Deus é Fiel

Deus é Fiel

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – A AUTENTICIDADE CONTRA UMA FÉ MORTA

A AUTENTICIDADE CONTRA UMA FÉ MORTA

Conforme o resume da lição:

A nossa fé em Jesus Cristo precisa ser revelada mediante as nossas ações.

Do resumo da lição entende-se que à autenticidade da fé:

Torna-se notável mediante as ações praticadas pelos servos do Senhor.

Sendo que a presente lição tem como objetivos:

Compreender os perigos de uma fé improdutiva;

Explicar as evidências da fé por intermédio das ações;

E, Destacar o exemplo de fé de Abraão e Raabe.

I – OS PILARES DE UMA FÉ IMPRODUTIVA

Para muitos críticos na mensagem bíblica há contradição entre os apóstolos Paulo e Tiago, quando eles escreveram a respeito da fé de Abraão.

Paulo assim escreveu: Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça (Rm 4.2-5). Para Paulo a fé de Abraão motivou o mesmo a produzir diante de Deus, ou seja, a fé não garante a salvação, a fé identifica o salvo em Cristo.

Enquanto, Tiago assim escreveu: Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé (Tg 2.24). Já Tiago não define que as obras é o ponto inicial da salvação, mas as obras é a demonstração inicial de quem em Cristo Jesus possui a fé que gera ações e transformações (Leandro, 2024).

Relacionar os dois apóstolos conclui-se que:

[...] A verdadeira fé se manifesta em obras que refletem o amor e a justiça de Deus, demonstrando que uma pessoa realmente foi transformada pelo evangelho (Leandro, 2024, p. 67).

Na vida do crente salvo em Cristo, a fé que o conduziu aos braços do Salvador, será a mesma que conduzirá o novo cristão a se entregar na mais pura obra da proclamação da salvação.

 A fé em Cristo foi gerada pela obra de Cristo na cruz, logo, as obras do cristão em semear no campo missionário é a proclamação da mais bela obra de amor manifestada ao mundo, a do Cordeiro, que entregou a sua vida por amor a toda a humanidade.

A fé em Cristo foi gerada pela justiça divina, logo, a justiça presente nas obras desenvolvidas pelos cristãos nada mais é que a demonstração da justiça presente na vida daquele que é salvo em Jesus.

Portanto, o amor e a justiça são pilares essenciais na vida daqueles que estão em Cristo Jesus.

II – A EVIDÊNCIA DA FÉ POR INTERMÉDIO DAS AÇÕES

O presente tópico irá associar três virtudes correlacionadas com as ações, isto é, as obras estão diretamente ligadas com a fé, assim como as obras são desenvolvidas por pessoas que amam o próximo e entende-se ainda que a ação produz no indivíduo o caráter da obediência.

No versículo 17 Tiago associa a fé com as obras: Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. A fé será conhecida e será notável mediante as boas obras praticadas pelo o cristão.

Enquanto que nos versículos 15 e 16 Tiago tinha associado as obras com a prática do amor: E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Ou seja, as boas obras são demonstrações do amor do cristão para com o próximo.

O salvo em Cristo terá como demonstração diária a obediência à Palavra do Senhor.

III – ABRAÃO E RAABE, EXEMPLOS DE UMA FÉ VIVA

O exemplo de Abraão citado por Tiago permite entender que o patriarca:

Apresentou Isaque em sacrifício;

A fé de Abraão cooperou com as obras;

A fé do patriarca foi aperfeiçoada;

Abraão foi chamado de amigo de Deus.

Já Raabe é apresenta em:

Mesmo tendo um passado crítico desenvolveu excelente obra;

A obra desenvolvida por Raabe foi a de recolher os emissários;

Assim, como direcionou os emissários pelo o caminho.

Portanto, [...] fé é caracterizada por um compromisso profundo com os princípios do evangelho, levando-nos a agir com amor, justiça e misericórdia (Leandro, 2024, p. 71).

Referências:

LEANDRO, Eduardo. A verdadeira religião: um convite à autenticidade na Carta de Tiago. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Jesus é Deus

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – JESUS É DEUS

Conforme a Verdade Prática:

A divindade de Jesus está muito clara e direta na Bíblia, além de ser revelada no seu ministério terreno, na manifestação dos seus atributos e obras divinas.

Da verdade prática compreende-se que:

A divindade de Jesus está clara na Bíblia;

A divindade de Jesus está diretamente revelada no desenvolvimento do ministério terreno;

Os atributos e as obras divinas estão diretamente descritas à pessoa do Senhor Jesus.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Demonstrar na Bíblia a natureza divina de Jesus;

Explicar a heresia do Arianismo;

E, Apresentar as implicações do Arianismo na atualidade.

Emanuel é a palavra-chave da presente lição. Emanuel tem como significado Deus conosco.

I – A DOUTRINA BÍBLICA DA DIVINDADE DE JESUS

Há três razões para compreender a Bíblia quando ensina que o Senhor Jesus é Deus: primeira razão, Jesus é mencionado com os nomes que revelam a divindade; segunda razão, Jesus possui atributos corresponde aos atributos divinos; e, terceira razão, Jesus faz as obras unicamente desenvolvida por Deus.

Os nomes unicamente correlacionados ao Senhor em que Jesus recebe menção, são: Senhor (Jo 20.28), e Deus (Jo 20.28; Fl 2.6; Tt 2.23).

Já os atributos divinos que Jesus é reconhecido como detentor, são os seguintes: onipotência (Mt 28.18), eterno (Jo 1.1), onipresença (Mt 28.20), e onisciência (Jo 1.47).

Assim como Jesus desenvolveu as obras unicamente realizadas por Deus, são elas: criar (Jo 1.3), iluminar (Jo 1.9), e regenerar (Jo 1.12).

João 1.1: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

Versículo que apresenta a riqueza do Evangelho. Primeiro, no princípio era o Verbo, frase que indica que o Verbo é eterno. Segundo, e o Verbo estava com Deus, frase que apresenta distinção entre o Verbo e o Pai, logo são duas pessoas distintas. E, em terceiro, e o Verbo era Deus, frase que corresponde em dizer que Jesus é Deus.

É importante ressaltar que existem inúmeros versículos que faz referência à divindade de Jesus Cristo:

Em Isaías 7.14 – Emanuel, Deus Conosco, isto é, Jesus é chamado de Emanuel.

Em Isaías 9.6 – Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, isto é, Jesus é chamado de Deus Forte, nome que revela um dos atributos pertencente unicamente a Deus.

II – A HERESIA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS

Ariansimo é uma corrente herege que negava e nega a divindade de Jesus. Em resumo compreende que o arianismo se caracterizava em:

Negar a natureza divina de Jesus;

Apresentar Jesus como criatura e não como criador;

Classificar Jesus em natureza inferior a divindade;

Negar a eternidade de Jesus.

Para explicar a palavra de ordem do arianismo “houve tempo que o Verbo não existia” Ário e os seguidores da presente heresia citavam Colossenses 1.15: O que é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação.

[...] A palavra não descreve Cristo como o primeiro ser criado em se tratando de tempo [...] (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 544). Mas subentende-se que [...] Ser primogênito referia-se mais à posição e ao privilégio do que à ordem de nascimento. Sendo Deus, Cristo tem a posição mais alta em relação a toda a criação (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 545).

III – IMPLICAÇÕES DO ARANISMO NA ATUALIDADE

O grande erro do arianismo moderno é não compreender a respeito da natureza divina e natureza humana do Senhor Jesus. Isto é, Jesus é 100% Deus e aqui na terra viveu 100% como homem.

Conforme João 1.14, o Verbo se fez carne, verdade que se trata da encarnação do Verbo, ou seja, Jesus se fez carne.

A necessidade da encarnação do Verbo tendo como foco a morte de Jesus na cruz pode ser definida em:

1- A Santidade de Deus tornou-a necessária (Hc 1.13).

2- O amor de Deus tornou-a necessária (1 Jo 4.10).

3- O pecado do homem tornou-a necessária ( 1 Pe 2.25).

4- O cumprimento das Escrituras tornou-a necessária (Lc 24.25-27).

5- O propósito de Deus tornou-a necessária (At 2.23). (BANCROF, 2006, p. 143-145).

Ao relatar a respeito de Jesus como homem é necessário entender que Jesus em sua natureza humana teve mãe e não teve pai. Jesus em sua natureza divina tem Pai e não tem mãe.

Referência:

BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

DEUS É TRIÚNO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – DEUS É TRIÚNO

Conforme a Verdade Prática:

Desde a eternidade Deus é Pai, Filho e Espírito Santo e essa verdade está em toda a Bíblia.

Da verdade prática compreende-se que:

A eternidade é um dos atributos de Deus;

Há um único Deus;

A trindade caracteriza na existência de três pessoas distintas;

A Bíblia ratifica a existência do único Deus existente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Demonstrar como a Bíblia apresenta a Trindade;

Indicar as principais heresias sobre a doutrina da Trindade;

Explicar os perigos do Unicismo na atualidade.

Trindade é a palavra-chave da presente lição. Trindade corresponde em ser “Doutrina cristã, segundo a qual a divindade, embora uma em sua essência, subsiste nas pessoas do Pai, Filho e do Espírito Santo. O termo não se encontra nas Sagradas Escrituras. Mas as evidências que atestam esta doutrina são, tanto no Antigo, como no Novo Testamento, incontestáveis” (Andrade, 1997, p. 240).

I – COMO A BÍBLIA APRESENTA A SANTÍSSIMA TRINDADE

A doutrina da Trindade corresponde em afirmar a existência do único Deus que subsiste em três pessoas distintas. Já o monoteísmo é caracterizado pela definição da crença em um único Deus. Logo, a doutrina da Trindade não é uma contradição ao monoteísmo, pois no Antigo como no Novo Testamento, ambas as pessoas da Trindade são chamadas de Deus, isto é, único Deus existente em três pessoas distintas.

Gênesis 1.26: E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.

Façamos o homem. A sentença é imperativa e enfatiza a majestade daquele que fala. Além disso, o uso do verbo conjugado na primeira pessoa do plural abre caminho para a posterior compreensão da Trindade (Gn 11.7; Mt 28.19). Logo, façamos se refere unicamente a Deus, e não aos anjos que estão junto dele, porque o homem foi feito exclusivamente à imagem e semelhança do seu Criador, e não à imagem de outros seres (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 9).

Mateus 28.19: Portanto, ide ensinais todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

[...] Essa é a passagem bíblica mais contundente em favor da Trindade porque menciona um único nome e três pessoas. Nela está o conceito trinitário muito claro e vívido. [...] O texto sagrado está apresentando três Pessoas distintas em uma só Divindade. “Em nome” quer dizer em nome de Deus, do único Deus que subsiste eternamente em três Pessoas (Soares, 2024, p. 52).

II – AS HERESIAS CONTRA A DOUTRINA DA TRINDADE

Unicismo e Unitarismo são dois tipos de ensinos que contrariam a Doutrina da Trindade. Unitarismo corresponde ao “monoteísmo radical, rejeita Santíssima Trindade” (Andrade, 1997, p. 244).

Já o unicismo corresponde em não negar a divindade do Filho e do Espírito Santo, mas em não aceitar a ideia da existência de três pessoas, logo, o unicismo ensina que o Pai, o Filho e Espírito Santo correspondem com uma única pessoa.

A distinção das Pessoas da Trindade é nítida:

No momento do batismo do Senhor Jesus em que a distinção entre as Pessoas da Trindade é perceptível, o Filho está na água sendo batizado, e de forma distinta manifesta a voz do Pai e Espírito Santo no formato de uma ave (Mt 3.16).

Na oração sacerdotal do Senhor Jesus é apresentado pelo o Mestre a distinção entre Ele e o Pai (Jo 17).

No ensino de Jesus para com os discípulos em que enviaria o Consolador (Jo 14.16,26).

III – UNICISMO: UMA HERESIA ANTIGA NA ATUALIDADE

O grande problema está em perceber as características do unicismo antigo que foi combatido pela Igreja nos primeiros séculos retornando com roupagem nova e com características emocionais.

Associar a mensagem ensinada por mecanismo auditivo desperta as emoções proporcionando riscos doutrinários futuros, assim como pode formar um cristão não solidificado na  autenticidade doutrinária da Bíblia Sagrada.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

SOARES, Esequias. Em defesa da fé cristã: combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – A AUTENTICIDADE QUE LEVA À PRÁTICA DA PALAVRA

A AUTENTICIDADE QUE LEVA À PRÁTICA DA PALAVRA

Conforme o resume da lição:

A autenticidade no Cristianismo se revela na prática da Palavra de Deus por meio da escuta atenta, obediência e serviço, conforme o exemplo de Jesus.

Do resumo da lição entende-se que à autenticidade do cristianismo se revela na prática da Palavra por meio da:

Escuta atenta da Palavra;

Obediência da Palavra;

E, por meio do serviço.

Sendo que a presente lição tem como objetivos:

Conscientizar da importância de ser pronto paraouvir, tardio para falar e se irar;

Explicar as ações que devemos ter referentes à Palavra de Deus;

E, Destacar a Palavra e a verdadeira religião.

I – PRONTO PARA OUVIR, TARDIO PARA FALAR E SE IRAR (Tg 1.19)

O texto bíblico que outorga informações e análise do presente tópico está escrito da seguinte maneira:

Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1.19).

Três descrições são destacas: pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar.

O cristão tem que ser pronto para ouvir e tardio para falar. O que Tiago expõe corresponde com o dever do cristão, isto é, com atitudes que proporcione uma boa comunicação.

O termo prontidão deriva do grego que tem como significado rapidez. Logo é de responsabilidade do crente ouvir para depois falar. Porém, quando o assunto corresponde com o falar o cristão deverá ser sábio para não atropelar a realidade pelo impulso das palavras.

O meu coração ferve com palavras boas; falo do que tenho no tocante ao rei; a minha língua é a pena de um destro escritor (Sl 45.1).

As palavras boas deverão adentrar no interior do servo de Deus e ao adentrar que proporcione palavras dirigidas com sabedoria. Por fim, as palavras dirigidas do crente deverá edificar, ensinar e influenciar os que o ouvem.

[...] A sabedoria bíblica nos exorta a refletir antes de reagir, cultivando a paciência e o autocontrole como características essenciais de uma vida cristã madura. A ira humana que não produz a justiça de Deus (Tg 1.20), deve ser controlada e submetida à orientação do Espírito Santo (Leandro, 2024, p. 46).

Tardio para irar corresponde em desenvolver as virtudes da paciência e da moderação, isto é, autocontrole.

II – AS AÇÕES REFERENTES À PALAVRA DE DEUS

Tiago sobre o recebimento da Palavra escreveu as seguintes letras:

Pelo que rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada a qual pode salvar a vossa alma (Tg 1.21).

A benção não vem apenas de ouvir, mas de perseverar e colocar em prática os ensinamentos bíblicos. Isso implica um compromisso contínuo e dedicado à aplicação dos princípios bíblicos em todas as áreas da vida (Leandro, 2024, p. 49).

A aceitação da Palavra proporciona ao cristão, rejeição de tudo aquilo que não corresponde com a santidade de Deus, sendo que o recebimento da mensagem deve ser com mansidão e válido ressaltar que o maior benefício da Palavra está na salvação da alma.

A Bíblia é a palavra de Deus revelada aos homens e nela Deus é revelado como Pai e Senhor.  E é a Bíblia a única regra de fé e prática do cristão, por isso, é dever do cristão conhecer as Escrituras Sagradas. Por fim, a Bíblia proporciona uma vida abençoada em todas as áreas (http://andresoncorte.blogspot.com/2014/07/ebd-o-cuidado-ao-falar-e-religiao-pura.html).

III – A PALAVRA E A VERDADEIRA RELIGIÃO

A falsa religião é composta por pessoas que querem um reino próprio e visam o bem próprio. Já a verdadeira religião visa o Reino de Deus, o bem do próximo e o guarda da corrupção.

Duas missões da igreja de Cristo são nítidas no presente texto: a assistência social aos desprovidos e a missão evangelizadora, pois apenas por meio da pregação da Palavra de Deus o homem não se corromperá com os manjares deste mundo (http://andresoncorte.blogspot.com/2014/07/ebd-o-cuidado-ao-falar-e-religiao-pura.html).

Praticar a Palavra envolve servir aos necessitados. Esse serviço é uma evidência de uma fé viva e ativa. A ajuda aos órfãos e viúvas é um exemplo de como podemos colocar em prática os ensinamentos de Jesus sobre amor e compaixão (Leandro, 2024, p. 49).

No entanto, a verdadeira religião está intrinsecamente correlacionada com o serviço no que tange cuidar dos órfãos e das viúvas e no andar em santidade diante do Senhor.

Referências:

LEANDRO, Eduardo. A verdadeira religião: um convite à autenticidade na Carta de Tiago. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

A ENCARNAÇÃO DO VERBO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A ENCARNAÇÃO DO VERBO

Conforme a Verdade Prática:

A vinda do Filho de Deus em forma humana é um fato presenciado por muitas testemunhas, por isso a negação da sua historicidade não se sustenta.

Da verdade prática compreende-se que:

A vinda e a vida de Jesus como fato histórico foi presenciado por muitas testemunhas;

Negar a historicidade do Filho de Deus não se sustenta mediante a existência de inúmeras testemunhas.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Elencar as heresias que negam a corporeidade de Cristo;

Descrever a afirmação apostólica da corporeidade de Jesus;

E, relacionar como as heresias que negam a humanidade e deidade de Cristo se revelam atualmente.

Docetismo é a palavra-chave da presente lição. Docetismo é uma “[...] heresia, que se avultava nos primórdios como ensino legítimo, advogava que a humanidade de Cristo era apenas aparente. Jesus parecia humano, mas não era humano” (Andrade, 1997, p. 104).

I – HERESIAS QUE NEGAM A CORPOREIDADE DE CRISTO

Para os adeptos do docetismo Jesus:

Não nasceu de forma virginal;

Ou que Jesus não nasceu, ou não teve forma e nem corpo;

E até mesmo negavam que Jesus era verdadeiro humano.

Os textos bíblicos salientam que:

Jesus foi visto pelos pastores no episódio do nascimento (Lc 2.8).

Conviveu com seus pais (Lc 2.4,5).

Teve infância (Lc 2.40,52).

Desenvolveu de forma física, intelectual e espiritual (Lc 2.40,52).

Soares assim afirma sobre a infância de Jesus:

São poucos os relatos inspirados da infância de Jesus, por isso devemos extrai deles tudo o que pudermos para uma melhor compreensão da mais bela história da humanidade. Nada se sabe da vida de Jesus depois do relato de seu nascimento até a sua manifestação pública a Israel, exceto o que Lucas escreveu (2008, p. 73).

II – A AFRMAÇÃO APOSTÓLICA DA CORPORIDADEDE JESUS

No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus (Jo1.1). O presente versículo ensina três grandes verdades a respeito do Verbo, isto é, a respeito da pessoa do Senhor Jesus.

A eternidade do Verbo - No princípio era o verbo.

A distinção entre o Pai e o Filho - e o verbo estava com Deus.

A afirmação de que o Verbo, isto é, Jesus é Deus - e o verbo era Deus.

Portanto, a divindade de Jesus pode ser confirmada por ter Ele os nomes de Deus, os atributos de Deus e faz as obras de Deus.

Jesus é identificado pelos nomes de Deus:

Deus. Mas, acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre, e: cetro de equidade é o cetro do teu reino (Hb 1.8).

Filho de Deus (Mt 16.16,17), Santo (At 3.14), Senhor (At 9.17).

Jesus possui os atributos divinos:

Eterno. No princípio era o Verbo (Jo 1.1).

Onipotência (Mt 28.18), onipresença (Mt 18.20), onisciência (Jo 1.47,48).

Jesus é identificado como agente das obras desenvolvidas por Deus:

Criador. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez (Jo 1.3).

Preservador de tudo (Hb 1.3), perdoador de pecados (Mc 2.5,10,11), doador da vida (Fp 3.21). Ofícios e funções que pertencem distintamente a Deus, são atribuídos a Jesus Cristo (Bancrof, 2006, p. 123).

III – COMO ESSAS HERESIAS SE REVELAM HOJE

A negação da divindade de Jesus é manifestada do mesmo formato dos primeiros séculos, pois negam a concepção e nascimento virginal de Jesus; assim como negam a morte e a ressurreição do Senhor Jesus.

Sobre a ressurreição de Jesus há cinco evidências para compreender a veracidade do fato histórico.

1- O sepulcro vazio. A primeira prova da ressurreição do Messias é o sepulcro vazio “mas ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus” (Jo 20.1-8). A pedra que estava no sepulcro pesava em média duas toneladas e possuía o selo romano, fato que impedia a qualquer um de tocar na pedra. A pedra foi removida e o sepulcro ficou vazio.

2- As aparições do Messias. Jesus apareceu a Maria – como consolador, às mulheres – como restaurado da alegria, a Pedro – como restaurador, aos dez discípulos – como doador da paz, aos dois discípulos no caminho para Emaús – como instrutor, aos onze e a Tomé – como confirmador da fé, a Pedro e a João – como interessado nas atividades da vida e, aos quinhentos – como chefia e com autoridade.

3- Os discípulos foram transformados. Pedro agia por impulso, porém após a ressurreição de Jesus o apóstolo passou a pensar conforme o querer do Espírito Santo. Logo esta é mais uma prova da ressurreição de Jesus.

4- A mudança do dia de descanso. Na Antiga Aliança o sábado era o dia em que as atividades religiosas eram realizadas, porém com a ressurreição de Jesus os discípulos não mais observaram o sábado como dia santo, mas utilizaram do domingo para as principais celebrações da igreja (At 20.7).

5- A existência da igreja. A igreja existe não por ser uma organização perfeita, mas porque Jesus ressuscitou dos mortos. O trabalho do Senhor Jesus continua a ser realizado na terra, sendo que esta atividade nos dias atuais é desenvolvida pela igreja, portanto porque Jesus vive a igreja continua.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

SOARES, Esequias. Cristologia, a doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: hagnos, 2008.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

SOMOS CRISTÃOS

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – SOMOS CRISTÃOS

Conforme a Verdade Prática:

O cristianismo é uma religião de relacionamento pessoal com o Cristo ressuscitado e não um conjunto de regras e ritos.

Da verdade prática compreende-se que:

O cristianismo é uma religião;

O cristianismo proporciona o relacionamento pessoal da pessoa convertida com o Senhor Jesus;

O cristianismo não é um conjunto de regras.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apontar a tendência judaizante predominante entre os primeiros cristãos;

Elencar as pressões sofridas pelos os apóstolos por parte dos judaizantes que se opunham ao Evangelho da graça;

E, mostrar de que forma a doutrina judaizante se faz presente entre os cristãos atualmente.

Evangelho é a palavra-chave da presente lição. O mais claro significado da palavra Evangelho trata-se das Boas Novas, isto é, Boas Novas de salvação para todos aqueles que aceitarem ao Senhor Jesus.

I – PREVENINDO-SE CONTRA A TENDÊNCIA JUDAIZANTE

Para compreensão do presente tópico o escrito de Paulo aos gálatas merece atenção:

Depois, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também comigo Tito.

E subi por uma revelação, e lhes expus o evangelho, que prego entre os gentios, e particularmente aos que estavam em estima; para que de maneira alguma não corresse ou não tivesse corrido em vão.

Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se (Gl 2.1-3).

O apóstolo Paulo juntamente com Barnabé e Tito foram a Jerusalém tendo como propósito expor a dinâmica do Evangelho pregado para com os gentios. Também revela que Tito diferente de Timóteo não foi circuncidado, pois se caso:

[...] Circuncidá-lo teria sido um sinal para todos os outros gentios de que o homem deveria seguir a Lei judaica para se tornar cristão. Como Paulo explica nesta carta, isso seria uma rejeição das boas-novas de que a salvação é dom de Deus para aqueles que creem em Seu Filho (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 398).

Fato corroborado por Paulo ao escrever:

Aos quais nem ainda por uma hora cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós (Gl 2.5).

II – A TENDÊNCIA JUDAIZANTE NO INÍCIO DA IGREJA

A igreja na Galácia foi corrompida por ensinamentos não proferidos de Deus. “Há alguns que querem transtornar o evangelho de Cristo”, alguns, isto é, há um pequeno número de indivíduos que são instrumentos de Satanás para levarem outros ao afastamento do evangelho. Logo o apóstolo Paulo fica decepcionado, pois outros ensinaram doutrinas falsas e ganharam crédito por parte da igreja.

Os irmãos da Galácia foram infantis, por dois motivos: tiveram uma atitude rápida “tão depressa” e tiveram uma atitude menosprezível a Cristo “passásseis daquele que vos chamou à graça”.

Válido ressaltar que os judaizantes eram falsos crentes que tinha como objetivo conduzirem os verdadeiros cristãos à servidão, conforme escreveu o apóstolo Paulo:

E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão (Gl 2.4).

III – A TENDÊNCIA JUDAIZANTE HOJE

Não contradição entre o ministério dos apóstolos Paulo e Pedro, o primeiro foi conduzido a pregar o Evangelho aos gentios, enquanto que o segundo foi o responsável para instruir os judeus na fé cristã. Porém, a mensagem foi a mesma, tendo como foco o ensino em que Jesus é o centro.

Para o crente judaizante a Lei tinha valor implícito para a caminhada cristã, daí o olhar obediente para com os ensinos de retidão para com algumas práticas do judaísmo.

Nos dias atuais alguns perigos estão presentes no desenvolver dos cultos em que objetos são utilizados no decorrer dos trabalhos tendo como objetividade à adoração, exemplo, a utilização do talit no momento das orações.

O estudo sistemático do Antigo Testamento, especialmente o Pentateuco, permite compreender a divisão das Leis em três grupos: Lei cerimonial, Lei civil e Lei moral. No que tange a fala do Senhor Jesus em retornar aos princípios divinos em conformidade o agradável a Deus, trata-se da Lei moral, que tem como essência o decálogo.

Referência:

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.