Deus é Fiel

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Subsídio da EBD: Precisamos de Vigilância Espiritual


Precisamos de Vigilância Espiritual
Vigiar corresponde a ficar sem sono e acompanhar de perto, isto se pode definir na prática com o viver atento para não cair em tentação, fato corroborado na Verdade Prática: Mesmo com oração, a ausência de vigilância é terreno propício para que a tentação encontre brechas e nos conduza à derrota espiritual.
A respeito do texto áureo pode definir que:
Os discípulos precisavam ficar acordados e orar porque em breve seriam provados. A palavra carne aqui se refere à natureza humana. O contraste entre a natureza dos discípulos e a força do Senhor é impressionante. Já que a carne é fraca, todo filho de Deus precisa de poder sobrenatural (Rm 8.3,4) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.79).
O objetivo geral da presente lição é: conscientizar a respeito da necessidade de vigilância espiritual.
Já os objetivos específicos são:
Interpretar a parábola dos dois servos;
Reafirmar a necessidade de se ter vigilância;
Valorizar o exercício do discernimento;
I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DOS SERVOS
A parábola em estudo apresenta os seguintes personagens: o senhor e dois servos, (o fiel e o mal servo).
O bom servo é caracterizado na parábola por ter as seguintes características: fidelidade, prudência e zelo. Ser fiel a alguém corresponde a estar bem consigo e a entender o valor e os efeitos da fidelidade. A ausência da fidelidade no mundo estar associada com a multiplicação da iniquidade, porém, quando a fidelidade se manifesta não há lugar para insegurança. Prudência corresponde o saber discernir para a efetuação da ação correta. Enquanto, ser zelo indica a ação de quem é cuidadoso naquilo que se desenvolve.
Já o mal servo é apresentado por atitudes antiéticas: espancador e não controlador dos próprios impulsos, ou seja, o mal servo não possui como virtude a temperança.
II – UM CHAMADO À VIGILÂNCIA
A vigilância está diretamente relacionada com os cuidados próprios para com a vida espiritual, assim como para com a vinda do Senhor Jesus. No que corresponde com a vida espiritual é necessário que o cristão venha dedica-se a cada dia ao Senhor, já no que corresponde à vinda de Jesus é necessário que os cristãos estejam atentos para com os sinais.
Sinais que se cumprem na Igreja, nos céus e na terra. É necessário que os cristãos vigiem no que corresponde a apostasia que é um sinal que demonstra que Jesus breve virá.
A apostasia é um adultério espiritual, ou seja, é uma traição a Deus. Assim escreve Lima:
Apostasia (gr. apostasia) significa desvio, afastamento, abandono. Tem o sentido também de revolta, rebelião, no sentido religioso. Numa definição clara, apostasia que dizer abandono da fé [...] Apostasia, no original do Novo Testamento, vem do verbo aphistemi, com o sentido de rejeitar uma posição anterior, aderindo a posição diferente e contraditória á primeira fé, repelindo-a em favor de nova crença (2015, p.23).
A apostasia é o abandono premeditado da fé. E conforme os ensinos bíblicos é adultério espiritual. No contexto ministerial há líderes que se apostataram da fé, abraçando posições que outrora eram rejeitas pelo mesmo. Porém, o maior problema causado por tal atitude se refere ao desvio de uma comunidade. Líderes que mudam suas concepções erroneamente levam consigo inúmeras pessoas. E por passar o tempo percebe-se o fracasso espiritual destas famílias.
III – VIVENDO COM DISCERNIMENTO
Despenseiros são mordomos ou administradores de uma casa. Como despenseiros de Deus o cristão é o administrador da igreja que tem como missão edificar os outros, e desenvolver um ministério sóbrio, vigilante, hospitaleiro e fiel.
A ética cristã possui duas dimensões: vertical e horizontal. A primeira dimensão se resume no amor ágape, isto é, no amor de Deus para com o homem e assim vice versa, pois “nós o amamos, por que Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). Já a segunda dimensão corresponde com o amor ao próximo.
É de responsabilidade do líder cristão, amar a todos os que estão a sua volta e todos os que estão ao alcance da sua administração.
A parábola do bom samaritano apresenta ações do verdadeiro despenseiro:
Primeira ação, entender o necessitado.
Segunda ação, cuidar do necessitado.
Terceira ação, hospedar o necessitado.
E por último, como quarta ação, suprir a necessidade do necessitado.
Em suma, a ação do bom samaritano se resume no serviço do cristão em abençoar a todos os que necessitam da multiforme graça de Deus (Lc 10.25-37).
Referência
LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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