Deus é Fiel

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segunda-feira, 15 de julho de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia da Alma e do Espírito


A Mordomia da Alma e do Espírito
A verdade prática ratifica com grandeza a seguinte descrição referente à vida cristã, ao lado do corpo, a alma e o espírito devem estar preparados para a vinda do Senhor Jesus Cristo. Sendo que o ponto central da lição enfatiza que: A mordomia da alma e do espírito deve ser levado muito sério pelos crentes.
E tem como objetivo geral:
Conscientizar que, ao lado do corpo, a alma e o espírito devem ser preservados para a vinda do Senhor Jesus.
E como objetivos específicos:
Conceituar alma e espírito.
Relatar a mordomia da alma.
Apresentar a mordomia do espírito.
I – CONCEITUANDO ALMA E ESPÍRITO
O termo alma pode transmitir como definições explicativas a sede da vida, a parte interna do indivíduo e a parte imaterial do indivíduo. Logo, a definição de alma se resume em ser a área correspondente com as faculdades: psicológicas, emocionais e intelectuais; ou seja, a parte mais interior da natureza humana (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.791).
No que se refere à origem da alma, três teorias foram estabelecidas no decorrer da formação do saber teológico: teoria da preexistência, teoria do criacionismo e teoria participativa.
A teoria da preexistência da alma baseia em noções interligadas ao paganismo e se associa com os ensinamentos do espiritismo, a reencarnação. Já a teoria do criacionismo ratifica que Deus diariamente se dedica à criação de almas para habitar nos corpos concebidos. Por fim, a teoria participativa ou o traducianismo, segundo a qual a alma humana é transmitida pelos pais, aos filhos, no exato momento da concepção (ANDRADE, 1996, p.238).
Portanto, a alma passa a ser compreendida pelas seguintes faculdades: o intelecto, as emoções e os sentimentos. Porém, em contrapartida o espírito se notifica pelas faculdades: fé e consciência. O espírito é definido pelas línguas: hebraica, grega e latina; como o sopro, hálito, vento, princípio de vida.
O seu significado teológico, porém, vai muito além. Espírito é a parte imaterial que o Supremo Ser insuflou no ser humano, transmitindo-lhe a vida, o movimento e a semelhança com a divindade (ANDRADE, 1996, p.117).
II – A MORDOMIA DA ALMA: “O HOMEM INTERIOR”
Conforme a tricotomia o homem possui dois conjuntos: o imaterial e o material.
O conjunto imaterial está subdividido em espírito e alma, sendo esta parte a descrição que se relaciona com o homem interior; enquanto, o conjunto material se associa com o corpo, o homem exterior.
A alma apresenta necessidades espirituais interligadas aos sentimentos, desejos e saberes. Logo, é necessário que o servo de Deus se dedique à santificação, pois por meio da Palavra e da oração o sentimento do crente será o sentimento de Cristo (Fp 2.5), sendo que o desejo do cristão será em fazer o que for segundo a vontade de Deus (Mc 16.15), e terá como conhecimento aquilo que proporcione o crescimento espiritual (2 Pe 3.18).
III – A MORDOMIA DO ESPÍRITO
Após o reconhecimento dos gálatas de que foram chamados, o apóstolo Paulo enfatiza que os crentes da igreja em apreço eram guiados pelo Espírito Santo, logo, eles eram movidos a três práticas que os diferenciavam das pessoas sem Cristo (Gl 5.13-18).
A servidão ao próximo (Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor – v.13).
O amor ao próximo (Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo – v.14).
E a não satisfação da concupiscência da carne (Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne – v.15).
 Portanto, cada cristão foi vocacionado para frutificar. Frutificar espiritualmente, ou seja, experimentar maior comunhão com Deus, mediante o fruto do Espírito que se associam com o cristão e Deus; amor, gozo e alegria. Frutificar socialmente, experimentar na prática os efeitos dos frutos do Espírito que se relaciona entre o cristão e o próximo; longanimidade, benignidade e bondade. Frutificar mediante o relacionamento pessoal; fidelidade, mansidão e temperança.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. Ri de Janeiro: CPAD, 1996.
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

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