Isaque e Jacó: pela fé ambos abençoaram as gerações posteriores
Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras. Pela fé Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de José, e adorou encostado à ponta do seu bordão (Hb 11.20,21).
Deus fez promessa ao patriarca Abraão, confirmou a promessa no
nascimento e vida de Isaque, porém Deus tornou a promessa enraizada no
nascimento de Jacó. Sendo que por meio dos descendentes de Jacó a promessa foi
difundida.
Isaque e Jacó são exemplos de heróis da fé no que corresponde a serem usados por Deus para abençoar os seus descendentes.
Isaque e as bênçãos referentes às coisas futuras
No presente texto Isaque é apresentado no instante em que foi oferecido
a Deus, no momento em que seu pai foi provado; assim como Isaque é descrito
como a descendência de Abraão; e, por fim, Isaque abençoou os seus filhos no
que tange aos acontecimentos futuros.
Isaque subiu ao Monte Moriá com seu pai Abraão, logo compreende que
Isaque foi instruído a ser adorador. Deus provou o patriarca Abraão com o que se
pode afirmar em ser um ato a resistível, no entanto o patriarca se manteve
firme no propósito de agradar a Deus, em oferecer o seu filho. Filho este que o
texto (Hb 11.17) chama de unigênito. Entende que Abraão teve outros filhos,
porém o que o escritor da epístola sintetiza é a respeito da promessa.
Por ser o filho da promessa em Isaque será chamada a tua descendência,
assim narra o escritor da carta em referência ao patriarca.
Ao abençoar Jacó o patriarca Isaque ensina que a bênção é acompanhada de
condições. No caso a condição direcionada a Jacó foi de não tomar por mulher
das filhas de Canaã. Deus abençoou a vida e a trajetória de Jacó e percebe-se
que a obediência foi o passo inicial para concretização do abençoar de Deus.
Há um texto bem interessante a respeito da bênção de Deus na vida de Jacó: Se agora tenho achado graça em teus olhos, fica comigo. Tenho experimentado que o Senhor me abençoou por amor de ti. E disse mais: Determina-me o teu salário, que to darei (Gn 30.27,28). Labão vendo que a sua vida foi abençoada por intermédio de Jacó deu ao patriarca a oportunidade de escolher o salário. Em suma, conclui que Deus abençoou a Jacó por intermédio de seu pai Isaque.
Jacó abençoa os seus filhos
Em Gênesis 49 o legislador Moisés escreve a respeito das bênçãos de Jacó
para com os seus filhos. Ao observar em especial a ministração de Jacó para com
Rúben e para com Judá, notam-se as ações como determinantes no alcançar das bênçãos.
Rúben é apresentado como a força, o princípio do vigor de Jacó, a excelência
da dignidade e do poder, porém é instável como a água e por ter contaminado não
seria o superior sobre os descendentes de seu pai (Gn 49.3,4).
Já no abençoar a Judá o patriarca Jacó concretiza pontos essenciais que
até então eram descrições escatológicas, o trono e a legislação surgiriam em
Judá (Gn 49.10). Assim como a restauração, pois lavou suas vestes no vinho, e sua capa no sangue de uvas (Gn
49.11).
Por compreender a vida de Isaque e de Jacó é possível entender que abençoar
e instruir os descendentes torna-se um dever e um privilégio dos servos do
Senhor.
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