A Mordomia da Igreja Local
O ponto central da
lição trata-se da igreja local em ser um ambiente de adoração,
comunhão e serviço, que tem como objetivo geral: Expor que a
igreja local é um ambiente de adoração, comunhão e serviço. Descrição
que ratifica a verdade já apresentada no ponto central.
A lição apresenta
ainda como objetivos específicos:
Refletir sobre a mordomia da ação social
da Igreja.
Conscientizar acerca da mordomia dos
crentes na igreja local.
Lembrando que o termo
igreja deriva se da palavra grega ekklesia, que tem por significado assembleia
pública. O termo aparece no Novo Testamento, quando Jesus disse que edificaria
a sua igreja. A doutrina que estuda especificamente a igreja é conhecida como
eclesiologia, sendo que esta doutrina expõe diferença entre igreja local
(visível) e igreja universal (invisível). A igreja invisível se caracteriza por
todos que receberam a Jesus como único Salvador, já a visível trata se do grupo
local de cristãos que se reúnem para adorarem ao único Deus.
I – A
MORDOMIA DOS BENS ESPIRITUAIS
Nove são os dons
espirituais que estão divididos em três grupos.
Primeiro grupo, dons
de revelação: sabedoria, palavra da ciência e discernimento dos espíritos. Portanto,
os dons de revelação demonstram o agir provedor de Deus para com a sua igreja.
Os decretos de Deus se resumem em um número de quatro; criação, providência,
remissão e consumação.
Segundo grupo, os dons
de poder: dom da fé, dons de curar e dons de operações de maravilhas. Lembrando
que os dons de cura são importantes para a igreja nos dias de hoje pelos
seguintes motivos: a cura proporciona evangelização, a cura proporciona
glorificação, e a cura proporciona vitória,
E o terceiro grupo,
os dons de elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas. Em
suma, os dons de elocução correspondem com os tipos de dons em que Deus exprime
a sua vontade. Elocução significa dicção, locução ou expressão.
II –
A MORDOMIA DA AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
Percebe-se que na Bíblia
Sagrada há fundamentos voltados diretamente para o exercício da atividade
social. Sendo que no Antigo Testamento se retiram, as seguintes lições:
Ø Deus não desampara o justo nem a sua
descendência (Sl 37.25;82.3,4).
Ø A necessidade do órfão não poderá ser
omitida (Pv 29.7).
Ø É dever dos fartados cuidarem dos
necessitados, órfãos e viúvas (Zc 7.9,10).
Já no Novo Testamento
as lições a serem absorvidas, são:
Ø Jesus socorreu os necessitados (Mt
14.13-21).
Ø Os diáconos foram instituídos para cuidarem
dos órfãos e das viúvas (At 6.2,3).
Ø A fé sem as obras é morta (Tg 2.17).
Portanto, compreende
que não basta apenas crer, é necessário agir. A fé é despertada no cristão
mediante as obras desenvolvidas por Deus. Quando um doente é curado de forma
soberana é notável o despertamento da fé em muitos. Logo, a fé de Abraão e
Raabe foi manifestada mediante as ações de Deus em proteger os seus. Porém, a
fé em Deus por parte do indivíduo tem que ser manifestada pelas obras e assim
aconteceu com Abraão que provou a sua fé em Deus ao obedecê-lo.
III –
A MORDOMIA DOS CRENTES NA IGREJA LOCAL
O presente tópico tem
como versículo chave Hebreus 10.25.
Não
deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos
uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.
O escritor deixa bem
claro, três motivos que são identificadores dos que deixam a casa de Deus:
Primeiro, o coração
não purificado (Hb 10.22).
Segundo, a não retenção
da confissão (Hb 10.23).
E, por terceiro, a
desconsideração para com os outros (Hb 10.24).
Na
congregação cada crente pode contribuir para o bem-estar do outro, eis por que
o autor exorta os hebreus a congregar e a manter-se unidos. É provável que
alguns cristãos deixassem de comparecer às reuniões da Igreja por talvez
temerem perseguições (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 658).
Portanto, na
congregação cada crente tem por obrigação edificar o seu irmão e nunca
transformar a Palavra de Deus em um meio para justificar suas ações e provocar
a ira nos demais.
Referência
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo
comentário Bíblico Novo Testamento. Rio
de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
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