A glória do Senhor encheu a casa
E não podiam os sacerdotes
ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor
encheu a Casa de Deus (2Cr 5.14).
Paulo ao escrever aos irmãos em Coríntios
afirmou que o cristão é morada do Espírito Santo (1Co 3.16). De certa maneira o
crente representa na atualidade a casa do Senhor e por assim ser deverá ter e
manter a casa cheia da glória do Senhor. O termo glória tem como significado “Manifestação do esplendor da presença de Deus. A glória
divina fez-se presente nos momentos mais importantes da história da salvação. Sua
função básica foi referendar os pactos que o Senhor ia estabelecendo com o seu
povo” (Andrade, 1997, p. 140).
Do presente texto sintetiza que havia os
sacerdotes que ministravam, a glória do Senhor encheu a Casa de Deus, fator
decisivo na compreensão corresponde com a glória do Senhor, termo que
identifica a Deus por meio da descrição compaixão, amor e misericórdia; e, a
descrição Casa de Deus, nome que indica a pessoa do Senhor em ser poderoso.
Os que ministravam
Para cada período Deus sempre teve
representantes que o representava diante dos homens. No período em que a Lei
regimentava o Senhor tinha os sacerdotes que tinham como função ministrarem aos
homens a Pessoa de Deus, assim como o dever em conduzir os homens ao Senhor.
Os sacerdotes foram impossibilitados em
ministrarem por causa da nuvem, ou seja, os sacerdotes eram instrumentos de
Deus para com os homens, porém a origem da ministração era divina. Da mesma
forma os homens ministram em seus lares, mas a origem da ministração é divina.
Associando a ministração sacerdotal na Antiga
Aliança com a ministração dos pais para com os membros do lar compreende-se que
Deus é quem mantem a família firme mediante o beneplácito divino.
Os pais não perdem os seus filhos, na verdade
os pais não conseguiram conquistar o respeito e o carinho dos filhos. É dever
do pai, como chefe da família, ministrar na vida de seus filhos, porém é
necessário que haja conquista para que assim haja harmonia e conformidade no
lar.
Por causa da nuvem
A glória representada no texto é visivelmente
descrita pela nuvem. O termo glória é definido por três palavras chaves:
presença, proteção e provimento.
Não se pode definir que Deus manifestou a sua
glória se a presença dEle não foi confirmada. A glória do Senhor é primeiramente
definida pela presença do Senhor, foi o que confirmou Deus a Moisés, “farei
passar toda a minha bondade por diante de ti” (Êx 33.19).
O que difere no Novo Testamento a
manifestação da glória do Senhor corresponde com a manifestação do Verbo que se
fez carne. Há uma reflexão interessante no que tange a comparação da glória no
Antigo Testamento ser manifestação, enquanto que no Novo Testamento revelação.
Adão após pecar fez para si e para Eva roupas
de figueira (Gn 3.7), porém Deus fez para o casal túnicas de peles e os vestiu
(Gn 3.21). Deus despiu o homem para depois vestir. Já no Novo Testamento a
mensagem bíblica define que Jesus subiu ao madeiro, historicamente nu, porém ao
chegar o terceiro Ele ressuscitou, os discípulos encontraram as roupas no
sepulcro, mas não o corpo. Na cruz havia um corpo sem roupa, no sepulcro as
roupas sem um corpo, porém no cenáculo o Senhor Jesus reveste, isto é, primeiro
Ele despe, segundo Ele veste e em terceiro Ele reveste. A glória no Novo
Testamento é definida na prática em ter uma vida revestida pelo o Espírito
Santo.
A glória do Senhor encheu
toda a casa de Deus
Senhor amor e misericórdia. Já a descrição Deus,
corresponde com poder sobre todas as coisas. A glória do Senhor, pois a manifestação
do Senhor revela a grandeza do amor divino para com os homens. Já a casa de
Deus corresponde com que o poder que outorga ordens na casa que é pertinente de
forma única do próprio Deus.
A misericórdia levanta e o poder capacita
para seguir.
A misericórdia desperta e o poder reveste
para a caminhada.
A misericórdia vocaciona e o poder dinamiza para o serviço.
Por fim, a glória do Senhor encheu toda a
casa. Que pela misericórdia e poder de Deus manifestado na vida de cada cristão
a glória do Senhor venha encher os lares outorgando restauração e restituição
para com as famílias no presente século.
Referência:
ANDRADE,
Claudionor Corrêa de. Dicionário
Teológico: Com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro:
CPAD, 1997.
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