A Instituição da Monarquia em Israel
A verdade prática
transmite a seguinte realidade: antes de tomar
uma decisão, o crente precisa buscar a orientação de Deus, para que não venha a
sofrer dolorosas consequências.
Já o título da lição
tem como palavra chave: monarquia. Sendo que a monarquia se define em ser o
governo de um, e que na narrativa Bíblica foi instituído em Israel no final do
período dos juízes.
Já o ponto central da
lição pontua que o crente deve pedir direção a Deus para tomar
qualquer decisão.
Logo, para tomar
decisões conforme a vontade de Deus é necessária:
Em primeiro, antes da
tomada de decisão é necessário buscar a vontade de Deus, pois a vontade de Deus
é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2). Em segundo é necessário buscar conhecer
a realidade vivenciada por outras pessoas. E em terceiro é necessário ouvir
pessoas certas, pois a existência de erros nas tomadas de decisões corresponde
na ausência da busca em escutar pessoas certas.
Portanto, a presente
lição tem como objetivo geral:
Mostrar que para tomar decisões, o
crente deve pedir orientações a Deus.
E como objetivos
específicos:
Conceituar monarquia.
Explicar a escolha de Saul como rei.
Especificar o rei que o povo escolheu.
I – POR
QUE A MONARQUIA?
O sentimento de
orgulho dos israelitas motivou a decisão destes em ter um rei assim como as
demais nações. O orgulho motivou a queda e o fracasso de satanás, assim também
nos dias hodiernos o orgulho tem também impulsionado a queda e o fracasso de
muitos. O orgulho proporciona pessoas a tomarem decisões segundo seus
propósitos e não segundo a vontade de Deus.
Outro fator decisivo
para a instauração da monarquia em Israel por parte dos anciãos estava
relacionada ao fracasso dos filhos de Samuel que não andavam no mesmo caminho
de seu pai.
O regime
administrativo da nação israelita era teocrático com a liderança exercida por
juízes e o último juiz da história de Israel foi Samuel. A última ação de
Samuel como juiz foi a de alertar o povo israelita a respeito do preço em ter
um rei (1 Sm 8.11-18), porém o povo permaneceu firme no propósito em ter um rei
como as demais nações (1 Sm 8.19).
Samuel
sentia que Deus não queria que Israel tivesse um rei (1Sm 8.8), embora talvez
essa sensação pudesse ser apenas autocomiseração, pois Deus lhe assegurara que
não fora a ele que os israelitas tinham rejeitado (1 Sm 8.7). (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.167). Logo, a escolha da monarquia
em conformidade as demais nações corresponde com a rejeição aos planos de Deus.
II –
A ESCLHA DE SAUL COMO REI
Os israelitas
decidiram em ter um rei como as demais nações, logo eles tiveram o seu primeiro
rei, Saul, filho de Quis que foi enviado a procurar as jumentas de seu pai (1
Sm 9. 1-3) na viagem encontrou com Samuel e foi ungido rei de Israel (1Sm
10.1).
Deus escolheu Saul
por um motivo específico: era o homem ideal, pelo menos de acordo com os
padrões dos israelitas.
O presente tópico
permite compreender que é necessário executar o chamado ministerial com
prioridade, dedicação e compromisso.
Pois, o que por Deus é chamado deverá exercer com
excelência o seu ministério e para isto é necessário reter os exemplos de vida
de homens que nos antecederam no serviço cristão.
Por fim, é necessário
também saber quem somos e a quem servimos. Somos cristãos e servimos a Cristo
ressurreto.
III
– O REI QUE O POVO ESCOLHEU
Saul foi escolhido
mediante a aparência humana, mesmo que Deus o designou e o nomeou para reinar
em Israel em um período de quarenta anos. Embora Saul
tenha tido um bom começo (11.1-15), ficou independente, e Samuel repreendeu-o
quando ele desobedeceu a uma ordem de Deus. (GUIA CRISTÃO DE
LEITURA DA BÍBLIA, p.165).
No que corresponde à
ação dos crentes para com as autoridades é indispensável compreender que elas foram
instituídas por Deus, logo o primeiro dever das autoridades é uma ação
competente para com a organização da sociedade. A organização social do governo
deverá atender as necessidades básicas do povo, como por exemplo, administrar
os recursos existentes e criar estratégias para o aumento destes recursos.
Vale citar que é
dever do Estado promover a paz, pois não traz debalde à espada (Rm 13.4). A
presença da espada indica o poder da autoridade para punir os que fazem o mal,
garantindo assim a paz pública.
Por fim, as
autoridades foram instituídas por Deus, logo cabe às autoridades obedecerem a
Deus e a Palavra de Deus. O que se torna notório na vida de Saul que não
aconteceu, a obediência à Palavra e a obediência ao próprio Deus.
Referência:
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro:
CPAD, 2013.
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