Subsídio
para lições da Escola Bíblica Dominical: A DESCONSTRUÇÃO
DA FEMINILIDADE BÍBLICA
A verdade prática apresenta o seguinte
enunciado:
A mulher foi criada para
cooperar com o homem. Deus lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser
esposa e auxiliadora.
A função da mulher conforme a criação é a de
auxiliadora, o que não indica que a função e o ser mulher é ser inferior ao
papel e o ser homem. O que compreende biblicamente é que a função de cada um ao
ser somado contribui com o bom desenvolvimento do lar.
Lembrando que os objetivos da presente lição
são os seguintes:
Explicar a feminilidade
bíblica;
Destacar a erosão da
feminilidade a partir do ativismo feminista e da suposta “liberdade sexual”;
E, Focar a imagem da
mulher virtuosa de Provérbios 31 como um símbolo de feminilidade bíblica
equilibrada.
I – A FEMINILIDADE BÍBLICA
A função diferente corresponde ao homem assim
como as inerentes a mulher não define que haja superioridade de um para com o
outro. Pois, há diferença nas funções outorgadas, mas não há diferença na essência
da criação do homem para a criação da mulher.
O ato do criar o homem e a mulher tem como
descrição a igualdade de personalidade, valor, honra e
respeito (Baptista, 2023, p. 77).
A feminilidade bíblica ratificada na palavra
auxiliadora é por muitos erroneamente interpretada, pois entendem que a mulher
por ser auxiliadora é inferior ao homem. Fato que não é verídico. Quando a
mulher é chamada de auxiliadora entende-se que ela possui funções que
complementam a ação e a função do homem, exemplo: o homem é incapaz de procriar
sozinho, o que tornará possível só mediante a presença da mulher.
Portanto, o homem não é superior e nem
inferior à mulher. Não há superioridade no homem por ter sido criado primeiro,
pois a mulher foi criada da mesma essência.
A mulher não é superior ao homem por ter sido
criada em segunda ordem como alguns definem que a segunda obra é mais
aperfeiçoada, pois há uma complementação e “Essa complementaridade
mútua é necessária à formação do casal, à procriação, à satisfação sexual e à
vivência afetuosa e prazerosa (Pv 5.19)”
(Baptista, 2023, p. 79).
II – A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE
O ativismo feminista tem como objetivo ir à
contra mão do que é instruído na Bíblia Sagrada, apregoa a liberdade sexual,
assim como ataca a família tradicional.
Sobre o sexo na Bíblia entende-se que o sexo
em si não é pecado se o mesmo for realizado no casamento. Porém, antes ou fora
do casamento o sexo deixa de ser uma bênção e passa a ser uma maldição. Como
bênção o sexo proporciona maior harmonia entre os cônjuges e é o meio pelo qual
Deus em sua bondade outorga a possibilidade da vida se perpetuar, ou seja, por
meio do sexo há a procriação, porém o sexo tem finalidades além da procriação.
[...] Desse modo, a
completa satisfação sexual envolve emoções, sentimentos, carícias e prazer para
ambos os cônjuges. De acordo com as Escrituras, o romance e o dom da
sexualidade devem ser usados para o prazer mútuo dentro do contexto do
casamento monogâmico e heterossexual (Baptista, 2018, p. 95).
A respeito da heterossexualidade e a
monogamia ratifica Soares.
A heterossexualidade é o
relacionamento conjugal com aprovação divina dentro do casamento. Quando Deus
disse: “Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28), estava se
referindo ao casal “macho e fêmea” (v.27). Isso diz respeito à procriação, que
é possível pelo ato conjugal entre um homem e uma mulher (2017,
p.154).
A monogamia é o sistema
que estabelece o casamento de um homem com uma única mulher e vice-versa,
estabelecido por Deus na criação: “apegar-se-á à sua mulher” (Gn 2.24) (2017,
p.155).
III – MULHER VIRTUOSA:
SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE
Três descrições sintetiza no presente tópico
a respeito da mulher virtuosa: é modelo de esposa fiel, é mãe amorosa e é
excelente administradora.
Para Silva a mulher virtuosa é aquela que alcançou
a maturidade devida e sobre Provérbios 31 o mesmo transmite a seguinte reflexão
a respeito da mulher:
A mulher quando alcança a
maturidade torna-se conhecedora, amável e íntima para com o esposo.
Por ser conhecedora a
mulher multiplica a alegria e divide as tristezas.
E ao ser amável, a mulher
edifica com ternura a sua casa.
E a intimidade corresponde
aqui com a comunhão existente entre os consortes, sendo proporcionada pela
administração da mulher sábia (Revista Manancial, Ano 14,
Edição 47, p. 39).
Referências
BAPTISTA,
Douglas. A igreja de Cristo e o império
do mal: como viver neste mundo dominado pelo espírito da babilônia. Rio de
Janeiro: 2023.
BAPTISTA,
Douglas. Valores Cristãos, enfrentando
as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
SILVA,
Andreson Corte Ferreira da. Que ama a
sua família, ama a si mesmo. Revista manancial, Ano 14, ed. 47.
SOARES,
Esequias. A Razão da nossa fé: assim
cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
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