Deus é Fiel

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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Subsídio da EBD: A Humildade e o Amor Desinteressado


A Humildade e o Amor Desinteressado
Servir a Jesus requer dos seus seguidores humildade e amor, logo, estas duas palavras são chaves para a compreensão da presente lição que tem como verdade prática:
Jesus apresenta, a partir de seu próprio exemplo, o caminho da humildade e do amor altruísta como indispensável aos que querem servi-lo.
Para Paulo o amor é o caminho mais excelente: Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente (1 Co 12.31). Percebe-se que no capítulo posterior o apóstolo inicia descrevendo a respeito do amor: Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria (1 Co 13.1,2). Por fim, o caminho mais excelente é o amor.
Entretanto, o objetivo geral da presente lição é:
Expressar o valor da humildade e do amor desinteressado.
Já os objetivos específicos são:
Interpretar a parábola dos primeiros lugares e dos convidados;
Sublinhar as grandes lições da parábola e a inversão da lógica humana;
Distinguir a recompensa da humildade e do altruísmo;
I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS PRIMEIROS LUGARES E DOS CONVIDADOS
A parábola descreve as palavras de Jesus voltadas para os convidados e para ao que tinha convidado.
Para os convidados Jesus ensina a respeito da humildade, pois ao ser convidado a pessoa não deverá buscar os primeiros lugares, mas ao contrário os últimos, isto para não ser envergonhado assentando em local pertencente a outro.
Já para ao que convida Jesus ensina a respeito de quem deveria ser convidado. Na lição transmitida pelo Mestre percebe-se que os amigos sempre eram convidados para em eventos futuros recompensarem aquele que o tinha convidado. A moral que se aprende é que a ação realizada busca benefícios próprios e não propõe auxílio e reconhecimento ao próximo.
II – AS GRANDES LIÇÕES DA PARÁBOLA E A INVERSÃO DA L´GICA HUMANA
As lições presentes na parábola são: humildade é a marca do verdadeiro seguidor de Jesus e as boas ações não devem ser praticadas na espera de recompensas.
Humildade é a ausência completa do orgulho. Sua origem vem do latim “húmus” que significa “filhos da terra”. Etimologicamente, humildade também deriva “homem” (homo) e “humanidade” (GABY & GABY, 2018, p. 149).
Logo, humildade descreve a respeito de quem vem de baixo (de quem é comum), de quem reconhece o seu papel e respeita o comando de outro (isto é, é submisso aos superiores).
A humildade foi à virtude que Jesus enfatizou na noite da santa ceia aos seus discípulos, pois ao lavar os pés dos apóstolos o Mestre ensinou que Ele não veio para ser servido, mas para servir (Jo 13). Portanto, a humildade é atitude que deverá ser desenvolvida por todos os cristãos resumida na seguinte descrição: servir e não ser servido.
III – A RECOMPENSA DA HUMILDADE E DO ALTRUÍSMO
O último tópico tem como palavra chave o amor, que na língua grega três termos são necessários para explicar a sua grandeza: ágape, philis e eros.
Ágape, amor de Deus. O termo amor do latim, amorem, corresponde à dedicação afetiva. Deus doou o seu único filho para a salvação da humanidade (Jo 3.16), não há em toda história da humanidade prova maior de amor do que esta.
Dentre os atributos divinos o amor é considerado um dos mais altos e mais sublimes. O amor é um dos atributos morais de Deus. Deus é amor (1 Jo 4.8). Tal dedicação afetiva é altruísta, pois aceita o mundo inteiro em meio à natureza pecadora da humanidade (Rm 5.8).
Philis, amor entre amigos. A amizade poderá ser exercida entre pessoas de sexos diferentes, entre crianças, entre parentes e assim por diante. Todavia, por mais que tenhamos inúmeros amigos o amigo de fato se revelará no dia da angústia. O amigo será aquele que rejeitará nossas emoções pecaminosas e nos levará para mais perto de Deus. Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão (Pv 17.17).
Eros, amor entre os cônjuges. Tipo de amor em que há conotação sexual. Amor em que há submissão e dedicação (Ef 5.22-25). Quando a esposa auxilia o esposo em tudo, tal entrega é possível pelo amor (Tt 2.4). Da mesma forma quando o esposo é presente, é amigo e é protetor isto inclui o amor. Quando a submissão, a humildade, a mansidão, a paciência e a tolerância são presentes em um lar, logo o amor é à base desta família.
Porém, para melhor compreensão o amor (eros) é associado às conotações sexuais e o amor (storge) à conotação familiar.
Portanto, o amor de Deus é incondicional, enquanto o amor entre amigos e entre familiares são condicionais.
Por fim, o amor tem efeitos impactantes. Seguem-se os efeitos do amor:
a) O amor perdoa; o ódio provoca brigas, mas o amor cobre todas as transgressões (Pv 10.12).
b) O amor edifica; o amor que edifica requer abnegação, ou seja, limitação da própria liberdade para não enfraquecer as convicções de outros cristãos (1 Co 8.1).
Referência:
GABY, Wagner Tadeu. GABY, Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus: As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

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