A Degeneração da Liderança Sacerdotal
A verdade prática
transmite a seguinte realidade: evitemos o
pecado a todo custo, pois a sua prática leva-nos ao mais baixo nível espiritual
e moral.
Pecado pode ser compreendido
na prática em ser um relacionamento errado com Deus, com as
outras pessoas, ou com o meio ambiente. O pecado expressa-se por meio de
atitudes, ações, pensamentos ou palavras equivocadas. A Bíblia enfatiza que
essa condição está profundamente enraizada na natureza humana e que só Deus é
capaz de tirar a punição, o poder e a presença do pecado por intermédio da
morte e ressurreição de Jesus Cristo (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA
BÍBLIA, p.812).
A presente lição tem
como objetivo geral:
Evitar o pecado a todo custo e viver uma
vida santa.
E como objetivos
específicos:
Destacar a degeneração dos filhos de
Eli.
Pontuar a sentença do juízo de Deus.
Mostrar as consequências do pecado.
I – DA
DEGENRAÇÃO DOS FILHOS DE ELI
Deus tinha um chamado
específico na vida dos filhos de Eli, porém eles não valorizaram o que Deus
lhes tinha outorgado. A desvalorização por parte do ser humano daquilo que se
recebeu do Senhor, torna-se pecado.
Outro fator também decisivo
foi à troca em que Hofni e Fineias fizeram, preferiram os prazeres da vida
mundana, em rejeição a vida santa na presença do Senhor.
Os
dois filhos de Eli tinham conhecimento de Deus, de sua santidade, das suas leis
divinas, e que Ele deveria ser honrado e adorado, mantendo com Ele um
relacionamento pessoal, o que não fizeram. Antes trataram com banalidades as
coisas de Deus, procedimento que custará suas vidas (GOMES,
2019, p.74).
Logo, sobre eles veio
à consequência assim como para toda a casa de Eli. O sacerdote Eli não cometeu
pecado, porém o que se percebe é que ele não corrigiu os filhos como deveria,
sendo assim tornou-se cúmplice dos erros cometidos por aquela geração.
Os danos do pecado
sobre os indivíduos poderão ser inicialmente resumidos nas seguintes
descrições:
Quebra da comunhão
com Deus.
Separação do Criador.
Morte como sentença
(GOMES, 2019, p.72).
II –
SENTENÇA DO JUÍZO DE DEUS
O crescimento
espiritual de Samuel ocorreu no período de crise ministerial por parte dos
filhos de Eli. Enquanto Samuel servia ao Senhor com sinceridade e dedicação, o
que leva a compreensão que ele desenvolveu todos os trabalhos na tenda,
contrário de Hofni e Finéias que tratavam com desprezo as ofertas trazidas ao
Senhor (1 Sm 2.17), faltando a eles temor, dedicação e sinceridade.
O pecado dos líderes
determinou sentenças sobre a família, sendo elas:
Primeira sentença;
não alcançarão a longevidade, Olhe! Está chegando
o tempo em que eu matarei todos os moços da sua família e da família do seu pai
para que nenhum homem da sua família chegue a ficar velho (1 Sm 2.31).
Segunda sentença;
passarão dificuldades, você passará dificuldades e terá inveja de todas as
coisas boas que vou dar ao povo de Israel (1 Sm 2.32).
Terceira sentença; ficará
vivo apenas um descendente que também ficará cego e perderá toda esperança (1
Sm 2.33)
Quarta sentença;
demais descendentes morrerão de morte violenta iniciando com Hofni e Finéias (1
Sm 2.33,34).
Quinta e última
sentença; rejeição do sacerdote desta família que os outros descendentes que
ficassem vivos pedirão comida, ação desenvolvida com imploração (1 Sm 2.36).
III –
AS CONSEQUENCIAS DO PECADO
A hamartiologia (doutrina
que estuda o pecado) resume as ações do pecado em três instancias: penalidade,
poder e presença.
A penalidade do
pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo.
O poder do pecado é
notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo.
E a presença do
pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor
Jesus Cristo.
Portanto, o presente
tópico apresenta dois versículos que merecem bastante cautela: 1 João 5.16,
pecados que são para morte, e Hebreus 10.26, pecados voluntários.
Os pecados que levam
a morte correspondem com pecados praticados por pessoas que não se arrependem e
teimam a permanecerem na prática errônea. Enquanto, o pecado voluntário
corresponde ao pecado que é desenvolvido conscientemente. Porque,
se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da
verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados (Hb 10.26).
E por fim, a
blasfêmia contra o Espírito Santo também não é perdoável, pois corresponde a
atitudes de pessoas que atribuem em serem as obras do Espírito Santo obras desenvolvidas
por Satanás (Mt 12.31).
Referência:
GOMES, Osiel. O
Governo Divino em mãos humanas, liderança do povo de Deus em 1º e 2º Samuel.
Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro:
CPAD, 2013.
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