Deus é Fiel

Deus é Fiel

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Soldados de Cristo: Juntos, somos mais fortes

Soldados de Cristo: Juntos, somos mais fortes

Tu pois, sofre as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo (2 Timóteo 2.3).

O presente tema permite compreender a existência de três partes fundamentais para o desenvolvimento espiritual da Igreja de Cristo Jesus, são elas: a compreensão da identidade do cristão, isto é, somos soldados de Cristo, descrição que descreve o pertencimento do servo; segundo, a compreensão da importância da unidade, o termo “juntos” corrobora para a afirmativa; e, por terceiro, a compreensão da firmeza que temos em fazer parte do exército do Senhor Jesus.

Pertencimento associa-se com identidade

O apóstolo Paulo ao jovem Timóteo compara o cristão a sete personagens importantes na história da humanidade, tanto no que tange a descrição secular, assim como o comparativo religioso, e cada um com característica específica que se relaciona com o ato do servir, do fazer e principalmente do ser.

1- Quem somos? Paulo compara a sete ícones sociais, porém há uma subdivisão aos citar os personagens comparativos. Ao relatar do filho, soldado, atleta e agricultor, o apóstolo enfatiza a respeito da esperança em Cristo que ressuscitou dos mortos, ou seja, ao filho temos esperança no futuro, no soldado esperamos a vitória, no atleta a vitória em uma competição e no agricultor a esperança de uma excelente colheita.

1.1 Filho (2 Tm 2.1). Ao chamar o jovem de filho, o apóstolo relata a respeito da instrução que deve se direcionada dos mentores para com os filhos.

1.2 Soldado (2 Tm 2. 3). Já ao relatar a respeito do soldado a descrição presente corresponde com aflição.

1.3 Atleta (2 Tm 2. 4). A característica associada é legitimidade.

1.4 Lavrador (2 Tm 2.6). O agricultor diretamente se associa com trabalho.

1.5 Obreiro (2 Tm 2.15). O obreiro deverá ser aprovado e que apresente três condutas fundamentais: espiritual (aprovado), moral (irrepreensível), e pedagógica (maneje bem a Palavra da Verdade).

1.6 Vaso (2 Tm 2.20). Há vasos de honra e de desonra, sendo que os vasos de honra corroboram com a ação do crente em ser desenvolvida mediante a justiça, o amor, a fé e vivência mediante a paz divina.

1.7 Servo (2 Tm 2.24). O servo deverá agir mediante a aptidão, reconhecendo quem o chamou para o exercício.

2- Somos soldados de Cristo

Aprende que o soldado no seu exercício passa por um preparo constante para está em prontidão, tendo como objetividade defender a nação em uma determinada guerra, e por fim, a expectativa é que no soldado haja a conquista na guerra, isto é, a vitória devida.

Juntos - unidade

A unidade permite compreender que a Igreja de Jesus Cristo possui prioridades que vão além das diferenças e das individualidades. A Igreja deverá sempre se unir em prol da: salvação dos perdidos, da cura dos enfermos, do derramamento do Espírito Santo e viver em unidade em prol da Igreja local ser Igreja ativa que vivencie o verdadeiro avivamento.

O apóstolo Paulo e Barnabé eram unidos em prol da prioridade maior da Igreja e do ser Igreja, ganhar almas para o Senhor Jesus.

Firmeza – força

Biblicamente é necessário entender que Jesus Cristo é a fonte de toda a força necessária para o viver do cristão, assim como em Cristo Jesus o crente é mais do que vencedor.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

DISCIPLINA NA IGREJA

Subsídio – EBD – DISCIPLINA NA IGREJA

Conforme a Verdade Prática:

A disciplina cristã é uma doutrina bíblica necessária, pois permite ao crente refletir o caráter de Cristo.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A disciplina é uma doutrina.

Ø    A disciplina é necessária.

Ø    A disciplina proporciona a formação do caráter de Cristo no cristão.

O termo correção na língua portuguesa pode ser definido por retificação, ou seja, alteração do que não está certo. Porém, no texto Bíblico (Hb 12.5), a palavra pode ser definida por instrução que significa ensino desenvolvido por Deus a aqueles que Ele ama. Pois, a palavra grega presente no texto (παιδευει) e que é citada por treze vezes na Bíblia significa corrigir a criança. Portanto, compreende-se que Deus sendo Pai instrui os seus filhos.

A presente lição tem como objetivos:

Mostrar a necessidade de disciplina na igreja;

Destacar que a disciplina tem como propósito preservar a honra cristã e repelir a prática do pecado;

E, Apresentar as diferentes formas de disciplina elencadas na Bíblia.

I – A NECESSIDADE DA DISCIPLINA BÍBLICA

A disciplina torna-se necessária por dois motivos importantes, que são;

Deus é santo;

E, a igreja é santa.

Portanto, a palavra chave para compreender o presente tópico corresponde com santidade. Deus é santo, logo é necessário que os seus servos busquem a santificação. Santificar corresponde em ser separado para o uso de Deus. Separado e consagrado para o uso do Senhor. Logo, “Quando não há prática da disciplina, o testemunho cristão da igreja é enfraquecido. É preciso, portanto, buscar o caminho bíblico para que a disciplina não desapareça da vida da igreja. Aqui, disciplina não é sinônimo de “castração”, mas de “restauração”. A disciplina não visa matar o faltoso, mas tratá-lo de forma adequada. Tão logo termine o processo de correção, o crente, agora restaurado, volta à comunhão” (Gonçalves, 2024, p. 90).

Entretanto, a existência da ação em corrigir alguém está relacionada com o pecado. A correção é dirigida a aqueles que estão no pecado, sobre o poder do pecado e sobre a condenação do pecado. Se alguém não aceita a correção este não é considerado filho, mas de fato é um bastardo.

O indivíduo suporta a correção quando o mesmo reconhece a paternidade divina e quando sente a tristeza segundo Deus.

II – O PROPÓSITO DA DISCIPLINA BÍBLICA

O propósito da disciplina é preservar a honra cristã e repelir a prática do pecado. A finalidade da correção é produzir paz e justiça.

Logo, a aprendizagem que se tem do ato da correção até a produção da justiça e da paz é que há necessidade de esforço da parte do cristão para a conquista de resultados.

A correção que Deus impõe nos dá oportunidades cada vez mais novas para nos exercitarmos espiritualmente, e desta forma nos aproximarmos mais do objetivo de Deus para nós, de vida verdadeiramente justa e de paz interior (RICHARDS, 2008, p. 511).

Portanto, todo crente deverá saber que assim como um pai corrigir o filho que ama, assim também Deus corrigir os seus filhos, tendo como objetivo a edificação e a frutificação. Filhos ilegítimos não possuíam direito a herança, portanto se o cristão não receber a disciplina não terá o direito de filho.

III –      AS FORMAS DE DISCIPLINA BÍBLICA

Antônio Gilberto cita as seguintes formas de aplicabilidade da disciplina bíblica:

Pode ser em forma de advertência pessoal (Mt 18.15);

Visitação acompanhada (1 Co 4.19-21; Mt 18.15-17);

Advertência pública (1 Tm 5.20);

Comunicação escrita (2 Co 7.8-10);

Exortação pessoal (Gl 6.1);

Suspensão (2 Ts 3.14,15; Tt 3.1);

E, exclusão do rol de membros (Mt 18.17) – (apud Gonçalves, 2024, p. 90).

Champlin apresenta duas frases que merecem destaque sobre a correção divina: o oposto da injustiça não é a justiça, mas o amor, e o juízo é um dedo da mão amorosa de Deus (2014, p. 933).

Referência

CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 1. São Paulo: Hagnos, 2014.

GONÇALVES, Josué. O Corpo de Cristo: origem, natureza e vocação da Igreja no mundo. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Subsídio – EBD – O MINISTÉRIO DA IGREJA

Subsídio – EBD – O MINISTÉRIO DA IGREJA

Conforme a Verdade Prática:

Os dons ministeriais foram dados com o objetivo de edificar a Igreja e promover a maturidade de seus membros.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Os dons ministeriais são outorgados por Deus à Igreja.

Ø    Um objetivo dos dons ministeriais é edificar a Igreja.

Ø    O segundo objetivo dos dons espirituais é promover a maturidade dos membros do corpo de Cristo.

Dons espirituais não são outorgados para que os servos sejam engrandecidos, mas são outorgados à Igreja para que haja edificação e crescimento do corpo de Cristo.

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar a doutrina bíblica do ministério sacerdotal observada na Antiga Aliança e praticada pelos crentes na Nova Aliança;

Elencar os cargos ministeriais instituídos na Igreja Primitiva;

E, Explicar as qualificações de natureza moral e social exigidas para o exercício ministerial.

I – O MINISTÉRIO SACERDOTAL DE TODO CRENTE

O sacerdote era um dos oficiais de Deus no Antigo Testamento. A missão principal do sacerdote era possibilitar a relação entre o homem e Deus. Ou seja, tinha como missão levar o homem até Deus por meio de sacrifícios e pela oração intercessora. Jesus em seu ministério foi Sacerdote perfeito, pois por meio da sua morte, Ele Jesus foi o próprio sacrifício oferecido ao Pai para a salvação de todos que crêem.

No Antigo Testamento o homem deveria aproximar se de Deus através de um sacrifício e manter-se junto de Deus por meio da intercessão. O sacerdote era responsável pelo sacrifico e também pela intercessão. Logo, o sacerdote era o elo entre o homem e Deus. Ao contrário do profeta que era o elo entre Deus e o homem.

A principal função que vem a mente do sacerdote é o sacrifício. Pois, o sacerdote tinha como principal função a de sacrificar, ou seja, oferecer vítimas a Deus. Porém, o sacrifício era incompleto, pois o sacerdote se apresentava constantemente perante Deus com sacrifícios.

No dia dez do sétimo mês, no contexto histórico da nação israelita no Antigo Testamento o sumo sacerdote tinha a oportunidade de entrar no Santo dos Santos para interceder por meio do sacrifício o perdão para com o povo (Êx 30.10, Hb 9.7, Lv 16).

Se a principal função de um sacerdote era o sacrifício. A ideia fundamental do sacerdote era a de um mediador entre o homem e Deus. Isto é, o sacerdote levava a Deus as necessidades dos homens e por meio de orações colocava o indivíduo diante de Deus. O homem chegava-se a Deus por meio de um sacrifício e se mantinham diante de Deus por meio da oração. Tanto o sacrifício e a intercessão cabiam ao sacerdote e por meio de tais ações o indivíduo aproximava-se de Deus.

Por meio do sacrifício Deus perdoava o indivíduo e pela intercessão Deus santificava o indivíduo. Seria hoje a conversão que é a saída do homem do mundo e também seria a santificação que é a saída do mundo de dentro do cristão.Logo, o perdão do pecado do povo era realizado por meio do sacrifício e por meio da intercessão.

II – A ESTRUTURA MINISTERIAL DO NOVO TESTAMENTO

O dom ministerial de apóstolo corresponde com aquele que é enviado pelo Senhor Jesus. É alguém que diretamente é pelo Senhor Jesus chamado para expandir a mensagem da salvação.

Apóstolo é aquele que é chamado diretamente por Jesus e enviado pelo Senhor para propagar a mensagem, logo o apóstolo também é chamado de mensageiro das boas novas. O Novo Testamento permite definir que apóstolo é enviado, assim, como Jesus foi enviado pelo Pai, tendo como missão do ofício: salvar o pecador com autoridade, pregar o evangelho com poder, exercer o ofício com graça e amor. Por fim, assim como Jesus desenvolveu seu ministério com autoridade, poder, graça e amor. Nos dias atuas assim deverá ser o ministério do apóstolo.

 

No Antigo Testamento havia a escola dos profetas. Jesus ao iniciar o seu ministério chamou para si doze homens e fez deles pescadores de almas. Eles foram discipulados e preparados por um pouco mais de três anos com o objetivo darem continuidade a obra do Reino de Deus.

Estes homens em comum possuíam: convocação direta por parte de Jesus, palmilharam ao lado do mestre e foram dotados de poder para pregarem o Evangelho.

A autoridade delegada aos apóstolos foi tão grande, que eles tinham poder para perdoar pecados ou retê-los. Jesus os enviou, do mesmo modo como Ele fora enviado pelo Pai (Jo 20.21-23) (RENOVATO, 2021, p. 74).

Ao outorgar poder aos discípulos Jesus queria que eles proporcionassem alegria para milhares de pessoas. Portanto, o que não pode se esquecer é que milagre proporciona: vitória para o necessitado, evangelização aos sedentos e glorificação a Deus.

O profeta era o elo entre Deus e o homem, ou seja, o ministério profético corresponde à atividade de entregar a mensagem de Deus a quem lhe é direcionada. No Antigo Testamento a palavra de Deus foi direcionada a líder político (1 Sm 15.10-23), a líder religioso (1 Sm 2.27-36) e a profeta (1 Re 13.20-22) por meio do ministério profético.

Sendo o profeta o elo entre Deus e o homem. A função do profeta era tornar conhecida a vontade de Deus. Sendo que para isto o profeta ouvia a voz de Deus e transmitia ao homem, portanto, a função do profeta se resume em: primeiro, ouvir a voz de Deus e em segundo transmitir.

Lembrando que:

O profeta no Antigo Testamento era um homem que, além de transmitir a mensagem de Deus, tinha outras atribuições de ordem nacional. Na unção dos reis, eram os profetas que tinham a incumbência de derramar o azeite santo da unção sobre a cabeça dos governantes (1 Sm 16.1; 1 Rs 19.16) (RENOVATO, 2021, p. 83).

O termo evangelista tem como significado o proclamador de boas novas. O vocábulo é encontrado três vezes no Novo Testamento (At 21.8; Ef 4.11; 2 Tm 4.5). A vida do evangelista se baseia em três palavras: um homem (At 21.8), um dom (Ef 4.11) e um trabalho (2 Tm 4.5).

Um homem, por que não pode esquecer que o evangelista é um homem chamado, capacitado e enviado por Deus. Um dom, o dom em ação é a definição de ministério, logo, evangelista é um ser capacitado por Deus para realizar a proclamação das boas novas. E por fim, o evangelista tem como missão um trabalho glorioso que é almejado pelos anjos: o de proclamar o evangelho (1 Pe 1.12).

Nos dias atuais, ser pastor não é absolutamente tarefa fácil, para quem deseja exercer o ministério com fidelidade e sacrifício. As oposições externas e internas, muitas vezes, perturbam as atividades do pastor. Dessa forma, o dom ministerial de pastor precisa muito da graça e da unção de Deus para que seus detentores não fracassem espiritual, emocional ou fisicamente. Necessitam muito das orações, da compreensão, do apoio e do amor dos crentes em Jesus. Vamos refletir sobre a função pastoral, com base no que a Palavra de Deus nos revela sobre essa importante missão (RENOVATO, 2021, p. 106).

O ministério de ensino (doutor) requer dedicação, disciplina e esforço. Dedicação ao estudo sistemático das Escrituras Sagradas; disciplina no desenrolar a atividade ministerial; e, esforço intelectual no que corresponde à aprendizagem a todos os fatores que o rodeia, por exemplo: conhecimento antropológico, conhecimento teológico, biológico e até filosófico.

III –      AS QUALIFICAÇÕES PARA O MINISTÉRIO

Três são as características básicas na vida de um obreiro eficaz (At 6.3). São elas; boa reputação, cheio do Espírito Santo e cheio de sabedoria. Boa reputação relaciona se ao posicionamento ético e moral do obreiro, isto de fato corresponde à pessoa de quem se fala somente coisas boas, pois é um indivíduo que dá testemunho por meio de conduta que engrandece a Deus (Tt 1.6,7). Ou seja, que este tenha boa fama na sociedade. Cheios do Espírito Santo, atitude que se relaciona com o recebimento do batismo e também indica um ministério profético sob a inspiração do Espírito Santo e que leva a presença do Espírito Santo em sua vida diária, espírito, alma e corpo santificados ao Senhor (1 Ts 5.23). Em suma o obreiro deve ser sábio. A sabedoria indica a capacidade de julgar corretamente e agir prudentemente. Sendo que tal ação seja em compadecer pelas almas perdidas sem salvação em Cristo Jesus (Tg 1.5).

Qualificações morais do diácono. Paulo em sua Carta pastoral a Timóteo cita algumas qualificações morais correspondentes ao ministério do diácono (1 Tm 3.8-13).

a) Honestos (v.8): palavra que indica respeito adquirido por conduta.

b) Não de língua dobre (v.8): isto é, de uma só palavra. Pessoa sincera e honesta para com os outros.

c) Não dado a muito vinho (v.8): o diácono não poderá ser inclinado ao vinho.

d) Não cobiçoso de torpe ganância (v.8): o diácono não poderá ser escravo do dinheiro e nem das riquezas. Assim como todo cristão o diácono deverá buscar primeiro o Reino de Deus e a sua Justiça (Mt 6.33).

e) Marido de uma só mulher (v. 12): tal qualificação não corresponde à afirmação da monogamia, mas sim se trata da importância do diácono ser fiel em seu relacionamento conjugal. Marido de uma só mulher indica que o diácono deverá ser sempre fiel a sua esposa.

Referência

RENOVATO, Elinaldo. Dons Espirituais e Ministeriais: Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

A DOUTRINA E O AMOR PELO SENHOR


Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – A DOUTRINA E O AMOR PELO SENHOR

Conforme o Resumo da Lição:

É necessário que haja doutrina e fervor espiritual para que os crentes tenham uma vida espiritualmente saudável.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A doutrina é necessária, assim como o fervor espiritual.

Ø    A doutrina e o fervor espiritual proporcionam uma vida espiritualmente saudável.

A presente lição tem como objetivos:

Mostrar que a igreja de Éfeso era firme na doutrina;

Conscientizar do perigo de se perder o primeiro amor pelo Senhor;

E, Compreender que não há contradição entre doutrina e fervor espiritual.

I – A IGREJA DE ÉFESO ERA FIRME NA DOUTRINA

Éfeso tem como significado o desejado, e teve como prováveis pastores: Timóteo e Tíquico.

Para os membros desta Igreja Jesus se apresenta “isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro” (Ap 2.1).

As sete estrelas correspondem com os sete anjos das sete igrejas, enquanto os sete castiçais descrevem as sete igrejas, portanto para a igreja em Éfeso Jesus ratifica que Ele se faz presente do meio dos seus seguidores (Mt 18.20).

Válido ressaltar que o maior desafio da igreja em Éfeso era a manutenção firme na doutrina, por causa da banalização da sociedade com o desenvolvimento dos maus costumes. Quando o autêntico ensino da Palavra é desenvolvido percebe-se que o fervor espiritual torna-se visível por meio direto de frutos, dentre eles: obras, trabalho, paciência e dedicação em prol do nome de Jesus.

II – O PERIGO DE SE PERDER O PRIMEIRO AMOR PELO SENHOR

Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são, e tu os achaste mentirosos. E sofrestes, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansastes (Ap 2.2,3).

Em Éfeso os crentes mantiveram viva a esperança em Cristo, logo, estes teriam as suas forças renovadas.

Tenho, porém, contra ti que deixaste a tua primeira caridade (Ap 2.4).

A palavra de censura era que esta igreja estava perdendo o amor, isto é, estava ocorrendo nessa o esfriamento da caridade (Mt 24.12). Logo, era necessário que a igreja em Éfeso voltasse ao primeiro amor, isto é, que restaurasse a comunhão com o Senhor.

III – NÃO HÁ CONTRADIÇÃO ENTRE DOUTRINA E FERVOR ESPIRITUAL

A doutrina não anula o fervor espiritual demonstrado no presente estudo pelo o amor. O maior problema está em partir para os extremos, isto é, abraçar um e fugir da obrigação a efetuação prático do outro.

O equilíbrio é necessário para que ocorra a combinação perfeita, em que o amor proporcione a procura pelo o fervor espiritual e o fervor espiritual proporcione maior apego para com a doutrina Bíblia. A verdadeira doutrina conduz o fervor espiritual.

Lembrando que o amor divino (ágape) é imutável, sacrifical e espontâneo. Por amou Jesus foi entregue para salvar a humanidade (Jo 3.16). Quando este amor é operante na vida do indivíduo o mesmo passa a amar até mesmo os próprios inimigos (Mt 5.44). Esse amor não corresponde com sentimentos e nem com ações que esperam recompensas, porém trata-se de um dom divino.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

IGREJA: ORGANISMO E ORGANIZAÇÃO

Subsídio – EBD – IGREJA: ORGANISMO E ORGANIZAÇÃO

Conforme a Verdade Prática:

A Igreja é um organismo vivo. Contudo, como toda estrutura viva, precisa ser organizada.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A Igreja é um organismo, e organismo vivo.

Ø    E como organização a Igreja manter-se organizada.

A Igreja será compreendida na presente lição em três aspectos: a estrutura, características da Igreja como estrutura e os tipos de governo desenvolvido no longo da história pelas Igrejas.

A presente lição tem como objetivos:

Aprofundar o entendimento acerca da Igreja, enquanto Corpo de Cristo, como um organismo ordenado;

Compreender, por meio do exemplo da Igreja Primitiva, a necessidade de organização para uma igreja viva e saudável;

E, Aprender sobre as principais formas de governo sobre as principais formas de governo da Igreja, segundo a tradição cristã, e a escolha do modelo de nossa igreja.

I – A ESTRUTURA DA IGREJA CRISTÃ

A Igreja como organismo corresponde basicamente à ligação da Igreja como Corpo de Jesus Cristo, isto é, aspecto e estruturação espiritual. Enquanto a Igreja é tratada como organização não tem como retirar os aspectos: espiritual e social da Igreja, com responsabilidades diante de Deus e diante dos homens, porém tendo como dever manter-se íntegra diante do Senhor.

A Igreja como organismo ensina que Cristo é a cabeça que outorga vida, direção e manutenção. Vários membros são ligados à cabeça o que representa ligação do organismo e diversidade de membros.

Como organização há uma liturgia diretiva que respeita os elementos culturais, tendo como foco a vivacidade, movimentação e dinamismo saudável. Não pode-se esquecer que a Igreja como organização social possui responsabilidades que se definem por meio dos deveres e direitos.

II – IGREJA: UM ORGNISMO VIVO E ORGANIZADO

A organização da Igreja é claramente demonstrada no Novo Testamento por meio da instituição dos diáconos e o modelo litúrgico caracterizado por meio dos rituais.

A palavra diácono no grego tem como significado servo. A missão do diácono conforme o texto de Atos 6.1-6 é servir às mesas e também cuidar das viúvas. Há exemplo de excelentes diáconos na Bíblia e dentre eles: Estevão e Filipe. O termo diácono aparece 30 vezes no Novo Testamento, sendo que em 20 casos a palavra é traduzida por ministro, que de fato tem como significado e representação o servo (1 Tm 3.10,13).

Três são as características básicas na vida de um obreiro eficaz (At 6.3). São elas; boa reputação, cheio do Espírito Santo e cheio de sabedoria. Boa reputação relaciona se ao posicionamento ético e moral do obreiro, isto de fato corresponde à pessoa de quem se fala somente coisas boas, pois é um indivíduo que dá testemunho por meio de conduta que engrandece a Deus (Tt 1.6,7). Ou seja, que este tenha boa fama na sociedade. Cheios do Espírito Santo, atitude que se relaciona com o recebimento do batismo e também indica um ministério profético sob a inspiração do Espírito Santo e que leva a presença do Espírito Santo em sua vida diária, espírito, alma e corpo santificados ao Senhor (1 Ts 5.23). Em suma o obreiro deve ser sábio. A sabedoria indica a capacidade de julgar corretamente e agir prudentemente. Sendo que tal ação seja em compadecer pelas almas perdidas sem salvação em Cristo Jesus (Tg 1.5).

A expressão servir às mesas corresponde à administração de fundos para o serviço social. Entretanto, a função dos diáconos não está limitada a atividades materiais, pois, assim também cabe aos diáconos atividades de aspecto espiritual, como: servir a ceia.

III –      O GOVERNO DA IGREJA NAS DIFERENTES TRADIÇÕES CRISTÃS

O modelo de gestão eclesiástica episcopal acredita que a administração da igreja está na responsabilidade dos bispos, modelo administrativo desenvolvido pelo catolicismo.

O modelo presbiteral já se identifica que a administração é direcionada pelos presbíteros, modelo seguido pela Igreja presbiteriana tendo como forma prática de administração a existência um conselho que possui autoridade para conduzir a igreja local.

E o modelo congregacional que já se identifica pelo o termo a congregação  por meio de uma assembleia geral define e escolhe os seus líderes assim como aprova ou reprova determinadas medidas administrativa.