Despertemos
para a Vinda do Grande Rei
A vinda do Senhor
Jesus é certa, porém daquele dia e hora ninguém sabe, apenas Deus, por isso é
necessário que o cristão esteja preparado, fato corroborado na Verdade Prática:
Jesus pode voltar a qualquer momento, por isso temos de estar
preparados.
A respeito do texto áureo pode definir que:
Essa
é uma aplicação de Mateus 24.36-41. Assim como Noé estava atento e se preparou
para o Dilúvio, as pessoas que passarem pela tribulação também deverão estar
atentas e preparar-se para a volta de Cristo (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p.74).
O objetivo geral da
presente lição é: ressaltar a necessidade de se estar
preparado para a vinda do Grande Rei, pois ela pode acontecer a qualquer
momento.
Já os objetivos
específicos são:
Interpretar
a parábola das dez virgens;
Repetir
a verdade de que a Vinda do Senhor é uma realidade iminente;
Dramatizar
o perfil das cinco virgens prudentes;
I – INTERPRETAÇÃO
A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS
As estações de outono
e inverno eram escolhidas pelos judeus para a realização dos casamentos por
estarem associadas à diminuição das atividades no contexto agrícola, permitindo
que maior número de pessoas participasse das festividades.
O cortejo iniciava na
casa do noivo com os convidados do noivo até a casa da noiva, local onde
estariam os convidados da noiva, ambos os convidados das partes deveriam ter
lâmpadas que eram abastecidas com azeite. Como luz é
símbolo de felicidade, velas e lâmpadas eram equipamentos essenciais para a
festa de casamento (RICHARDS, 2008, p.80).
Quando o noivo
chegava à casa da noiva iniciava-se uma peregrinação de retorno até a casa do
noivo, sendo os noivos iluminados pelos convidados. Porém, era de comum a
demora do noivo, fato associado com que tipo de presente este estaria
outorgando aos parentes da noiva, isto é causado
pelas negociações de última hora sobre os presentes que o noivo deve trazer aos
parentes da noiva. Se a noiva for entregue por um valor pequeno, isto implica
que ela não receberá muita consideração; se o noivo ignorar este processo isto
poderá implicar que ele demonstra pouca consideração pelos parentes (RICHARDS, 2008, p.80).
Sobre o azeite pode
sintetizar-se da seguinte maneira:
Levar
consigo azeite reforça o conceito de que é preciso estar preparado. A falta de
azeite significa não estar preparado, revestido de fé e de poder espiritual
para a volta de Cristo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.74).
II –
O ARREBATAMENTO DA IGREJA É IMINENTE
Os sinais que
antecedem o arrebatamento da igreja são divididos de forma didática em duas
partes. A primeira parte corresponde com sinais nos céus e a segunda com sinais
na terra.
1- Sinais nos céus. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas (Lc 21.25). A lua desviou
da órbita em cerca de vinte quilômetros, logo, a mudança na órbita define
sinais presentes nesta obra criada. Para Dr. Crommeli, “algumas
influências desconhecidas estão agindo sobre a lua, e não temos a menor ideia
do que sejam” (apud BANCROFT,
2006, p.330).
Sobre as estrelas
assim descreve Bancroft:
Em
1918, uma nova estrela de primeira grandeza foi descoberta por diversos olhos
ao mesmo tempo, e imediatamente foi verificada pelo observatório de Greenwich.
Outras
descobertas importantes no céu têm seguido em ordem e com suficiente frequência
para trazer o mundo ciente dos sinais nas estrelas, que aumentarão, apontando a
vinda de Cristo e o fim da dispensação (p.330).
2- Sinais na terra. Sinais que estão divididos em: naturais, políticos, tecnológicos e
espirituais. Os sinais naturais se cumprem na natureza física e na humana. Na
física haverá terremotos (Mt 24.7) e na humana haverá pestilência (Mt 24.7).
Os sinais na política
serão notáveis nos acordos entre as nações (Dn 2.7) e nas guerras existentes
entre os povos (Mt 24.7).
Já os tecnológicos
(Dn 12.4; Na 2.4) se define com o aumento dos
transportes, tanto nacionais como internacionais, nada é senão verdadeiramente
fenomenal, quer visto em relação aos indivíduos que participam dos mesmos, quer
aos meios e métodos empregados (BANCROFT, 2006, p.331).
Por fim, os
espirituais se tornarão notórios com o aumento da iniquidade (Mt 24.12), logo
haverá uma apostasias (1 Tm 4.1).
A respeito das duas fases
da Segunda Vinda do Senhor Jesus é necessário compreender que a primeira fase
ocorrerá nos ares com o objetivo arrebatar a igreja (1 Ts 4.16,17) e não será
visível a todos; já na segunda fase, juntamente com os santos Jesus virá a
terra para reinar por mil anos sendo visível a todos (Mt 24.26,27).
Por fim, sobre o
arrebatamento é necessário entender ainda que o
mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com trombeta
de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro (1
Ts 4.16).
Alarido significa
grande barulho. No texto corresponde ao fato da ressurreição dentre os mortos
que ocorrerá no momento do arrebatamento. Voz de arcanjo indica que israelitas
convertidos ao Senhor Jesus serão também arrebatados para estarem com Cristo
Jesus. Já a trombeta de Deus corresponde com a participação daqueles que
estiverem vivos no momento do arrebatamento da igreja.
O arrebatamento será
no abrir e fechar de olhos e tem como propósitos: a ressurreição dentre os
mortos (1 Co 15.22,23), a transformação dos vivos (1 Co 15.51,52), o
arrebatamento dos fiéis e a apresentação da igreja a Cristo na qualidade de
esposa (Ap 19.7-9).
III
– UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO E DE SANTIDADE
Em Efésios 5.18,
encontra-se a seguinte descrição: mas enchei-vos do Espírito. Conforme a lição
o verbo encher remete em ser controlado, dominado no passo que a pessoa perde a
vontade própria, isto é, que a pessoa passe a ter a vontade divina.
Encher-se
indica uma ação que vai além de receber o selo do Espírito Santo (Ef 1.13).
Selar é uma ação feita por Deus no momento de nosso novo nascimento. O termo e
o modo do verbo grego traduzido como enchei-vos (imperativo afirmativo) indica
que a ação no presente encher-se pode ser repetida, acontecendo em vários
momentos. É algo que Paulo ordena que os todos os cristãos são cheios do
Espírito, mas todos foram selados com o Espírito quando se entregaram a Cristo (Ef 4.30) – (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.512).
Uma vida de santidade
proporciona comunhão com Deus. Um viver santo é saber distinguir entre o certo
e o errado; praticar o que é correto e invalidar o incorreto. Ser santificado
por Deus não indica que o cristão é santo, mas que o cristão é separado por
Deus, para o uso de Deus e para Deus.
Separado por Deus
indica que é Deus que o santifica. Para o uso de Deus, indica que Deus separa
pessoas para serem seus instrumentos de bênção. E para Deus, corresponde que os
cristãos pertencem a Deus.
Portanto, os cristãos
são separados para serem usados por Deus e para terem comunhão com Deus. Para
uma vida de comunhão com Deus é necessário o investimento de tempo em oração,
jejum, frequência na Igreja e dentre outros, a leitura da Bíblia.
Referência
BANCROFT, Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora
Batista Regular, 2006.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário
Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro:
Editora Central Gospel, 2013.
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro:
CPAD, 2008.
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