Deus é Fiel

Deus é Fiel

domingo, 20 de outubro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Degeneração da Liderança Sacerdotal


A Degeneração da Liderança Sacerdotal
A verdade prática transmite a seguinte realidade: evitemos o pecado a todo custo, pois a sua prática leva-nos ao mais baixo nível espiritual e moral.
Pecado pode ser compreendido na prática em ser um relacionamento errado com Deus, com as outras pessoas, ou com o meio ambiente. O pecado expressa-se por meio de atitudes, ações, pensamentos ou palavras equivocadas. A Bíblia enfatiza que essa condição está profundamente enraizada na natureza humana e que só Deus é capaz de tirar a punição, o poder e a presença do pecado por intermédio da morte e ressurreição de Jesus Cristo (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.812).
A presente lição tem como objetivo geral:
Evitar o pecado a todo custo e viver uma vida santa.
E como objetivos específicos:
Destacar a degeneração dos filhos de Eli.
Pontuar a sentença do juízo de Deus.
Mostrar as consequências do pecado.
I – DA DEGENRAÇÃO DOS FILHOS DE ELI
Deus tinha um chamado específico na vida dos filhos de Eli, porém eles não valorizaram o que Deus lhes tinha outorgado. A desvalorização por parte do ser humano daquilo que se recebeu do Senhor, torna-se pecado.
Outro fator também decisivo foi à troca em que Hofni e Fineias fizeram, preferiram os prazeres da vida mundana, em rejeição a vida santa na presença do Senhor.
Os dois filhos de Eli tinham conhecimento de Deus, de sua santidade, das suas leis divinas, e que Ele deveria ser honrado e adorado, mantendo com Ele um relacionamento pessoal, o que não fizeram. Antes trataram com banalidades as coisas de Deus, procedimento que custará suas vidas (GOMES, 2019, p.74).
Logo, sobre eles veio à consequência assim como para toda a casa de Eli. O sacerdote Eli não cometeu pecado, porém o que se percebe é que ele não corrigiu os filhos como deveria, sendo assim tornou-se cúmplice dos erros cometidos por aquela geração.
Os danos do pecado sobre os indivíduos poderão ser inicialmente resumidos nas seguintes descrições:
Quebra da comunhão com Deus.
Separação do Criador.
Morte como sentença (GOMES, 2019, p.72).
II – SENTENÇA DO JUÍZO DE DEUS
O crescimento espiritual de Samuel ocorreu no período de crise ministerial por parte dos filhos de Eli. Enquanto Samuel servia ao Senhor com sinceridade e dedicação, o que leva a compreensão que ele desenvolveu todos os trabalhos na tenda, contrário de Hofni e Finéias que tratavam com desprezo as ofertas trazidas ao Senhor (1 Sm 2.17), faltando a eles temor, dedicação e sinceridade.
O pecado dos líderes determinou sentenças sobre a família, sendo elas:
Primeira sentença; não alcançarão a longevidade, Olhe! Está chegando o tempo em que eu matarei todos os moços da sua família e da família do seu pai para que nenhum homem da sua família chegue a ficar velho (1 Sm 2.31).
Segunda sentença; passarão dificuldades, você passará dificuldades e terá inveja de todas as coisas boas que vou dar ao povo de Israel (1 Sm 2.32).
Terceira sentença; ficará vivo apenas um descendente que também ficará cego e perderá toda esperança (1 Sm 2.33)
Quarta sentença; demais descendentes morrerão de morte violenta iniciando com Hofni e Finéias (1 Sm 2.33,34).
Quinta e última sentença; rejeição do sacerdote desta família que os outros descendentes que ficassem vivos pedirão comida, ação desenvolvida com imploração (1 Sm 2.36).
III – AS CONSEQUENCIAS DO PECADO
A hamartiologia (doutrina que estuda o pecado) resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença.
A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo.
O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo.
E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.
Portanto, o presente tópico apresenta dois versículos que merecem bastante cautela: 1 João 5.16, pecados que são para morte, e Hebreus 10.26, pecados voluntários.
Os pecados que levam a morte correspondem com pecados praticados por pessoas que não se arrependem e teimam a permanecerem na prática errônea. Enquanto, o pecado voluntário corresponde ao pecado que é desenvolvido conscientemente. Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados (Hb 10.26).
E por fim, a blasfêmia contra o Espírito Santo também não é perdoável, pois corresponde a atitudes de pessoas que atribuem em serem as obras do Espírito Santo obras desenvolvidas por Satanás (Mt 12.31).
Referência:
GOMES, Osiel. O Governo Divino em mãos humanas, liderança do povo de Deus em 1º e 2º Samuel. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário