente fenomenal, quer visto em relação aos indivíduos que participam dos mesmos, quer aos meios e métodos empregados (BANCROFT, 2006, p.331).
Por fim, os espirituais se tornarão notórios com o aumento da iniquidade (Mt 24.12), logo haverá uma apostasias (1 Tm 4.1).
A respeito das duas fases da Segunda Vinda do Senhor Jesus é necessário compreender que a primeira fase ocorrerá nos ares com o objetivo arrebatar a igreja (1 Ts 4.16,17) e não será visível a todos; já na segunda fase, juntamente com os santos Jesus virá a terra para reinar por mil anos sendo visível a todos (Mt 24.26,27).
Por fim, sobre o arrebatamento é necessário entender ainda que o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro (1 Ts 4.16).
Alarido significa grande barulho. No texto corresponde ao fato da ressurreição dentre os mortos que ocorrerá no momento do arrebatamento. Voz de arcanjo indica que israelitas convertidos ao Senhor Jesus serão também arrebatados para estarem com Cristo Jesus. Já a trombeta de Deus corresponde com a participação daqueles que estiverem vivos no momento do arrebatamento da igreja.
O arrebatamento será no abrir e fechar de olhos e tem como propósitos: a ressurreição dentre os mortos (1 Co 15.22,23), a transformação dos vivos (1 Co 15.51,52), o arrebatamento dos fiéis e a apresentação da igreja a Cristo na qualidade de esposa (Ap 19.7-9).
III – UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO E DE SANTIDADE
Em Efésios 5.18, encontra-se a seguinte descrição: mas enchei-vos do Espírito. Conforme a lição o verbo encher remete em ser controlado, dominado no passo que a pessoa perde a vontade própria, isto é, que a pessoa passe a ter a vontade divina.
Encher-se indica uma ação que vai além de receber o selo do Espírito Santo (Ef 1.13). Selar é uma ação feita por Deus no momento de nosso novo nascimento. O termo e o modo do verbo grego traduzido como enchei-vos (imperativo afirmativo) indica que a ação no presente encher-se pode ser repetida, acontecendo em vários momentos. É algo que Paulo ordena que os todos os cristãos são cheios do Espírito, mas todos foram selados com o Espírito quando se entregaram a Cristo (Ef 4.30) – (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.512).
Uma vida de santidade proporciona comunhão com Deus. Um viver santo é saber distinguir entre o certo e o errado; praticar o que é correto e invalidar o incorreto. Ser santificado por Deus não indica que o cristão é santo, mas que o cristão é separado por Deus, para o uso de Deus e para Deus.
Separado por Deus indica que é Deus que o santifica. Para o uso de Deus, indica que Deus separa pessoas para serem seus instrumentos de bênção. E para Deus, corresponde que os cristãos pertencem a Deus.
Portanto, os cristãos são separados para serem usados por Deus e para terem comunhão com Deus. Para uma vida de comunhão com Deus é necessário o investimento de tempo em oração, jejum, frequência na Igreja e dentre outros, a leitura da Bíblia.
Referência
BANCROFT, Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

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