Deus é Fiel

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terça-feira, 26 de dezembro de 2023

MISSÕES E A VOLTA DO SENHOR JESUS

Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: MISSÕES E A VOLTA DO SENHOR JESUS 

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

A Grande Comissão deve ser cumprida antes do Arrebatamento da Igreja.

Da verdade prática compreende se que:

A Grande Comissão é a maior missão da Igreja;

A pregação do Evangelho deverá ser cumprida antes o arrebatamento da Igreja.

A esperança da Igreja está diretamente relacionada com a volta do Senhor Jesus, logo, a esperança da Igreja é o motivo que dinamiza a ação da Igreja como agência proclamadora do Evangelho.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Explicar a dimensão da tarefa missionária até que Cristo volte;

E, Relacionar a volta de Jesus com a obra missionária.

I – ALCANÇAR O MUNDO ATÉ QUE CRISTO VOLTE

Sobre a mensagem “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mt 24.14) entende-se que o fim no presente texto não trata-se do fim do mundo e nem do fim das pessoas. É compreendido que se trata do fim de um ciclo o que para os pré-tribulacionistas (os que acreditam que o Senhor Jesus arrebatará a Igreja antes a Grande Tribulação) se refere com o arrebatamento da Igreja.

Arrebatamento é a:

Retirada brusca e sobrenatural da Igreja deste mundo para que se una eternamente ao Senhor Jesus. Este acontecimento, ao qual dedica o Novo Testamento dois capítulos (1 Co 15 e 1 Ts 4), constituir-se-á num dos maiores milagres de todos os tempos, por abranger diversos fatos espantosos, inexplicáveis e incompreensíveis à lógica meramente humana (Andrade, 1997, p. 39).

Lembrando que o arrebatamento será no abrir e fechar de olhos e tem como propósitos: a ressurreição dentre os mortos (1 Co 15.22,23), a transformação dos vivos (1 Co 15.51,52), o arrebatamento dos fiéis e a apresentação da igreja a Cristo na qualidade de esposa (Ap 19.7-9).

Outro fator importante referente ao pós-arrebatamento é compreender que as obras serão recompensadas. As obras a serem julgadas serão divididas em dois grupos: obras que não perecerão e as obras que perecerão.

Obras que não perecerão. Corresponde com as obras de ouro, prata e pedras preciosas.

Obras comparadas ao ouro correspondem com as obras realizadas pelos crentes para a glória de Deus. Indica também que estas obras foram realizadas em parceria com Deus, ou seja, em comunhão com Deus.

Para Lima: Se tratamos os irmão e os outros com o amor de Deus, isso é comparado a ouro (2015, p. 69).

Já as obras de prata correspondem com as obras desenvolvidas com a intenção básica a redenção das pessoas, ou seja, correspondem com atitudes voltadas para a pregação do Evangelho aos pecadores.

Sobre as obras de prata acrescenta Lima:

O crente que ganha almas, que prega a Palavra, que dá bom testemunho da sua fé em Jesus, está realizando obras de prata. Os obreiros do Senhor que cuidam bem do rebanho realizam obras de prata. Visitar os enfermos, os carentes, evangelizar, podem ser obras de prata (2015, p. 69).

Por fim, as obras comparadas a pedras preciosas correspondem com as obras desenvolvidas pelo poder do Espírito Santo na vida do cristão. Diretamente se associa com as obras desenvolvidas com o auxilio do Espírito Santo em outorgar ao crente os dons espirituais.

Para Lima: São obras na unção do Espírito Santo. Evangelizar, pregar, cantar na unção, podem ser pedras preciosas. (2015, p. 69).

Obras que perecerão. Correspondem com as obras de madeira, feno e palha.

As obras comparadas a madeira são comparadas às obras desenvolvidas pelas pessoas sem a intenção plena de fazerem para a glória de Deus. Já as de feno correspondem com as atividades desenvolvidas com o interesse próprio, isto é, com o intuito da fama. E por fim, as de palha indicam atividades desenvolvidas por pessoas inconstantes, isto é, obras sem firmeza da pessoa que a desenvolve.

O texto (1 Co 3.15) fala sobre o elemento fogo. O fogo aqui não corresponde com condenação, mas com avaliação das obras desenvolvidas pelos cristãos.

II – A VOLTA DE JESUS ATRELADA À OBRA MISSIONÁRIA

A volta do Senhor Jesus está diretamente relacionada com a evangelização, pois o grande propósito de Deus é que ninguém se perca, mas que todos os homens tenham a oportunidade da salvação, logo, é por meio da pregação do evangelho que as pessoas terão a oportunidade de receberem a salvação, assim como terão a oportunidade de viver uma nova vida em Cristo Jesus.

Por fim, missões está nos joelhos dos que oram, nas mãos dos que contribuem, nos olhos dos que enxergam a seara, nos pés dos que obedecem o chamado e no coração dos que amam e se entregam com a obra missionária.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

O PROPÓSITO DE MISSÕES

 

Subsídio – EBD – O PROPÓSITO DE MISSÕES

Conforme a Verdade Prática:

Pregar o Evangelho a toda a criatura não é uma opção, mas uma imposição divina.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O cristão deve pregar o Evangelho por ser um mandamento divino.

Ø    O cristão deverá entender que pregar o Evangelho é um privilégio.

A presente lição tem como objetivos:

Apontar o alvo da obra missionária;

Conscientizar que cada cristão é responsável por essa missão.

I – O ALVO DA OBRA MISSIONÁRIA

O alvo da obra missionária, assim como o objetivo final da evangelização é a salvação de almas que estão perdidas e distanciadas do Senhor. É válido ressaltar que evangelização corresponde diretamente com a pregação do Evangelho a povos de mesma cultura, enquanto que missões correspondem à maior abrangência do agir do mensageiro para com povos que apresenta elementos culturais bem diferentes.

Na Grande Comissão o Senhor Jesus ensinou aos discípulos que após evangelizar (ganhar almas) deveriam ensinar (discipular) para em seguida batizar. Compreende então que o alvo da obra missionária se culmina na formação de discípulos, ou seja, pessoas que desenvolverão também o ato de pregar o Evangelho a toda criatura.

A igreja tem papel social, econômico e político. Por ser igreja todos esses papéis são desenvolvidos no ser, porém a igreja não poderá esquecer o seu papel espiritual para com a humanidade, pois apenas com a mudança espiritual das pessoas é que socialmente, assim como economicamente e politicamente que as vidas serão transformadas.

II – PREGAR O EVANGELHO: A RESPONSABILIDADE DE TODO CRISTÃO

O Há quatro razões que explicam o motivo da evangelização:

Primeira razão: é um mandamento de Jesus.

Segunda razão: é a maior expressão de amor da Igreja.

Terceira razão: o mundo jaz no maligno.

Quarta razão: porque Jesus em breve virá.

Dentre outros motivos que motivam a participação dos crentes à evangelização torna-se necessário citar à situação crítica mundial, que conforme o saudoso pastor Valdir Bícego, situação esta que se resume na palavra crise.

Crise moral: Divórcio, previsão sexual, orgia, pornografia e drogas.

Crise social: Violência, fomes e flagelos, falta de moradia, falta de recursos para educação.

Crise econômica: Inflação, desemprego, concordatas e falências.

Crise política: Guerras, altos investimentos em armamentos, instabilidades, indefinições e escândalos.

Crise religiosa: Disseminação de seitas e grupos religiosos. O mundo já conta com milhares de religiões. Na época em que Jesus estava exercendo seu ministério terreno já havia muitas religiões, e foi a respeito delas que o Mestre disse: todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores (BÍCEGO, 2007, p.25,26).

Referências:

BÍCEGO, Valdir. Manual de Evangelismo, aprendendo a ganhar almas para Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

O MODELO DE MISSÕES DA IGREJA DE ANTIOQUIA

Subsídio – EBD – O MODELO DE MISSÕES DA IGREJA DE ANTIOQUIA

Conforme a Verdade Prática:

A ação do Espírito Santo é a garantia do sucesso de toda a obra missionária.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O Espírito Santo age em prol da obra missionária.

Ø    O Espírito Santo garante sucesso de toda a obra missionária.

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar a natureza e as características da Igreja de Antioquia;

Expor sua natureza missionária;

E, Enfatizar o serviço de Missões em Antioquia.

I – A IGREJA DE ANTIOQUIA: NATUREZA E CARACTERÍSTICAS

Antioquia possuía mais ou menos 400 km de distância de Jerusalém. Para o historiador Flávio Josefo a cidade era uma das três de maior destaque do Império Romano (apud Gaby, 2023, p. 121). Conforme o evangelista Lucas a cidade se destacava por ser local de comunhão entre irmãos que possuía uma visão missionária. Compreende-se também o destaque da cidade por ser a congregação em que havia notáveis membros dentre eles: Paulo e Barnabé. É claro que ambos foram para a cidade, Barnabé, com a missão contemplar e ratificar as obras do Senhor, e o apóstolo Paulo, a convite de Barnabé, ou em companhia do filho da consolação.

Tendo como base o livro de Atos (4.36,37; 9.27) fica notório a origem, assim como duas virtudes de Barnabé. No que tange a origem percebe-se que Barnabé era levita, isto é, da tribo de Levi. Já na tangência das virtudes compreende-se que ele era um homem generoso e um homem de fé, pois confiava no poder divino da transformação.

A generosidade trata-se da virtude em que alguém dispõe em sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem. Assim também pode ser definida como a virtude em que acrescenta algo ao próximo.

 

Barnabé é lembrado por confiar no poder divino da transformação, pois:

 Foi preciso fé por parte de Barnabé para trazer Saulo ao convívio dos apóstolos, mas também a certeza de que Deus havia feito uma obra no coração do perseguidor. A oportunidade que Barnabé deu a Saulo foi surpreendente, e a igreja precisa de pessoas como ele, que, com coragem, tragam ao convívio dos santos aqueles que foram alcançados por Jesus. Saulo tinha uma história antes de Jesus, mas o Eterno decidiu mudar o presente e o futuro de Saulo (Coelho, 2020, p. 150).

II – UMA IGREJA MISSIONÁRIA EM AÇÃO

A igreja em Antioquia se destacava em:

Primeiro: foi em Antioquia que os cristãos pela primeira vez foram chamados de cristãos (At 11.26).

Segundo: havia em Antioquia doutores e profetas (At 13.1).

Terceiro: na igreja em Antioquia os cristãos praticavam o serviço ao Senhor com jejum e oração.

Quarto: a igreja de Antioquia possuía conformidade com o Espírito Santo.

Lembrando que o termo doutor corresponde com o ministério de ensino, e esse requer dedicação, disciplina e esforço. Dedicação ao estudo sistemático das Escrituras Sagradas; disciplina no desenrolar a atividade ministerial; e, esforço intelectual no que corresponde à aprendizagem de todos os fatores que o rodeia, por exemplo: culturas, correntes teológicas e dentre outras as questões filosóficas.

III –      O SERVIÇO DE MISSÕES

A igreja em Antioquia teve a missão em enviar Barnabé e a Paulo para a obra missionária. Ambos saíram proferindo a respeito do Senhor, tanto a judeus como a gentios, fato é que Deus salvou e proporcionou libertação a inúmeras pessoas. Notável também é que os gentios foram mais acessíveis para com o recebimento da Palavra.

A acessibilidade para com os gentios se devia de fato ao desapego desses  para com a religiosidade judaica.

Por fim, algo marcante é que os doutores serviam a Deus mediante a igreja de Antioquia, logo, compreendiam os doutores a necessidade de retornarem para com a igreja que os enviaram para prestarem conta. O modelo de missionários independentes, que respondem somente ao Senhor, não é bíblico. Nem o apóstolo Paulo deixava de relatar o que estava fazendo à sua igreja de origem (14.27,28) - (Gaby, 2023, p. 132).

Por fim, a igreja em Antioquia nos ensina a pregar o evangelho, a fazer missões e a entender que a igreja que envia é a que responsável pelo o cuidado do missionário, assim como a essa igreja caberá os enviados a prestação de contas.

Referências:

COLEHO, Alexandre. Os Bons e Maus exemplos: aprendendo com homens e mulheres da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

GABY, Wagner Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

CONHECENDO AO SENHOR POR INTERMÉDIO DAS OBRAS DIVINAS

CONHECENDO AO SENHOR POR INTERMÉDIO DAS OBRAS DIVINAS (Jz 2.10)

O conhecimento tem como fonte a própria busca do ser humano em saber algo a mais referente ao princípio social ou fenomenológico, válido entender que o conhecimento a respeito de alguém pode ser instigado por relacionamento ou por intermédio de obras executadas. O conhecimento do Senhor é perceptível por uma vida em conformidade com Deus por parte do cristão, assim como o entender ao Senhor por intermédio de suas obras.

Consequências pela ausência do conhecimento do Senhor

Biblicamente há duas grandes consequências para o homem no que tange o desconhecimento do Senhor: a destruição (fracasso de uma geração – Oséias 4.6 registra que o povo foi destruído por rejeitar o conhecimento) e a ação em escolher de forma errada (o povo de Israel que não escolheu o Senhor Jesus, mas de fato o rejeitou – Jo 1.12).

Benefício do conhecimento

Em seu ministério público o Senhor Jesus ministrou aos judeus as seguintes palavras: conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32). Portanto, o conhecimento proporciona liberdade. Liberdade para servir ao Senhor e ser participante das bênçãos espirituais, pois:

Se vós estiverdes em mim e as minhas palavras estiverdes em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito (Jo 15.7).

No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16.33b).

Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus que não anda segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8.1).

Conhecendo ao Senhor

Oséias assim escreveu conheceremos e prosseguiremos em conhecer o Senhor (Os 6.3). Há duas formas em conhecer alguém, primeiramente por relacionar com ela diariamente percebendo sua forma de lidar com as demais pessoas e com as situações, assim como também é possível conhecer alguém por meio de suas obras. Logo, assim também é possível conhecer a Deus.

Conhecendo ao Senhor por andar com Ele, isto é, por falar com Ele e manter comunhão com Ele. Entretanto, o conhecimento para com o Senhor se resume na compreensão da ação de cada pessoa da trindade. Deus, o Pai, se manifesta por seu dois principais nomes descritos na Bíblia, Senhor e Deus. Senhor corresponde com misericórdia e Deus com poder. Jesus por intermédio de sua obra proporciona salvação para com a humanidade. E, o Espírito Santo que convence o homem do pecado, guia os crentes e glorifica ao Senhor Jesus Cristo.

É válido entender que Deus também é conhecido pelas obras e quatro são as obras do Senhor que estão sintetizam na Bíblia Sagrada: criação, providência, restauração e consumação.

Em suma, o conhecimento do Senhor proporciona benefícios espirituais, assim como outorga a compreensão da benevolência do Senhor. No entanto, ao falta de conhecimento conduz a perdição e é possível conhecer a Deus por andar com Ele e por intermédio das obras divinas. Que Deus outorgue ao seu povo a graça constante para compreender Seus desígnios e propósitos para com a humanidade.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

MISSÕES E A IGREJA PERSEGUIDA

 Subsídio – EBD – MISSÕES E A IGREJA PERSEGUIDA

Conforme a Verdade Prática:

Precisamos aprender com os cristãos perseguidos aspectos da fé cristã que só eles conhecem devido à natureza da opressão que eles experimentam.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Mesmo em perseguição os cristãos deixam o legado de mestres.

Ø    A perseguição proporciona o surgimento de elementos próprios dos crentes em Cristo Jesus, exemplo, a fé.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o contexto de perseguição na igreja primitiva;

Apresentar a perseguição cristã na atualidade;

Mostrar como podemos ajudar a igreja perseguida.

I – A IGREJA NASCEU EM UM CONTEXTO DE PERSEGUIÇÃO

Estevão, do grego, coroa, foi o primeiro mártir do cristianismo e o primeiro nome citado pelo evangelista Lucas na lista dos sete diáconos. É o único dos sete que ao ser citado aparece algumas qualificações. Mártir do grego, máryr, indica o seguinte significado; testemunha. Com as perseguições o termo corresponde a aqueles que morreram, mas não negarão ao Senhor Jesus. O livro de Atos por ser uma obra de valor e qualificação histórica registra a morte de Estevão que de fato é a primeira morte de alguém no cristianismo por não negar ao Senhor Jesus.

Foi Estevão modelo para a sua geração na dedicação ao Senhor ao ponto de sofrer a morte e não negar ao Senhor, como também é ele para as gerações posteriores ao inicio do cristianismo um exemplo de servo que não se preocupou em ser servido e nem mesmo em ser respeitado por ser de boa conduta. A preocupação de Estevão era servir ao Senhor que esta seja também a preocupação da igreja do Senhor nestes dias tão difíceis.

Ser odiado e maltratado é uma das penalidades da grandeza moral e do poder espiritual; ou, colocando de modo diferente, um dos privilégios que Cristo confere aos seus amigos (BRUCE, 2007, p. 455).

Do latim a palavra perseguição tem como significado aquele que corre atrás de outro com severa opressão. No cenário religioso a perseguição tornou-se um fato social natural com ocorrência em todo o longo da historia da humanidade. Grandes religiões perseguindo as pequenas e pequenas perseguindo as grandes religiões. Sendo que a forma mais comum de perseguição ocorre na tentativa de forçar algum consenso de opinião (CHAMPLIN, 2014, p. 241).

Triste realidade é saber que líderes religiosos perseguem membros de outras religiões por não haver um consenso de opiniões. Os apóstolos foram perseguidos por líderes religiosos por serem estes últimos indiferentes aos ensinos do judaísmo.

Muitos comunistas perseguiram os cristãos por serem estes contrários ao idealismo socialista de Karl Marx que em uma de suas obras registrou as seguintes palavras: comunistas não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda ordem social existente.

II – A PERSEGUIÇÃO CRISTÃ NA ATUALIDADE

Portanto a Igreja tem sido perseguida desde a sua fundação, logo a perseguição nunca encerrou. Inúmeras perseguições desenvolvidas por fatores diferentes: economia, política, inveja, medo e conforme o texto de João 15.18,19 por o cristão não pertencer ao mundo, foram e são desenvolvidas até os dias atuais.

Econômico quando muitas das vezes cristãos são demitidos ou humilhados no ambiente de trabalho por causa da fé.

Político corresponde quando o cristão por suas convicções são proibidos de manifestarem seus princípios ou até mesmo tem seus princípios perseguidos.

Grande exemplo de país que desenvolve perseguição nos dias atuais está a Coréia do Norte. A perseguição se dá por causa dos princípios ideológicos do país, o comunismo ateísta. Que tem como uma de suas bandeiras a não aceitação da fé cristã.

III –      COMO AJUDAR A IGREJA PERSEGUIDA

A igreja precisa mais do que nunca orar pelos irmãos que estão vivenciando a perseguição, assim como deverá também se envolver com a igreja perseguida por meio de contatos e ação em defesa.

Portanto, a perseguição aos cristãos ocorre por esta ser a vontade de Deus, isto por três motivos: primeiro, a purificação dos crentes; segundo, é um meio de treinamento dos crentes; e, terceiro, como parte da missão da Igreja (CHAMPLIN, 2014, p. 244). Sendo assim, quando cada crente é perseguido este cresce diante de Deus. A perseguição não limita a aproximação do crente para com Deus, mas ao contrário proporciona a aproximação do cristão para com o Todo Poderoso.

Referências:

BRUCE. A.B. O Treinamento dos Doze. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2014.

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

FÉ PARA CRER QUE MILAGRES ACONTECEM

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ PARA CRER QUE MILAGRES ACONTECEM

Conforme o Resumo da Lição:

Milagres só ocorrem segundo a vontade e a permissão de Deus e tem como objetivo revelar a grandeza do Senhor.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A vontade e a permissão de Deus são essenciais para com a ocorrência do milagre.

Ø    O objetivo do milagre é revelar a grandeza de Deus.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o que é milagre;

Destacar as objeções aos milagres;

E, Compreender que Deus age em favor da humanidade.

I – O QUE É MILAGRE

Biblicamente milagre corresponde com a intervenção divina sobre a natureza, assim como sobre as obras de sua criação. No sentido mais categórico milagre corresponde com ação solucionadora do Senhor sobre aqueles que estão doentes, exemplo: o cego que volta a enxergar.

Milagres são maravilhas, tipos, forças e obras de Deus (Dt 11.3; Sl 78.11,12; Mc 9.39; Lc 23.8; At 2.22), com vistas a nutrir a fé na intervenção salvadora de Deus para com os que nEle confiam (Alves, 2023, p. 109).

Os milagres podem ser de ordem sobrenatural e natural. Sobrenatural indica que Deus age em solucionar diretamente os problemas físicos que abalam o ser humano, enquanto que no formato natural, Deus usa as coisas naturais para definir o milagre na vida daqueles que necessitam da cura.

II – OBJEÇÕES AO MILAGRE

Os contrários aos milagres expressam que caso o milagre fosse real alteraria a existência das leis e normas da natureza, assim como quebraria a normalidade dos acontecimentos. A negatividade ao milagre em sua essência que altera a normalidade corresponde com a visão naturalista das coisas e que também negam a operação do sobrenatural.

Aos opositores da existência do milagre é necessário que eles compreendam que:

Um milagre não é a negação de que existe uma lei natural e que se repita regulamente para que a ordem seja mantida. Um milagre é a demonstração de que há uma nova causa, a vontade e o poder de Deus que intervém (Alves, 2023, p. 111).

No contexto filosófico os pensadores cépticos para com a mensagem bíblica também questionam a realidade dos milagres ao associá-los com questões místicas. Grande erro está em associar os acontecimentos bíblicos com mensagem folclórica e mitológica.

III –      DEUS AGINDO EM FAVOR DA HUMANIDADE

Milagre é também a grande demonstração do amor de Deus para com a humanidade, pois por meio do milagre o Senhor demonstra o seu cuidado em por fim a dor e sofrimento daqueles que estão enfermos.

O milagre demonstra que Deus age de forma sobrenatural e natural na natureza. A ação divina está presente nas questões físicas, psíquicas e espirituais. Por fim, [...] milagres são intervenções divinas que quebram as limitações naturais e revelam o poder e a bondade de Deus. Eles são testemunhos tangíveis do amor de Deus pelos seus filhos e da sua capacidade de agir de forma sobrenatural em meio às circunstâncias mais desafiadoras (Alves, 2023, p. 113).

Referências:         

ALVES, Eduardo Leandro. A prova da vossa fé: vencendo a incredulidade para uma vida bem-sucedida. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

 

 

 

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

O DESAFIO DA JANELA 10/40

Subsídio – EBD – O DESAFIO DA JANELA 10/40

Conforme a Verdade Prática:

A janela 10/40 coloca diante de nós um dos maiores desafios missionários do mundo.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Há um espaço geográfico que representa um grande desafio para a propagação do Evangelho.

Ø    Desafio não corresponde com o abandonar a missão, mas, no que tange corresponde com ato contrário, isto é, corresponde com o não abandonar a missão específica.

A presente lição tem como objetivos:

Conceituar a Janela 10/40;

Pontuar os principais desafios da Janela 10/40;

E, Elencar estratégias para alcançar países da Janela 10/40.

I – UMA BATALHA ESPIRITUAL CHAMADA DE JANELA 10/40

O termo Janela 10/40 corresponde com as latitudes 10 a 40 do hemisfério norte. Lembrando que neste contexto encontram países que apresentam em suas características socioeconômicas a prevalência da pobreza. Sobre o conjunto de informações no que tange a localização pode-se concluir que:

Na região vivem em média 4 bilhões de pessoas;

Destaque para três religiões: islamismo, budismo e hinduísmo;

Em média 95% dos povos não evangelizados localizam na região;

Basicamente 82% das pessoas mais pobres do mundo estão localizados na região (Gaby, 2023).

De fato a região representa uma verdadeira fortaleza controlado por satanás, pois a maioria dos acontecimentos bíblicos em boa parte aconteceram na localização específica da janela, porém o inimigo se apoderou dos povos e os conduziram a crerem em quem de fato não corresponde com o Verdadeiro e Único Deus e Senhor.

Por trata-se de uma fortaleza o inimigo controla as pessoas a crerem no que não corresponde com a lógica divina, assim como a fazerem o que não corresponde com o querer de Deus.

II – PRINCÍPAIS DESAFIOS DA JANELA 10/40

O principal desafio de fato corresponde em pregar o Evangelho na região que apresenta o maior índice de perseguição ao cristianismo. Portanto, o dever do cristão é pregar o Evangelho.

Conforme as palavras do Senhor Jesus registradas pelo o evangelista Marcos, os sinais seguiram aos que crerem no Senhor e desenvolverem a obediência para com a grande missão em ir e pregar o Evangelho para toda a criatura.

Com a pregação do Evangelho é certo que milagres sobrenaturais acontecerão, dentre eles: a providência de Deus na vida dos que aceitarem ao Senhor Jesus como Salvador. Grande exemplo encontrado na própria região corresponde com a Coréia do Sul que apresenta um grande índice de cristãos e que nos últimos anos tem apresentado grande transformação socioeconômica.

Deus é fiel para cumprir a sua Palavra.

III –      ESTRATÉGIAS PARA ALCANÇAR PAÍSES DA JANELA 10/40

A igreja primeiramente em qualquer situação terá como papel exclusivo a ação em orar por todos, principalmente por aqueles que ainda não receberam o Senhor Jesus como Salvador, realidade visível na Janela 10/40.

Sobre as estratégias desenvolvidas percebe-se que muitos missionários, juntamente com as agências missionárias, agem com ações sociais, isto é, auxiliando com subsídios materiais aqueles que estão localizados na região que apresentam o maior número de pessoas na extrema pobreza.

A pregação do Evangelho não é ação a ser desenvolvida e apenas definida com ação social. Porém, a ação social auxilia na pregação do Evangelho. É um meio para que o Evangelho seja pregado em regiões não propensas e não abertas para com a liberdade religiosa.

Por fim, uma estratégia que se torna eficiente para com a pregação do Evangelho é a utilização direta e de maneira eficiente do dom natural para com o ato em proclamar a Palavra do Senhor. O médico poderá muito bem utilizar o dom natural e o saber da medicina para entrar na Janela 10/40 e pregar o Evangelho. O engenheiro da mesma forma, assim como o professor, advogado e demais profissionais.

Referências:

GABY, Wagner Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

A IGREJA E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

Subsídio – EBD – A IGREJA E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

Conforme a Verdade Prática:

O sustento missionário é um investimento espiritual que Deus credita na conta dos doadores.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Sustento missionário é um investimento espiritual.

Ø    Quem passa a ter como dever cuidar do sustento missionário são aqueles que receberam de Deus a responsabilidade por meio de crédito de se doarem para com os que estão na linha de frete na evangelização.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar a relação da Igreja de Filipos com o sustento missionário;

Elencar os princípios básicos do sustento missionário;

E, Conscientizar a respeito da importância do investimento financeiro da obra missionária.

I – A IGREJA DE FILIPOS E O SUSTENTO MISSIONÁRIO

Conforme o apóstolo Paulo a igreja em Filipos foi generosa para com o ministério da Palavra do apóstolo, pois de maneira voluntária contribui para com o sustento do mesmo.

Por outro lado compreende também que contribuir para com a obra missionária, assim como para com os missionários que estão em ativa, é ter como privilégio a participação de forma direta e indireta da evangelização.

Enviar missionário ao campo requer da igreja que envia planejamento, plano de ação e execução. O planejamento corresponde em saber que o obreiro enviado deverá suprir necessidades específicas como aluguel, alimentação, vestuário e educação, além de que em casos especiais necessitará de remédios.

Antes, porém, de qualquer início de atividade, a igreja deve fazer os cálculos, conforme o ensino de Jesus (Lc 14.28). É necessário um estudo sobre o padrão de vida do país para onde vais ser enviado o missionário, afim de que a igreja possa enviar o suficiente para o sustento dele (Gaby, 2023, p. 87).

II – PRINCÍPIOS BÁSICOS ACERCA DO SUSTENTO MISSIONÁRIO PELA IGREJA

O escritor Greenway (apud Gaby, 2023, p. 88, 89) comenta a respeito dos seguintes princípios:

O suporte aos missionários deve ser feito de modo organizado;

O sustento deve ser coletado nas igrejas e entregue aos missionários de um modo eficiente e responsável;

O sustento de missões é uma resposta voluntária dos fiéis que, em gratidão a Deus pela salvação, apóiam a proclamação do evangelho;

O sustento era mais do que o básico, era amplo;

O sustento de missões deve ser feito, no decorrer dos anos, de um modo constante.

O sustento do missionário deverá ser organizado e metódico, ou seja, a obra missionária no que tange ao obreiro enviado não poderá deixar de ser dinâmica e eficiente, pois o obreiro é digno de seu salário (Lc 10.7). É necessário que o obreiro enviado mediante o seu papel cumpra conforme a designação, enquanto que a igreja que enviou o obreiro cumpra conforme a função de mantenedora.

III –      APRENDENDO A INVESTIR NA OBRA MISSIONÁRIA

A igreja em Filipos era generosa para com o apóstolo Paulo, assim também para com as demais pessoas. Fator que Gaby descreve em ser a igreja de Filipos possuidor de um coração maior do que o bolso (2023, p. 90). A contribuição para com os que desenvolviam a obra não era visto pelos filipenses como um peso, mas era compreendido como uma graça.

Já a igreja de Corinto que possuía maior condição do que a igreja em Filipos, porém não compreendia o real sentido do ato em contribuir.

Todo o cristão deverá compreender e desenvolver a consciência para com o real dever da contribuição, pois ajuntar tesouros no céu é possível mediante a ação direta para com o patrocínio da obra missionária.

Jesus teve no exercício de seu ministério o auxílio de mulheres no investimento direto com contribuição financeira. Portanto, o objetivo de Deus prosperar a igreja e a cada um individualmente está associado à manutenção própria de cada pessoa e também o compromisso da igreja como organização, em segundo para que a obra evangelizadora seja exercida, cada cristão deverá ser um verdadeiro evangelista, e esta atividade é desenvolvida pela contribuição, pela oração e pela entrega ao serviço de evangelização, e por fim, Deus prospera para que haja auxílio aos necessitados. E as mulheres perceberam a importância de contribuir com o ministério do Mestre.

Referências:

GABY, Wagner Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.