Deus é Fiel

Deus é Fiel

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE BÍBLICA

Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE BÍBLICA 

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

A mulher foi criada para cooperar com o homem. Deus lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser esposa e auxiliadora.

A função da mulher conforme a criação é a de auxiliadora, o que não indica que a função e o ser mulher é ser inferior ao papel e o ser homem. O que compreende biblicamente é que a função de cada um ao ser somado contribui com o bom desenvolvimento do lar.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Explicar a feminilidade bíblica;

Destacar a erosão da feminilidade a partir do ativismo feminista e da suposta “liberdade sexual”;

E, Focar a imagem da mulher virtuosa de Provérbios 31 como um símbolo de feminilidade bíblica equilibrada.

I – A FEMINILIDADE BÍBLICA

A função diferente corresponde ao homem assim como as inerentes a mulher não define que haja superioridade de um para com o outro. Pois, há diferença nas funções outorgadas, mas não há diferença na essência da criação do homem para a criação da mulher.

O ato do criar o homem e a mulher tem como descrição a igualdade de personalidade, valor, honra e respeito (Baptista, 2023, p. 77).

A feminilidade bíblica ratificada na palavra auxiliadora é por muitos erroneamente interpretada, pois entendem que a mulher por ser auxiliadora é inferior ao homem. Fato que não é verídico. Quando a mulher é chamada de auxiliadora entende-se que ela possui funções que complementam a ação e a função do homem, exemplo: o homem é incapaz de procriar sozinho, o que tornará possível só mediante a presença da mulher.

Portanto, o homem não é superior e nem inferior à mulher. Não há superioridade no homem por ter sido criado primeiro, pois a mulher foi criada da mesma essência.

A mulher não é superior ao homem por ter sido criada em segunda ordem como alguns definem que a segunda obra é mais aperfeiçoada, pois há uma complementação e “Essa complementaridade mútua é necessária à formação do casal, à procriação, à satisfação sexual e à vivência afetuosa e prazerosa (Pv 5.19)” (Baptista, 2023, p. 79).

II – A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE

O ativismo feminista tem como objetivo ir à contra mão do que é instruído na Bíblia Sagrada, apregoa a liberdade sexual, assim como ataca a família tradicional.

Sobre o sexo na Bíblia entende-se que o sexo em si não é pecado se o mesmo for realizado no casamento. Porém, antes ou fora do casamento o sexo deixa de ser uma bênção e passa a ser uma maldição. Como bênção o sexo proporciona maior harmonia entre os cônjuges e é o meio pelo qual Deus em sua bondade outorga a possibilidade da vida se perpetuar, ou seja, por meio do sexo há a procriação, porém o sexo tem finalidades além da procriação.

[...] Desse modo, a completa satisfação sexual envolve emoções, sentimentos, carícias e prazer para ambos os cônjuges. De acordo com as Escrituras, o romance e o dom da sexualidade devem ser usados para o prazer mútuo dentro do contexto do casamento monogâmico e heterossexual (Baptista, 2018, p. 95).

A respeito da heterossexualidade e a monogamia ratifica Soares.

A heterossexualidade é o relacionamento conjugal com aprovação divina dentro do casamento. Quando Deus disse: “Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28), estava se referindo ao casal “macho e fêmea” (v.27). Isso diz respeito à procriação, que é possível pelo ato conjugal entre um homem e uma mulher (2017, p.154).

A monogamia é o sistema que estabelece o casamento de um homem com uma única mulher e vice-versa, estabelecido por Deus na criação: “apegar-se-á à sua mulher” (Gn 2.24) (2017, p.155).

III – MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE

Três descrições sintetiza no presente tópico a respeito da mulher virtuosa: é modelo de esposa fiel, é mãe amorosa e é excelente administradora.

Para Silva a mulher virtuosa é aquela que alcançou a maturidade devida e sobre Provérbios 31 o mesmo transmite a seguinte reflexão a respeito da mulher:

A mulher quando alcança a maturidade torna-se conhecedora, amável e íntima para com o esposo.

Por ser conhecedora a mulher multiplica a alegria e divide as tristezas.

E ao ser amável, a mulher edifica com ternura a sua casa.

E a intimidade corresponde aqui com a comunhão existente entre os consortes, sendo proporcionada pela administração da mulher sábia (Revista Manancial, Ano 14, Edição 47, p. 39).

Referências

BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal: como viver neste mundo dominado pelo espírito da babilônia. Rio de Janeiro: 2023.

BAPTISTA, Douglas. Valores Cristãos, enfrentando as questões morais de nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Que ama a sua família, ama a si mesmo. Revista manancial, Ano 14, ed. 47.

SOARES, Esequias. A Razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

Nenhum comentário:

Postar um comentário