A INERRÂNCIA DA BÍBLIA
Descrever a respeito da inerrância da Bíblia
é afirmar que a mensagem descrita em todos os livros é incorruptível, isto é,
não há erro e nem falha. Pois, a verdade está presente na descrição espiritual,
assim como nas questões de ordem moral e ética.
A presente lição apresenta a seguinte descrição
na verdade prática:
A doutrina segundo a qual a
Bíblia não contém erro algum denomina-se “Inerrância das Escrituras”. Por isso
podemos confiar em sua mensagem que é incorruptível.
Sendo que a presente lição tem como objetivos
específicos: Informar que a Bíblia é isenta de qualquer
tipo de erro; Explicar que o Espírito Santo manteve a revelação divina
incorruptível; e, Constatar que a Bíblia é a verdade de Deus.
I – O QUE É A
INERRÂNCIA DA BÍBLIA
A Bíblia no aspecto doutrinário é isenta de erros,
pois é a narrativa educativa para uma vida ética que agrada a Deus. Além da
inerrância doutrinária percebe-se que a Bíblia possui correlação de
autenticidade no aspecto histórico. A arqueologia tem corroborado para a
veracidade de relatos das civilizações antigas que as Sagradas Escrituras
apresentaram no decorrer de suas páginas.
Há versículos que corroboram com o tema a
inerrância da Bíblia:
Toda a Palavra de Deus é pura;
escudo é para os que confiam nele (Pv
30.5)
O caminho de Deus é perfeito;
a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam (Sl
18.30).
O caminho de Deus é perfeito,
e a palavra do Senhor refinada; e é o escudo de todos os que nele confiam (2 Sm 22.31).
Porque em verdade vos digo
que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da
lei, sem que tudo seja cumprido (Mt
5.18).
Santifica-os na tua verdade; a
tua palavra é a verdade (Jo
17.17).
Além de inerrante a Bíblia em sua mensagem é
infalível. A inerrância se resume em descrever que não há erro na mensagem
Bíblica, enquanto que a descrição em ser infalível permite compreender que a
Bíblia não possui falha em sua mensagem no que tange a escrita do que já
ocorreu, assim como a mensagem profética, ou seja, a profecia há de se cumprir.
II – O
ESPÍRITO SANTO PRESERVOU AS ESCRITURAS
Quatro termos são essenciais para a
compreensão do presente tópico, são eles: autógrafos, apógrafos, apócrifos e
pseudoepígrafos.
Sobre o termo autógrafo compreende-se que:
[...] São os textos com a
grafia de próprio punho do autor bíblico ou de seu escrevente e no idioma
original (Fm 19; Rm 16.22). Neles foram primeiramente registradas as palavras
inspiradas pelo Espírito Santo (1 Pe 1.21). (BAPTISTA, 2022, p. 37).
Enquanto o termo apógrafo indica que:
As cópias dos manuscritos
originais [...]
Assim sendo, a versão da
Bíblia fidedigna aos originais não deixou de manter a exatidão do real
significado das palavras inspiradas por Deus (Mt 5.18; 24.35).
(BAPTISTA, 2022, p. 38, 39).
Já os livros apócrifos são:
[...] os livros que, embora
reivindiquem autoridade divina, não foram reconhecidos como inspirados por Deus
quer pela comunidade judaica, quer pela cristã-evangélica.
Para um livro ser incluído no
cânon das Escrituras é necessário que as evidências internas e externas
provem-lhe a procedência divina (ANDRADE, 1997, p. 35).
Por fim, pseudoepígrafos, isto é, os falsos
escritos. Corresponde com narrativa falsa no que tange a citação do
acontecimento, assim como da nomeação do escritor.
III – A
VERDADE NAS ESCRITURAS
A mensagem apresentada na Bíblia Sagrada é
confiável e correta. O que justifica eficientemente a verdade acima descrita
corresponde em dizer que Deus é a verdade, logo, a Sua Palavra é a verdade.
Sendo Deus a verdade não há nEle mentira alguma, assim sendo em sua Palavra não
há mentira, pois a Bíblia é a Palavra verdadeira de Deus que transmite a
mensagem de restauração para com a humanidade.
No contexto espiritual, assim como no
contexto moral (social) a Palavra de Deus é a regra de prática e de conduta. Na
Bíblia encontra toda instrução para que o homem, imagem de Deus, tenha uma vida
bem-sucedida e coerente para com os planos do Senhor.
Por fim:
[...] a própria Escritura
reivindica a sua veracidade. A Bíblia afirma categoricamente que Deus é a
verdade (Jo 14.6; Rm 3.4) e a sua Palavra também é a verdade (Jo 17.17).
Portanto, se a verdade depende de Deus, e Deus é a verdade em pessoa, então a
verdade absoluta revela Deus e a sua vontade
(BAPTISTA, 2022, p. 41).
Referência:
ANDRADE,
Claudionor Corrêa de. Dicionário
Teológico: com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro:
CPAD, 1997.
BAPTISTA,
Douglas. A Supremacia das Escrituras:
a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.
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