Deus é Fiel

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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia da Igreja Local


A Mordomia da Igreja Local
O ponto central da lição trata-se da igreja local em ser um ambiente de adoração, comunhão e serviço, que tem como objetivo geral: Expor que a igreja local é um ambiente de adoração, comunhão e serviço. Descrição que ratifica a verdade já apresentada no ponto central.
A lição apresenta ainda como objetivos específicos:
Apresentar a mordomia dos bens espirituais.
Refletir sobre a mordomia da ação social da Igreja.
Conscientizar acerca da mordomia dos crentes na igreja local.
Lembrando que o termo igreja deriva se da palavra grega ekklesia, que tem por significado assembleia pública. O termo aparece no Novo Testamento, quando Jesus disse que edificaria a sua igreja. A doutrina que estuda especificamente a igreja é conhecida como eclesiologia, sendo que esta doutrina expõe diferença entre igreja local (visível) e igreja universal (invisível). A igreja invisível se caracteriza por todos que receberam a Jesus como único Salvador, já a visível trata se do grupo local de cristãos que se reúnem para adorarem ao único Deus.
I – A MORDOMIA DOS BENS ESPIRITUAIS
Nove são os dons espirituais que estão divididos em três grupos.
Primeiro grupo, dons de revelação: sabedoria, palavra da ciência e discernimento dos espíritos. Portanto, os dons de revelação demonstram o agir provedor de Deus para com a sua igreja. Os decretos de Deus se resumem em um número de quatro; criação, providência, remissão e consumação.
Segundo grupo, os dons de poder: dom da fé, dons de curar e dons de operações de maravilhas. Lembrando que os dons de cura são importantes para a igreja nos dias de hoje pelos seguintes motivos: a cura proporciona evangelização, a cura proporciona glorificação, e a cura proporciona vitória,
E o terceiro grupo, os dons de elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas. Em suma, os dons de elocução correspondem com os tipos de dons em que Deus exprime a sua vontade. Elocução significa dicção, locução ou expressão.
II – A MORDOMIA DA AÇÃO SOCIAL DA IGREJA
Percebe-se que na Bíblia Sagrada há fundamentos voltados diretamente para o exercício da atividade social. Sendo que no Antigo Testamento se retiram, as seguintes lições:
Ø  Deus não desampara o justo nem a sua descendência (Sl 37.25;82.3,4).
Ø  A necessidade do órfão não poderá ser omitida (Pv 29.7).
Ø  É dever dos fartados cuidarem dos necessitados, órfãos e viúvas (Zc 7.9,10).
Já no Novo Testamento as lições a serem absorvidas, são:
Ø  Jesus socorreu os necessitados (Mt 14.13-21).
Ø  Os diáconos foram instituídos para cuidarem dos órfãos e das viúvas (At 6.2,3).
Ø  A fé sem as obras é morta (Tg 2.17).
Portanto, compreende que não basta apenas crer, é necessário agir. A fé é despertada no cristão mediante as obras desenvolvidas por Deus. Quando um doente é curado de forma soberana é notável o despertamento da fé em muitos. Logo, a fé de Abraão e Raabe foi manifestada mediante as ações de Deus em proteger os seus. Porém, a fé em Deus por parte do indivíduo tem que ser manifestada pelas obras e assim aconteceu com Abraão que provou a sua fé em Deus ao obedecê-lo.
III – A MORDOMIA DOS CRENTES NA IGREJA LOCAL
O presente tópico tem como versículo chave Hebreus 10.25.
Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.
O escritor deixa bem claro, três motivos que são identificadores dos que deixam a casa de Deus:
Primeiro, o coração não purificado (Hb 10.22).
Segundo, a não retenção da confissão (Hb 10.23).
E, por terceiro, a desconsideração para com os outros (Hb 10.24).
Na congregação cada crente pode contribuir para o bem-estar do outro, eis por que o autor exorta os hebreus a congregar e a manter-se unidos. É provável que alguns cristãos deixassem de comparecer às reuniões da Igreja por talvez temerem perseguições (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 658).
Portanto, na congregação cada crente tem por obrigação edificar o seu irmão e nunca transformar a Palavra de Deus em um meio para justificar suas ações e provocar a ira nos demais.
Referência
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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