Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA FIEL À PREGAÇÃO DO EVANGELHO
Conforme a Verdade Prática da lição:
A verdadeira pregação bíblica consiste
em dar testemunho de Cristo no poder do Espírito.
Da verdade prática compreende-se que:
A pregação bíblica dar
testemunho de Cristo;
A pregação bíblica é
acompanhada do poder do Espírito.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Expor a importância da
pregação das Escrituras;
Demonstrar como o Espírito
Santo capacita a igreja a pregar com poder e autoridade;
E, Incentivar os alunos a
pregarem uma mensagem de esperança fundamentada na Palavra de Deus.
Pregação é a palavra-chave da presente lição.
Pregação corresponde com exposição Cristocêntrica da Palavra do Senhor.
I – A IGREJA QUE
PREGA AS ESCRITURAS
Três doutrinas que são
explanadas claramente no presente tópico correspondem com a doutrina que estuda
compreender a pessoa de Deus, a compreensão de Cristo e a que permite entender
o pecado.
A teontologia que trata
exclusivamente do estudo sistemático da pessoa de Deus, outorga como
conhecimentos básicos o entendimento do Senhor como criador, onisciente,
onipresente, soberano, santo e dentre outros como onipotente.
Entender a teontologia tendo
como análise 1 Co 12.4-6 percebe-se que há unidade na diversidade, isto é, três
pessoas distintas, único Deus. Já em 2 Co 13.13 entende-se que a fonte da graça
de Jesus Cristo é o amor do Pai mediante a ação do Espírito Santo em outorgar
consolo aos fiéis. O apóstolo Paulo para a Igreja em Éfeso explica a
diversidade de operações, porém ratifica as funções na unidade de Deus. A
unidade na diversidade é definir que as pessoas da Trindade possuem vontade
própria, forma própria e aspectos próprios à identidade.
No que tange a Cristologia é
válido afirmar que inúmeros versículos fazem referência a divindade de Jesus
Cristo, dentre eles uma análise sobre dois especificamente:
Em Isaías 7.14 – Emanuel,
Deus Conosco, isto é, Jesus é chamado de Emanuel.
Em Isaías 9.6 – Maravilhoso,
Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, isto é, Jesus é
chamado de Deus Forte, nome que revela um dos atributos pertencente unicamente
a Deus.
Sobre João 5.23, assim
escreveu Soares:
O Senhor Jesus
ensinou que a honra devida ao Pai é a mesma devida ao Filho. Isso significa que
o cristão deve adorar o Pai da mesma maneira que adora o Filho (2008, p.53).
Já sobre hamartiologia Silva
agrega as seguintes informações:
Pecado (gr.
Hamartía) tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda
transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía é a morte, isto é, a
transgressão traz a separação de Deus.
A
hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e
presença. A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram
justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se
santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida
daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 22).
Em suma, a pregação deverá
ser bíblica baseada em Deus, em Cristo e contra a prática do pecado.
II – A IGREJA QUE PREGA NO PODER DO ESPÍRITO
Há diferença entre uma pregação bíblica e um
discurso humano recheado de conhecimento, porém sem a devida graça que
corrobora para a eficácia da pregação. A pregação bíblica deverá ser
acompanhada de autoridade e da unção. Autoridade e unção provenientes do
Senhor. Não se trata de objetividades humanas, pois Deus é quem outorga tanto a
autoridade, assim como a unção mediante a capacitação do Espírito Santo.
O evangelista
João escreveu a tríplice ação do Espírito Santo, que são: guiar os crentes,
glorificar a Cristo e convencer o homem do pecado.
A pregação é uma ação humana que glorifica ao
Senhor. Ação conduzida e inspirada pelo o poder emanado do Espírito Santo. Portanto,
quando ocorre a pregação o cristão está glorificando ao Senhor.
III – A IGREJA QUE
PREGA A ESPERANÇA VINDORA
A pregação corresponde em alertar a sociedade a respeito da:
Necessidade que os homens têm do Senhor;
Da realidade do inferno como lugar de castigo;
Da realidade da segunda morte, que corresponde com separação eterna para
com o Senhor;
Da promessa real da existência de uma vida a ser desfrutada eternamente
ao lado Senhor;
E, dentre outras, a realidade da segunda vinda de Jesus.
Há uma promessa. Promessa esta que é o arrebatamento da igreja.
Lembrando que o arrebatamento será no abrir e fechar de olhos e tem como
propósitos: a ressurreição dentre os mortos (1 Co 15.22,23), a transformação
dos vivos (1 Co 15.51,52), o arrebatamento dos fiéis e a apresentação da igreja
a Cristo na qualidade de esposa (Ap 19.7-9).
Referência
SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta ao Romanos: Escritos Paulino que
edifica a Igreja atual. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.
SOARES,
Esequias. Cristologia, a doutrina de
Jesus Cristo. São Paulo: Hagnos, 2008.
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