Deus é Fiel

Deus é Fiel

domingo, 25 de setembro de 2022

Subsídio para aulas da EBD: EZEQUIEL, O ATALAIA DE DEUS

EZEQUIEL, O ATALAIA DE DEUS

Iniciando o último trimestre de 2022 como igreja do Senhor Jesus estaremos estudando sobre o tema “A Justiça Divina: A Preparação do Povo de Deus para os Últimos Dias no Livro de Ezequiel” sendo que a primeira lição terá como descrição a ser estudada o profeta “Ezequiel, o atalaia de Deus”. O comentarista do presente trimestre é o pastor Esequias Soares.

A primeira lição outorga como aprendizagem básica três pontos essenciais, que são: conhecendo o profeta Ezequiel, conhecendo o livro do profeta Ezequiel e conhecendo o período em que viveu o profeta Ezequiel.

A respeito do termo atalaia compreende-se que trata de uma sentinela ou de um vigia.

No que tange o conhecimento a respeito do profeta Ezequiel, compreende-se que o profeta era sacerdote e Deus também o vocacionou para o ministério profético. No desenvolvimento ministerial Ezequiel perdeu a sua esposa.

É importante salientar que o profeta Ezequiel foi conduzido ao cativeiro na leva de 10 mil judeus, na segunda leva de judeus para a Babilônia, isto é, nove anos depois da primeira condução dos judeus na qual constava com a presença de Daniel.

Segundo a tradição o profeta foi morto por um dos seus companheiros de exílio, que ele repreendera por sua idolatria. (BOYER, p. 312)

No exílio o profeta Ezequiel agiu como conselheiro para com o povo de Judá que estavam aflito. O profeta torna-se um dos personagens de maior importância espiritual entre o povo exilado.

Já a respeito do conhecimento do livro do profeta Ezequiel é essencial entender-se que o livro pode ser didaticamente dividido em três repartições:

Parte um: as mensagens de Ezequiel sobre o julgamento de Jerusalém (capítulo 1 ao 24).

Transição: as profecias de Ezequiel de julgamento sobre as nações vizinhas (capítulo 25 ao 29).

Parte dois: as mensagens de Ezequiel de esperança para Judá e Jerusalém (capítulo 30 a 48). (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 247).

O livro de Ezequiel apresenta a avaliação do homem em ser incapaz de obedecer a Deus. Há preocupação do profeta no que tange ao templo e com o calendário litúrgico. Preocupações que define a visão sacerdotal de Ezequiel.

Dentre as bênçãos da salvação o profeta em sua obra cita:

A bênção da purificação (capítulo 36).

A bênção da presença de Deus (capítulo 37).

A bênção de um novo templo e de culto (capítulo 40 ao 48).

A bênção de um novo Davi (capítulos 17, 34 e 37).

Por fim, no que se trata o período em que viveu o profeta Ezequiel é válido afirmar que principalmente a respeito do período em que o livro foi escrito trata-se da época do primeiro ataque babilônico sobre Judá e do encaminhamento da primeira leva de exilados para a Babilônia, cerca de 593 a 571 a.C (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 246).

Portanto, Ezequiel no exílio ensina a seguinte verdade que nunca tinha sido tão claramente expressada anteriormente de seu ministério: o responsável por si mesmo diante de Deus é o próprio indivíduo.

Referencias:

BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 1966.

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Subsídio para a aula da EBD: RESISTINDO ÀS SUTILEZAS DE SATANÁS

RESISTINDO ÀS SUTILEZAS DE SATANÁS

A Verdade Prática é categórica em afirmar que: A submissão a Deus é a forma mais poderosa de resistir ao Diabo.

Para triunfar sobre as sutilezas impostas de Satanás a igreja deverá ser comprometida com uma vida centrada em Jesus Cristo, assim como deverá ter uma vida comprometida com as Escrituras, e que cada cristão seja cheio do Espírito Santo e, por fim, que o crente seja comprometido com a igreja local.

I – COMPROMETIMENTO COM UMA VIDA CENTRADA EM CRISTO

O objetivo do presente tópico é Apresentar o comprometimento com uma vida centrada em Cristo. O comprometimento com uma vida centrada em Cristo outorga ao cristão o entendimento que Jesus é Salvador e Senhor.

Jesus é o Salvador. Não há outro salvador, pois Jesus é o único. Ele é o Caminho, o que no Antigo Testamento corresponde em ser a indicação de como o judeu chegaria até a presença de Deus (Pai). No Novo Testamento o Verbo se fez carne, isto é, se manifestou não mais de forma antropomórfica, mas de forma concreta para assim cumprir as promessas proferidas por meio dos profetas da Antiga Aliança. Logo, Jesus é o Salvador, a promessa cumprida e o Verbo encarnado, fora dEle não há salvação.

Assim também compreende que Jesus é Senhor. Na Bíblia quando o termo Senhor é citado entende-se que trata de um nome específico de Deus que associa a ação do amor divino. Reconhecer Jesus como Senhor é entender que Ele é a verdadeira prova do amor divino. Assim, como é entender a sua divindade.

Portanto:

[...] As verdades cristãs, quando não diluídas, são misturadas com todo tipo de ideologia e crença para se tornar aceitável. Assim, o cristianismo perde a sua essência e se torna mais uma religião como qualquer outra. (GONÇALVES, 2022, p. 148)

Por fim, o comprometimento com uma vida centrada em Jesus não poderá de maneira alguma deixar com que a verdade a respeito de ser Jesus o único Salvador, assim como de ser Ele Deus, se perder por meio de um evangelho profano pregado por muitos descompromissados com a Palavra do Senhor.

II – COMPROMETIMENTO COM AS ESCRITURAS

Conscientizar a respeito do comprometimento com as Escrituras é o objetivo do presente tópico.

A supremacia da Bíblia é visível em seu real agir, pois a Bíblia é a revelação de Deus para com a humanidade. Não há livro que tenha a dimensão operativa da Bíblia Sagrada, pois ela como Palavra de Deus tem poder para transformar, curar, libertar, prosperar, revelar o grande plano divino para com a humanidade e conduzir o cristão a ter uma vida de fé e conduta diante do Senhor.

Por meio da Palavra de Deus vidas são transformadas e suas atitudes corroboradas pela natureza pecaminosa são totalmente transformadas pelo o Senhor. Assim sendo, vidas são libertadas da escravidão do pecado, assim como do entrelaço de Satanás.

 Scofield (apud SILVA, 1999, p. 47,48) apresenta cinco palavras que sintetizam a Bíblia tendo Jesus como referência, são elas: preparação (toda a mensagem do Antigo Testamento), manifestação (narrativa dos quatro evangelistas), propagação (a mensagem presente em Atos dos Apóstolos), explanação (ensinos presentes nas Epístolas), e consumação (a narração de todo o Apocalipse).

III – COMPROMETIMENTO COM UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO

O objetivo do presente tópico é Mostrar o comprometimento com uma vida cheia do Espírito Santo. A expressão “cheios do Espírito Santo” pode ter como significado:

A indicação do recebimento do batismo no Espírito Santo (At 1.5; 2.4; 9.17).

Indicação de que o crente em ocasião específica recebeu poder para falar sob o impulso direto do Espírito Santo (At 4.8; 13.9).

Indicação de um ministério profético geral sob a inspiração ou a unção do Espírito Santo, sem especificar a duração desse ministério (At 4.31-33).

Assim como descreve aqueles que mortificam os desejos carnais e pecaminosos e andam fielmente no Espírito (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, 1995, p. 1642).

O olhar da presente lição leva o entendimento de uma vida cheia pelo o Espírito em ser a mortificação dos desejos carnais e pecaminosos para viver no guiar do Espírito de Deus.

IV – COMPROMETIMENTO COM A IGREJA LOCAL

O objetivo do presente tópico é Incentivar o comprometimento com a igreja local. A igreja é o corpo de Cristo, assim como a igreja é composto por muitos membros, sendo que cada membro possui valor na composição da igreja.

Ao associar a igreja como corpo percebe-se alguns pontos fundamentais, são eles:

A igreja é um organismo, isto indica vida, sendo que quem mantem esta vida é o Senhor Jesus.

A igreja é composta por vários membros, isto indica funcionalidade diferente com mesma integridade e objetividade, ou seja, são vários membros (chamados), porém o objetivo é o mesmo está integrado em Jesus.

A igreja é única e direcionada por Jesus (a cabeça da igreja). Unidade corresponde à igreja universal do Senhor que vive mediante a direção do Espírito Santo.

No que tange a igreja local é de responsabilidade de cada crente está interligado com a mesma, pois o está na igreja indica a busca pela santidade por meio da oração e da Palavra de Deus.

Referência:

BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

SILVA, Antônio Gilberto da. Manual da Escola Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Subsídio para a aula da EBD: A SUTILEZA DA ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA

A SUTILEZA DA ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA

A Verdade Prática proporciona ao cristão o desenvolvimento crítico e sábio no que s refere a sutileza da falsa espiritualidade que é apresentada pela filosofia de vida holística.

Qualquer tipo de espiritualidade que não seja centralizada em Cristo deve ser considerada falsa e, portanto, rejeitada.

Sobre o holismo pode argumentar que:

[...] O holismo basicamente diz que tudo na natureza e no universo estão interligados e que cada parte faz parte de um todo muito maior. (GONÇALVES, 2022, p. 132)

I – O FENÔMENO RELIGIOSO

O objetivo do presente tópico é Conceituar o fenômeno religioso da espiritualidade holística. Há um fenômeno religioso desde os tempos iniciais da história da humanidade por ser o ser humano um ser espiritual que tem um vazio em que a verdadeira vida diante de Deus poderá suprir. Na busca do preenchimento do vazio em seu coração o indivíduo tem buscado vários caminhos para ter a autêntica felicidade. Aproveitando da limitação humana no mundo espiritual o inimigo age com sutileza para desvincular o crente da pessoa de Deus.

Segundo a historiografia da humanidade o surgimento da idolatria ocorreu após a morte de Ninrode que em seus dias foi considerado um grande homem. Posteriormente a morte desse personagem bíblico seus contemporâneos iniciaram o processo de adoração a seres que passaram a serem definidos como deuses. Porém, há apenas um Deus, único e verdadeiro.

Portanto, idolatria é tudo aquilo que usurpa o lugar de Deus (GOMES, 2016, p. 112).

Na visão divina idolatria é:

Abominável (Dt 7.25).

Odiosa para Deus (Dt 16.22).

Tola e sem sentido (Sl 115.4,8).

Não tem proveito algum (Is 46.7).

É contagiosa (Ez 20.7).

É pedra de tropeço (Ez 14.3).

São impotentes (1 Co 8.4; Hb 10.5) – (GOMES, 2016, p.114).

II – A ESPIRITUALIDADE HUMANA E SUA NECESSIDADE DE EXPRESSÃO

O objetivo do presente tópico é Explicar a espiritualidade humana e sua necessidade de expressão. As civilizações na antiguidade adoraram vários deuses, dessa prática surgiu o termo politeísmo, isto é, adoração realizada a vários deuses. Existia a crença de que cada divindade era responsável por um acontecimento específico, exemplo: um deus para a fertilidade, outro para a chuva, dentre outros deuses para diversos acontecimentos.

É constatado que oriente desenvolveu a cultura religiosa mística que perdura até os dias atuais. Atualmente em uma nova roupagem que se configura na descrição filosófica da prática holística.

É válido ressaltar que o misticismo é o:

Conjunto de normas e práticas que tem por objetivo alcançar uma comunhão direta com Deus. Nessa busca, não raro, os místicos são induzidos a prescindir da Bíblia para ficar apenas com as suas experiências.

O misticismo só é benéfico enquanto não se sobrepõe à Palavra de Deus. Caso contrário: ei-lo como a fonte de todas as heresias e mentiras. Nada, absolutamente nada, pode contrariar as Sagradas Escrituras. (ANDRADE, 1997, p. 182)

II – O FUNDAMNETO DA ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA

O objetivo do presente tópico é Expor o fundamento da espiritualidade holística. Logo, destacam-se as seguintes proposições heréticas:

Tudo é Deus.

Não existi um Deus pessoal que se revelou na Bíblia.

Não há um Salvador pessoal.

A crença está firmada em que deus é uma energia impessoal que está no universo.

Jesus, Buda, Alá são descrições diferentes para uma mesma entidade.

Por fim, o fundamento holístico se perora na descrição da inexistência de uma verdade absoluta. Todos os caminhos levam o ser humano a Deus, é a afirmação máxima que define o presente grupo de adeptos como desconhecedores de Deus, da Palavra do Senhor e que estão totalmente desvinculados do propósito de Deus para com a salvação da humanidade.

IV – A ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA E A BÍBLIA

O objetivo do presente tópico é Mostrar a contrariedade bíblica a respeito da espiritualidade holística. Na atualidade o holismo é uma moda atraente que está em seu pleno auge por ser atraente e de fácil prática, por não manter compromissado com princípios éticos e morais.

Logo, o principal erro do pensamento holístico está no entender a doutrina no pecado, fato corroborado e explicado por estarem cegos por satanás. E por rejeitarem a existência do pecado os mesmos estarão condenados, pois acreditam na não existência de um Salvador pessoal.

Portanto, a doutrina filosófica holística pode ser atraente e de fato está na moda, porém há:

Um Único e Verdadeiro Deus.

Um Salvador Único e Verdadeiro.

Uma Palavra fiel e verdadeira inspirada pelo Senhor que é bússola, manual e condução para todos aqueles que querem estar na presença do Senhor.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: Com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

GOMES, Osiel. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito, como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Lições Bíblicas Jovens – Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical –QUEM SEGUE A JESUS FRUTIFICA NO REINO DE DEUS

QUEM SEGUE A JESUS FRUTIFICA NO REINO DE DEUS

Conforme o resumo da lição:

Somente através de uma comunhão verdadeira com Jesus podemos frutificar no Reino de Deus.

O título da lição assim como o resumo outorgam duas palavras como chaves para a compreensão da lição, são elas: comunhão e frutificação.

Sendo que:

Para frutificar, é preciso passar por um árduo processo de plantação, enraizamento, desenvolvimento, poda e cuidado. Por isso, para a vida cristã desenvolver-se de acordo com o caminho de Jesus, é preciso disposição para apreender com Ele e imitar o seu estilo de vida, nesse sentido, a imagem da videira tem muito a ensinar-nos. (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 92)

A presente lição tem como objetivos:

Explicar a respeito da imagem da vinha e o grande vinhateiro;

Compreender os princípios da comunhão;

E, Saber dos impactos da comunhão.

I – A IMAGEM DA VINHA

Há três passagens na Bíblia que auxilia a compreensão a respeito da imagem da vinha, duas no Antigo Testamento (Is 5.1-7; Jr 2.20-22) e uma no Novo Testamento (Jo 15).

As passagens dos profetas Isaias e Jeremias apresentam o povo de Israel como a vinha. Enquanto no Novo Testamento o evangelista João apresenta Jesus como a videira, os crentes como os ramos e o Pai como o lavrador. Para Aker “Jesus e seus seguidores emergem como o verdadeiro povo de Deus. Isso enfatiza sua singularidade como o caminho para Deus” (apud BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 124)

A videira (ou tronco) tem como função proporcionar a vida. Os galhos têm como função frutificar. E o lavrador é quem faz a poda, quem corta e limpa os ramos. (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 125)

A ação de limpar corresponde com o ato de santificar. A santificação corresponde a ser separado para o uso de Deus ou consagrado para o uso do Senhor. A ação da santificação no crente desenvolve-se por intermédio da Palavra (Jo 17.17), pois por intermédio da Palavra o crente é limpo para frutificar.

Para frutificar, é importante que essa planta fortaleça a estrutura das suas raízes, desenvolva bem os seus ramos para suportar o peso das uvas que esses ramos produzirão. Resumindo: é preciso paciência, paciência e paciência para colher o fruto da vide. (BRAZIL; OLIVEIRA; BUENO, 2022, p. 122)

Em suma, é por intermédio da Palavra que a videira nutre os galhos, fortalecendo-os para resistir o peso dos frutos e por meio da Palavra o cristão como galhos terão a paciência necessária para frutificar.

II – PRINCÍPIOS DA COMUNHÃO

Está em Cristo é o princípio básico para manter comunhão com o Pai e a comunidade cristã. E um dos benefícios de ter comunhão com Jesus é contemplar as respostas de Deus para com as orações, assim como o ter comunhão com o Senhor proporciona ao cristão o permanecer na presença do Senhor.

Portanto, a grande ênfase do frutificar em João 15 é o desenvolver do amor que é o fruto a ser desenvolvido por todos aqueles que mantem comunhão com o Senhor.

Vale ressaltar que o limpar da videira abrange duas etapas:

Na primeira etapa há eliminação dos ramos que não dão frutos (v.2), que serão lançados fora, e por consequência secarão e irão para o fogo (v.6). Isto é, toda vara que não dar fruto, ou seja, que não tem comunhão com o Pai será lançado fora. Não ter comunhão com o Senhor corresponde em não permanecer ligado na videira.

Já a segunda etapa corresponde com os ramos que dão frutos que serão limpos para produzirem mais frutos (v.2). Ter comunhão com o Senhor proporciona dar frutos e estes frutos permanecerão.

III – OS IMPACTOS DA COMUNHÃO

No texto há dois impactos marcantes como resultado da comunhão do cristão com o Senhor: oração respondida e a permanência do fruto.

Em Mt 7.7 a bondade de Deus é revelada no dar, revelar e abrir. Pois, o que pede, recebe; o que busca, encontra; e, ao que bate se abre (Mt 7.8). A oração é o diálogo existente entre o cristão e Deus, entretanto a oração é a forma do cristão pedir. Porém, a oração deverá ser feita no nome de Jesus (Jo 14.13,14).

E aos discípulos o Senhor Jesus ensina que eles pedirão o que quiserdes e será feito, porém, há duas condições: primeira, os discípulos deverão estar em Cristo, e a segunda condição corresponde em que as Palavras de Cristo estejam presentes no íntimo dos discípulos.

Entretanto, o chamado de Deus na vida do cristão tem como propósito a frutificação. Porém, que o fruto permaneça, isto é, que as obras desenvolvidas pelos membros da igreja continuem a frutificar. Portanto, a descrição: que os frutos permaneçam, indica que houve obediência ao chamado divino e que há uma permanência de boa frutificação, e isto se dará nos lares, isto é, no resultado da educação dos pais para com os filhos.

Referências

BRAZIL, Thiago; OLIVEIRA, Marcelo; BUENO, Telma. Imitadores de Cristo: ensinos extraídos das Palavras de Jesus e dos apóstolos. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Isaque e Jacó: pela fé ambos abençoaram as gerações posteriores

Isaque e Jacó: pela fé ambos abençoaram as gerações posteriores 

Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras. Pela fé Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de José, e adorou encostado à ponta do seu bordão (Hb 11.20,21).

Deus fez promessa ao patriarca Abraão, confirmou a promessa no nascimento e vida de Isaque, porém Deus tornou a promessa enraizada no nascimento de Jacó. Sendo que por meio dos descendentes de Jacó a promessa foi difundida.

Isaque e Jacó são exemplos de heróis da fé no que corresponde a serem usados por Deus para abençoar os seus descendentes.

Isaque e as bênçãos referentes às coisas futuras

No presente texto Isaque é apresentado no instante em que foi oferecido a Deus, no momento em que seu pai foi provado; assim como Isaque é descrito como a descendência de Abraão; e, por fim, Isaque abençoou os seus filhos no que tange aos acontecimentos futuros.

Isaque subiu ao Monte Moriá com seu pai Abraão, logo compreende que Isaque foi instruído a ser adorador. Deus provou o patriarca Abraão com o que se pode afirmar em ser um ato a resistível, no entanto o patriarca se manteve firme no propósito de agradar a Deus, em oferecer o seu filho. Filho este que o texto (Hb 11.17) chama de unigênito. Entende que Abraão teve outros filhos, porém o que o escritor da epístola sintetiza é a respeito da promessa.

Por ser o filho da promessa em Isaque será chamada a tua descendência, assim narra o escritor da carta em referência ao patriarca.

Ao abençoar Jacó o patriarca Isaque ensina que a bênção é acompanhada de condições. No caso a condição direcionada a Jacó foi de não tomar por mulher das filhas de Canaã. Deus abençoou a vida e a trajetória de Jacó e percebe-se que a obediência foi o passo inicial para concretização do abençoar de Deus.

Há um texto bem interessante a respeito da bênção de Deus na vida de Jacó: Se agora tenho achado graça em teus olhos, fica comigo. Tenho experimentado que o Senhor me abençoou por amor de ti. E disse mais: Determina-me o teu salário, que to darei (Gn 30.27,28). Labão vendo que a sua vida foi abençoada por intermédio de Jacó deu ao patriarca a oportunidade de escolher o salário. Em suma, conclui que Deus abençoou a Jacó por intermédio de seu pai Isaque.

Jacó abençoa os seus filhos

Em Gênesis 49 o legislador Moisés escreve a respeito das bênçãos de Jacó para com os seus filhos. Ao observar em especial a ministração de Jacó para com Rúben e para com Judá, notam-se as ações como determinantes no alcançar das bênçãos.

Rúben é apresentado como a força, o princípio do vigor de Jacó, a excelência da dignidade e do poder, porém é instável como a água e por ter contaminado não seria o superior sobre os descendentes de seu pai (Gn 49.3,4).

Já no abençoar a Judá o patriarca Jacó concretiza pontos essenciais que até então eram descrições escatológicas, o trono e a legislação surgiriam em Judá (Gn 49.10). Assim como a restauração, pois lavou suas vestes no vinho, e sua capa no sangue de uvas (Gn 49.11).

Por compreender a vida de Isaque e de Jacó é possível entender que abençoar e instruir os descendentes torna-se um dever e um privilégio dos servos do Senhor.

domingo, 4 de setembro de 2022

Subsídio para a aula da EBD: A SUTILEZA DAS MÍDIAS SOCIAIS

A SUTILEZA DAS MÍDIAS SOCIAIS

A Verdade Prática apresenta a importância em usar corretamente as mídias para a propagação do Evangelho.

As mídias sociais devem ser usadas como ferramentas na expansão do Reino de Deus.

A palavra-chave para a compreensão da presente lição é mídia. Vale ressaltar que nos séculos XX e XXI percebem-se as seguintes gerações: belle époque (1920-1940), baby boomers (1945-1964), X (1965-1984), Y (1984-2000) e Z (após 2000).

A geração Belle Époque ou tradicional foi marcada com o desenvolvimento industrial e pela urbanização. A geração baby boomers foi marcada pela disciplina, honra, respeito e organização. Já a geração X é marcada pela influência da TV, pois as brincadeiras deixaram de ser o único entretenimento das crianças. A Y é a geração marcada pela grande influência da tecnologia, pois nesta geração vem o advento do videogame e a internet possibilitou que esta geração desenvolvesse todo o potencial. Lembrando que as atuais gerações estão movidas para e pela geração Z.

A dita geração Z pode ser entendida como a continuação da geração Y, nascidos em plena era da globalização, informação e virtualização, apenas potencializam as características e marcas comportamentais de seus antecessores. A rapidez em suas ações, expectativas e necessidades, acompanham a velocidade em que obtêm as informações na WEB (GIOVELLI, 2012, p. 301).

Portanto, a evangelização na era digital deverá abranger todas as gerações, ganhando-as para Cristo, mas sem deixar de zelar pelos princípios bíblicos.

I – OS CRISTÃOS NA ERA DIGITAL

O objetivo do presente tópico é Apresentar a realidade dos cristãos na era digital. O que cada cristão deverá ter como compreensão é que o mesmo faz parte de uma geração movida pelo aspecto da virtualidade. Cada geração é movida pelo o momento, e o impacto do momento é descrita por ser a geração on-line, a geração da conquista do ciberespaço, ou simplesmente a geração das mídias sociais.

Um perigo notável que ocorre constantemente provocado pelas redes sociais corresponde com o distanciamento entre os próximos. Porém, um benefício marcante das redes sociais é que esta sendo bem desenvolvida aproxima os distantes. Por meio do whatsApp pessoas distantes se interagem, assim como o Evangelho pode ser pregado. No que tange ao prejuízo grande perigo é que pessoas deixem de congregar para ser conduzidas pelos os meios eletrônicos.

Evidente que o comportamento virtual que molda a vida de muitos jovens hoje também tem consequências na esfera eclesiástica. A igreja é um organismo vivo, que se constrói a partir das interações e relações humanas: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20). Em outras palavras, a igreja é humana. Onde esse corpo a corpo, essa rede de contatos off-line não existe, assim temos uma negação daquilo que biblicamente seria uma igreja. As redes sociais, devido à impessoalidade que as caracteriza, acabam se transformando na nova igreja da geração digital (GONÇALVES, 2022, p. 127).

II – OS DESAFIOS DE SER IGREJA NA ERA DIGITAL

O objetivo do presente tópico é Elencar os desafios de ser Igreja na era digital. Dois são os desafios apresentados no tópico em apreço, que de fato correspondem com a desumanização e o mundanismo.

A igreja é a soma de pessoas diferentes no que corresponde aos elementos culturais, porém um dos fatores que a caracteriza por sua limitação está em ser humana que necessita de contato e que se relaciona. Portanto, muitos que se interagem no contexto da virtualidade desconsideram a importância do contato pessoal que se dar apenas pelo o contato direto.

Por fim, a igreja precisa mais do que nunca ser influente, porém nunca poderá ser em hipótese alguma uma igreja mundana. Uma igreja mundana busca ser reconhecida pelos os homens e acaba por seus erros grotescos menosprezando a cruz de Cristo.

III – A IGREJA E OS PECADOS VIRTUAIS

O objetivo do presente tópico é Pontuar os pecados virtuais. Sensualismo e narcisismo são dois pecados que notadamente se visualiza no âmbito da era virtual.

As redes sociais permitem que a sensualidade se notabilize por atos que permeiam ações que desagradam a Deus.

Vale ressaltar que das obras da carne associadas com pecado sexuais citados por Paulo, quatro são descritos nitidamente relacionados com este desvio bíblico, são eles: adultério, fornicação, impureza e sensualidade (lascívia).

A lascívia corresponde com o pecado da sensualidade. Tal prática conduz as pessoas ao ponto de perderem a vergonha. Por isso, tornou se natural no presente contexto civilizatório a falta de decência e a perca do pudor.

Ausência de decência e de pudor nas redes sociais. Atos que objetivam a propagação do eu, ou seja, associa com o narcisismo.

IV – AS MÍDIAS SOCIAIS E O IDE DE JESUS

O objetivo do presente tópico é Relacionar as mídias sociais com o ide de Jesus, destacando a seara virtual que as mídias sociais impõem. Segue-se a escrita a respeito da evangelização por meio das redes sociais 12 de setembro de 2016. (Visite esta página http://andresoncorte.blogspot.com/2016/09/subsidio-para-aula-da-ebd-evangelizacao_12.html)

Com Habacuque aprende que a evangelização dos pecadores digitais deve ser clara, breve e objetiva.

Já a lição recebida por parte de Eliseu trata-se que o cristão ao utilizar as redes sociais não poderá perder a reputação de servo de Deus ou de homem de Deus, pois através do testemunho demonstrado pelas redes sociais alcançaremos muitos para o Reino de Cristo.

Com Paulo aprende que as redes sociais outorgará a oportunidade para a evangelização. Portanto, caberá ao cristão a estratégia para iniciar o processo da evangelização. Qual é o ponto de contato? Descubra e pregue o Evangelho.

Por fim, com Filipe se aprende que o Evangelho puro e santo deverá prevalecer sobre todo tipo de heresia.

Em suma, o Evangelho deve ser pregado. No facebook compartilhe mensagens bíblicas, textos bíblicos e vídeos que proporcione paz para as outras pessoas. No whatsapp um meio instantâneo de comunicar permite que o cristão de maneira objetiva pregue o Evangelho.

Portanto, em tempo e fora de tempo o crente deve pregar o Evangelho. Utilize os meios digitais da melhor maneira para a propagação do Evangelho.

Referência:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

Giovelli, Graziellu Rita Marques. Manual de gestão de pessoas e RH. São Paulo: DCL, 2012.