Deus é Fiel

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sexta-feira, 18 de julho de 2025

UMA IGREJA FIEL À PREGAÇÃO DO EVANGELHO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – UMA IGREJA FIEL À PREGAÇÃO DO EVANGELHO

Conforme a Verdade Prática da lição:

A verdadeira pregação bíblica consiste em dar testemunho de Cristo no poder do Espírito.

Da verdade prática compreende-se que:

A pregação bíblica dar testemunho de Cristo;

A pregação bíblica é acompanhada do poder do Espírito.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Expor a importância da pregação das Escrituras;

Demonstrar como o Espírito Santo capacita a igreja a pregar com poder e autoridade;

E, Incentivar os alunos a pregarem uma mensagem de esperança fundamentada na Palavra de Deus.

Pregação é a palavra-chave da presente lição. Pregação corresponde com exposição Cristocêntrica da Palavra do Senhor.

I – A IGREJA QUE PREGA AS ESCRITURAS

Três doutrinas que são explanadas claramente no presente tópico correspondem com a doutrina que estuda compreender a pessoa de Deus, a compreensão de Cristo e a que permite entender o pecado.

A teontologia que trata exclusivamente do estudo sistemático da pessoa de Deus, outorga como conhecimentos básicos o entendimento do Senhor como criador, onisciente, onipresente, soberano, santo e dentre outros como onipotente.

Entender a teontologia tendo como análise 1 Co 12.4-6 percebe-se que há unidade na diversidade, isto é, três pessoas distintas, único Deus. Já em 2 Co 13.13 entende-se que a fonte da graça de Jesus Cristo é o amor do Pai mediante a ação do Espírito Santo em outorgar consolo aos fiéis. O apóstolo Paulo para a Igreja em Éfeso explica a diversidade de operações, porém ratifica as funções na unidade de Deus. A unidade na diversidade é definir que as pessoas da Trindade possuem vontade própria, forma própria e aspectos próprios à identidade.

No que tange a Cristologia é válido afirmar que inúmeros versículos fazem referência a divindade de Jesus Cristo, dentre eles uma análise sobre dois especificamente:

Em Isaías 7.14 – Emanuel, Deus Conosco, isto é, Jesus é chamado de Emanuel.

Em Isaías 9.6 – Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, isto é, Jesus é chamado de Deus Forte, nome que revela um dos atributos pertencente unicamente a Deus.

Sobre João 5.23, assim escreveu Soares:

O Senhor Jesus ensinou que a honra devida ao Pai é a mesma devida ao Filho. Isso significa que o cristão deve adorar o Pai da mesma maneira que adora o Filho (2008, p.53).

Já sobre hamartiologia Silva agrega as seguintes informações:

Pecado (gr. Hamartía) tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía é a morte, isto é, a transgressão traz a separação de Deus.

A hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença. A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo. O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo. E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 22).

Em suma, a pregação deverá ser bíblica baseada em Deus, em Cristo e contra a prática do pecado.

II – A IGREJA QUE PREGA NO PODER DO ESPÍRITO

Há diferença entre uma pregação bíblica e um discurso humano recheado de conhecimento, porém sem a devida graça que corrobora para a eficácia da pregação. A pregação bíblica deverá ser acompanhada de autoridade e da unção. Autoridade e unção provenientes do Senhor. Não se trata de objetividades humanas, pois Deus é quem outorga tanto a autoridade, assim como a unção mediante a capacitação do Espírito Santo.

 O evangelista João escreveu a tríplice ação do Espírito Santo, que são: guiar os crentes, glorificar a Cristo e convencer o homem do pecado.

A pregação é uma ação humana que glorifica ao Senhor. Ação conduzida e inspirada pelo o poder emanado do Espírito Santo. Portanto, quando ocorre a pregação o cristão está glorificando ao Senhor.

III – A IGREJA QUE PREGA A ESPERANÇA VINDORA

A pregação corresponde em alertar a sociedade a respeito da:

Necessidade que os homens têm do Senhor;

Da realidade do inferno como lugar de castigo;

Da realidade da segunda morte, que corresponde com separação eterna para com o Senhor;

Da promessa real da existência de uma vida a ser desfrutada eternamente ao lado Senhor;

E, dentre outras, a realidade da segunda vinda de Jesus.

Há uma promessa. Promessa esta que é o arrebatamento da igreja. Lembrando que o arrebatamento será no abrir e fechar de olhos e tem como propósitos: a ressurreição dentre os mortos (1 Co 15.22,23), a transformação dos vivos (1 Co 15.51,52), o arrebatamento dos fiéis e a apresentação da igreja a Cristo na qualidade de esposa (Ap 19.7-9).

Referência

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta ao Romanos: Escritos Paulino que edifica a Igreja atual. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.

SOARES, Esequias. Cristologia, a doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnos, 2008.

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