Deus é Fiel

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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Instituição da Monarquia em Israel


A Instituição da Monarquia em Israel
A verdade prática transmite a seguinte realidade: antes de tomar uma decisão, o crente precisa buscar a orientação de Deus, para que não venha a sofrer dolorosas consequências.
Já o título da lição tem como palavra chave: monarquia. Sendo que a monarquia se define em ser o governo de um, e que na narrativa Bíblica foi instituído em Israel no final do período dos juízes.
Já o ponto central da lição pontua que o crente deve pedir direção a Deus para tomar qualquer decisão.
Logo, para tomar decisões conforme a vontade de Deus é necessária:
Em primeiro, antes da tomada de decisão é necessário buscar a vontade de Deus, pois a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2). Em segundo é necessário buscar conhecer a realidade vivenciada por outras pessoas. E em terceiro é necessário ouvir pessoas certas, pois a existência de erros nas tomadas de decisões corresponde na ausência da busca em escutar pessoas certas.
Portanto, a presente lição tem como objetivo geral:
Mostrar que para tomar decisões, o crente deve pedir orientações a Deus.
E como objetivos específicos:
Conceituar monarquia.
Explicar a escolha de Saul como rei.
Especificar o rei que o povo escolheu.
I – POR QUE A MONARQUIA?
O sentimento de orgulho dos israelitas motivou a decisão destes em ter um rei assim como as demais nações. O orgulho motivou a queda e o fracasso de satanás, assim também nos dias hodiernos o orgulho tem também impulsionado a queda e o fracasso de muitos. O orgulho proporciona pessoas a tomarem decisões segundo seus propósitos e não segundo a vontade de Deus.
Outro fator decisivo para a instauração da monarquia em Israel por parte dos anciãos estava relacionada ao fracasso dos filhos de Samuel que não andavam no mesmo caminho de seu pai.
O regime administrativo da nação israelita era teocrático com a liderança exercida por juízes e o último juiz da história de Israel foi Samuel. A última ação de Samuel como juiz foi a de alertar o povo israelita a respeito do preço em ter um rei (1 Sm 8.11-18), porém o povo permaneceu firme no propósito em ter um rei como as demais nações (1 Sm 8.19).
Samuel sentia que Deus não queria que Israel tivesse um rei (1Sm 8.8), embora talvez essa sensação pudesse ser apenas autocomiseração, pois Deus lhe assegurara que não fora a ele que os israelitas tinham rejeitado (1 Sm 8.7). (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.167). Logo, a escolha da monarquia em conformidade as demais nações corresponde com a rejeição aos planos de Deus.
II – A ESCLHA DE SAUL COMO REI
Os israelitas decidiram em ter um rei como as demais nações, logo eles tiveram o seu primeiro rei, Saul, filho de Quis que foi enviado a procurar as jumentas de seu pai (1 Sm 9. 1-3) na viagem encontrou com Samuel e foi ungido rei de Israel (1Sm 10.1).
Deus escolheu Saul por um motivo específico: era o homem ideal, pelo menos de acordo com os padrões dos israelitas.
O presente tópico permite compreender que é necessário executar o chamado ministerial com prioridade, dedicação e compromisso. Pois, o que por Deus é chamado deverá exercer com excelência o seu ministério e para isto é necessário reter os exemplos de vida de homens que nos antecederam no serviço cristão.
Por fim, é necessário também saber quem somos e a quem servimos. Somos cristãos e servimos a Cristo ressurreto.
III – O REI QUE O POVO ESCOLHEU
Saul foi escolhido mediante a aparência humana, mesmo que Deus o designou e o nomeou para reinar em Israel em um período de quarenta anos. Embora Saul tenha tido um bom começo (11.1-15), ficou independente, e Samuel repreendeu-o quando ele desobedeceu a uma ordem de Deus. (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.165).
No que corresponde à ação dos crentes para com as autoridades é indispensável compreender que elas foram instituídas por Deus, logo o primeiro dever das autoridades é uma ação competente para com a organização da sociedade. A organização social do governo deverá atender as necessidades básicas do povo, como por exemplo, administrar os recursos existentes e criar estratégias para o aumento destes recursos.
Vale citar que é dever do Estado promover a paz, pois não traz debalde à espada (Rm 13.4). A presença da espada indica o poder da autoridade para punir os que fazem o mal, garantindo assim a paz pública.
Por fim, as autoridades foram instituídas por Deus, logo cabe às autoridades obedecerem a Deus e a Palavra de Deus. O que se torna notório na vida de Saul que não aconteceu, a obediência à Palavra e a obediência ao próprio Deus.
Referência:
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

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