Subsídio – EBD – IGREJA: ORGANISMO E ORGANIZAÇÃO
Conforme a Verdade Prática:
A Igreja é um organismo vivo. Contudo,
como toda estrutura viva, precisa ser organizada.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
Ø A
Igreja é um organismo, e organismo vivo.
Ø E como
organização a Igreja manter-se organizada.
A Igreja será compreendida na presente lição
em três aspectos: a estrutura, características da Igreja como estrutura e os
tipos de governo desenvolvido no longo da história pelas Igrejas.
A presente lição tem como objetivos:
Aprofundar o entendimento acerca da Igreja, enquanto Corpo de
Cristo, como um organismo ordenado;
Compreender, por meio do exemplo da Igreja Primitiva, a
necessidade de organização para uma igreja viva e saudável;
E, Aprender sobre as principais formas de governo sobre as
principais formas de governo da Igreja, segundo a tradição cristã, e a escolha
do modelo de nossa igreja.
I – A ESTRUTURA DA
IGREJA CRISTÃ
A Igreja como organismo corresponde basicamente
à ligação da Igreja como Corpo de Jesus Cristo, isto é, aspecto e estruturação
espiritual. Enquanto a Igreja é tratada como organização não tem como retirar
os aspectos: espiritual e social da Igreja, com responsabilidades diante de
Deus e diante dos homens, porém tendo como dever manter-se íntegra diante do
Senhor.
A Igreja como organismo ensina que Cristo é a
cabeça que outorga vida, direção e manutenção. Vários membros são ligados à
cabeça o que representa ligação do organismo e diversidade de membros.
Como organização há uma liturgia diretiva que
respeita os elementos culturais, tendo como foco a vivacidade, movimentação e
dinamismo saudável. Não pode-se esquecer que a Igreja como organização social
possui responsabilidades que se definem por meio dos deveres e direitos.
II – IGREJA: UM
ORGNISMO VIVO E ORGANIZADO
A organização da Igreja é claramente
demonstrada no Novo Testamento por meio da instituição dos diáconos e o modelo litúrgico
caracterizado por meio dos rituais.
A palavra diácono no grego tem como
significado servo. A missão do diácono conforme o texto de Atos 6.1-6 é servir
às mesas e também cuidar das viúvas. Há exemplo de excelentes diáconos na
Bíblia e dentre eles: Estevão e Filipe. O termo diácono aparece 30 vezes no
Novo Testamento, sendo que em 20 casos a palavra é traduzida por ministro, que
de fato tem como significado e representação o servo (1 Tm 3.10,13).
Três são as características básicas na vida
de um obreiro eficaz (At 6.3). São elas; boa reputação, cheio do Espírito Santo
e cheio de sabedoria. Boa reputação relaciona se ao posicionamento ético e
moral do obreiro, isto de fato corresponde à pessoa de quem se fala somente
coisas boas, pois é um indivíduo que dá testemunho por meio de conduta que
engrandece a Deus (Tt 1.6,7). Ou seja, que este tenha boa fama na sociedade.
Cheios do Espírito Santo, atitude que se relaciona com o recebimento do batismo
e também indica um ministério profético sob a inspiração do Espírito Santo e
que leva a presença do Espírito Santo em sua vida diária, espírito, alma e
corpo santificados ao Senhor (1 Ts 5.23). Em suma o obreiro deve ser sábio. A
sabedoria indica a capacidade de julgar corretamente e agir prudentemente.
Sendo que tal ação seja em compadecer pelas almas perdidas sem salvação em
Cristo Jesus (Tg 1.5).
A expressão servir às mesas corresponde à
administração de fundos para o serviço social. Entretanto, a função dos
diáconos não está limitada a atividades materiais, pois, assim também cabe aos
diáconos atividades de aspecto espiritual, como: servir a ceia.
III – O GOVERNO DA IGREJA NAS DIFERENTES
TRADIÇÕES CRISTÃS
O modelo de gestão eclesiástica episcopal
acredita que a administração da igreja está na responsabilidade dos bispos,
modelo administrativo desenvolvido pelo catolicismo.
O modelo presbiteral já se identifica que a administração
é direcionada pelos presbíteros, modelo seguido pela Igreja presbiteriana tendo
como forma prática de administração a existência um conselho que possui
autoridade para conduzir a igreja local.
E o modelo congregacional que já se
identifica pelo o termo a congregação
por meio de uma assembleia geral define e escolhe os seus líderes assim
como aprova ou reprova determinadas medidas administrativa.
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