Deus é Fiel

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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia do Corpo


A Mordomia do Corpo
A verdade prática ratifica uma grandeza da vida cristã, o crente salvo é templo do Espírito Santo, logo é necessário que este persevere em santidade para a glória do Senhor Jesus.
O ponto central da lição corrobora a verdade prática: O corpo do cristão é o templo do Espírito Santo.
E tem como objetivo geral:
Expor a mordomia do corpo cristão sob o entendimento bíblico de que somos “templo do Espírito Santo”.
E como objetivos específicos:
Explanar sobre a dimensão material do corpo.
Elucidar a dimensão espiritual do corpo.
Correlacionar o culto racional com a mordomia do corpo.
I – A DIMENSÃO MATERIAL DO CORPO
O homem é considerado a obra prima da criação de Deus por duas razões básicas o que corrobora em possuir uma formação maravilhosa:
Primeira razão, o homem foi criado de forma diferente. Os demais seres, tantos os inanimados como os vivos, foram criados pelo poder da Palavra de Deus: haja luz (v.3), haja uma expansão no meio das águas (v.6), produza a terra (v.11), haja luminares (v.14), produza as águas abundantemente... (v.20). Porém, no sexto dia a Palavra divina foi, façamos o homem (v.26) que no capítulo dois de Gênesis estará escrito à forma em que explica o modo da criação do homem, Deus tocou ao criar o homem. Deus mudou o modo no sexto dia da criação, porque ali estava a obra prima da criação.
Já a segunda razão está relacionada com o fato de o homem ser o único da criação a receber missão da parte de Deus. Primeiramente o homem recebeu o mandamento cultural, frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra (v.28), e em segundo, o controle da administração com o direito de sujeitar e dominar os demais seres vivos, e por poder ser beneficiado pela natureza (vv. 29,30).
Portanto, o homem foi criado à imagem e a semelhança de Deus. Fato que caracteriza em ser o homem criado em moral e caráter semelhante a Deus. Os termos citados em Gênesis, imagem e semelhança, não diferem em significado, pois são palavras com definições similares, conforme o texto.
II – DIMENSÃO ESPIRITUAL DO CORPO
O corpo poderá ser sistematicamente analisado por três descrições: corpo do pecado, casa terrestre e templo do Espírito Santo.
Quando a Bíblica descreve o corpo do pecado está associando com as ações pecaminosas. Já no que se refere casa terrestre há indicação da temporalidade. E, por fim, a descrição templo do Espírito Santo, corresponde com a nova vida, isto é, vida transformada pelo Senhor Jesus.
Porém, percebe-se que há atuações pecaminosas contra o corpo que são: a prostituição, adultério, fornicação, homossexualidade e transexualidade.
O termo utilizado para prostituição é pornéia, palavra que corresponde com imoralidade sexual, de maneira simples trata-se da venda do corpo para a satisfação sexual. Já o adultério corresponde com a traição entre casais e, de fato o termo adultério tem como significado dormir em cama estranha. Enquanto, o termo fornicação trata-se da relação sexual entre jovens sem haver a venda do corpo e sem corresponder com a traição a alguém.
Sobre a disforia de gênero compreende-se que trata da condição em que a pessoa sente que sua identidade de gênero é uma incompatibilidade com seu sexo biológico real... desejo de pertencer ao sexo oposto ultrapassa um desejo para uma vantagem percebida cultural (LOPES, 2017, p.91).
Em suma, a dimensão espiritual do corpo abrange também a santificação que significa separar. Logo, a santificação é a doutrina bíblica que explica a ação do indivíduo em ser separado do mundo para uso exclusivo de Deus.
III – O CULTO RACIONAL E A MORDOMIA DO CORPO
1- Apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo. Para Paulo deveria existir uma diferença entre a novidade de vida do cristão. Se na Antiga Aliança os animais eram sacrificados, logo, o sacrifício se desenvolvia por meio de um animal morto. Portanto, na Nova Aliança o sacrifício é concretizado em um corpo vivo.
2- Apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo. Para Paulo o termo santo indica lugar reservado, se na Antiga Aliança o templo era o lugar reservado e santificado, já na Nova Aliança o cristão é o lugar reservado e santificado para Deus e para o uso de Deus.
3- Apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Na Antiga Aliança o sacerdote entrava no lugar Santo do Santo com uma corda amarrada em seu corpo, caso se o mesmo estivesse em pecado morreria ali e o corpo deveria ser retirado por outros no ato do puxar a corda, pois ninguém poderia entrar no lugar do Santo do Santo sem consagração devida. Quando o sacerdote saia do templo a comunidade entendia que o sacrifício foi agradável a Deus. Portanto, o culto racional tem que ter como referência o agradar a Deus.
Referência:
Lopes, Jamiel de Oliveira. Psicologia Pastoral. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

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